quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

As nossas ajudantes do dia-a-dia

Um assunto que sempre “ronda” os blogs e a realidade das mulheres (sejam elas mães ou não) são as empregadas, faxineiras, babás, folguistas, cozinheiras, arrumadeiras e afins. O assunto é absoluta e literalmente presente na minha vida, mas estava pensando de um outro ponto de vista.

Se você trabalha para alguém, é empregado da pessoa em questão, funcionário dela. O mesmo acontece com as profissionais citadas no início do post, porém não “podemos” mais chamá-las de “empregadas”. O termo parece ter se tornado pejorativo, ofensivo e retira a especialidade da funcionária (já ouvi tudo isso das próprias). Experimente chamar a babá ou a cozinheira de empregada e você verá a tromba que vai habitar a sua casa...

Então, sabendo disso, nunca as chamei de empregadas. Mas, não apenas por isso, acho que é uma questão de reconhecimento do trabalho, da função mesmo e do respeito pela pessoa que cuida da sua casa, do seu filho, limpa o seu banheiro, faz a sua comida, lava a sua roupa e etc.

Agora, quando você tem criança a coisa muda de figura, pois aquelas funcionárias fazem parte da rotina, do dia-a-dia da família e da casa, daí como a gente explica quem são elas? “Ah, fulana é a empregada!”. Acho meio abstrato, que pode ofender e gerar comportamentos abusivos nos “patrõezinhos”. Respeito é bom, eu gosto, ensino e passo adiante, especialmente na minha casa.

Costumo falar que fulana cuida das crianças, fulana limpa a nossa casa e a deixa cheirosíssima, fulana faz a nossa comidinha tão deliciosa e por aí vai. Mas, na minha realidade, todo mundo acaba ajudando com as crianças, independente da função específica. A fulana responsável pela comida deliciosa, também ajuda a dar o jantar para as crianças, ela não fica restrita à cozinha e acaba criando vínculos fortes e importantes com as crianças.

A última que foi embora daqui trabalhou conosco por 1 ano e deixou muitas saudades nas crianças, era realmente uma pessoa muito, muito boa, doce e carinhosa com os meus filhos. Apesar dos seus defeitinhos e complicações, também sinto falta da querida Bel.

Só que ela não foi a única. A Manu se lembra e tem saudades de absolutamente todas. O pior é que tem saído falando por aí que tem sei-lá-quantas babás, porque na cabecinha dela, todas são babás. Então, gente, se um dia cruzarem com a minha filha falando que tem 5 babás, fulana 1, fulana 2, fulana 3, fulana 4 e fulana 5, por favor, não acreditem, tá?? Ela só está expressando a saudade, enquanto os meninos dizem que querem ir para a Bahia ficar com a Bel.

Mereço??

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17 comentários:

Unknown disse...

kkkkk
Divertido ver a pontinha de ciúmes em você, mas isso é sinal de que vc tem muita sorte e seus filhos foram sempre bem tratados por tuas ajudantes. Acho legal a meneira como vc ensina teus filhos a terem respeito por quem trabalha pra vc, não creio que ser patrão ou patroa dê o direito à ninguém de se sentir superior aos empregados. Vc faz bem.

Beijos

Anônimo disse...

Camila, não é que hj eu acordei pensando exatamente sobre esse assunto, estou de babá nova a 3 dias e ando meio tensa, sei la é tempo de adaptações, ver se de fato a pessoa é tuuuudo aquilo q o curriculum falou, que tal continuar esse assunto??? Quando não estiver tão "ocupada" visite meu cantinho tbm. jeppimentinha.blogspot.com
Bjos

Dany disse...

Que graça esse vínculo que as crianças criam com as ajudantes, né? Posso falar ajudante? rs
Infelizmente não dei sorte. Tentei umas 2 babás, mas acabou sobrando pra minha mãe. Difícil achar uma pessoa que tenha tanto carinho pelos nossos filhos... Vc é sortuda!

Milka disse...

eu nunca tive funcionários em casa, mas minha mãe tem e minhas filhas gostam muito delas, por isso sempre ensino assim como vc que respeito é muito bom em qq idade.

beijos pra vcs

Naiara Krauspenhar disse...

Sabe, eu já tinha me pego pensando nessa coisa de "empregada"... não consigo entender ao certo porque parece tão ofensivo.
Mas flor, Manu lembrar das babás é legal, significa que ela tem carinho por elas. Isso é bom.
Aqui em casa temos só a babá, e ela dá conta de tudo. Casa pequena, só eu e GG = pouco serviço.
Mas moramos vizinhas da minha mãe, vizinhas mesmo, sem muro nada, mesmo terreno. E lá ela tem 2 funcionarios. A diarista e o jardineiro.
GG adooooooora o jardineiro! Passa o dia atrás dele, e ele é um senhorzinho de idade... é uma graça.
Como contei, trocamos de babá recentemente e GG tambem está sentindo muito. Mas estamos conseguindo contornar. Espero não trocar tão cedo de novo. Oh God.
Bjos

Milene diiirce disse...

É verdade, os pequenos logo se apegam a quem cuida da casa da gente. Aqui em casa, a Francisca vem uma vez por semana. Mas o filhote de 1 anos e 9 meses já sabe quando ela está em casa: acorda e pergunta pela "Titita". E outro dia levei ele no mercado e ele saiu apontando p os produtos de limpeza "É da titita, mami!". Tipo uma bronca pq eu estava mexendo nas coisas da Titita.

Jokas da Mi, Diiirce

Renata Resnitzky disse...

Você é muito engraçada!

Graciane disse...

Ah, Camila, não fica com ciúmes não, vc é MUITO sortuda mesmo! rs. Eu não consigo nem faxineira aqui em casa, não sei o que acontece, já me perguntei, analisei a situação, mas tenho certeza que não sou eu a culpada por aqui, e sim é que dei azar por todas que contratei no último ano e meio é que não queriam trabalhar mesmo! Pois eu nunca falei nadinha pra elas pararem, sabe? Tinha muitos defeitos, não faziam o serviço que eu pedia e eu fingia que tinham feito, ah, não sei, viu? Só sei que ando me descabelando pra encontrar alguém que venha na minha casa pelo menos 1 vez por semana para deixá-la cheirosíssima como a sua! rs
E se a Manu tem saudades de tds, sinal de que elas realmente são boas!
Beijocas!!

Rafaella disse...

Ah isso em casa tb sempre foi bem definido....minha mae nunca admitiu que falassemos a palavra empregada. Podia ser ajudante, baba ou o mais usado secretaria do lar! Cresci com isso...sempre tivemos otima secretarias do lar...faziam quase parte da familia....e quero q com a Nicolle seja assim tb...afinal somos tds empregados neh...a nao ser os donos de negocios...se trabalhamos em algum lugar ou para alguem somos empregados!
bjks...adouroo esse blog! =)

Ju do Pinguinho da Mamãe disse...

Oi, Cá...
hahahaha....
Aqui em casa minha mào direita e tb esquerda é a propria madrinha da Pinguinho, minha tia.
Nem sei o que faria sem ela.
Aff....
Bjs
Ju

Kah disse...

Por isso não quero babás na minha casa! *faz cara feia* Vai que a Juh resolve querer se mudar com elas para a Bahia? Dá não! hahaha

Mas eu não entendo porque esse negócio de empregado/a é tão ofensivo... Acho que todo mundo ou é empregador ou empregado. Mas, né? Se elas não gostam, não tem porque complicar.
Beijão!

Beta, a mãe disse...

Ai Camila nem me fale, a Bia apesar de ser pequena e nem se expressar muito pelas palavras sentiu demais quando a última saiu daqui, tem estado super grudada a mim, acho que se esforçando pra não gostar dessa nova como gostou da outra, pra não ter decepção. tadinha, com 2 anos já se foram 4 "empregadas" na vidinha dela. Espero que essa nova dure. E há de durar. COmo é o esquema aí? Todas dormem? QUantas são?

Livia, mãe da Carol disse...

Camila, não entendo o pq as pessoas se ofendem quando são tratadas por empregada. É só uma palavra e de fato, se trabalhamos para alguém, somos sim empregados. Meu marido é empregado da ONU e não existe nenhum problema nisso. Aqui em NY não tenho ninguém que me ajude com a Carol ou na limpeza da casa, mas em Brasília nós tínhamos a Nágila, pessoa ótima e que cuidou durante 3 anos da nossa casa com muito carinho e dedicação. Ela mesma dizia que era a empregada e isso nunca a ofendeu. Não sei, mas acho que o respeito não está em como chamamos, seja empregada, secretária, a moça que me ajuda, ou sei lá o que. O respeito está na forma como a pessoa é tratada na nossa casa. Nágila faltava qdo era necessário, recebia o salário em dia, vez ou outra ganhava presentes, almoçava a mesa comigo, nunca foi explorada e sempre que precisou de ajuda eu ajudei. E todo pedido meu era seguido de um por favor, sempre. Isso é respeito ao meu ver. Coisa muito boa vc ter dado sorte com babás, uma pessoa que cuida com cxarinho dos nossos filhos não tem preço. Confesso que sinto muita falta de ter alguém para ajudar na limpeza da casa, mas quanto babás, admito ter certa resistência. Beijos!

Ana Carolina disse...

Como esse assunto é delicado. Para conseguir uma boa diarista jé é dificil, imagine babá. BJKS e estava com saudades do seu blog!

Ana Carolina
www.quasemaepai.blogspot.com

Letícia Volponi disse...

Laura não criou esse vínculo com ninguém por enquanto. Temos apenas uma faxineira duas vezes por semana, mas raramente as duas se veem. Em geral, a moça chega depois qeu saimos para a escola/trabalho e vai embora antes de voltarmos, mas tem uma coleguinha da Laura que há um ano chora para a mãe com saudade da antiga babá.

Carol Garcia disse...

Assunto complicadérrimo, camilitcha...
seguintes...
eu deixo as funçõpes beeeem delimitadas. quem foi contratada pra arrumar a casa o fa, que cozinha o faz. nada de confusões, mas ser humano não é máquina e raramente as coisas se misturam, acontece.
agora nenhuma delas é baba e nuna uma deleas ficou ou ajudou com o isaac.
simples. são excelentes no que fazem, se forem péssimas como babás, perco a profissional, pq com a cria não dá pra errar.
temos uma babá pra raras ocasiões e ela é um doce. se eu pudesse a teria sempre comigo.
tivemos a rosa por 3 anos cuidando da casa. ela foi embora esse ano e sinto falta até hoje. uma pena.
mas isaac nem lembra muito dela, acho que por causa dessa delimitação de funções.
bjocas

Maria Thereza Pinel disse...

Se eles sentem saudades, sinal de que todas as ajudantes/babás foram ótimas com eles! =D

Beijo!

 
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