sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fim de semana (Pampers free?)

Bom fim de semana a todos!
(Da mãe que veste os 3 filhos iguais e morre de saudades de quando eles eram bebês, porque, naquela época, a fralda era obrigação e, agora, são as cuecas. Só para atualizar sobre esse assunto, continuo passando os dias com eles no banheiro e me acabando no chocolate à noite, já comemorei xixizinhos no devido lugar, dei "tchau" para alguns cocôs, mas precisei sair para comprar calças e cuequinhas novas, na ausência de itens como esses limpos e secos.)

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sobre as propagandas destinadas ao público infantil

Atenção: post longo e polêmico. Fiquem à vontade para discordar e para apresentar considerações não incluídas no post. Porém, vamos manter o respeito e fugir do anonimato, pode ser? Combinado?

Atenção 2: por favor, procurem me entender: eu não sou favorável ao consumismo infantil. Não gasto à toa para mim ou para os meus filhos, não acho que qualquer passeio signifique um presentinho, mesmo que seja uma coisa boba e baratinha. Inclusive, depois que tive os meus filhos, sei muito melhor o valor das coisas, como o dinheiro deve ser gasto e investido. Isso é um princípio da nossa família e tentamos atuar como exemplos para as crianças nesse sentido.

Bom, mas andei vendo uma movimentação para a proibição das propagandas voltadas ao público infantil e gostaria de me manifestar. Não quero discutir o nível apelativo do conteúdo dos comerciais, não é por aí, mas concordo que há muitas propagandas, muitas mesmo, em volume absurdamente excessivo destinadas às crianças com o objetivo único de consumir, comprar e gastar dinheiro.

Os meus filhos descobriram o Cartoon Network. Inicialmente, só assistiam à Discovery Kids, mas daí, não sei quem contou da existência desse outro canal e agora só querem saber do Cartoon. De cara, foi um choque! A programação é voltada para crianças mais velhas, passam desenhos de lutas, bem mais agressivos do que os programas da Discovery. Assistir aos Backyardigans pode ser extremamente irritante, assim como muitos outros desenhos com musiquinhas repetitivas e que não saem da cabeça, mas prefiro mil vezes isso ao Ben 10!

Além desse choque, teve um outro: a quantidade de propagandas. Brinquedos e produtos mil, que passam e repassam um milhão de vezes ao dia, o que faz os meus filhos, obviamente, pedirem para que eu compre tudo e repetirem jingles e slogans das marcas (confesso que isso eu acho até engraçado!).

Mas nada disso me faz querer lutar pela proibição desse tipo de propaganda. Essa não é uma causa que eu queira abraçar ou gastar as minhas energias lutando por ela. A minha briga é outra, que acontece diariamente e de maneira ainda mais intensa: brigo pela educação.

Se o mundo da publicidade movimenta milhões com os investimentos das empresas de bens de consumo, azar o deles! Não é por eles acharem que o público infantil não tem discernimento nenhum e que as crianças são consumidores vorazes, pois vão ficar martelando na cabeça dos pais que precisam ter todas as 67 Barbie´s exibidas nas propagandas, que eles vão me vencer. Eu vou educar os meus filhos e ensiná-los com outros valores e princípios, de que eles não precisam de tudo isso e tentarei (com unhas e dentes!) embutir esse discernimento na cabeça deles.

A gente põe filho no mundo e o mundo se apresenta aos pequenos com tudo o que tem de bom e de ruim, em milhares de diferentes influências. As propagandas são exemplos dessas influências e acho impossível e indesejável eliminá-las totalmente da vida de qualquer um de nós. Nem o que é bom ou o que é mau, tá tudo aí, direto, na nossa cara. Eliminar o que é ruim ou que não é bem-vindo me parece superprotetor e também fujo disso. Prefiro educar, porque o mundo é assim mesmo, conformem-se. Há coisas feias e bonitas e há situações muito mais saia-justa do que dizer “não” (e explicar os seus motivos) a um filho que quer comprar o milionésimo carrinho do McQueen.

Eu odeio a Xuxa e o Chaves, isso não entra na minha casa em hipótese alguma. Os meus filhos conhecem a Xuxa e o Chaves? Óbvio que sim! Alguém mostrou isso pra eles lá fora nesse mundão. Eu fico brava com isso? Não. Apenas deixo muito claro para eles que eu não compro produtos e DVDs da Xuxa e não assistimos ao Chaves no Cartoon. Quando começa a porcaria mexicana, mudo de canal e fim. E não é porque eu odeio a Xuxa e o Chaves que vou sair fazendo campanha para os filhos dos outros de que eles também não devem assitir a esses programas ou comprar os brinquedos licenciados pela Xuxa. Eu não tenho esse poder. Eu acho isso autoritário. Quem sou eu para querer ditar regras para o que acontece com os filhos dos outros em suas respectivas casas? Eu não tenho direito a essa interferência. Me restrinjo a educar os meus filhos sobre o que eu acho bom ou ruim e só.

Um aspecto temido por mim e por muitas mães de meninas é o da erotização precoce, que é bastante explorada nas propagandas. Eu não permito nem sapatinhos de brilho, com saltinho, então, menos ainda! E, novamente, explico e educo sobre o assunto. Isso não se vê só nas propagandas, não. Uma vez, os olhinhos da Manu brilharam ao ver uma criança toda produzida com salto, maquiagem e bolsa no shopping e ela me perguntou se também poderia sair daquele jeito. Eu disse que não. Ela quis saber os motivos da mãe da menina deixar e da mãe dela, não. Expliquei que criança é criança, quando ela crescer, vai poder usar salto e maquiagem. Ah, e a mãe da menina que deixa? Expliquei que é problema dela, que cada mãe deve saber o que é melhor para o seu filho e não cabe a mim ditar regras para as mães das mini-peruas. Eu posso expressar a minha opinião, mas interferir nas outras famílias, não. Afinal, quem é que gosta de pitaco sobre como educar e criar os filhos, hein?!

Se a gente for pensar bem, quem sustenta a programação da televisão são as próprias propagandas. Tirou as propagandas? Acabou a novela e a transmissão do futebol! No caso da Discovery e do Cartoon, pior ainda! Estamos falando de dois canais da TV a cabo, ou seja, para ter acesso a eles, é necessário que se pague. Daí, a escolha é muito pessoal, paga quem quer. Se você não gosta, não assine essa TV paga. Se também não gosta da TV aberta, ponha limites, diga o que pode ou não, controle o conteúdo, ou seja, o árduo trabalho da educação.

A briga é grande e, praticamente, invencível. Continuo batalhando pela educação dentro de casa, com as crianças que são da minha responsabilidade.

Pensando melhor, as propagandas são exemplos explícitos, mas pensem nos supermercados. Eles são totalmente organizados de maneira que os consumidores de todas as faixas etárias consumam ao máximo. E cadê campanha contra a organização propositalmente voltada ao consumo dos supermercados? Nunca vi. Aliás, vou muito ao supermercado com as crianças e eles me pedem absolutamente tudo o que veem pela frente. Todos os bolinhos, bolachinhas, suquinhos e pãezinhos que oferecem brindes ou estampam os personagens queridos nas embalagens. Isso entra no meu carrinho de compras? Não. Outro dia, o Joaquim observava com muita fascinação os produtos nas gôndolas do supermercado e falou assim:

- Mamãe, não é verdade que você não compra o pãozinho do personagem X porque é ruim e não faz bem?

É exatamente isso. Uma criança de 3 anos não precisa saber de calorias, açúcar e sódio. Eu apenas digo que não compro o pão do personagem por considerá-lo ruim, mas compro outro que é mais gostoso e saudável. E ponto final. Sem crise ou escândalo de criança no corredor do supermercado.

Na mesma linha de raciocínio, nunca vi manifestação nenhuma contra aquela linha de shampoo que é anunciada por uma top model brasileira (linda de morrer, diga-se) e milionária. Ou vocês acham que as propagandas atingem só o público infantil? E que essa marca de shampoo não tá rachando de vender toda a sua linha de produtos para os cabelos por conta do contrato estratosférico com a top model? Pra cima de mim, não, eu não compro, pois sei que nunca terei aqueles cabelos...

E, até onde eu sei, ninguém se manifestou contra esse tipo de propaganda, que afeta adultos, teoricamente educados e com discernimento, mas que ainda consomem o shampoo na expectativa de ter cabelo de top model.

No fim das contas, esse tipo de manifestação - contrária às propagandas - me parece bastante perigoso e autoritário, porque substitui a liberdade e a responsabilidade de cada pai por leis (burocratas de Brasília!!!) que querem dizer o que é bom para o seu filho. Acredito que a televisão ocupe um espaço maior do que deveria na vida das crianças de hoje em dia. Uma grande babá eletrônica, digital e com imagens em Full HD, mas a responsabilidade pelo conteúdo assistido, ainda é dos pais. Sim, dá mais trabalho, mas ainda bem que é assim.



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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Desfralde - o primeiro dia

Eu havia resolvido esperar um “sinal” mais claro de que os meninos estavam prontos para serem desfraldados. E que só tiraria a fralda dos moleques quando estivesse calor de verdade. E isso só aconteceria depois de ter “plastificado” os sofás, camas, almofadas e tapetes. E, por último, quando EU estivesse calma, tranqüila, equilibrada e preparada também.

Então, em uma manhã meio fria, o Joaquim e o Pedro amanheceram com febre. Meio caidinhos e dengosos até o remédio começar a fazer efeito. Pronto! Disposição e pique no nível master! E eu já fui pensando que eles iam zonear o sofá, espalhar todos os carrinhos pela sala, grudar massinha na casa toda, mas, não! Fizeram muito pior: arrancaram toda a roupa, a fralda e sentaram (um na privada e o outro no penico):

- Mamãe! Mamãe! A gente vai fazer xixi e cocô na privadinha!

Ah, que lindinhos, me deu vontade até de chorar... de desespero! Como é que cuida de dois febrildos auto-desfraldantes?? Que esqueceram de cumprir a cláusula da mãe preparada, tranqüila, calma, equilibrada e blá, blá, blá? Mas, para quem engravidou pensando no segundo filho e teve o segundo e o terceiro, isso é moleza! Quem já desfraldou uma mais velha em 10 dias, pode muito bem desfraldar dois de uma vez, até com febre!

Eu não preciso entrar em detalhes sobre o dia #1 do desfralde. São cenas fortes. Não soltei aquele “ufa! Sobrevivi!” ao final do primeiro dia. Passei o dia agachada no banheiro, li 600 livrinhos pra eles, inventei outras 600 histórias, repeti muitas milhares de vezes o discurso de que eles já são hominhos que usam cuequinhas e fazem xixi e cocô na privada, fiquei absolutamente exausta e acabei com um pacote dos grandes de M&M´s depois do jantar. Entenderam? Ah, e só para constar, eles continuam com febre.



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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Instinto materno?

Era sábado de manhã, um dia em que dá para aproveitar uma preguicinha, sem precisar sair correndo de casa, até que, quando se viu, já estávamos atrasados!

Separei a roupinha dos três e fui tomar um banho. Quando saio do chuveiro, ainda enrolada na toalha, escuto a Manu no quarto ao lado chorando bastante. Ponho a cabeça pra fora e pergunto pra babá, que estava vestindo a Manu, qual o motivo daquele choro. Ela me responde que a mocinha chorava de frio. Ok, o tempo tinha mudado, mas não era pra tanto. Saio de toalha do quarto já com o termômetro na mão. Infelizmente, bingo! O termômetro apitou em 38,5. Minutos antes disso e do meu curto banho, Manuela estava bem, sem nenhum outro sintoma, havia dormido e acordado bem, disposta, brincando, tudo normal.

*****

Muito se fala sobre o instinto materno
, coisa que eu mesma, de vez quando, questiono. Agora, se isso não é uma manifestação do instinto, me expliquem, por favor, o que será?

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Hello Kitty: a versão telefônica

A Manu ganhou da bisavó de presente de aniversário de 4 anos um aparelho telefônico. Não era um celular, era um telefone mesmo. Obviamente, quis instalar na mesma hora e, para o meu tempo de reflexão sobre o assunto, descobri que não havia ponto de extensão de linha telefônica no quarto dela e pude avaliar um pouco se a mocinha deveria ou não ter um telefone no quarto com apenas 4 anos.

Mas o tal do telefone é uma Hello Kitty gigante, todo cor de rosa, que pisca umas luzes quando alguém telefona, algo realmente alucinógeno e que qualquer menina dessa idade insistiria o dia inteiro para tê-lo funcionando devidamente em seu quarto. E, pensei também, ela tem muito mais familiaridade com Iphones e Ipads do que eu, então, um telefone?? Toda essa criese? Jura?

Acho que foi no dia seguinte mesmo que o eletricista veio aqui em casa (afinal, eu o chamei, né?!), puxou um ponto de telefone e, voilà! Manuela já poderia fazer as suas tão importantes ligações.

Todos os dias de manhã era a mesma coisa:

- Mamãe, pra quem que eu posso telefonar hoje?

Então, ela escolhia um dos seus muitos queridos, ligava e batia um papão.

Daí, percebi que, apesar de ser muito cedo para ter um telefone no quarto, ele adquiriu uma função bem interessante. Em primeiro lugar, os queridos escolhidos ficavam extremamente felizes e surpresos quando recebiam uma ligação fofa e animada da Manu! Era realmente uma alegria para quem estava do outro lado da linha. Em segundo lugar, fizemos um treinamento matemático super espontâneo, sem pressão, disciplina, decoreba ou fórmula. Funcionava de um jeito bem simples: a Manu escolhia para quem queria telefonar, eu ditava os números, ela identificava no teclado, discava sozinha, de quebra e sem nem perceber, estudou um montão de matemática! Treinou pra caramba o reconhecimento dos numerais e já distingue direitinho o número “6” do “9” e o “1” do “7”, aqueles que, graficamente, são semelhantes.

No fim, a Hello Kitty gigante e alucinógena valeu a pena. Agora providenciamos uma agenda telefônica com os contatos mais importantes. Como a Manu ainda não lê, providenciei as fotos dos contatos, colei uma a uma e escrevi os respectivos números embaixo. Assim, ela vê a foto do querido escolhido para telefonar, lê os números (isso ela já sabe!) e disca sozinha!

Se você é uma mãe como eu, que se rendeu a uma exigência um pedido do seu filho, tente, pelo menos, tirar proveito e aprendizado da situação. Boa sorte e muito cuidado com a conta telefônica, ok?



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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ÚLTIMA CHAMADA: CONCURSO MACHUCADINHOS

Pessoal, não se esqueçam do Concurso Cultural dos Machucadinhos da Johnson´s! Ainda dá tempo para participar! Aliás, tem muita gente participando e tenho recebido uma foto mais legal do que a outra!

Relembrando: vocês devem escolher um dos Machucadinhos preferidos (Bolhinha, Cortinho, Feridinha, Galinho ou Raladinho), baixar o Paper Toy escolhido através dos links (Bolhinha: http://bit.ly/rrIx3S, Galinho: http://bit.ly/pByyWj, Feridinha: http://bit.ly/mRVmr8, Cortinho: http://bit.ly/nnSDPf, Raladinho: http://bit.ly/op2VTp), montá-lo com os filhotes, fotografá-lo e me mandar a foto por email (camiladuartegarcia@gmail.com) até o dia 30/09 (a próxima sexta feira).

Os jurados aqui são exigentes, portanto caprichem! Manuela, Joaquim, Pedro e eu escolheremos os 5 melhores Paper Toys que serão premiados com um dos Machucadinhos de pelúcia e BAND-AID®. Corram, ainda dá tempo!

Em caso de dúvidas, cliquem aqui para saber mais sobre esse concurso tão bacana! Não deixem de participar e de conhecer ainda mais sobre essa campanha da Johnson’s e da Discovery Kids através do site: http://bit.ly/rtGyQy . Lá tem uma série de vídeos fofos com jogos, atividades e dicas para ensinar as crianças como cuidar dos Machucadinhos.



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