segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

BLOGAGEM COLETIVA: "NÓS, OS PAIS"



Apresentando, Maridinho.

Que leu o post para a família toda antes do jantar. Que recebeu aplausos ao fim da leitura. Que me fez chorar a cada vírgula. Que eu amo, amo e amo.

"Do anúncio da primeira gravidez da Cá até que eu me visse em uma sala de parto branca e impessoal, contando repetidamente os dedos das mãos e dos pés da minha primeira filha recém-nascida, foi apenas um segundo. Ou é assim que eu me lembro e, portanto, deve mesmo ser verdade.

Não existe nada como ter filhos para nos dar a noção da passagem do tempo. Mas é um tempo que corre diferente, meio esquisito, cheio de espelhos, déjà-vus, e janelas abertas ao infinito das possibilidades. E entre memórias que vão se construindo a duzentos por hora e futuros milimetricamente planejados – quanta pretensão! -, me sobram mesmo aqueles momentos tão intensos quanto o protesto dos reis e o consenso dos mártires – copyright Bruno Tolentino: a primeira vez que os ouvi dizer “papai”; um passeio de mãos dadas na fazenda; o rostinho deslumbrado de três crianças na roda gigante de um parque de diversões; um sorvete de morango escorrendo por três cotovelozinhos lindos; a impressão sublime do mar naquelas alminhas reluzentes; paisagens à janela; histórias de aventura antes de dormir; céus recheados de estrelas sob um cobertor estendido na grama; a pipa de macaco empinada ao vento morno de uma tarde de verão; perceber que as brincadeiras deles, sozinhos, refletem exatamente aquilo que quisemos ensinar (bonecas que rezam antes de dormir, lutas de espada pela honra de uma princesa presa). Mas também o dia em que os ensinarei a surfar, a reconhecer cada pedaço de grama do Estádio do Morumbi, a ler Platão no original (será?), em que verei a formatura e o casamento deles.

Mas, olhando esses anos que passaram - e os que se Deus quiser virão -, eu hoje sei que ter filhos é também perceber que a responsabilidade pessoal adquire uma importância exponencial a cada dia. Porque, se as crianças absorvem tudo como pequenas esponjinhas inteligentíssimas e têm mesmo nos pais esse espelho incondicional, no fim, você sabe que não é nada daquele super-herói que eles imaginam (ou têm certeza). De maneira que só resta mesmo tentar corresponder da melhor forma possível, entre defeitos, culpas, limitações, e um amor tão incondicional que até dói, de tão apertado que fica o nosso coração ao saber que jamais poderemos proteger nossos filhos de todos os perigos do mundo.

Mas a verdade mesmo é que apenas essa tentativa é a viagem mais extraordinária que poderia existir, com seus sucessos e fracassos, desvios imprevisíveis, surpresas e recompensas. Porque os filhos ampliam a nossa visão do mundo, completam-nos e nos fazem enxergar aquele amor que talvez antes imaginássemos impossível. É procurar o espelho e encontrar uma janela aberta, espraiada ao longe, muito além de onde a vista alcança.
"

Compartilhar

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Boa Notícia!!

Uma vez ouvi de uma pessoa conhecida que ela havia decidido voltar a trabalhar um ano após o nascimento da filha por motivos de falta de assunto.

Sabe a mãe monotemática? Onde quer que esteja, só fala do filho, de como ele é fofo, o que adora comer, as brincadeiras preferidas, a rotina do sono e as escatologias todas que sempre acompanham.

Pois é, ela estava sem assunto, considerava-se chata e queria retomar a vida para além da maternidade. SU-PER normal e aceitável, nada contra. Mas, quando conversamos sobre isso, eu não tinha filhos, aliás nem casada era e aquilo me marcou muito. Criou um medo aqui dentro, medo de que acontecesse o mesmo comigo quando fosse a minha vez.

A verdade é que sempre estive muito atenta a essa questão de ser mãe período integral e, inevitavelmente, monotemática. Eu sou, tenho certeza, mas isso não me assombra como eu imaginei que assombraria naquela época. Talvez pela tranqüilidade da minha decisão, pelo orgulho do “trabalho” que eu desenvolvo, enfim, sem crise. Posso até vestir a camisa “Sou monotemática, sim, e daí?”.

Só que as coisas mudam.

Agora, ouço a voz de um desejo de retomar a minha profissão. A voz se faz ainda mais alta por uma série de incentivos externos (vocês sabem quem são!), mas o mais importante é não apenas a minha vontade de ser psicóloga, mas a tranqüilidade em agregar uma atividade profissional ao exercício da maternidade, que mesmo em período integral, já percebi que 24 horas por dia ao lado dos filhos não é sinal de 24 horas ininterruptas de pura qualidade. É bom ficar longe, delegar um pouco os cuidados e sentir saudades, a qualidade do tempo com os filhos só aumenta, viu mães trabalhadoras? Um alívio para a culpa!

*****

A mãe, de tão monotemática que é, acredita e aposta muito no esquema de criação, educação e rotina estabelecidos em casa. As crianças serão sempre a minha prioridade, porém posso aproveitar as tardes em que eles estão na escola e atender alguns pacientes. Mas, se algum problema acontecer, desmarco tudo e fico com eles.

Acredito que essa seja uma das vantagens da profissão escolhida por mim e da área em que eu pretendo atuar, coisa que eu nem imaginava e considerava na época do vestibular... Porque,olha só, eu quero trabalhar, mas num esquema “bate cartão” não topo, não. Eu vou ser mãe, dona de casa, mulher, motorista (e blogueira!) também, coisa que não se encaixa no perfil “bate cartão”, ainda é cedo pra isso. Preciso de flexibilidade e da possibilidade de fazer e manejar os meus próprios horários de acordo com tudo o que existe na minha vida.

A psicóloga fresca aqui já não é tão fresca assim. Tem alguns anos de formada, não tem mais tanta cara de menininha (oiê, creme anti-rugas! Te vejo mais tarde, antes de dormir!) e adquiriu experiência. Teoria é fácil, a gente vai acumulando e tem uma biblioteca aqui em casa que não me deixa negar, mas experiência também é pré-requisito. Experiência de casamento, de filhos, de família, de casa, de blog (!!!) tudo coisa que entra na bolsa de trabalho de um psicólogo clínico. Se um dia eu já tive (muita) insegurança em atender, hoje é diferente, mudou mesmo. Eu quero. Eu preciso. Eu posso. Eu sei. Eu vou.

Mas eu precisei girar uma chavinha aqui na minha cabeça de tão monotemática que estava, mergulhada e obcecada no papel de mãe. Como mãe, eu tenho que educar, ser firme, dar respostas, explicar inúmerosmilhares de "porques", não dá para fugir dessa condição como mãe. E a minha insegurança vinha um pouco de achar que o papel de psicóloga seria uma reprodução do de mãe. Não sei se dá para acompanhar o raciocínio, mas quando me dei conta de que eu não teria que reproduzir essa dura tarefa de ser mãe, eu me acalmei. Não que a tarefa de ser psicóloga seja fácil, mas é diferente e isso, de fato, me acalma. É legal ouvir para construir, elaborar, analisar, interpretar o paciente que está diante de nós. Muitos aspectos da postura de mãe podem ser semelhantes no consultório, mas são apenas semelhantes e eu entendi direitinho a separação entre uma coisa e outra. A verdade verdadeira é que eu imaginava que faria "jornada dupla", educar filho e educar paciente. Coisa de mãe monotemática! Mas, click! Separei e entendi tudinho, cada coisa no seu lugar, cada lugar uma função e ótimo! Tô prontinha!

*****

Boa notícia, não? Agora é hora de correr atrás de uma sala, de supervisão e, obviamente, dos pacientes. Vou trabalhar e volto para contar! (Contar médio, porque o sigilo profissional é coisa séria!).

Compartilhar

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Curtinhas e rapidinhas!

A gente acha bonitinho falar que os nossos bebezinhos são verdadeiros reloginhos, principalmente com relação à hora de mamar. Uma gracinha mesmo!

Mas, daí, eles crescem e o reloginho continua? Sim, claro. Só que não funcionam mais de 3 em 3 horas, por exemplo.

Eu almoço relativamente cedo durante a semana e, nos finais de semana, um pouco mais tarde. Mas, não importa, é só sentar, fazer o prato ou chegar a comida no restaurante e lá vem o meu reloginho:

- Manhêêê! Quero fazer cocô!!

(Aposto que vocês sabem bem do que estou falando...)

*****

E a história da "nóia" rendeu aqui no blog. Na minha cabeça também, lembram que eu estava preocupada em estar mostrando muito as minhas preocupações aos meus filhos? Pois é, acho que estou mesmo.

Domingo de manhã, estou arrumando os meninos para irmos ao clube. Primeiro o Joaquim, começo trocando o PIJAMA e ele me diz:

- Não é que não pode ir com essas roupa no clube?

- É, filho, porque essa roupa é PI...

E o "assustadinho" já me responde:

- É PIRIGOSA, Mamãe!!

Viram? Não falei? Não falei?

Compartilhar

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Crônicas de Nárnia

Manuela, minha filha cult total, escolheu ganhar de presente o filme “Crônicas de Nárnia” por ter largado a chupeta.

O filme é lindíssimo, bom para todas as idades e tem uma simbologia maravilhosamente representada. É algo bastante familiar pelas maioria das pessoas conhecedoras do repertório cristão.

Há um leão que é o rei de Nárnia e se chama Aslan. Ele decide se sacrificar por um menino chamado Edmundo e, de acordo com a lenda de Nárnia, ele ressuscita. Básico e totalmente conhecido.

(Isso é muito, muito resumido, pior do que aqueles resumos de livros para a Fuvest. Nárnia é altamente recomendável e as bibliotecas devem estar lotadas de estudos e teses de Psicologia à respeito de toda a simbologia que envolve o filme.)

*****

Então que o filme é um sucesso aqui em casa! O hit do momento, o querido, sempre escolhido pelos meus filhos.

Mas, o mais bonitinho foi vê-los brincando espontaneamente de Nárnia. Manuela é sempre a Lúcia, Joaquim, o Edmundo e Pedro é o próprio: Pedro Ruína dos Lobos.
Para a ação e emoção da brincadeira, Joaquim e Pedro montaram nos cavalinhos de pau, cada um levantou a sua baqueta para o alto e gritavam:

- Por Nárnia e por Aslan!!

E assim saíram cavalgando pela casa, “na parte da luta” (a preferida!!), para salvar a encantadora Nárnia e seu Rei Aslan!

Compartilhar

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Encontro de blogueiras: O ALMOÇO!



Ontem, a blogosfera materna tornou-se menos virtual e, se antes era ilustrada por uma série de avatares, hoje ela tem cara de verdade.

Foi um almoço delicioso de blogueiras queridas, que "abandonaram" os filhos em casa e se encontraram para quê?? Para falar deles, obviamente! E de outros assuntos também, obviamente número 2.

Eu adorei, gostei muito mesmo. Queremos fazer outros, agregando cada vez mais gente. Ah! Ficaram curiosas? Querem saber quem são as fofas e queridas? Ok, a , a Anne, a Carol, a Flávia, a Beta, a Natália e a , que fotografou o encontro para a posteridade!

Obrigada, meninas!

Compartilhar

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Atualizando

So far, so good.

Joaquim e Pedro estão bem em classes separadas. Nenhum comentário ou comportamento que chamasse a minha atenção para qualquer problema diante da separação. Vão e voltam felizes da escola, falantes e até já falaram que querem casar com as novas professoras... (E eu, futura sogra e cobra, já começo a pensar: "Filho meu com mulher mais velha nãããããõooooo, eu não mereço! Eu nunca vou ter netos, ó, como sofro!).

Mas, parece que o Pedro realmente vestiu a camisa da escola. Não que ela seja linda, é de um amarelão daqueles, a bermudinha azul-marinho de tactel, mas o menino se põe pronto para a aula e sai gritando pela casa; "eu tô gatãããããoooo!".

Viu? Não disse? So far, so good!

*****

Momento jabá (só faço jabá mediante proposta comercial, ou quando a coisa é realmente boa. E tenho dito!):

Dei um pulinho na casa da Paty e me deparei com as roupinhas lindas e fofas que ela faz e vende. Sabe roupa para o dia-a-dia, boa e que dura pra caramba? Com preço bom? Peças na liquida? Então, tudo o que uma mãe precisa!

Eu vi ao vivo, mas dá para olhar e comprar belo blog dela! Façam a festa!

*****

Momento intimação! Esse é um recado para as minhas leitoras-mães-blogueiras avisarem os seus respectivos maridos e, consequentemente, pais. Vai rolar uma blogagem coletiva dos pais! Eles vão escrever e nós só vamos postar, vamos deixá-los botar a boca no mundo nos nossos espacinhos virtuais.

Meninos, inspirem-se! Queremos nos emocionar e inundar o teclado dos nossos computadores.

O tema é básico, simples e, espero, indolor: "Nós, os pais". A lição de casa fica para a próxima segunda feira, dia 28/02, um jeito maravilhoso de começar a semana. Maridinho já confirmou presença nesse grande evento da blogosfera materna, quem mais? Quem mais??

Compartilhar

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A virose e a obsessão (a.k.a. "NÓIA")

Crianças (infelizmente, no plural...) vomitando a noite toda causam um certo trauma nos pobres, cansados e insones pais.

Essas infelizes e desagradáveis ocorrências aconteciam em intervalos de 15 em 15 minutos, então, tínhamos que estar acordados e alertas ao primeiro sinal de que lá vinha mais!!

Algumas Dramin´s depois, situação controlada, criancinhas pulantes, gritantes, bagunceiras, corredoras e mesmo de volta para a escola no período da tarde, a gente não relaxa! Fica naquela situação de vigília, espertos de tudo, vai que voltam a acontecer novamente?

*****

Será que isso é coisa de mãe? Ou é genético? Ou estou demonstrando exageradamente as minhas preocupações para os meus filhos?

Não sei, só sei que os meninos estavam indo dormir, já no bercinho quietinhos e eu, no quarto ao lado, ajeitando a Manu para ir para a cama também. Escuto uma tosse (um super sinal de que o próximo acontecimento seria infeliz e desagradável, a.k.a. vômito!).

Tosse identificada, saio voando para o quarto do Joaquim e do Pedro, deixando a Manu ainda com a boca cheia de pasta de dente. Mas a mocinha também foi rápida e se expressou direitinho:

- Mamãe, ele tá só tossindo...

*****

Obrigada, minha filha, pelo choque de realidade nas minhas "nóias"!

Compartilhar

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sai, bicho!

Volta às aulas é sinônimo de rever os amiguinhos, contar e dividir as novidades sobre as férias. Dividir também os bichos adquiridos durante esse período!!

Não são nem 10 dias de aula e a virose tá pegando geral aqui em casa! Começou fraquinha com o Joaquim, que vomitou na noite após uma festinha, daí achei que o gulosinho tinha exagerado nos brigadeiros.

Na noite seguinte, Manuela e Pedro me mostraram que o "diagnóstico" estava errado. Manu vomitou seis vezes e o Pedro, cinco. Maridinho e eu demos banho, trocamos inúmeros lençóis, oferecemos muita água, escovamos os dentes deles cada vez que passavam mal, vimos o sol nascer, o moço da Kombi entregando os jornais, conversamos muito, ouvimos o despertador do vizinho que tocou às 7 da manhã, enfim, delícia, né?

Mas, como mãe e pai não morrem de tédio nunca, até nessas horas a gente ouve uma perolinha. Manuela comentou ao ver o nosso esquema para administrar dois "vomitentinhos":

- Acho que tinha que ter três mamães e três papais, assim cada um cuida de um filhinho...

Honestamente, Manu? Também acho...

*****

Alguém me explica: as crianças têm o dia todo para vomitar, porque tem que ser de madrugada? Ou melhor, durante a madrugada inteirinha??

*****

Vale assoprar, ok??

Compartilhar

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Registrando...

Eu sou alucinada por fotos e porta-retratos, tenho milhares pela casa toda! Na sala, nos quartos das crianças, no meu, no closet... O corredor que é grande e estava bem vaziozinho, branquinho de tudo, então resolvi emoldurar fotos e matérias de jornais e revistas em que saímos (ai, gente, a fama é uma cooooisa!!) e fui montando, pendurando tudo, acrescentando uns quadrinhos.

Mas, além de eu viver procurando coisas novas para o ex-corredor branco, também tenho mania de ir trocando as fotos dos porta-retratos. Se eu pudesse, apenas colocaria mais e mais, mas não cabe! Então, as crianças crescem, e gente faz uma viagem legal, tira uma foto linda da família completa, eu vou lá e mudo tudo.

Algumas fotos, não troco jamais, mas tenho um porta-retrato grande para cada uma das crianças e vivo atualizando.

Querem ver as últimas atualizações??


Manuela


Joaquim


Pedro

Compartilhar

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Gustavo Ioschpe

Gustavo Ioschpe é economista, colunista da Veja e escreve diversos artigos sobre educação (oba! Oba! Oba!).

Esse, particularmente, traz uma série de resultados de pesquisas relacionadas à educação, desde o que podemos fazer positivamente para que esse processo seja um sucesso, o que não adianta (ou atrapalha?) nada, a escolha da melhor escola e vários sub-itens, como a distância da casa para a escola, o aluno que falta muito, escola pública x particular e outras coisas bem interessantes. Vale a pena a leitura!

Procurei no site da Veja, mas não encontrei, então o Google me direcionou a este blog que publicou o artigo na íntegra.

E daí, o que vocês acham?

Compartilhar

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bullying????

Eu já havia pensado em escrever esse post há algum tempo, mas temia que a polêmica naturalmente contida nele pudesse fazer com que eu fosse mal-entendida. Depois de algumas discussões virtuais por aí, sem citar ou expor ninguém (os participantes podem se manifestar, se assim desejarem), a minha vontade de falar sobre o assunto só se fortaleceu.

Pela vida que eu levo hoje, sinto que tive os meus filhos na Pré-História materna. Nunca consultei o Google para descobrir os tipo de berços disponíveis no mercado, ou as opções para carrinho de gêmeos. Não participei de nenhum fórum ou acessei blogs maternos para tirar as minhas dúvidas ou acalmar as minhas ansiedades. Passei por duas gestações (uma gemelar!) na base da conversa e dos conselhos de pessoas queridas e conhecidas, e com o apoio, a ajuda e a confiança no meu obstetra e no pediatra das crianças.

Eu não sabia o que era uma série de coisas até mais ou menos um ano atrás, quando criei este blog e passei a sofrer “enxurradas” diárias de informações a respeito de gravidez e maternidade. Agradeço e sou extremamente feliz por tudo o que aprendo diariamente através dos blogs amigos, das diferentes opiniões expressas e das dicas de sites legais e interessantes.

Mas, antes de tudo isso, eu não era uma mãe ET, não. Me virei bem e sobrevivemos todos sem o maravilhoso mundo materno virtual. Agora, desculpem o termo: maravilhoso, sim. E cruel? Às vezes.

Termos como “doula” e “sling” não passavam de umas palavras estranhas, mas hoje, graças à “blogosfera materna”, já sei o que significam. Descobri tarde demais, mas tudo bem, não sei se eu teria tido uma doula ou um sling, não acho que isso teria feito diferença na minha vida como mãe e na criação dos meus filhos. Simplesmente não simpatizo com esse dois “itens do enxoval”, não são a minha cara, não fazem parte do meu estilo de “gerenciar” a maternidade. Vejam bem: usei doula e sling puramente como exemplos, afinal tem muitas outras coisas que só fui descobrir mais tarde e que poderiam sim ter feito diferença.

Então, o que eu acho é que o enxoval (vou chamar assim tudo o que tem sido considerado “obrigatório”) está ficando muito extenso. Você TEM que amamentar no peito exclusivamente por 6, 8, 10 meses; você TEM que ter parto normal (humanizado?); você TEM que alimentar o seu filho apenas com alimentos orgânicos quando ele deixar de mamar no peito, você TEM que ouvir música clássica durante a gravidez; você TEM que manter o seu filho bem longe do açúcar até ele completar 2 anos; TEM que fazer muitas outras coisas, senão?? Senão o quê?

A informação está aí, em qualquer rótulo de leite NAN, Ninho ou Parmalat, ou a um clique do Google. Todo mundo tem acesso e em altíssima velocidade, mas cada um deve ter o discernimento do que lhe convém, do que cabe no próprio bolso e do que faz parte do seu estilo de vida familiar.

Manuela nasceu de cesárea após 40 semanas completas de gravidez. O meu médico optou pela cesárea por não haver nenhum milímetro de dilatação, contração ou qualquer sinal de trabalho de parto. Topei, confiante e foi tudo bem. Não me sinto pior e não vejo prejuízos para a minha filha por ter vindo ao mundo de forma “anti-natural”. Amamentei no peito por 6 meses, uma beleza, um montão de leite, sobrava, eu até tirava na bombinha e estocava, tudo tranqüilo, sem stress ou trauma. Quando passou para as papinhas, eu comprava uma cesta orgânica que vinha semanalmente direto de um sítio. Mas, às vezes vinham 2 batatas, uma mandioquinha e lá ia eu completar a “feira” para a papinha da Manu em um desses estabelecimentos que o Sr. Abílio Diniz fez o favor de instalar perto da minha casa.

Joaquim e Pedro nasceram após 37 ½ semanas de gestação. Sobre um parto de gêmeos não me cabia escolha, a não ser fazer a cesárea quando o médico determinasse que era a hora. Confiei e fui. Tive um problema sério depois, nada a ver com a cesárea em si, mas foi uma hemorragia tremenda que me deixou gravemente anêmica, fraca e, por isso, não tive nenhum pingo de leite. De cara, entraram no NAN, comeram os legumes e frutas vendidos pelo Abílio (com o tanto que eu freqüento e compro lá, ele é praticamente meu amigo) desde sempre. E, olha só, estão os três aí, fortes, vivos e cheios (muito cheios!) de energia (muita energia!).

Eu me considero a rainha das regras e da rotina, o que funciona muito bem na vida regrada e disciplinada que nós temos. Quem não leva uma vida como a nossa, certamente acharia tudo muito chato. Mas não condeno. Aqui, funciona e vai bem, obrigada. Aí, não. Portanto, cada um que ache e se adapte ao melhor esquema de vida em família.

Acho uma graça ver os meus filhos comendo brócolis com as mãozinhas e pedindo banana de sobremesa. E é por isso que, nos finais de semana e em festinhas, libero pizza, cachorro-quente, pipoca e doces. Quando existe a regra, é possível que haja exceção. Quando existe uma experiência (positiva ou não), é possível que haja compartilhamento. E é isso que eu faço: adoro compartilhar as minhas experiências e insucessos e ouvir os dos outros. Recebo inúmeros e-mails me pedindo conselhos, coisa que faço com o maior prazer. Mas não dito regras. Crio as minhas e aplico na minha família, que é absolutamente diferente de qualquer outra.

Cheguei até a ouvir falar em “bullying materno” e fiquei triste mesmo. Mulheres mães e adultas que sabem o significado do “bullying” não colocariam isso em prática, certo????

Compartilhar

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Coisa linda da mamãe!!

Manuela adora brincar de boneca. Dá banho, comida, tira e põe roupinhas um milhão de vezes, troca a fralda, põe para dormir e até reza com as suas "filhinhas".

O Joaquim e o Pedro, não. Pegam as bonecas da Manu e jogam longe, escondem, arremessam, prendem, chamam de feia, penduram nas árvores, nos abajures. Coisa de menino moleque, mais moleque do que menino, ok.

Outro dia, coloquei os meninos para dormir e fico ouvindo uma voz na babá eletrônica. Fui dar uma olhadinha no tagarela da noite. Era o Joaquim, fofo de tudo, numa explosão maternal deitou ao seu lado o Woody, o Bala no Alvo e o Tyrone que habitam o seu berço. Cobriu com o lençol e até emprestou a sua naninha.

*****

Moleque, nada. Sorte da minha futura nora que vai ficar sob os cuidados e carinhos do meu Joaquim. (Pena que vai enfrentar uma sogra como eu...)

Compartilhar

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Prevendo o impossível!

Eu tava pensando esses dias na imprevisibilidade que é a maternidade. Emoção e adrenalina puras, acho que não perde nem para o mercado financeiro!

Com bebezinho pequeno, pior ainda! Você nunca sabe que horas ele vai dormir ou acordar, se vai esticar uma meia horinha ou resolver acordar aquela meia horinha fatal mais cedo. Se vai passar o dia berrando de cólica, ou chatinho por semanas por causa dos dentes nascendo. Ou no auge da canseira, acredita com todas as forças que aquela será a primeira noite em que o bebê dormirá direto, umas sete horas de sono seguidas! O sonho das mães “amamentadoras” de recém-nascidos.

E as doencinhas? Elas vêm, se instalam e duuuuuram... Às vésperas de uma viagem do casal ou da família toda, tanto faz, é tudo ruim. Eu já tive filho vomitando das 5 às 7 da manhã, febrão na noite da Natal e por aí vai, essas são as minhas últimas ocorrências e espero que fiquem apenas nas “lembranças do imprevisível”.

Mas, tem mais, bem mais. Quantas vezes a criança acorda a noite pedindo água, leite ou pela chupeta que caiu? E quantos quilômetros a gente acaba percorrendo de pijama, meio dormindo, semi-acordada naquele corredor escuro? O desespero começa a me bater quando vejo o dia nascendo e os passarinhos começando a cantar. Daí, é óbvio, essa hora parece tão aconchegante para os meus filhos... Eles finalmente dormem nesse momento em que me é impossível pegar no sono novamente.

Tem a imprevisibilidade do humor. Haja paciência aqui. Nada agrada, as birras não têm fim, a comida é sempre ruim, os brinquedos são atirados pelo chão o dia inteiro, choro, irritação, implicância. Acho mais fácil cuidar de criança doente do que mal-humorada, porque, né?! Qual o motivo? TPM já basta a minha, euzinha, ser adulto cheio de hormônios circulando!

E as artes?? Me lembro da Manu entrar no meu chuveiro depois que tomei banho. Detalhe: estava um frio do caramba e ela lá com uma roupinha linda para sair. Peguei a criança toda molhada dentro do meu box. Já deixei caneta e lápis à toa pela casa. Encontrei paredes pintadas. Fora o sobe e desce nas mesas, cadeiras, sofás e, obviamente, os tombos que se seguem ou objetos queridos que se quebram.

A lista não tem fim, mas como é que isso me atinge mesmo? Quantas vezes já não mudei a minha programação (do dia, da semana, da noite, das amigas, da família) e corri com filho para o pediatra? Ou para o hospital? E quantas vezes tive que superar o meu cansaço, minha exaustão, o meu mal-humor e me arrastar para fora da cama e cuidar da vida por mais um dia? E não ver a hora passar?

Eu não sei o quanto consigo me fazer entender e nem porque resolvi falar tudo isso, mas é que anteontem foi um dia daqueles, em que eu queria me internar na psiquiatria do hospital mais longe e não ter previsão nenhuma de alta. Desgaste e cansaço emocionais parecem até piores do que uma “simples” condição física, me esgotam mais do que qualquer outra coisa.

Depois que as crianças foram dormir eu sentei no sofá, sozinha, parada e olhando para um ponto fixo da TV desligada. Pensei em ir conversar com a coordenadora da escola ou procurar um terapeuta infantil, eu precisava saber porque as crianças estavam se comportando daquela maneira. Daí, me bateu uma tristeza, uma culpa, uma decepção comigo. Eu não quero ser a mãe que passa um dia à base de broncas, no fundo, fico achando que a culpa é minha, eu não sei lidar, mediar, tratar e contornar situações em que os meus filhos parecem uns sei-lá-o-quê!

Dou um pulinho no quarto dos meninos, depois no da Manu e vejo três anjinhos dormindo, lindos, lindos e lindos. Paixões da minha vida que me trazem a culpa de volta, culpa de amor, dor de amor, vontade de tirar do berço e dormir com os três na minha cama, ouvindo as respiraçõezinhas sincronizadas, o ronco do Pedro, levando uns chutes das coxinhas fortes do Joaquim, com a Manu praticamente em cima de mim, pegando no meu cabelo a noite toda. Era isso que eu queria. Só isso. Ou melhor, tudo isso.

Mas ontem, foi tudo diferente. Deliciosamente diferente. Satisfatoriamente diferente. Culpa zero, decepção eu não conheço, psiquiatria é coisa para loucos, só existe mesmo a alegria que é estar com esses três pestinhas fofos, queridos e amados.

O post quase perde o sentido, é como desabafo para amiga que a gente pede desculpas depois de ter falado tanta besteira.

Mas, ei, vocês são minhas amigas, né?! Desculpa o desabafo...

Compartilhar

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A mãe sem graça!

Fiz uma brincadeira muito sem graça com as crianças ontem. Coisa de mãe psicóloga que fica querendo testar a reação dos filhos diante de "situações de fortes emoções".

Estávamos brincando no quarto, daí deitei no chão, estufei a barriga e falei: "olha o barrigão da Mamãe, será que tem um bebezinho aqui dentro?".

Se arrependimento matasse, hoje vocês estariam chorando debruçadas no meu caixão.

Eles ficaram muito bravos! Queriam bater na minha barriga e pulavam com força nela! Chegou até a machucar, tamanha a força (e a raiva?!) deles diante da minha falsa barriga. Mas, ó, bem-feito para mim, quem mandou "testar" os filhos?

Não foi só isso, eles ficavam levantando o meu vestido para se certificarem de quem não tinha nada ali dentro mesmo. Fofos! Aliás, já pensou que bom seria levantar a roupa e ver o bebê dentro da barriga? Ninguém precisaria mais passar por toda a ansiedade de fazer logo um ultrassom! É por ter espontaneamente esse tipo de pensamento que as crianças são sempre o máximo!

Fim do "teste", barriga vazia, daí os três queriam entrar debaixo do meu vestido, assim meio querendo garantir o lugar na barriga da mamãe, sabe? Para a minha alegria e emoção, teve até briga e disputa por um lugarzinho na minha barriga.

*****

Alguém me dá de presente um sobrinho ou afilhado?? Estou com saudades de bebezinhos molinhos que não querem sair do colo...

*****

Alguém me dá de presente um vestido novo?? Porque o da brincadeira de ontem ficou todo esticado com quase 50 quilos de filho entrando debaixo dele...

Compartilhar

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sucesso!!!

Agora foi.

Depois de três consultas com a paciente e fofa odontopediatra e todo o papo convincente para cima da Manu de como as chupetas e mamadeiras estragam os dentes e blá, blá, blá, ela largou TUDO.

Comemorem, people, comemorem, isso é muito bom, imensa vitória!! Sem drama e nem choro, Manuzinha aceitou não pegar mais as chupetas emprestadas dos irmãos para dormir e dormiu!! Claro, prometi uns presentinhos em troca, mas naquela primeira tentativa, não houve saco cheio do Papai Noel que fizesse a criança se despedir das tais chupetas.

Já que era um passo rumo à “adolescência”, dei fim às mamadeiras também. TODAS. Leite só no copinho, para os três. (Os meninos ainda estão com as chupetas, porém com os dias contados, o Coelhinho da Páscoa vai deixar ovinhos e levar o que ainda resta delas no “estoque”...)

A turminha aceitou o desafio, porém, estranhou. Sabe, era gostoso tomar um leitinho na mamadeira, já deitadinhos no berço, luzes apagadas e tal. Agora, vêm os copinhos com o mesmo leite e eles tomam sentadinhos. Mas, ninguém tem tomado tudo, acho que perdeu a graça. O leite na mamadeira carrega consigo um quê de aconchego, de um certo ninar, de trazer um soninho. Até aí, ok, mas já fazia algum tempo que eu achava esse leite desnecessário, over, ele não mata a fome de ninguém que vai dormir pouco tempo depois de jantar e comer sobremesa.

Mas, eles gostavam taaaaanto que eu relutava em tirar o “mamazinho”. Foi ficando, ficando, turminha crescendo, o medo da cárie da mamadeira... E, foi sem querer, pensando nos dentinhos das crianças, praticamente tirei essa mamadeira já inútil.

Novamente: comemorem, people, comemorem, isso é muito bom, imensa vitória!!

(Ah! Não sou bruxa nenhuma de tirar aconchego de filho, tá?! Isso sempre tem, de um jeito ou de outro!).

*****

Ah! Não se esqueçam: revista Pais & Filhos, edição de fevereiro, seções "Colaboradores" e "Ninguém me Contou": imperdíveis!!

Compartilhar

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Criança casa com quem???

Primeiro, Manuzinha falou que queria casar com o Papai.

Depois de horas respondendo aos inúmeros "porquês" dela não poder casar com o Papaizinho Queridinho, a mocinha lança a seguinte conclusão da conversa toda:

- Então, eu vou casar com um marido com a cara do Papai!!

*****

Enquanto isso, o nosso amigo Sig, mais conhecido como Freud, aquele tal do Complexo de Édipo tá lá no túmulo com aquele jeito: "Não te disse?? Eu já sabia!!".

Compartilhar

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A separação

Segunda-feira as crianças voltam para a escola. Dei uma passadinha básica por lá para renovar o uniforme da turma. Claro, afinal filho meu não vai à escola com marca de elástico do short na cintura ou camiseta tamanho 1 mostrando parte da barriga.

Daí, dou de cara com a coordenadora e ela me conta que nesse ano haverá duas turmas da classe do Joaquim e do Pedro. Na hora, pedi que colocassem os meninos em salas diferentes e separadas. Eu não sei porque os meus olhos se encheram de lágrimas, já que eu sempre tive por princípio separá-los, mas coração de mãe não vem com blindagem.

A maioria das escolas orienta os pais de gêmeos a separá-los desde sempre e o quanto antes, eu acredito nisso, apesar de já ter vivido, observado e escutado os mais variados casos. Não é porque as escolas adotam certas regras que elas funcionarão com a maior eficiência, vejam só, estamos falando de pequenos seres humanos e, nessa área, regras são muito falíveis.

Eu tenho certeza absoluta do amor, da admiração, do companheirismo e muitas outras qualidades que os meninos compartilham. Do jeito especial deles, de gêmeos univitelinos, situação que só a natureza deve entender e eu não me canso de admirar e babar o tempo todo. Para eles, a presença do outro basta e é suficiente. Coisa linda, né?! Mas a ausência incomoda e dói...

Aí entra a tal da dependência entre irmãos gêmeos, que, precisamos reconhecer, tem sim o seu lado negativo e tenho pânico de pensar no tipo de consequência pode trazer para eles no futuro, ou o que já causou em algumas situações de separação que eles viveram ao longo desses 2 anos e meio.

Vejam só, o termo “separação” chega a ser cruel, mas não há crueldade alguma na nossa decisão de colocar os meninos em classes separadas. Eu acredito muito nos meus instintos e na sabedoria do meu coração de mãe (sem blindagem, porém sábio e modesto!).

É muito cruel e difícil separar dois meninos de 2 anos e meio ou seria bem pior fazê-lo com dois homens adultos que optam por faculdades diferentes? O amor e a amizade existentes e fortes entre eles está garantida, eu apenas desejo que cada um faça a sua história. Se as turminhas têm 8 alunos, isso não significa que cada um terá 7 amiguinhos, mas sim que os dois terão 14 amigos em comum, dá para notar a diferença?

Ok, eles foram para os mesmos lugares nas férias, porém “cada macaco no seu galho” (literalmente): quando subiam nas árvores da fazenda, cada um escolhia um galho para ficar e tenho certeza que as vistas eram muito diferentes. Eu quero que eles compartilhem e expressem as diferenças do que contemplaram do alto da árvore! Que o Pedro conte a experiência incrível que foi ver a mamãe galinha e seus inúmeros pintinhos amarelinhos quando entrou no galinheiro. Enquanto o Joaquim ficava admirando o galo.... Joaquim, corajoso que é, nadava no fundo da piscina e arriscou diversos mergulhos. Pedro, mais cauteloso, brincava no rasinho...

Eu só quero que eles expressem as suas diferenças, cada um por si e não que um se sinta “falado” pelo que o irmão acabou de narra na roda da história. É querer muito??

Eu volto para contar...

Compartilhar

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

YouTube para as mães!!

Eu não sou a pessoa mais "YouTubística" do mundo, mas recebi esse video de uma amiga querida, que não é mãe, mas se lembrou de mim.

É lindo, emocionante e a mais pura verdade. Para as mães frescas, as nem tão frescas assim, as mães que já são avós, bisavós e mães do mundo todo.

Algumas precisarão de uns lencinhos... Corre lá e pega antes de dar o play!

Compartilhar

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Filme de terror da TV aberta

Pois é, televisão e criança sem supervisão pode ser um desastre.

Coloquei "O Sítio do Picapau Amarelo" para a Manu assistir depois do almoço e sentei para trabalhar enlouquecidamente, no pouco tempo que eu tinha para elaborar milhares de orçamentos.

Ok, o Canal Viva é legal, mas eu ainda não conheço a programação completa. E, quando me dei conta, o Sítio já tinha acabado e a Manu assistiu "Malhação" e "A Escolhinha do Professor Raimundo". Desastre total, ainda mais porque ela a-do-rou!

Pior do que isso, só o Joaquim e o Pedro que pediram para assistir a um filminho, liguei a TV e caiu na Globo direto, antes de dar tempo de mudar para o DVD. Nisso, está passando a propaganda infernal do carnaval: aquela da Globeleza! Uma mulatona rebolenta, pouca roupa, muito peito e muita bunda de fora. Joaquim e Pedro ficaram hipnotizados (apaoxonados?) diante daquelas imagens.

Agora, vou apelar para uma overdose de Barney e resgatar as criancinhas que eu tinha...

Compartilhar

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Vergonha de filha para os pais...

No final de um dia delicioso e muito bem aproveitado de praia, sol, piscina e churrasco, havia umas 20 pessoas observando a nossa operação de guerra de tirar as crianças da água (o processo de convencimento aqui é mais pesado do que o último mês de uma gravidez gemelar!), enxugar todo mundo, tirar a little swimmers, colocar a fralda seca, vestir o roupão, recolher e lavar os brinquedos de praia e piscina, enfiar tudo no carro, os 3 na cadeirinha e ufa! Fim!

Eis que, na saída, maridinho fala para a Manu correr no banheiro e fazer um xixi antes de irmos embora.

- Não, Papai, não precisa, eu acabei de fazer um xixizinho na piscina...

... a vergonha do pobre casal aqui aconteceu diante da platéia de umas 20 pessoas, inclusive a gentilíssima anfitriã e dona da piscina...

Compartilhar
 
Licença Creative Commons
O trabalho Mamãe Tá Ocupada!!! foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em www.mamaetaocupada.com.br.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença em www.mamaetaocupada.com.br. Paperblog :Os melhores artigos dos blogs