sexta-feira, 29 de julho de 2011

Quem lembra da velha surda?

Antes do post em si, duas informações importantes:

1) A minha sogra costuma comprar brinquedos e fantasias para as crianças para deixar na casa dela, uma idéia que eu considero excelente! Além de não entupir a minha casa (sorry, sogrinha!), os brinquedos e fantasias se tornam mais especiais, são os da casa da Vovó, eles ficam ansiosos para ir lá e reencontrar as coisinhas deles, sabem? Não vêem todos os dias e não enjoam. Funciona muito bem.

2) Depois da gripona que rolou aqui em casa durante as férias, achei que a Manu ficou tão, mas tão entupida que chegou até a ficar meio surda. Ela não entende nada que falamos de primeira. Qualquer coisa e responde: “quê?”. Até que me enchi um pouquinho e falei que achava que ela tinha ficado surda da gripe. (Louca é a mãe!)

A cena rolou na casa da Vovó, a minha sogra. Aquela que voltou de viagem e trouxe uma fantasia nova para cada um dos netos. Eu nem sei porque levo as crianças pra lá de roupa, todos lindos e arrumadinhos. Devia é mandar tudo pelado, pois é só chegar, já arrancam tudo e vão vestindo uma das fantasias. Detalhe: ela não apenas compra a fantasia, ela compra, agrega e customiza uns acessórios, é de babar e de enlouquecer mesmo!

Chegamos lá, o Joaquim e o Pedro se transformaram em McQueen rapidinho e a Manu virou uma BruxinhadoBemFashionistaCoisaMaisLindaeFofaDesseMundodeMeldels!

Daí, na hora de ir embora, tinham que tirar as fantasias, se despedir delas e voltar para a nossa casinha com a roupinha que a Mamãezinha escolheu e vestiu com todo amor e carinho. Pronto! Começaram as chantagens emocionais com a avó, pedindo (fazendo muito bico e dengo, of course!) para trazer as fantasias para casa, não queriam tirar por nada.

Sogrinha resolveu argumentar com a Manu:

- Manuzinha, essa fantasia é da casa da Vovó. Deixa ela aqui para a próxima vez que você vier me visitar... Eu ainda vou dar uma ajustadinha na alça, enfeitar mais um pouquinho, tá bom? Pode ser?

A BruxinhadoBemFashionistaCoisaMaisLindaeFofaDesseMundodeMeldels nem piscou para responder:

- É que eu tô surda de tanta gripe, Vovó!

*****

Um fim de semana cheio de malandragens para vocês também!



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quinta-feira, 28 de julho de 2011

MINHA MÃE QUE DISSE

Vocês acham que eu tô aqui blogando loucamente-religiosamente-diariamente, não acham? Pois enganei todo mundo direitinho e posso comemorar a minha organização mega master.

Eu conto: as crianças e a babá de férias me tiram dos eixos, difícil conseguir fazer alguma coisa, fora que temos os nossos programinhas e viagenzinhas. Então, programei TO-DOS os posts do mês de julho e evitei ter que encarar o painel do Blogger, sacaram?

Mas hoje é diferente. Sabe aquele novo site, o tal do Google Materno, que quem conhece até já chama pela sigla? Eu fui convidada a dar uma passadinha por lá e contar o que é o mês de julho com 3 crianças + babá de férias + uma gripe monstra que foi comparada à gripe Suína, lembram daquilo?

Já sabe o endereço do Google Materno? E as siglas? Assim ó: MMqD, corre lá!

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

O PAI E O FILHO

Eu tenho notado ultimamente uma legião de pais extremamente participativos na vida e na criação dos filhos. Pais que trocam fraldas, dão banho, mamadeira de madrugada, enfim, relatos de participação paterna como não se via há algum tempo.

Acho que é uma característica da geração atual. Tenho certeza de que a onda do feminismo contribuiu para isso, direitos e deveres iguais para homens e mulheres.

Sou uma mulher nada feminista, não levanto a bandeira dos direitos e deveres iguais, não, mas tenho em casa um marido participativo ao extremo e os meus filhos também têm a vantagem de ter um pai presente, que atua como modelo e referência de uma paternidade positiva.

No caso da nossa família numerosa – 3 filhos! – seria impossível uma pessoa, a mãe, no caso, ficar se matando para cuidar e educar os filhos e o pai lá sentadão e folgadão assistindo ao futebol. Ele nunca foi assim, nem mesmo quando tínhamos só a Manu. Sempre foi pai de verdade, presente e participativo em tudo. (Até demais: do tipo que se sente um ET em reuniões da escola, quando só as mães estão presentes, ou em festinhas infantis, em que as mães também são as encarregadas de levar os filhos).

Mas, enfim, o que eu queria dizer e refletir aqui com vocês não é nem o feminismo ou uma família numerosa fazendo com que o pai atue de fato na criação dos filhos. Tenho como valor de família que o pai deve participar e exercer a “paternidade ativa”. O filho não é só da mãe, a presença e a figura do pai são de extrema importância para o desenvolvimento infantil e da personalidade. Portanto, os pais têm uma missão importantíssima na vida dos filhos.

É claro que nenhum pai poderá substituir a mãe no momento da amamentação, mas quando o filho passar para a mamadeira, por exemplo, ele deve sim se encarregar de alimentar o filho. Não só por ser possível ou simplesmente por ajudar uma mãe cansada de levantar de madrugada, mas é fundamental que o filho saiba que, no mundo, existe pai e mãe, homem e mulher, que agem e cuidam de maneiras diferentes.

Sabe a criança que estranha o colo de todo mundo porque passa o dia inteiro grudado e pendurado na mãe? Então, a função paterna é de expansão do horizonte materno, o pai é quem introduz o mundo na vida da criança além da simbiose, natural no princípio da vida, entre mãe e filho. O pai deve “entrar” e a mãe deve permitir, reforçar e incentivar essa “entrada”.

Uma vez ouvi uma mãe, cujo marido devia ser um pai pouco presente, dizer que “pai gosta de filho de banho tomado, limpinho, cheiroso e alimentado”. Acho triste, tanto para o pai, quanto para o filho. Psicologizei um pouco até, mas nem é necessário. Se quiserem se inspirar no feminismo, ótimo, mandem ver, mas ainda prefiro a “paternidade ativa” como valor vital para uma família saudável.



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terça-feira, 26 de julho de 2011

O que acontece quando os filhos crescem?

Eu sempre fui do tipo magrinha. Tive algumas fases mais cruéis, tipo começo da adolescência, mas, no geral, magrinha. Mesmo sendo chocólatra e gulosa (confesso!), a genética esteve ao meu lado por boa parte da minha vida.

Depois que as crianças nasceram (vejam bem: 3 filhos, 2 gestações seguidinhas, incluindo uma gemelar), consegui me manter magrinha. Comi e repeti tudo o que eu quis enquanto estava grávida, engordei todos os quilos não permitidos pelo meu obstetra, mas voltava ao “normal”.

E acabei me acostumando (e gostando!) a ouvir a frase: “nossa, você tá tãããooo magrinha...” e eu respondia: “também, né?! Correr atrás de 3 tem dessas vantagens...”.

Pois de um tempo para cá, as coisas começaram a mudar. Roupitchas apertadas, blusas marcando, aquela tristeza tão conhecida para nós, mulheres. E, apesar de alguns quilos comprovados a mais, o que foi que mudou mesmo? Nada. Ou melhor, não muito. Quer dizer, um modelo 3.0 guloso e chocólatra tem lá as suas desvantagens “metabolísticas”, of course, mas além disso, comprovo outra teoria: os meus filhos cresceram. E muito. São bem mais independentes. Fixam-se em atividades por mais tempo, o que não exige mais que eu corra atrás deles o dia inteiro, perceberam? Brincam juntos por um tempo considerável, coisa que, muitas vezes, nem exige a minha presença ou participação.

Então, a balança me mostra algumas mudanças nem tão boas assim. Portanto, bora aproveitar o final das férias e correr atrás dos filhos, percorrer longas maratonas em casa ou fora. Essa é a minha dica e a minha meta. Filho em casa não é desculpa para não se exercitar, pelo contrário, filho em casa é academia garantida.

Deixa eu ir lá fazer levantamento de filho, abaixar e levantar para catar brinquedo do chão umas mil vezes que eu ganho, ops, perco mais!



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segunda-feira, 25 de julho de 2011

3.1

São 5 anos de casamento. Sete de namoro. Um total de 12 juntos, ou seja, 40% da minha vida ao lado dele. Três filhos. Uma dose única e a outra, dupla.

Estatísticas básicas do nosso relacionamento. Hoje o dia é dele, do meu maridinho, o melhor modelo 3.1 do mercado, peça única, rara e muito minha.

Outras milhares de estatísticas poderiam fazer parte também desse post, dados pré e pós filhos. As viagens, as noites em claro, as declarações de amor, as idas ao pronto-socorro, os Revéillons juntos, as fraldas que compramos e trocamos, os vinhos que tomamos, as empregadas que contratamos e demitimos, os filmes que assistimos, todos os lançamentos e pré-estréias no cinema, hoje com um pouco de atraso, quando estão disponíveis em DVD... As séries de TV que assistíamos religiosamente, que hoje são compradas depois de também disponíveis em DVD... Passeios de mãos dadas na praia, de biquíni ou moleton, passeios na pracinha, de carrinho ou bicicleta, os sonhos que tínhamos e os que realizamos. Juntos. Sempre.

Os sonhos são definitivamente melhores quando sonhados a dois. E a realização dos nossos é muito melhor do que qualquer coisa que poderíamos ter imaginado ou desejado. Fato.

No dia do nosso casamento, o padre perguntou: “está disposto a aceitar os filhos que Deus lhes confiar...” e imediatamente interrompeu: “quantos?”. Ele respondeu: “muitos!”. Todos os convidados presentes na capelinha naquela data caíram na gargalhada, mas mal sabiam eles que seriam muitos mesmo: Manuela, Joaquim e Pedro. O que eles não sabem até hoje é o verdadeiro significado de sermos pais dessas três crianças, pai e mãe, formadores de uma família.

Até a data do nosso casamento, houve um caminho. Do casamento até o nascimento dos nossos filhos e a formação da nossa família, um outro. A cada dia, um novo caminho, de mãos dadas, um ao lado do outro, com filho no colo, no pescoço, na cabeça, não importa, mas esse é o nosso caminho. Um passo de cada vez, um pedacinho por dia, mas sempre juntos, ainda sonhando em comum, seja uma casa linda na praia ou um outro bebê, quem sabe a nossa Cecília? Não sei o que haverá no caminho, mas sei que ele é lindo e muito nosso.

Parabéns, meu amor! Muitas felicidades para você sempre! Te amo e te admiro muito por tudo o que você é e por tudo o que você faz!



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sexta-feira, 22 de julho de 2011

SPFC X Corinthians

Mais pérolas da hora de rezar e dos são-paulinos.

Manu estava muito curiosa para saber como se rezava em outras línguas: “Papai, como reza em inglês? E em francês? E em São Paulo?

Maridinho explicou que em São Paulo, se reza em Português.

Joaquim interrompe rapidamente:

- Papai, e em Corinthians?

O pai são-paulino explicou na hora que o SPFC é um time tão bom, mas tão bom, tão legal, mas tão legal que tem até uma cidade com o seu nome!



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