sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Falando de... FIMOSE!!!!

A maternidade chega na vida das pessoas com uma bagagem surpresa. Tem coisa que vem lá dentro que é melhor do que o melhor presente do mundo, outras são verdadeiras incógnitas, te põem para pensar e chorar e algumas você nem sabe para que servem ou como usar. Eu diria que a bagagem da maternidade é uma mistura de mala de presentes na volta da Disney com um cavalo de Tróia.

Eu venho de uma família feminina em sua maioria, portanto ter tido dois menininhos gêmeos, algumas vezes, é o equivalente à “surpresa” de cavalos de Tróia diários.

Determinadas coisas são bem mais fáceis, por exemplo as brincadeiras de moleques, os personagens, super-heróis, isso a gente aprende fácil. O que nunca ninguém me avisou ou me ensinou é que eu deveria saber cuidar dos pipizinhos dos meus filhos.

(Confesso que escrever esse post é bem constrangedor, mas tenho um certo receio dos resultados de uma pesquisa no Google, então deixo aqui toda a minha ignorância no assunto – vocês perceberão! – e peço ajuda às leitoras universitárias!).

O básico do básico do resumo do resumo é que os menininhos nascem com uma pele que envolve e “encapa” a cabeça do pipi, também conhecida como glande. Algumas culturas e religiões têm, por tradição, cortar essa pele logo que o menino nasce, ou alguns dias depois, coisa que eu não fiz com os meus filhos. Então, a evolução natural esperada é que essa pele tenha a “mobilidade” adequada para abaixar e expor a glande para o que for necessário.

Os maridos costumam entender bastante desse assunto, ainda bem! E, durante um momento de banho, Maridinho percebeu que a tal da pele não estava abaixando. Corri na pediatra com os meus meninos, para que tivessem seus pipizinhos examinados. A conclusão diagnóstica foi nem 8 ou 80 e a Doutora receitou uma pomadinha para ser usada diariamente durante o período de 1 mês.

A pomada está em ação há quase 20 dias, não sei avaliar se houve melhora ou não, mas o combinado, no retorno da consulta é, se não melhorar, precisarei ver um cirurgião de pipis.

Então, prazer! Vocês estão diante de uma mãe surtada com essa possibilidade! Já imaginei o Joaquim e o Pedro com aquela roupinha de hospital que deixa o bumbum de fora, sedados em um centro cirúrgico gelado e friamente iluminado. Já combinei com o meu marido que faço o que for necessário para estar presente durante a cirurgia, nem que isso me custe 1 milhão de dólares!!!

Já imaginei o pós-operatório e os dias de internação, o pior dos meus mais recentes pesadelos!

Daí, resolvi escrever esse post constrangedor e pedir ajuda a vocês. O assunto não é comum ou recorrente nas minhas leituras, mas tenho certeza de que alguém vai poder me ajudar e contar a própria experiência.

Como é a cirurgia? Procedimento simples e rápido? Ou complicado e demorado? Precisa de anestesia geral ou só local e sedativo? Hospital ou clínica? Com internação ou sai no mesmo dia? Pós-operatório muito dolorido?

Help???

*****

Assunto cascudo às vésperas do Carnaval, não? Então, para aliviar, convido todos os leitores a curtir a página do Mamãe Tá Ocupada!!! no Facebook. Vejam só, o nome é tão complexo, assim como o blog e o seu conteúdo que nem o próprio Facebook aceitou as complexidades do título e ficou Mamãe Tá Ocupada mesmo, sem as minhas amadas e expressivas três exclamações. Perdeu um pouco do charme, mas a gente perdoa o Mark, não é?

Curtir a página é só um primeiro passo, pois na Quarta Feira de Cinzas esse blog terá uma carinha completamente diferente e uma novidade que vai ajudar e tirar dúvidas de muitas mães e pais de primeira, segunda, terceira e quantas viagens quiserem, independente das idades dos filhotes.

Aguardem e voltem, ok? Bom feriado para quem não curte Carnaval e muito juízo para quem for cair na folia!



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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A droga das princesas!!

Manuela já se mostra uma cinéfila mirim há algum tempo. O repertório da mocinha inclui Indiana Jones, James Bond, The Goonies, Star Wars, ET, A História Sem Fim e outros clássicos da "nossa época", dos pais nascidos nos anos 80.

É muito legal apresentar os filmes que nos foram importantes durante a infância e vê-la curtindo um monte, mas é impossível fugir da "praga" das Barbies e Princesas Disney.

Já que é assim, a gente investe pra caramba em DVDs para as crianças e sempre que alguém pede uma dica de presente, trato de conseguir para os meus filhotes o último lançamento, ou outro clássico dos anos 80.

Mas, daí que eu mesma encontrei "Mulan" e levei para casa. Assistimos na mesma noite, depois do jantar, apesar da insistência dos meninos por algum McQueen, coloquei o filme da princesa chinesa que vai para a guerra escondida no meio de um bando de guerreiros machistas.

A cara de "saco cheio" do Joaquim e do Pedro quando viram que era mais um daqueles filmes de princesa foi impagável, só perdeu para o comentário do Joaquim:

- Ô, Mamãe, não é que quando tem o casamento acaba o filme???

(Só faltou ele chamar a princesa, a história e o casamento de babacas, não e?! Pelo menos, na "Mulan" tem umas lutinhas e nada de casamento no final, ufa!)

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Funcionárias ou familiares??

Eu já tentei e expliquei de inúmeras maneiras, mas as crianças têm muita dificuldade em entender que as ainda necessárias “funcionárias do lar” não são da nossa família. Quer dizer, às vezes eu mesma não entendo. A babá das crianças me esperava na porta do meu apartamento quando eu cheguei da maternidade com dois pacotinhos no colo e passamos por muitas coisas juntas. Coisas boas, coisas difíceis, discussões, abraços, lágrimas, emoções, enfim, tanto, mas tanto carinho, dedicação e cuidado com os meus filhos, com a minha família e com a minha casa que é impossível definir isso apenas como um trabalho, especialmente para as crianças.

Mas, dizem os especialistas que esse tipo de profissional está com os dias contados. Em extinção completa não sei quando, mas o processo já pode ser sentido, tendo em vista os salários absurdos exigidos e as condições de trabalho cada vez mais “elaboradas”.

A nossa última querida (não a babá!) faz parte do processo de extinção e foi embora do dia para a noite, trocando seis por meia dúzia, na minha opinião. Os motivos não vêm ao caso, até porque considero difícil saber o que é verdade ou não, mas fato é que eu fiquei na mão em um momento bastante complicado. Ela sabia disso, mas, novamente, na minha opinião, agiu sem responsabilidade e consideração.

Ok, a gente se vira, conta com a ajuda de mãe, sogra e de quem mais estiver disponível, mas eu não conta com a reação das crianças. Dá até para imaginar, mas acha que não vai acontecer, já que eu, como mãe, expliquei tudo direitinho sobre as mudanças que aconteceriam em casa.

Só que começou a me bater uma raiva absurda, pois as crianças sentiram muito a falta e a saída dessa “querida”. Falavam nela diariamente, perguntavam quando voltaria, até que a Manu teve uma crise de choro por saudades da moça.

Olha, que a casa fique suja e imunda, que a roupa vá para a lavanderia, que a comida venha do delivery, mas não mexe com os meus filhos! Eu contei uma história cor de rosa, de final feliz para a moça e para a gente, mas não funcionou. Até que resolvi contar a verdade, do jeitinho que eles podem entender, é claro. Disse que a moça não cumpriu um combinado que tinha comigo e foi o que bastou (parece que eles sabem a importância de que um combinado seja cumprido...). Não fiz ninguém de bruxa, nada disso, disse uma verdade muito simples, tanto que as três crianças entenderam e o assunto morreu.

Então, confesso que eu tô aqui na torcida pela extinção das “secretárias do lar”, pelas casas auto-limpantes, camisas auto-passantes, louças auto-lavantes e etc, tudo em nome da não-saudades dos meus filhos.

(Alguém já passou por isso?? E se virou como, hein?!)



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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A praia e a democracia

Passar quinze dias de férias na praia com os meus filhos chegou a ser uma experiência sociológica! (E vocês acham que a maternidade é só peito, cocô e leite?).

A verdade é que na idade em que eles estão, mesmo que não nadem sozinhos ainda, dá para colocar as bóias e liberar a galera para brincar no rasinho. A gente abre a cadeira de praia, finca o guarda-sol, estende a canga na areia a poucos metros e fica lá, torrando no sol e observando o que se passa. ( Legal seria abrir uma Caras e devorar do começo a fim, mas é melhor ficar de olho na criançada, já que intervenções são comuns a cada 2 ou 3 minutos. Mas tudo bem, importante mesmo é que o sol continua agindo por cima do bronzeador!).

Eles fizeram um ou mais amigos novos por dia e ficavam felizes por reencontrar os amiguinhos dos dias anteriores. Se encantaram pelas habilidades das crianças mais velhas e se renderam às fofuras dos mais novos. Compartilharam e pegaram emprestadas milhares de pazinhas, baldinhos e outros brinquedos de praia. Exibiram os siris que caçaram e babaram nos peixinhos que uma menina capturou em um balde. Atacaram pacotes de bolachas alheios e reuniram a "gangue" em volta do sorveteiro na mais espontânea expressão de um simples desejo: "queremos picolé!".

Para mim, como mãe, também foi interessante do ponto de vista de conhecer e conversar com outras mães. É claro que isso pode acontecer em um parquinho, em uma pracinha, na escola, na blogosfera, no Twitter e nos grupos específicos do Facebook, mas na praia é definitivamente diferente. Não sei a explicação sociológica da questão, nem sei se existe uma explicação, eu tenho uma idéias meio viajantes, que só falo para o meu travesseiro, mas que é fato, é!

Turma de praia de mães, bebês e crianças é bem legal.

Quem tem?

Quem explica?



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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"EU PERDI VOCÊ", Manuela C. D. Garcia

Se aquela história de “filha de peixe, peixinho, é!”, já tenho orgulho da minha filha. Não por ser linda e a minha cara (cof, cof!), mas por ter herdado os maravilhosos talentos do pai.

Maridinho é um grande contador de histórias, sejam elas escritas ou inventadas. Conta de maneira envolvente e as escreve também. Portanto, contador E escritor de histórias!

As férias, obviamente, foram recheadas desse tipo de narrativa e incentivou a nossa pequena Manu a criar a sua própria e primeira história e é isso que eu venho compartilhar com vocês:

Eu perdi você

Um dia, o irmão de um pirata do bem tinha pegado o tesouro para devolver, mas não deu tempo porque era de noite e era muito tarde, e todos os piratas já estavam dormindo.

Daí, o irmão do pirata que iria devolver o tesouro foi dormir. No outro dia, ele acordou e devolveu o tesouro. Mas quando deu o tesouro, tinham dois índios do mal, Apaches, tentando roubar o tesouro. Eles então roubaram sem o irmão ver.

Daí, ele olhou para trás e viu que não estava o tesouro. Ele resolveu e falou para os amigos dele, que eram cowboys e índios do bem:

“Os índios Apaches roubaram o meu tesouro, e vai ter uma guerra então.”

Estava de noite, mas todos estavam acordados. A casa dos Apaches era muito longe e o chefe dos cowboys resolveu pescar peixes para não ficarem com fome na viagem até lá.

No dia seguinte, quando eles chegaram lá na tribo dos Apaches, teve uma guerra, mas tinha um índio que não sabia lutar. Ele tentou lutar, mas machucou o seu dedinho e teve que ir ao médico. E dois índios do bem, amigos dos cowboys, também não sabiam lutar. Daí, eles resolveram pegar dois escudos e duas espadas para aqueles índios que não sabiam lutar direito.

De tanto que aqueles índios viram os cowboys e os índios do mal lutando, eles aprenderam a lutar.

No dia seguinte, teve outra luta. Os cowboys foram na casa dos índios do bem para falar da nova luta. Os índios ficaram felizes:

“Eba, vai ser o nosso primeiro dia de guerra”. Então eles acordaram cedo e treinaram com os cowboys: uma menina cowboy treinou com um menino índio, e um menino cowboy treinou com o outro índio.

Treinaram tanto até a hora da luta e foram juntos. Era longe porque era na terra dos índios do mal. Lutaram muito, muito, muito até ficar de noite e ninguém mais enxergar nada.

Quem ganhou a luta foram os cowboys e os índios do bem, e conseguiram pegar o tesouro de volta e devolver para o seu amigo pirata.

FIM

*****

(Ditada ao Papai com 4 anos, em 18/01/2011 e reproduzida na íntegra. Atenção, editoras, tem gente nova e talentosa no mercado!!).



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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"O que é chique?" - by Manuela Marchiori Sayeg Fraccaroli Rodriguez Tamborindeguy

Eu vou contar um segredinho que é um luxo: a pediatra das crianças é filha da síndica do meu prédio e, apesar dela não morar mais com a mãe, é praticamente minha vizinha. Então, o luxo é poder ter consultas domiciliares. Criança ficou doente no fim de semana? A pediatra está almoçando na casa da mãe, daí dá uma subidinha e faz a consulta, uma beleza! Mas, além disso, também tem a vantagem de receber em casa receita de remédios controlados, tipo aquele colírio para conjuntivite, sabe? Enfim, para quem é mãe de uma tropinha, isso sim é luxo! O Mulheres Ricas é pura futilidade!

Ou não, vejam a conversa que eu tive com a Manu no começo dessa semana, quando ela teve febre e dor de ouvido:

- Filha, acabei de falar com a Dra. Pediatra das Consultas Domiciliares. Ela já saiu do consultório, está indo para casa, mas vai passar aqui para examinar o seu ouvidinho, tá bom?

- Ah, a consulta é em casa hoje, Mamãe?

- É, sim filha. Você não acha muito chique a sua pediatra vir em casa te examinar??

- Não, chique é beber vinho tinto!

(Quem ligou a TV na Band, segunda-feira às 22h para essa menina, hein?!)



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