terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O encanto da malandragem do menino

Havíamos voltado da praia com as crianças e resolvemos tirar a quantidade absurda de areia impregnada no corpo dar um mergulho na piscina do condomínio.

Estávamos nós e mais quatro meninas. Não sei dizer se eram mocinhas ou crianças. Tinham corpo (e peitos!) suficientes para serem consideradas mocinhas mas faziam brincadeiras de criancinhas na água. Diria então, que estavam naquela fase, meio cruel, eu acho, de transição ente a infância e a adolescência.

Alguns minutos depois, chegaram três meninos aparentemente da mesma faixa etária. Eles perguntaram se a água estava boa e se elas ficariam mais algum tempo na água. As duas meninas mais assanhadinhas mocinhas disseram que não iam embora logo e que esperariam eles se trocarem e virem para a água. Em 30 segundos, eles estavam de volta, vestindo seus bermudões escolhidos a dedo, tenho certeza.

As conversas que observamos nos causaram calafrios de flashbacks dessa época da nossa vida. Da saída da inocência pura e total da infância, para a entrada em um mundo em que a inocência vai ficando para trás... E daí, o calafrio bateu mais forte anda por imaginar que os nossos filhos viverão essa fase. Parece distante, mas como o tempo passa muito rápido e os filhos costumam crescer em velocidade muito alta.... Quer dizer que logo mais os meus anjinhos estarão e namorico na piscina?

Mas, voltando à conversa, o menino provou que homem é homem desde menino, usa e abusa do mesmo papinho clichê para impressionar as meninas. Perguntou onde as meninas moravam, em que escola estudavam e fez tudo de um jeito para que lhe fosse possível contar que mora no "bairro nobre" e estuda na escola "da moda" de São Paulo. E terminou de impressionar as meninas contando que havia acabado de voltar de um passeio pela avenida da praia no Land Rover do pai, em que ele era o motorista e o pai, um simples passageiro. Sério, muito sério, o moleque nem tinha pêlos nas pernas! Não sei se já tinha 13 anos. Sério, mais sério ainda, será que tem mulher que realmente se impressiona com essas coisas?



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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Acabou? Mesmo? Jura??

As "temidas férias escolares de verão" começaram para valer após o Natal e duraram exatas 5 semanas e 2 dias. Dessas, duas foram na fazenda e eu já contei um pouquinho sobre elas, uma foi em casa, em São Paulo, dias de pura burocracia, resolução de pendências e ansiedade para a "última fase" das férias: duas semanas inteirinhas na praia.

Teve criança que " caçou" morcego e siri por pura farra e diversão (alô, Ibama não se preocupe conosco, não, viu?!), mas também teve criança que ajudou o Maridinho a caçar aranha por uma necessidade muito real e urgente.

Teve criança que perdeu o medo do mar, se esbaldou até ficar com as coxinhas assadas de tanto rolar na areia pela satisfação da coragem e da conquista.

Teve criança que nadou no fundão só de boinha de bracinho.

Teve mãe que passou a tesoura em todos os forros dos biquínis, maiôs e sungas das crianças de tanta areia que acumulou lá dentro!

Teve criança que ficou com a bunda branca e os cabelinhos dourados de tanto sol que tomou.

Teve criança que pegou jacaré, que surfou a primeira onda e aprendeu a "furar marolinhas".

Teve campeonato meninos x meninas para ver quem fazia o maior castelo de areia da praia!

Teve criança que mergulhou tanto e teve uma otite daquelas, com direito a febre e muita queixa de dor.

Teve mãe que chorou litros de raiva por não conseguir comprar antibiótico para a otite da criança. Como é que se limita a venda de antibióticos à primeira via da receita, escrita em um papel carbonado? Não se compra antibiótico com receita via email, inbox, DM, whatsapp, BBM e nem por fax, Dona Anvisa? Primeira via de papel carbonado mesmo? Isso porque estamos na época da sustentabilidade e do avanço da tecnologia...

Portanto, teve criança que foi conhecer o posto de saúde da praia e o médico plantonista, por sinal e para a nossa surpresa, tudo muito bom.

Agora, tem uma mãe que teme a volta às aulas. Teme pela saudade... Por essas 5 semanas que passaram voando, por essas 3 crianças "caiçarinhas" tão companheiras. Obrigada aos meus filhos e ao meu Maridinho, muito amados e os grandes responsáveis pelas férias que ficarão eternamente na minha memória!



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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PAPAGAIOS DE PIRATA

O Joaquim e o Pedro são, como todos os gêmeos, absolutamente diferentes do ponto de vista da personalidade. O Pedro é mais tímido e detesta ficar em destaque, já o Joaquim é mais “magoado” e detesta não ter suas vontades atendidas.

Para os momentos de timidez e de mágoa, cada um deles faz uma cara específica, são expressões bem características para quem conhece os meninos.

A gente acaba achando graça e até já incluímos essas expressões no nosso próprio repertório e saímos imitando os meninos quando ficamos com vergonha ou magoados.

Não sei se foi falta de cuidado com aquela história de “rotular” os filhos, um magoado e o outro tímido, mas, se foi, eles mesmos tentaram resolver a situação e nos dar um “toque” com relação a isso tudo, já que agora o Pedro vive imitando o Joaquim e faz cara de magoado e o Joaquim imita o Pedro e faz cara de tímido.

Só sei que essa família se transformou num programa de auditório de imitações, um imita o outro e nem o pai e a mãe se salvaram da brincadeira. A verdade é que a família inteira foi “rotulada”, é muito divertido e engraçado ver os filhos imitando os trejeitos e as expressões dos pais. Experimentem em casa, o único risco é você morrer de tanto dar risada!!



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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

VOCÊ NÃO USA A COLEIRINHA????

Que fique claro que eu não tenho nada contra aquelas mochilinhas de carregar as crianças amarradas com segurança por aí. Acho um acessório interessante para quem tem mais filhos do que mãos, mas nunca usei por falta de idéia de onde comprar. Atualmente, elas estão bem mais populares, vendidas em tudo que é loja de crianças, mas não preciso mais. A fase mais tensa já passou. Consigo sair com os meus cachorrinhos filhinhos lindos, leves e soltos por aí.

Mas, nessa semana de férias e chuva, rolou uma situação engraçada. Saí com as crianças para comprar os uniformes novos e foi um caos! Quer dizer, tadinhos, deu pena, pois foi chato pra caramba, demorado, com chuva e eles estavam numa boa diante de tudo. Então, achei que era justo compensá-los ( e a mim também!) com um lanchinho com menos frutose e mais glicose no lugar mais badalado da cidade de São Paulo, quando castigada por São Pedro: o shopping.

Lanchinho ok, passeio ok, mas cômico foi mesmo entrar em um dos corredores do shopping, relativamente vazio, um menino em cada mão e uma menina na mão do irmão e dar de cara com uma mãe aparentemente cansada, mãe de um cachorro filho preso na coleirinha. De mãe cansada, ela se transformou em mãe chocada em milésimos de um segundo.

E é assim que eu vou maternando essas três criancinhas. Presas ou livres, o choque (para os outros) é garantido!



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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

As bobagens que as crianças aprendem!

A experiência de passar férias com crianças na presença de muitos familiares é, certamente, rica em diversos aspectos. Alguns educativos e outros, nem tanto...

Fato é que durante aquele momento pós-piscina e pré-almoco, amendoim, queijinho, cerveja, caipirinha, Joaquim olha em volta e comenta:

- Quando eu crescer e for um pai, eu vou tomar RABO DE GALO!!!



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