sexta-feira, 29 de abril de 2011

O que me mata de saudades...


Ah, gente, era disso que eu tava falando ontem!

Dá licença que eu vou matar as saudades!!

Bom final de semana para vocês!

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Ah, uma novidade para vocês! Agora também sou colaboradora do blog do Hospital Infantil Sabará. É um blog super legal, escrito por médicos que discutem e dão dicas sobre os assuntos que muito nos interessam: a pediatria!

E eis que no meio de um monte de "gente grande", aparece uma mãe!

Pretendo discutir lá também questões dos cuidados com os nossos filhos. Cuidados físicos, educacionais e psicológicos, do ponto de vista da minha maior especialidade: a maternidade!

Quem quiser prestigiar, clica aqui!

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Os bebês sumiram!!

Depois de um longo e delicioso feriado e de uma comemoração da Páscoa em intensidade máxima, levantamos o nosso acampamento e os 4765847594854 ovos de chocolate, colocamos tudo no carro e partimos de volta para casa.

Como de costume, as três criancinhas (?) arrancaram os sapatos dos pezinhos (?) e capotaram durante a viagem.

O que aconteceu em questão de segundos foi muito, muito assustador: chulé, gente, CHULÉ!!! Do tipo bem forte, de nos fazer abrir as janelas do carro e preferir aquele calorzão abafado do interior ao CHULÉ. CHU-LÉ.

Agora, me digam, quando é que os meus filhos deixaram de ter aqueles pés gordinhos de bisnaguinhas, cheirosinhos e mordíveis e passaram a ter CHULÉ??

Não me conformo...

Pra chulé, tem solução (na minha época era Tenis Pé Baruel, só que quem usava preferia deixar escondido bem no fundo do armário do banheiro...), mas para bebê que vira criança, não há saída.

Agora, eles correm, pulam num pé só, jogam bola e se equilibram com maior perfeição e habilidade a cada dia que passa.

Cadê os meus bebês que viviam debaixo do meu nariz até ontem? Cadê? Cadê? Alguém pode me devolver que eu tô com saudades, por favor?

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Objeto transicional - parte 2

Me lembro muito bem de um dos meus posts, digamos, mais inspirados e com maior repercussão quando esse blog era recém-nascido, há mais ou menos um ano atrás. (Leiam ou releiam aqui!).

Eu falava da importância do tal “objeto transicional”, os famosos e queridos paninhos, fraldinhas e mantinhas que as crianças tanto se apegam, carregam pra lá e pra cá, vivem imundinhos, com um cheirinho todo característico e com aspectos táteis também importantes.

Passado um ano, continuo considerando muito a existência de um objeto transicional para as crianças, mas observando os meus filhos hoje, noto algumas transformações nesse assunto.

Quando a finalidade do objeto em questão é bem estabelecida (basicamente: segurança), vejo que pode ser substituído com maior tranqüilidade. Não é que ele deixe de existir ou perca a sua função, mas percebo que as crianças permitem experimentar outros objetos para desempenhar essas funções.

Naquela época, por exemplo, citei a Manuzinha chocada ao ver a sua Bunnyinha querida pendurada no varal secando. Atualmente, ela tem variado bastante a sua companhia na hora de dormir, ou seja, ampliando o repertório na questão dos sentidos, do afeto e, principalmente, da segurança.

Outro dia, ela dormiu na casa da avó e esqueceu a Bunnyinha por lá. O que seria uma tragédia algum tempo atrás, serviu como escolha de algo novo para o momento tão importante que é o sono. A coitada da minha filha escolheu uma esponja em formato de um porquinho para dormir. Não que eu considere uma esponja a escolha mais confortável e agradável para descansar, mas enfim, fazer o quê? Ela escolheu e ficou feliz da vida com a esponja-porco, um dos seus novos melhores amigos, que adquiriu lugar privilegiado no armário junto à Bunnyinha.

Desde então, tem escolhido companhias diferentes a cada noite. (Na noite passada, vejam só, foi uma cartela de adesivos...). Mas, outro dia, foi apenas um coelhinho. Ofereci a Bunnyinha, mas ela não quis nem saber, inclusive me falou para mantê-la no armário. Quando fui dormir, resgatei a Bunnyinha e coloquei na cama junto com o outro coelho, o querido da vez. No meio da madrugada, ela acorda e me chama:

- “Mamãe, tira a Bunnyinha daqui!”.

Coloquei a ex-querida no chão, pertinho da cama. Manuela sonâmbula de sono e, ainda assim, exigente e mandona:

- Não, guarda ela no armário!

É até engraçadinho e tal, mas é bem mais do que isso.

Se pensamos o objeto transicional como substituto dos aspectos positivos maternos, essas atitudes representam realmente a ampliação da representação da segurança para as crianças.

A boa notícia é que os filhos crescem. A má é que se tornam cada vez mais independentes de nós, mães, seja no aqui-e-agora, ou no simbólico.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

K-k-k-kids: a versão materna

A Carolina Mendes publicou um post lá no Malvadezas que é pura polêmica! A história rendeu, as discussões em torno do que ela escreveu parecem infinitas, mas eu mesma não me ofendi ou reagi exageradamente como a maioria das pessoas fez. Vejam só: me considero uma excelente mãe das três crianças mais lindas e educadas do mundo, e enxergo bem o ponto e as razões da Carolina.

O que passa batido para muita gente que leu o post é de que ele foi publicado em um blog chamado MALVADEZAS. Dá para ser mais explícito ou precisa desenhar? Portanto, a acidez e o politicamente incorreto são básicos. Só que nada disso parece “caber” ou combinar com a experiência da maternidade, o que não deveria ser verdade, na minha opinião. É impossível “ironizar” e tirar sarro (de maneira simplificada, por favor!) algumas situações da maternidade?? Isso aumenta ainda mais a culpa das mães que o fazem?

Vou direto ao que eu concordo:

Crianças são sujas: é fato que elas se sujam mais facilmente sim e elas não tão nem aí para isso. Nariz escorrendo pode não ser um incômodo, botar a mãozinha na frente da boca e do nariz antes de espirrar e de tossir é basicamente uma questão de educação e isso é responsabilidade de quem? Se não for dos pais, melhor procurar alguém que tenha o perfil/treinamento da governanta alemã, como a Carolina sugeriu, porque essas pessoas se importam e se preocupam com o tal do “asseio”. Só assim, as crianças perderão essa imagem amplamente difundida de serem “sujas”.

Crianças são barulhentas e inapropriadas: cadê a novidade? Zero, nada. Ser barulhenta em uma festa é uma coisa, durante uma missa, é outra história. Cabe aí, novamente, educação e responsabilidade dos pais para o aprendizado da ADEQUAÇÃO. Fato. Simples e nem tão simples assim, porque é difícil pra caramba, dá um trabalho do cão. Não tá a fim? Acha que não nasceu pra isso? Melhor chamar a tal da governanta alemã, ela pode garantir um trabalho melhor do que a vizinha, por exemplo, a quem você delegou a criança e não vai contribuir para as estatísticas de crianças mal educadas e birrentas do nosso país.

Crianças são caras: precisa comentar? Carolina foi generosa, crianças são caríssimas, artigos do mais alto luxo. E aposto que ninguém discorda.

Crianças são frustrantes: em certos pontos, sim. E qual é o problema? Todo mundo tem sonhos e expectativas com relação aos filhos e é muito provável que nem o mínimo esperado não vai ser “atendido” pelo seu filho. Desde o mais básico: sonhar que a sua menininha seja uma princesa bailarina. E, de repente, a menina só quer saber de fazer judô. Acontece e muito. Em todas as idades. Mas quem aí tem coragem de assumir o que espera dos filhos?? Desde o cabelinho liso ou cacheado, até a escolha profissional, todo mundo sonha. E se frustra muito.

Frequentando lugares apropriados, ou child friendly: sou altamente favorável! Lembrem-se que tenho três filhos e poderia “ignorar” essa “regra” de como conviver com as crianças em sociedade pelo simples fato de que facilitaria a minha vida e de querer me divertir também, poxa vida! Mas, não. Uma diquinha básica é descobrir se o estabelecimento que você pretende ir naquele final de semana dispõe de cadeirões. Não?? Sacou a dica? Not child friendly! (E qual é o problema em optar por um hotel que não aceita crianças quando eu quero comemorar o meu aniversário de casamento com o meu marido?? Não tenho direito a sossego? A não acordar ao som de choro?).

Quando vejo crianças dormindo numas três cadeiras agrupadas em restaurantes, bares e casamentos, enquanto rola música alta, bebida e cigarro só consigo pensar no tal do Conselho Tutelar. Não é saudável e, muito menos, apropriado. Quer aproveitar a balada? Ou vai ficar espiando se a criança não rola das cadeiras para o chão, pois está acostumada a dormir numa cama bem mais espaçosa e confortável? Ou preocupada se um bebâdo vai tropeçar e derrubar um copo de whisky vagabundo no seu anjinho? Então, contrate uma babá ou peça ajuda da mãe, da sogra, da vizinha, da madrinha, da tia ou de quem quer quer que seja!

E ir jantar na casa dos amigos, tipo 9, 10 da noite e levar o filho de pijama? Afinal, “já, já, ele vai acabar pegando no sono no sofá”, justifica a mãe. Mas, não, o moleque estranha, fica irritado, choroso, manhoso, pedindo atenção o tempo todo e você, como mãe, não aproveita nada e ainda “incomoda” e “atrapalha” o jantar dos seus amigos. E aí, valeu a pena? Aproveitou o jantar?

Agora, na minha casa, eu faço ou proíbo o que eu quiser. Se for programa para as crianças, pizza e cachorro-quente, com direito a pingos de catchup nos móveis, tapetes e sofás. Mas a casa é minha e pode fumar no terraço. Se o programa for para os adultos, as crianças estarão dormindo, pode fumar na sala e falar palavrão. Depois, o azar é meu, por ter que lidar com a ressaca no dia seguinte e três criancinhas a mil por hora.

Amamentar é divino, é estar numa conexão direta e profunda com o seu filho e requer privacidade, tamanha a intensidade e intimidade do momento. Você está em estado de graça, a mais poderosa dos seres femininos. VOCÊ e ninguém mais. Na grande maioria das vezes, quem está de fora enxerga apenas um par de peitos cheios de leite. Na minha época, era eu e o bebê, o bebê e eu. Ele só de fraldinha e eu até sem blusa, o contato é importante, mas a exposição, não. Essa, eu passo.

(Mas, ei, Carolina, você não está sozinha! Sem querer comparar, também me sinto um ET quando as pessoas se chocam por saber que eu não tenho afeição ou afeto por cachorros e gatos e muito menos entendo a relação que os humanos estabelecem com os bichos...)

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Críticas, xingamentos e anônimos em 3, 2, 1!

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cenas de um clube

Os meu filhos são meio medrosos com relação às piscinas em geral. Eles gostam das rasinhas mesmo, nada de aventuras em piscinas fundas, nem no colo ou de bóia.

Daí que no clube tem um verdadeiro complexo das mais variadas piscinas, profundidades, tamanhos e temperaturas mil.

Num domingo desses, estávamos por lá tentando encorajá-los a enfrentar uma piscina nova, aquela que tem um escorredor enorme e super legal.

Reunimos os três em frente ao escorregador e fizemos o maior escarcéu:

- Olha lá! O menino vai escorregar! Fica olhando! É muito divertido! Ele é o mais forte e corajoso! Vai dar um mergulhão, fica olhando, fica olhando!

Nisso o menino sobe correndo as escadas, mal senta no topo do escorregador e já vai escorregando, escapa pela tangente e se estatela no chão mais duro do mundo e de uma altura considerável.

Ele urrou num nível que ecoou pelo clube inteiro, saiu todo ensangüentado carregado pelo pai e acompanhado pelos salva-vidas e bombeiros de plantão.

Uma verdadeira cena.

E aí, quando vocês acham que os meus filhos vão resolver se aventurar nesse escorregador maravilhoso??

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Páscoa da 1a., do 2o. e do 3o.

Na primeira Páscoa da vida da minha primeira filha, Manuela com quase 10 meses, a família, os vizinhos, o porteiro, a faxineira, o papagaio, o periquito e todas as outras pessoas do mundo receberam uma intimação bastante simples dizendo que chocolates não seriam permitidos em hipótese alguma (apesar de já ter provado doce de leite argentino in loco uns 4 meses antes, a tolerância ao chocolate seria zero).

Pois bem, ninguém "burlou" a intimação e, naquele domingo de Páscoa, em questão de poucas horas havia uma coleção de coelhos de pelúcia de todas as cores e tamanhos, um mais lindo e fofo do que o outro.

Dois anos depois, foi a vez da primeira Páscoa do Joaquim e do Pedro, os meus segundo e terceiro filhos.

Talvez seja inútil contar que os chocolates começaram a surgir em casa bem antes do dia oficial da Páscoa... Acho que as imagens ilustram melhor...

PEDRO


JOAQUIM



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Com ou sem chocolate, desejo a todos que passam por aqui uma super feliz Páscoa!!

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Das discriminações e afins

Toda hora a gente ouve histórias ou vê casos de preconceito, racismo e discriminação. Tenho pensado e me preocupado bastante com o assunto, coisa que veio a acontecer principalmente depois que eu me tornei mãe.

Não vou fazer disso uma bandeira, acho tudo o que é politicamente correto bem chato, mas mesmo assim me considero extremamente educada e respeitadora (modesta também, for sure!).

Mas, daí que eu vejo que preconceito, racismo e discriminação são temas bastante difundidos no que é politicamente correto. Ok, está certo, mas no caminho inverso também rola. Eu simplesmente pensei em alguns exemplos, gostaria de apresentá-los e
discutir com vocês, minhas leitoras e melhores debatedoras de polêmicas.

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Topam?

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Exemplo 1: conheço um cara, da idade do meu pai, rico, bem rico. Não é dinheiro de família ou herança, o cara ficou rico pelo próprio trabalho (com ONGs, diga-se), sabe quanto custa cada coisa, tem valores e princípios bem legais. Por isso, se preocupa em passar isso para os filhos e, com o dinheiro que tem hoje, foi procurar uma das melhores e mais caras escolas para os seus 4 filhos. Lá foi ele pedir um desconto no total das mensalidades, afinal, eram 4 filhos e isso é praxe nas escolas. A Diretora tomou um susto, pois descontos naquela escola não existem e nunca ninguém solicitou nenhum. Ok, o cara sacou onde tava se metendo, aceitou pagar o valor integral das 4 mensalidades, pois continuou insistindo na melhor educação que poderia oferecer aos filhos. Algum tempo depois, os filhos já tinham um monte de amigos e queriam convidá-los para ir em casa. O pai ou a mãe, não sei bem, pediram os telefones dos amigos para entrar em contato e fazer as combinações necessárias. Quando começaram a telefonar, notaram que falar com os pais dos amigos dos filhos era uma missão impossível. Era tudo combinado através das babás e motoristas. Aquela situação incomodou, mas eles insistiram mais um pouco em nome das amizades dos filhos. No final de uma conversa, a babá de um dos amigos pergunta: “o carro do senhor é blindado?”. Ele responde que não. A babá lamenta e diz que o fulaninho não poderia ir brincar na casa do menino sem ir de carro blindado. O cara desistiu da escola.

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Exemplo 2: na escola em que eu trabalhava, de vez em quando haviam passeios para as crianças. Em uma dessas ocasiões, foi escolhido um passeio em um lugar tipo uma fazendinha, mas que havia também índios e uma tribo. Era tudo “fake” mesmo, tipo uma exposição real e especial no mês em que se comemora do Dia do Índio. Vinham uns índios não sei de onde e eles montavam uma tribo de verdade, se vestiam tipicamente, pintavam os corpos, faziam danças, as comidas e brincadeiras típicas. A gente tá cansado de saber que índio de verdade não existe mais, a tal da Globalização acabou com eles, posso imaginar lan houses, IPods e IPhones nas extintas tribos, mas enfim, era um “fake” bem feitinho e interessante para as crianças conhecerem de perto esse “mundo indígena” que habitou o nosso país. (Vejam só, na saída da fazendinha, os índios montavam uma lojinha de produtos típicos, ou seja, ninguém ficava pelado e com o corpo pintado de graça). Enfim, novamente, eu participei do passeio e achei legal. A maioria dos alunos também foi e curtiu bastante, a experiência foi positiva. Dos meus quase 20 alunos na época, apenas 1 não foi autorizado a ir. Resolvi conversar com os pais e saber quais os motivos da não participação do menino, argumentei que seria legal, sair da rotina, passear com todos os amigos da escola, aquela bagunça toda de ir no ônibus e tal. A mãe me respondeu: “eu não quero que o meu filho tenha contato com índio”. Fiquei sem resposta.

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Exemplo 3: na mesma escola, a Diretora oferecia bolsa integral a todos os filhos dos funcionários. Da coordenadora à faxineira. Legal, né?! Escola particular, bilíngüe, de qualidade, uma oportunidade. Nunca nenhuma faxineira, auxiliar ou cozinheira matriculou o filho lá. Era preferível colocar na escola pública perto de casa, pagar por um serviço de transporte para levar e buscar (esse tipo de serviço nunca é gratuito), ou pagar uma escola particular mais simples e em conta do próprio bairro ou até pagar uma vizinha para “olhar” a criança enquanto a mãe trabalhava. E eu, até hoje, me pergunto os motivos disso. Cadê a diversidade que tanto se fala hoje em dia? A troca de experiências? O enriquecimento em conviver com o diferente? É legal o rico conviver com o pobre, mas o contrário não vale? (Aliás, ainda pode falar "rico" e "pobre"?).

Talvez os exemplos sejam pontuais e não um reflexo da “vida real”, mas aconteceram e acho que vocês devem conhecer outros exemplos semelhantes.

E aí? O que me dizem?

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

RESULTADO DO SORTEIO DE ETIQUETAS "GRUDADO EM VOCÊ"

Tão curiosas, é?

Querem saber quem são as ganhadoras dos kits de etiquetas?

Vou explicar como encaminhei o sorteio. Foram 178 participantes no total. Excluí os comentários repetidos e as “espertinhas” que tentaram participar mais de uma vez com contas diferentes. Coloquei os nomes de todas as participantes em uma planilha do Excel numerada. Escrevi todos os números em papeizinhos, dobrei um a um e coloquei na “urna”. Cada um dos meus filhos tirou o número de uma sortudinha. Manuela sorteou a vencedora do kit médio, Joaquim e Pedro sortearam um mini-kit cada. Podem acompanhar a apuração pelo videozinho.

(O sorteio foi realizado aos 45´ do 2º. tempo, portanto, um descontinho, por favor. Tinha que ser jogo rápido, pois as crianças já estavam cansadinhas, mas o objetivo foi alcançado, certo?)

Obrigada a todas que participaram e parabéns especial à Paloma (kit médio), à Renata Sellen (mini kit) e à Renata (mini kit) que ganharam e vão aproveitar muuuuito os kits!

Agora, fica tudo nas mãos da Rê. Ela vai entrar em contato com vocês via email para personalizar os kits com os nomes das crianças, pegar o endereço de cada uma e enviá-los através do correio. Mando para a Rê também a minha super tabela do Excel, com os contatos de todas as participantes que receberão um código promocional com desconto de 20% para compras de kits de etiquetas através do site Grudado em Você.

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(Quantas Renatas envolvidas nesse sorteio, hein?!)

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

"O NOSSO MANUAL - PARTE FINAL"

(A culpa é de vocês que comentaram para caramba, ok?! Hahaha!)

Para finalizar de vez com o assunto (e parar de encher todo mundo com esses posts de "etiqueta"), resolvi reunir aqui os trechos dos comentários que EU considerei mais importantes.

Mas a discussão é sempre válida, boa, renovadora e eu adoro! Fiquem à vontade e, segunda feira, a gente relaxa com o resultado do sorteio Grudado em Você!

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“...não acho q eu tenha q comentar todos os posts dos blogs de todo mundo q comenta no meu.. E se aquele assunto do post não for tão interessante pra mim? Vou escrever um "Oi querida, beijo, tchau"? só pra marcar presença? Às vezes o assunto até me interessa, mas eu não tenho nada a acrescentar...” (Luciana)

As pessoas gostam de dar pitaco na vida alheia, é típico do ser humano e a internet permite uma falsa ideia de anonimato, o que leva as pessoas até agredirem umas às outras. Mas creio que as relações virtuais exigem o mesmo respeito dispensando às relações reais.” (Suzana)

“...agora se comento muito num blog e nunca recebo uma visita (com comentário, claro!), paro mesmo de comentar, eu heim, vou gastar as pontas dos meus dedos com quem me dá atenção... se eu não tenho a reciprocidade que espero, como numa festa, procuro outra roda... mas não preciso dizer desaforos doídos a quem não me deu atenção, sem nem pedir licença (até porque sou invisível para eles), vou buscar uma bebida e ver quem eu encontro de interessante no caminho. ah, e como tem gente interessante nesta festa, heim!” (Mariana)

Falta BOM SENSO. Falta em todas as áreas, inclusive no mundo virtual. Não importa o grau de escolaridade, o nivel social, economico, cargo, sobrenome, ou se a pessoa é uma celebridade ou não. Bom senso não se compra.” (Jemima)

Mesmo lendo sempre todos os blogs das amigas, não me sinto na obrigação de comentar em todos os posts. Muitas vezes comento só pra mostrar que estou acompanhando, que estou lendo e tal, às vezes até só pra dar um apoio, quando não posso ajudar em nada, mas sem obrigação.” (Renata)

Prefiro que a pessoa NÃO comente do que aqueles comentários que vc tem certeza que a pessoa não leu o que vc escreveu. Fica feio.” (Mari)

Acho que a dedicação uma blogueira aos seus leitores se manifesta no cuidado com as postagens, pra fazer uma coisa que as pessoas gostem de ler.” (Lia)

O que não pode de jeito nenhum?
-cobrança
-grosseria
-evangelização
” (Vanessa)

Agora perguntas de leitoras sem resposta, em emails, comentários, twitts, eu acho triste! Acho mesmo que a gente tem que tentar responder tudo que nos é questionado sobre o assunto postado. Só nesse quesito que eu enxergo a "obrigação"!
O resto depende muito de nós mesmas. Do nosso empenho e qualidade do Blog. As conseqüências virão, sendo boas ou não
!” (Bruna)

Já recebi muitos convites que depois encontrei simplesmente copiados e colados em outros blogs, mais ou menos assim: "Adorei teu blog, que máximo! Estou divulgando meus cupcakes, passa no meu blog"... olha, meu espaço foi construído com carinho e não é mural de faculdade onde se faz propaganda de qualquer coisa. Só divulgo um produto se eu conhecer e aprovar... blogs que só têm uma promoção atrás da outra acabam ficando desinteressantes. Parece que só querem fazer volume de seguidores, o que já não avalio como necessariamente um blog que produza textos de qualidade ou que vão me ensinar muita coisa.” (Ingrid)

Comecei meu blog este ano e é lógico que todos os dias abro ansiosa se tenho mais algum novo seguidor - nunca tenho! Me considero aquelas meninas mais novas da escola, tentando andar com as super populares mas ainda meio de escanteio. Isso me desanima? Claro que não, me dá vontade de elevar o nível dos meus posts e analisar o que estou fazendo de errado prá tentar ser cada vez melhor nisso.” (Cris e Melissa)

“...se for comentar num post, precisa ser SOBRE o post. Nao acho que precisa comentar por comentar, nem sair por aí comentando só pra conseguir gente que te siga. Se tem uma coisa que eu odeio é comentário de gente que nao leu o que tava escrito. Prefiro ter um post com 3 comentários otimos do que um com 30 vazios.” (Carol)

Se tem coisa que eu não diria pessoalmente para uma pessoa, também não direi em um blog (ou no facebook ou twitter etc). Neste ambiente, as opiniões, dependendo onde são proferidas e o modo que são colocadas, ecoam de maneira irreversível e fazem um estrago muito grande. Creio que muitas começam um blog pensando em seguidores, em somar coleguinhas e não em trocar informações e idéias. E começar assim significa não ligar muito com o que cada blogueira diz ou pensa, é não ler com carinho um texto, é deixar de se identificar com uma outra colega. Por isso, não sou do tipo de enviar e nem de postar selinhos.“ (Ana Paula)

Acredito que nesse manual não pode faltar um tópico abordando os comentários anônimos. Toda opinião é bem vinda, desde que a pessoa assuma o que pensa e não tenha medo de colocar seu nomezinho.” (Ananda)

LINKO QUEM ME LINKA: a não ser que o blog seja MUITO ruim, aí não dá, né? Acho gentil, e mais uma vez, não custa nada. Não vai queimar o filme do meu blog ter aquele link ali. Quem não gostar do título, simplesmente não vai nem clicar... E vamos falar a verdade, tem dias que a gente está de ovo virado e não quer saber de curtir e nem comentar. Igual na "vida real".” (Juliana)

As vezes eu leio que nasceu o dente do filho da fulana. Pra dona do blog, que escreve como uma recordação para o filho, isso é ótimo, mas para mim (a leitora) é algo normal e eu não me sinto na obrigação de deixar algum tipo de comentário.” (Gleice)

Acho que o blogroll de uma blogueira é como sua bibliotequinha virtual de blogs, e daí, só linkar quem eu realmente curto, tenho afinidade ou coisa do tipo!” (Marina)

“...estou tentando me livrar de todas as culpas maternas, vou começar agora a criar culpas bloguísticas? então voto por educação e menos neuras de nossa parte, mulherada (que a gente já curte uma neurinha, não?)” (Roberta)

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Quem quiser ler todos os comentários na íntegra e sem recortes "parciais", é só voltar lá no post!

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

"O NOSSO MANUAL" - parte II (de quantas, Camila?)

Considerei como o assunto mais polêmico o tal do “me linka, que eu te linko”, “me segue, que eu te sigo” e etc. Há diversas opiniões controversas: tem gente que acha educado linkar, seguir e retribuir comentário e eu também acho. Mas, na prática, a teoria é diferente.

Existe uma questão simples do tempo para nós, mães, esposas, donas de casa, trabalhadoras e enlouquecidas carentes de uma coisa tão importante: tempo. Não dá! Sabe quando a gente finalmente se dá conta de que não é Super Mulher? Então, a mesma coisa, não somos Super Blogueiras! A última blogagem coletiva da Maternidade Real me mostrou isso, li e comentei em tantos, mas tantos posts e ainda assim faltaram muitos.

Outra questão chatinha é a porcaria do protocolo para comentários, poderia ser mais simples, menos burocrático, não é, querido Blogger, Wordpress e afins? Agora, captcha, gente??? Hora de mudar as configurações, por favor!

(Esse é apenas um dos motivos da porcentagem de comentários ser tão baixa, como foi comentado, em torno de 5% das visitas comentam. As minhas estatísticas confirmam, às vezes o percentual é até menor do que 5...)

Linkar, seguir, comentar de volta, retribuir visitinha é muito educado, mas requer tempo, passa por uma certa “burocracia” e exige algo que foi bastante falado: empatia, identificação e interesse com o post, com o blog e com a blogueira. A gente pode ir até checar quem é o novo visitante e a nova comentadora, mas se não rolar empatia, identificação e interesse, dificilmente nos tornaremos leitoras, comentadoras e seguidoras fiéis de um blog.

Eu consigo pensar em vários “perfis” de blogs e tenho sim as minhas preferências, empatias, identificações e interesses, como posso apostar que o mesmo acontece com vocês, seja na blogosfera, ou na vida real. Ser simplesmente simpática, pode não bastar, gera uma visitinha ou outra, mas não a “fidelização”, entendem? Nada que seja diferente da vida real. Eu posso ser muito educada e simpática no elevador com os meus vizinhos, mas eles não são meus melhores amigos e freqüentadores da minha casa, concordam?

Lamentar não resolve, bombar o Twitter e o Facebook com o que eu considero o “spam das redes sociais”, também não. Podem até me criticar, pois eu divulgo cada post novo nessas redes, porém, faço isso pensando naqueles que precisam de um “lembretezinho” para acessar o blog, como a família e os amigos não blogueiros, coisa que funciona e eles agradecem. (De nada!)

Assim, me sinto tranqüila para afirmar que não é do Twitter ou do Facebook que vêm os maiores acessos e comentários. Da mesma forma que percebo, a cada dia e a partir dos sábios comentários, que a qualidade do se publica e o carinho com que se elabora tal publicação são os maiores geradores de resultados!

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

"O NOSSO MANUAL" - parte I (de algumas??)

Em primeiro lugar, peço desculpas, não me expressei bem. Eu não tenho a menor intenção em criar um manual de conduta para bons relacionamentos virtuais, não é isso. Eu só queria discutir essa questão, ouvir vocês, saber o que pensam, o que incomoda e etc.

Tô perdoada?

Agora, vamos ao que rolou ao longo dos 55 comentários naquele post.

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As expressões que mais apareceram foram “bom senso”, “boa educação”, “respeito”, “não copiar”, “não plagiar”, “citar a fonte” e “agir como na vida real”. Concordo muito. Acho (e vivo repetindo esse mantra) que a internet tomou dimensões semelhantes às da vida real, portanto o comportamento deve ser o mesmo.

Mas, não me iludo, não. Acho que o que nos incomoda e irrita, vai continuar acontecendo, infelizmente. Se na vida real continua, porque na internet vai ser diferente? Se aqui as pessoas acreditam que estão “invisíveis” e “anônimas”, a tendência é isso tudo piorar? Ou sou muito pessimista? Ontem mesmo eu estava na maior batalha para achar uma vaga num shopping lotado, quando finalmente encontrei e dei seta para entrar, vem um ser sem educação (sendo educada, vejam bem...) e entra na maior cara de pau na minha vaga, com um ar meio blasé, do tipo “to nem aí para você, eu sou mais eu”, sabe? O fato da Manuzinha estar no carro comigo não foi uma salvação, pois se estivesse sozinha, não sei o que teria feito...

Então, se no cara a cara ainda acontece, porque no tela a tela, não aconteceria?

Por outro lado, as esperanças não estão tão perdidas assim. A cada dia me surpreendo e me alegro com essa “blogosfera materna”.

Eu, como vocês, não sou apenas mãe e acompanho uma série de outros blogs de assuntos variados. Mas não existe nada parecido ao que as mães estão fazendo, produzindo, conversando, discutindo e debatendo nos blogs e redes sociais. Parabéns para nós!

Os “engraçadinhos”, “chatinhos” e “inadequados” ainda existem e vão existir, mas é minoria! Existe uma rede de solidariedade e ajuda mútua que é impressionante! Não é à toa que os jornais, revistas e sites estão divulgando isso o tempo todo, porque realmente é um fenômeno. Nada como ser mãe, não? Nada como entender o “drama alheio” e se mobilizar para opinar e ajudar, por isso que os pitacos são sempre bem-vindos e necessários e não é disso que ninguém se queixou nos comentários. A gente quer e precisa de ajuda e ela vem sempre, das maiores e melhores especialistas no assunto: as outras mães. Novamente, parabéns para nós!

Vejam os blogs de moda, por exemplo. A blogueira fashionista vai lá e apresenta uma série de looks in-crí-veis, super tendências em todas as coleções para a próxima estação. Daí, chovem comentários dizendo que bota de oncinha é “uó”, que ombro marcado é cafona, que não passa de ombreira disfarçada e etc.

Agora, vai lá uma mãe e publica a foto do filho recém-nascido, recém-chegado em casa e lindamente dormindo num bercinho lindamente arrumado. Essa mãe recebe vários comentários dizendo que o bebê é fofo, maravilhoso, coisamaislinda dessemundo, desejando felicidades, parabéns e saúde para o bebezinho. Ninguém entra para dizer que o bebê tá mal agasalhado, que o protetor de berço não é bonito, que a cortina não combina ou que a almofada de amamentação não é a melhor, certo? Só elogios e acolhimento.

Se essa mesma mãe começa a se queixar das dificuldades para a amamentação, ela recebe uma enxurrada de comentários com milhares de dicas, às vezes melhores e mais úteis do que as dos próprios pediatras. Isso acontece porque elas vêm de gente “de verdade”, que tem vasta experiência e quer dividir e ajudar. Tem como não dar os parabéns de novo?

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(E esse post fica por aqui, primeira parte de algumas, eu imagino. Pode ser?)

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terça-feira, 12 de abril de 2011

O mundo novo!!

Eu sempre achei interessante notar a ação do mundo nos meus filhos.

Nos primeiros meses de vida, o mundo vai ensinando, mostrando, fascinando todos os sentidos do bebê e ele vai crescendo, se desenvolvendo. Coisa boa de se ver.

Hoje, vejo o mundo entrando na vida dos meus filhos de maneira diferente. Já posso ouvir relatos de um mundo lá fora que continua fascinando e encantando. Isso não tem preço!

As famílias sempre têm os seus códigos, expressões, gestos e etc. É super divertido ver o filho agindo e falando de maneira semelhante à nossa, não é?! Fora o orgulho que bate forte...

Mas, atualmente, tenho curtido ver o mundo dos amiguinhos da escola fazendo parte do dos meus filhos. Isso é absolutamente enriquecedor de experiências, de repertório, importante para apreender e compreender o que nos é diferente como tradição, costume e rotina.

Eu sou aquela mãe louca que quer saber tudo o que os filhos fizeram na escola, período de 4 horas em que não estão na doce e linda companhia da mamãezinha aqui. E os bonitinhos me contam tudo, até coisas que eles nem deveriam. (Espero que essa ingenuidade, inocência e indiscriminação do que se deve contar ou não à mãe dure eternamente!).

Manuzinha chegou do ballet outro dia dizendo que a amiga fez um “escândalo”. Achei engraçado, pois não costumamos falar “escândalo” aqui em casa. Não é por nada, não, mas essa palavra não costuma fazer parte do nosso dia-a-dia. Claro que os meus filhos fazem escândalo, mas eu chamo de “choradeira”, por exemplo.

Daí, perguntei o motivo do escândalo e a mocinha me contou que a amiga “estava tendo o pior dia da vida!”.

Coitada da menina, gente, mas eu morri de rir.

Manuzinha viveu uma situação nova e diferente fora do âmbito da nossa família e quis compartilhar conosco, com todo o vocabulário e expressões que lhe foram apresentadas.

Achei genial!

Observem, notem e percebam, o mundo está nas pequeníssimas coisas!

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Posso explicar???

Fui eu quem começou, mas a culpa é nossa.

Resolvi fazer um sorteio e me assustei com a quantidade de participantes inscritas. (E olha que ainda tem uma semana para rolar...)

Pedi os pitacos de vocês sobre as tais boas maneiras nos relacionamentos virtuais e bombaram comentários excelentes.

E agora?

Agora eu nem sei por onde começar, então, peço licença para me retirar um pouquinho.

Prometi o sorteio, mas preciso organizar tudo, talvez não role via papeizinhos, são muitas inscritas e posso apelar para aquele sorteador eletrônico (se alguém souber como funciona, me ajuda?? Não tenho idéia de como proceder!).

Prometi compilar os pitacos num novo post e vou fazer, sim, mas me toma um tempinho maior, entendem?

Promessa pra mim é coisa séria e elaborar as coisas com a qualidade que elas e vocês merecem, também.

Além do mais, quero atualizar a minha lista de leitura, já que surgiram tantas pessoas novas comentando e me seguindo. (Vocês merecem, parte 2).

E preciso dar uma atualizada na cara do meu bloguinho. Não que eu saiba fazer isso, apanhei e xinguei horrores essa porcaria de HTML, tive uma dor de cabeça do caramba, mas não custa tentar e aceitar ajuda, se alguém quiser oferecê-la, of course!!

Mais uma coisinha: li milhares de posts sobre a blogagem coletiva, li e comentei muito. Mas percebi que essa blogagem adquiriu uma dimensão maior do que se imaginava e tenho certeza que há vários posts que eu não li. Mas, quero ler e comentar tudinho. Vocês me mandam os links dos posts não lidos e/ou comentados por mim através dos comentários, please?

Ainda tenho um postzinho programado para amanhã, mas gostaria também de apresentá-las a um blog recém-nascido: "Aprendendo com Miguel".

A nova blogueira é a Fernanda, fizemos Psicologia na PUC-SP juntas e agora ela criou o blog com os relatos mais emocionantes que eu já vi sobre ser mãe do fofíssimo Miguel, que é portador da Síndrome de Down. Eu já me viciei e fico aguardando ansiosamente os novos posts da Fê! Aproveitem e aprendam muito também!

(Eu volto, tá?)

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

BLOGAGEM COLETIVA: A MATERNIDADE REAL


O assunto dessa blogagem coletiva “Maternidade Real” está presente em muitos dos meus posts e constantemente nos meus pensamentos. A minha querida amiga já foi acusada de pintar a maternidade de cor de rosa e agora ela quer, como nós também, as participantes dessa blogagem coletiva, mostrar o “dark side” da maternidade. Já aviso o seguinte: pintem mesmo os quartinhos dos filhotes de vocês de azul bebê, rosa clarinho, bege, amarelinho, porque isso acalma, sim. Se for escolher a verdadeira cor da maternidade, não vai pegar bem em um quartinho de bebê. Fato.

Os choques de realidade da maternidade não pedem “licença” ou carregam avisos de que vão acontecer. Se você acha que a coisa toda vem em doses homeopáticas, melhor se imaginar eternamente ligada a tubos e mais tubos de adrenalina na veia. Bem mais realista.

Eu pensei bastante e até gostaria de simplificar, dizendo que a maternidade real é a maternidade possível. É exercê-la do jeito que você pode, em suas próprias possibilidades.

A gente sonha, se enche de expectativas, ouve milhares de histórias e experiências, recebe conselhos e dicas válidos e importantes. Mas, importante mesmo é a própria realidade, as condições pessoais, familiares, culturais, emocionais e financeiras de cada um.

Eu não sou do tipo que quer crucificar a indústria do marketing e da propaganda, mas eles estão aí e exercem suas influências sim e com força. Tem gente que pensa que isso tudo passa batido, porém acho difícil. Eu já quis ficar massageando a minha barriga de grávida com óleos e hidratantes específicos vestindo apenas uma calça larguinha branca e um top maravilhoso que realçava os peitos (pode falar “peito”, Arnaldo??) que a gravidez me deu.

Mas a coisa era tão realçada que precisava de um top e um sutiã com sustentação extra por baixo. Nada bonito. A calça deixava a mostra um umbigo saltadão. Nada bonito 2. Barriga de fora exibia uma listra marrom e enorme na minha barriga. Nada bonito 3. Barriga? Que barriga? O meu nariz não me deixava visualizar nada além de duas narinas gigantes. Nada bonito 4. Se eu ficasse muito tempo em pé massageando a barriga, os meus pés inchavam e a coluna doía. Se eu ficasse muito tempo deitada massageando a barriga, eu morreria sufocada pela própria pança que prendia todo o meu ar.

Alguém viu algum cor de rosa nisso tudo??

Isso é só um exemplo da gravidez, há muitos outros dessa e das outras fases como o parto, o nascimento e a própria educação dos filhos.

Você sonhou com um parto normal, humanizado, com trilha sonora e tudo o mais que tiver direito para botar o filho no mundo de maneira linda e tranqüila. Daí, numa consulta descobre que o bebê está em sofrimento fetal pelo cordão umbilical enrolado no pescoço e se vê obrigada a fazer uma cesárea de emergência. Sem tempo nem de passar em casa e pegar a mala da maternidade arrumada com tanto carinho e dedicação seis meses antes do parto. Enfeite da porta? Fica só aquele tag mesmo, com o nome da maternidade, o número do quarto, o nome da mãe e a sigla “RN”.

A amamentação seria exclusivamente de leite materno, em livre demanda até Deus-sabe-quando. Mas a licença acabou, o orçamento estourou e lá vai você de volta ao trabalho. Acaba deixando latas e mais latas de leite artificial para o pobre do bebê, agora terceirizado (!!!) para uma babá ou sob os cuidados de uma avó disponível e carinhosa, porém que acha uma graça ver o netinho se lambuzando de danoninho e de bolacha maizena. (Mas quem é que tem coragem de dar bronca na mãe que está fazendo tamanho favor??).

E eu só consigo pensar naquela propaganda de margarina... Impossível, né?!

E aí retomo a história de que a maternidade real é a maternidade possível. E, no complexo caso da maternidade, “querer não é poder”, sinto por desapontá-las. Eu quero resgatar as minhas longas e tranqüilas horas de sono, mas eu não posso. Taí um exemplinho simples, básico e verdadeiro.

No entanto, é bom, muito bom. Tanto que a gente vai lá e repete a experiência uma ou algumas vezes. Sabe porque? Pelo amor. Simples e básico amor. Maior do que qualquer outra coisa nesse mundo. Amor real, de fracassos, frustrações, decepções e inúmeras culpas. Amor é isso, rosa, azul, amarelinho ou preto. Mas ele fica, cresce, se transforma, amadurece, faz concessões, faz birra, mas compreende, aprende e ensina.

*****

Complementando esse post para a blogagem coletiva, vale a pena ler o artigo que saiu essa semana na Crescer. Chama-se "Você Não é Perfeita", poderia ser mais perfeito?? Clica aqui!

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

O nosso manual!!

Esse é mais um dos posts que eu venho ensaiando.

Ensaio, ensaio e não consigo fazer nada.

Apesar do assunto me incomodar diariamente (a etiqueta nos blogs e redes sociais, ou seja, como se “comportar” de maneira educada e civilizada diante das infinitas possibilidades da internet) não consigo chegar a nenhuma conclusão conclusiva, entendem?

O caso do bullying materno já foi discutido ao extremo e a conclusão, desse exemplo, é simples e basicamente a seguinte: “não vem dar pitaco que cada mãe sabe o que é melhor para o seu filho”, certo? É isso mesmo? Para o resumo do resumo, tá bom, vai!

Mas antes da discussão e da polêmica tem o “approach”, o chegar perto, virar amiga, criar afinidade, intimidade. Essa, eu diria, é a fase do “estar se conhecendo”, portanto, supõe-se polidez e educação.

E daí, como isso é feito?

Me segue que eu te sigo?

Me linka que eu te linko?

Me curte que eu te curto?

Comenta no meu blog que eu comento no seu?

Me retweeta que eu te retweeto?

Senão... Senão eu vou te dar um block, um unfollow, te deleto, te denuncio, como é, gente?

Hoje o post é de vocês, porque eu ainda não consegui determinar o tom que eu quero dar para o assunto, então quero e preciso ouvi-las em primeiro lugar.

O que acham?

Deve haver um “manual de etiqueta” ou um “código de educação” para as relações nos blogs, redes sociais e afins?

Eu acho que sim, afinal a internet tomou rumos bem diferentes de uma Terra de Ninguém.

Mas, quais são as regras?

O que é permitido?

O que é extremamente proibido?

Agora é a hora de dar pitaco, vamos lá!

(Aguardem e cobrem o post reunindo tudo o que foi dito e elaborado por vocês para o futuro “Manual de Etiqueta de Relacionamento Educado e Civilizado na Internet”).

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quarta-feira, 6 de abril de 2011

CONVIDADA ESPECIAL

Hoje tenho uma surpresa como convidada especial para o blog: a Marta Haddad!

Ela é Odontopediatra, cuida de crianças há 25 anos, especialista no assunto pela USP de Bauru, assinou a coluna de Odontopediatria da Crescer OnLine durante 4 anos e é gente como a gente: mãe da Marcela, de 12 anos e blogueira!

Combinamos da Marta mandar o post e responder às dúvidas e perguntas das leitoras do Mamãe Tá Ocupada!!! através dos comentários. Como ela é uma fofa e querida, também disponibilizou o próprio email (marta.haddad@hotmail.com) e o endereço do consultório em São Paulo(Rua Jesuino Arruda, 676/ conj 113, telefone: 3707-4777, Itaim Bibi).

Reparem, gente: além de excelente profissional, ela escreve que é uma maravilha... Portanto, aproveitem muito!


"Os dentes do meu filho começaram a nascer, e agora?

De repente, naquela gengiva rosada e risonha do seu filho, começa a apontar um pontinho branco, nada de pânico! O bebê começa a ficar irritado e leva tudo o que encontra à boca, os dentinhos estão nascendo!

Se você for pesquisar na internet ou mesmo em livros, haverá sempre uma tabela que pode, em vez de ajudar, alarmar mais ainda quem tem filhos com dentinhos “preguiçosos”. Essas tabelas são apenas estimativas aproximadas, e não regras. O desenvolvimento de cada criança depende da genética, alimentação, hábitos, história clínica. São tantos fatores que não existe idade certa nem para início nem fim da fase de troca de dentição. Por isso, não fique impressionada se metade dos bebês do playground sorrirem cheio de dentes e o seu estiver ainda “banguelíssimo”. Não tenha pressa, tudo vem a seu tempo.


Para alguns bebês, a chegada dos dentes é extremamente tranquila. Quando você se dá conta já estão lá como mágica, de uma hora para a outra. Para outros, coitadinhos, é um desconforto sem limites, com direito a lágrimas, noites maldormidas, coceira insuportável, gengiva mais espessa, bem vermelha e muita baba. Isso tudo é resultado da pressão exercida contra o tecido das gengivas à medida que a coroa do dente rompe as membranas. A mãe adepta da homeopatia pode fazer uso da “Chamomilla” ou “Calcarea carbonica”, dependendo da recomendação do médico. A mãe que segue métodos mais convencionais deve oferecer ao bebê algo duro para massagear as gengivas, como mordedores à base de gel, que podem ser mantidos em geladeira e usados no momento em que o incômodo começar. O frio provoca uma sensação anestésica local, aliviando a dor. Nos casos em que a irritação da gengiva dificulta a alimentação do bebê, um anestésico tópico pode ser utilizado na gengiva inflamada, mas só com autorização prévia do seu pediatra, nada de dizer que leu aqui no blog, certo?

Importante é ficar calma, para que você possa estar preparada para enfrentar esse momento com seu bebê da melhor maneira possível.

Boa sorte!"


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terça-feira, 5 de abril de 2011

SORTEIO: GRUDADO EM VOCÊ

Eu sempre fui meio contra e resistente a fazer sorteios no blog. As empresas acabaram descobrindo um jeito fácil, rápido e gratuito para divulgar seus produtos e anunciar lançamentos às custas dos blogs. Honestamente? Não acho justo. Em troca do quê? De mais seguidores e acessos?? Não, obrigada.

Isso sem falar na falta de “tato” de algumas empresas.

Uma delas gostaria que eu divulgasse um desses novos produtos alimentícios vendidos em potinhos para as crianças. Quando pedi o tal potinho para testar, ela me disse que eu poderia comprar em qualquer supermercado. Como é que é? Quer a propaganda gratuita e não tem nem a delicadeza de mandar o produto para o teste? Comigo, não.

Outra queria que eu testasse uma nova e moderna chupeta. A pessoa responsável nem se preocupou em saber se os meus filhos usam ou não chupeta, até mesmo em perguntar se sou contra ou a favor do próprio uso da chupeta. Ou seja, coisas básicas. Não sou nenhuma expert em marketing, mas tenho bom senso. Disse que estou no processo de tirar a chupeta dos meninos, portanto não me interessava experimentar um modelo novo.

Mas, como nem tudo está perdido nesse mundo, recebi há uns 10 dias um email fofo da já querida Renata. Ela é mãe de 3 como eu (1 menino e 2 meninas gêmeas!) e gostaria de me presentear com um kit de etiquetas identificadoras de roupas, sapatos e objetinhos, tipo mamadeiras, copinhos, lápis e tudo aquilo que precisamos carregar das crianças para viagens, passeios, mandar para a escola, para a casa das avós, dos amiguinhos. Enfim, algo extremamente útil para praticamente todas as mães de filhos de todas as faixas etárias.

A-DO-REI, Rê!

Já recebi o meu kit e estou enlouquecidamente feliz identificando tudo o que eu vejo pela frente! Agora os brinquedos levados para a escola no dia do brinquedo estão devidamente etiquetados, não vão mais com um pedaço medonho de fita crepe, sabe?

Daí, a idéia do sorteio foi minha mesmo. Achei o produto tão útil e de tamanha qualidade que queria que todas vocês tivessem. A Rê e eu decidimos fazer o seguinte: 1 kit médio e 2 mini kits personalizados com o nome da criança serão sorteados no dia 18/04, provavelmente nos moldes jurássicos de papeizinhos dentro de uma caixinha. (Deixo o sorteio nas mãos das crianças, extremamente confiáveis, viu?! Manuela sorteia o kit médio, Joaquim e Pedro sorteiam um mini kit cada, super justo!)

Agora, babem no kit médio que será sorteado:

- 25 etiquetas para roupas (perfeitas para identificar uniformes e roupas em geral. São aplicadas com ferro quente, não descolam e nem desbotam. Podem ser lavadas na máquina de lavar e de secar sempre que necessário);




- 25 etiquetas a prova d´água (etiquetas resistentes a máquina de lavar, microondas e esterelizador. Podem ser lavadas inúmeras vezes, não perdem a cor e não descolam);




- 6 pares de pezinhos (identifique os sapatinhos das crianças de maneira prática e divertida. Cada par de pezinhos acompanha duas etiquetas transparentes para proteger os pezinhos do constante atrito e suor dos pés) e




- 60 etiquetas para “coisinhas” (estas etiquetas são ótimas para identificar todas as coisinhas que não precisam ser lavadas diariamente. São plásticas porém podem descolorir com o tempo. Use para remédios, cremes, lenços umedecidos, lápis, cadernos, CDs, DVDs, brinquedos e etc.).




Os mini kits contêm as mesmas etiquetas, porém em diferentes quantidades, vejam só:

- 10 etiquetas para roupas;

- 10 etiquetas a prová d´água;

- 25 etiquetas para as "coisinhas" e

- 3 pares de pezinhos.

Para participar, é daquela boa e velha maneira: tem que ser seguidor do Mamãe Tá Ocupada!!! e deixar um comentário nesse post “Sorteio Grudado em Você”, dizendo “Eu quero o kit de etiquetas” e informando nome completo, email e blog, se tiver.

Serão apenas 3 kits, porém, aqui vem uma parte boa e bem legal: todos os participantes receberão um email da Renata informando um código promocional com desconto de 20% para a compra de etiquetas através do site do Grudado em Você. A Rê está encarregada de enviar via correio os kits às sortudas sorteadas, sendo para o Brasil ou até para quem mora fora (um “Oba!” para as mães “gringas”!).

Vamos lá??

Valendo!!

Boa sorte a todas!

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Coleirinhas e mochilinhas: a polêmica!

Me lembro da minha primeira viagem para a Disney e do horror que me causou, ainda uma criança, as tais coleirinhas que os pais prendiam nos filhos e saiam conhecendo os parques temáticos.

Pelo menos 20 anos se passaram e me vejo acompanhando toda a polêmica das coleirinhas, hoje chamadas de “mochilinhas”. Elas ficam presas nas costas das crianças, podem ser de bichinhos e delas saem o elástico que os pais seguram.

Como um aquecimento para a blogagem coletiva, parênteses: (não tá sabendo? Vai rolar uma blogagem coletiva nessa sexta feira, dia 8 de abril! O tema é “Maternidade Real”, dá uma olhada no post da Carol que tá tudo explicadinho lá. Já aderi, quem mais topa??) fecha o parênteses e volta ao assunto: sempre me imaginei com uma família grande, vários filhos, escadinha mesmo, circulando mundo a fora. Os muitos filhos em escadinha eu já tenho, mas circular por aí, não é fácil, não.

Eles não saem mais em carrinhos de bebês, vão andando sozinhos de mãozinhas dadas. Mas, eu não tenho 3 mãos, infelizmente. Nem que eu tivesse, resolveria, afinal como faz para pegar a carteira dentro da bolsa e pagar o sorvete? E depois como abrir os picolés de cada um deles? E se alguém sai correndo para ver alguma coisa muito interessante? (Criança é um serzinho curioso que só vendo...). E se alguém se perde numa multidão de aeroporto?

A mochilinha me parece uma solução possível. Eu preciso sempre da companhia de alguém se quiser ir tomar sorvete na padaria da esquina com os meus 3 filhos. Ás vezes, eu posso não ter a companhia. Ás vezes, eu posso não querer a companhia de ninguém, só deles 3. Mochilinha neles??? Ou ficamos em casa morrendo de vontade de tomar sorvete?

Os pontos negativos levantados por alguns psicólogos não me convencem de que a mochilinha é um mal negócio. Também sou psicóloga e não acho que é esse acessório que vai causar males à criança por distanciá-la dos pais ou por não ensiná-la limites e o que é certo e errado. Tudo isso se ensina em muitas outras situações cotidianas, contato com os filhos é dia-a-dia. O que tem uma base sólida e bem estruturada na questão da educação não será “destruído” com o uso da tal mochilinha.
Ou você acha que deixar um bebê numa cadeirinha vibratória enquanto você lê os seus emails é muito diferente? E carregar o filho num canguru nas costas para ter as mãos livres pode?

Eu não tenho as mochilinhas, mas quando encontrar, compro logo três, feliz da vida e saio sozinha por aí desfilando os meus filhos.

Como disse a sábia Paula em um sábio post: “vergonha para mim é perder filho!”

*****

Agora, se você chegou até aqui e não quer saber de polêmica, dá uma olhadinha na reportagem de capa do Estadão de ontem que contou com a minha participação, a desse bloguinho que vos fala e dos meus filhotes em escadinha. (Atenção às fotos: escadinha mesmo!).

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tirando as minha dúvidas...

Evito ao máximo assuntos e discussões domésticas, do tipo o amaciante mais cheiroso, o detergente que resseca menos as mãos e tal. Mas, às vezes, não dá.

Joaquim pegou o livro "A Pequena Sereia" da Manu e falou:

- Olha, a Ariel tem cabelo de manga!

Taí uma dificuldade da atuação dessa dona-de-casa no supermercado: não comprar manga fiapenta.

Ajudem, people, em nome da maciez dos cabelos da Ariel e da satisfação dos meus filhotes na hora da sobremesa: Tommy, Haden ou Palmer?

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