quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O Walcyr e a crueldade
(Eu não vou discutir as diferenças entre as classes sociais, não é isso. Do tipo “fulano tem isso e eu não porque ele é mais rico”, vejam bem, na-da dis-so, tá?)
Mas é que a coluna do Walcyr Carrasco na Veja São Paulo desse fim de semana (8 de setembro de 2010) acabou gerando a maior conversa aqui, maridinho e eu refletindo o assunto.
O título é “A Crueldade dos Jovens” e, basicamente, trata daquela questão dos adolescentes que querem tudo, tudo, tudo, de marca, marca, marca. Nem sempre os pais podem atender a todos os pedidos, mas acabam cedendo para não frustrar os filhos ou entrar numa comparação com os amigos que têm e tal. O perigo (e parece que acontece bastante) é quando os pais começam a se endividar ou aumentar as horas de trabalho só para dar o tênis exigido, fazer a viagem dos sonhos, o celular ultra moderno, enfim, essas coisas. O pior é que, apesar de todo o esforço (desnecessário, vocês vão ver porque), o fulaninho não dá valor para o sacrifício dos pais e logo já vai pedindo alguma outra coisa. Entenderam “esforço desnecessário”? E tem até os absurdos dos filhos que chamam os pais de fracassados para baixo (e daí para pior...) por não poderem ir à Disney, por exemplo.
Eu não tenho filhos adolescentes, assim como a maioria de vocês, mas me preocupo sim. Sabe, essa questão toda (ou problema todo?) não começa com a adolescência, vai se instalando desde sempre, já pensaram nisso? E tava eu lá falando de frustração sem nem imaginar que o assunto ia render tantos comentários, ou que eu fosse me deparar com a coluna do Walcyr Carrasco.
Mas, então, você leva o seu filho de 1 ano meio, ou 2 ao shopping e precisa lidar com algumas daquelas cenas de birra da criança que sempre pede para comprar alguma coisa onde quer que vá. Daí, começa a explicar os motivos de não comprar e o tiraninho ou tiraninha começa a berrar, espernear, todo mundo fica olhando, os seguranças se aproximam, você está mortinha de vergonha, precisa acabar com aquela cena já e... cede! Compra mais um Buzz Light Year para a enorme coleção de Buzz´s do seu filhinho fofo.
Vocês realmente acham que o problema só vai surgir na adolescência?
Eu tenho uma preocupação muito minha, até me dá um pouco de vergonha por tê-la, mas vou compartilhar. No mundo “ideal", gostaria de poder “controlar” as amizades e as crianças com quem os meus filhos têm contato. No fundo, no fundo, gostaria que todos fossem gente como a gente, família como a nossa e que pudessem oferecer as mesmas coisas que nós podemos. Seria o único jeito de evitar comparações e concorrências. Vocês me entendem? É horrível e impossível, mas infelizmente não controlo os meus pensamentos...
É muito difícil frustrar os filhos, ser firme nessas situações, principalmente se acontecem em público. Sabe porque? Quando eles são pequenos, a felicidade deles é a coisa mais linda e sincera de se ver, a gente adora ver os filhos felizes, não é mesmo? Mas parece que tem um preço. E a conta pode demorar a chegar. Quanto mais demorar, mais altos os juros. E as parcelas vão se estendendo por toda a vida...
Sorry to disappoint you, mas a “previsão” econômica/psicológica é essa mesma.
Vou deixar as palavras do próprio Walcyr Carrasco como fim do post: “A única solução é a sinceridade. E deixar claro que ninguém é melhor por ter mais grana, o celular de último tipo, o último lançamento no mundo da informática. Pode ser doloroso no início. Também é importante não criar uma pessoa invejosa, que sofre por não ter o que os outros têm. Mas uma família pode se desestabilizar quando os pais se tornam reféns do pequeno tirano. A única saída para certas situações é o afeto. E, quando o adolescente está se transformando em uma fera, talvez seja a hora de mostrar que nenhum objeto de consumo substitui uma conversa olho no olho e um abraço amoroso.”
A minha meta de educação dos meus filhos está mais do que estabelecida e determinada.
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26 comentários:
olá Camila! Tudo bem?
Sou sua mais nova seguidora!!
Também sou psicologa e mãe!!
Vou adorar trocar "figurinhas" com você! :)
abraços
www.psicologaregina.blogspot.com (profissional)
www.vimpraserfeliz.blogspot.com (pessoal)
ai ai ai
papo brabo...
a minha meta não está completa ou inteiramente determinada. complicado.
isaac começou com as birras, antes só fazia bico, agora se joga.
mais complicado anda.
não sou aquela mãe que dá, não tenho vergonha de filho birrento, sou firme, saio do local e mostro que quem está perdendo é ele.
mas vem cá, e haja psicologia pra tanta dúvida, uma criança de 2 anos sabe exatamente o que está fazendo? e faz por quê?
tô meio biruta com esse assunto, viu camilitcha.
feriado isaac usou e abusou da paciência lá em casa, mostrando traços agressivos.
nem reconheci meu filhote.
será mesmo que foi de um dia pro outro?
puxe o divã, vamos esticar esse papo.
bjo bjo bjo
Oi Camila!
Sempre leio o blog, apesar de nunca comentar. Sabe como é, também sou mãe de gêmeos e muito ocupada, heheh.
Mas impossível não comentar esse post, adorei! Fiquei pensando nisso de como dói frustrar e de como começa muito antes de nossos filhos serem adolescentes. Antes de nascerem, eu diria. Por exemplo, quando eu estava grávida me deparei com listas de coisas "ultra necessárias" para bebês, caríssimas e inutilíssimas, mas que todo mundo dizia que eu tinha que ter: saída do hospital da loja X, lembrancinhas da loja Y, enfeite de porta tal, lençóis tal. Comecei a sentir uma certa culpa quando não gastava dinheiro essas coisas, como se eu não tivesse dando o melhor para os meus filhos, privando-os do que merecem quando. Essa ficha me caiu quando a vendedora de uma loja nos mostrava um desses produtos e o meu marido disse, na maior das boas intenções: Nossa, eu não sei como eu sobrevivi à minha infância, nunca tive nada disso! Quer saber, saímos de lá leves e com a certeza de que o que os nossos filhos mais precisam eles terão de sobra em casa: amor!
Tbem concordo que nosso trabalho de educar e mostrar os limites começa agora.
Gostei muito do post.
E como disse o Walcyr: "nenhum objeto de consumo substitui uma conversa olho no olho e um abraço amoroso.”
bjus e boa semana
excelente, camila.
na semana passada uma funcionária do salão que frequento me confessou que estava com aluguel atrasado porque tinha comprado um celular última geração pro filho, porque ele achava que o dele estava ultrapassado, o tirano.
quando eu perguntei se era aniversário dele ela me disse que não, que era só um presente fora de época mesmo.
caiu a casa, minha gente, esse mundo está esquisitíssimo.
eu vou manter o meu "não é não, pode se jogar no chão."
existem muitas outras maneiras de fazer uma criança feliz e encontrar aquele sorrisinho sincero que a gente tanto ama, concorda?
e muita atenção na hora de escolher a escola...já vi cada coisa por aí..
beijo, querida!
ah! e agradeça a sogra viajante, que trouxe a revista da gol pra vc, viu? também gostei da foto, thanks...
Camila, obrigada por falar de um assunto tão importante. Concordo com o Walcyr. Assino embaixo. Bjo, Jê.
Olá Camila,
Não podia concordar mais com o seu post, é também um assunto que penso muito.
Eu sou muito firme com o meu filhote quero desde cedo ensinar que não precisa de ter tudo e do melhor para ser feliz. O pior é quando nós pais fazemos para que ele não se torne demasiado materialista e a família faz o contrário. Como estou longe da família, os pais do meu marido acham que enchendo o pequeno de presentes vão ganhar mais atenção dele... não gosto muito que eles o façam, mas eles sempre foram assim até com os filhos.
Há quem ofereça aos filhos o que não consegue pagar e há também aqueles que oferecem porque podem e exageram... enfim um assunto que puxa conversas longas.
O que me deixa mais calma é que cá em casa é bem claro que existem muitas outras maneiras de fazer uma criança feliz, com muito carinho e amor. :)
Tem um óptimo dia
Parabéns pelo post!
Menina, esta sua preocupação "muito sua" é de muita gente também, pode ter certeza! Eu mesma se pudesse faria exatamente igual. Só deixaria meu filho com crianças que tem a mesma vida, a mesma educação e cujos pais tivessem o mesmo poder aquisitivo que a gente. Eu também não sou nada a favor de ceder aos caprichos dos filhos e concordo plenamente que a gente semeia agora nos nossos filhos ainda bebês, o que vamos colher quando eles forem adolescentes e adultos.
Bjocas
Oi Camila ! Tbém tenho esse "desejo" de escolher as amizades da Julia...
Mas acho q estamos no caminho certo.
Bjoca !
Oi
Adorei o post.
Este assunto é bem delicado, não porque eu não concordo com os limites, mas delicado, porque se a educação para este consumismo desenfreado não começar cedo, ainda com os bebês e crianças, estaremos formando uma geração de adolescentes e adultos sem valores sólidos como amor, carinho, e até diálogo.
Bjs
Oi Camila,
Gostei bastante do post, também faço questão de dizer não aos meus filhos, digo sempre que não tenho dinheiro para aquilo, para que saibam que não é fácil conseguir comprar certas coisas e que é preciso trabalhar muito para isso. Mas numa coisa acho que não concordo com você, o fato de isolar nossos filhos dos outros que não tem a mesma condição que a gente não vai acabar e nem minimizar este problema, porque isso não vem do poder aquisitivo e sim da educação, veja o exemplo da manicure citado acima! Tem famílias que tem muito dinheiro mas sabem dosar os presentes e passar estes valores, enquanto que outras que não têm nada e vivem de aparência, são reféns deste tipo de "tirania infantil e adolescente". Enfim, acho que essas diferenças e convivências são até importantes para mostrar o que não é legal...
Se minha filha começa com "mas a mãe da minha amiga...", já corto ela e digo que cada criança tem uma mãe para decidir o que é melhor para ela e para ensiná-la a viver conforme seus valores e regras, e que o meu jeito é outro!
Outra coisa que faço sempre e que acho importantíssimo nessa questão é ensiná-los desde pequenos a separar alguns brinquedos e roupas para dar as crianças que não os têm. Faço eles escolherem, e não tem essa de brinquedos estragados. Sempre que chega dia das crianças, natal ou aniversário deles eu faço isso, mostrando que eles precisam doar, já que têm a sorte de receberem mais!!
Bjs
Gi (meufusquinharosa.blogspot.com)
Não sei se já comentei, acho que no blog eu falo um pouco sobre isso, mas fui filha do Real. hahaha
Tudo era comprado: minha mãe não podia ir numa apresentação na escola, dá-lhe presente caro; minha mãe brigava comigo por estar estressada com outras coisas, dá-lhe presente. Enfim...
Crescendo e vivendo um pouco mais, percebi que a grande maioria das pessoas que faz isso (de dar, dar e dar tudo) são pais ausentes, sabe? Eles tentam comprar com presentes e dinheiro o carinho que eles não conseguem com afeto e atenção.
Minha mãe até hoje, às vezes, tenta me comprar.
Assumo que na adolescência era legal (vergonha), mas hoje percebo que o estrago poderia ter sido grande.
Apesar de eu ter sido uma adolescente super rebelde que fazia tudo que queria na hora que bem entendia e sempre ganhava tudo que pedia, nunca levei em conta os bens materiais (talvez por dispor deles, sei lá). Então não sofri tanto quando minha realidade mudou (quando "casei", mudei de cidade), mas muitas das minhas amigas que passaram por experiências parecidas, hoje sofrem horrores com outra realidade: quando os nãos, não são dos pais.
Isso já virou um texto, não um comentário. hahaha
Beijão, Camila. (E que bom que o final de semana prolongado foi gostoso!)
Oi Ca, tudo bem? Coisa complicada essa, educar. Nos ultimosposts ja falei umpouco sobre isso, acho que e assim mesmo, a gente faz, espera fazer o certo, faz o melhor que pode, e é isso. Acho que o mais importante e fazer com os filhos, e não para dar aos filhos. Assim a gente sabe a personalidade deles, pode atender as necessidades, conhecer os amigos. E eles a mesma coisa da gente. O resto, vem quando der. :) bjs
Caio, graças ao meu marido super ligado em finanças, tá no caminho certo, eu acho. Ele sabe exatamente que não pode ter tudo e não costuma criar caso. Esse meu post (http://quartinhodadany.blogspot.com/2010/09/caio-aquele-que-sabe-lidar-com-o.html) tem a ver com esse assunto.
Acho que esse meu comentário pode ser lido como "a dona sabe tudo", mas não sou at all! Não tenho receita, não é mágica... Mas acho que educação financeira é impostante desde que são pequenos...
Ei, Camila. Descobri seu blog há alguns meses, mas acho que nunca cheguei a comentar.
Seu post é muito interessante, e muito válido principalmente nesses dias loucos de hoje (impressão minha ou na época dos nossos pais não tinha isso de espernear por coisa de marca?).
Ainda não tenho filhos, mas me preocupo demais com a educação e os valores que eu e meu marido vamos transmitir. E tem outra coisa: como queremos família grande, uns 3, definitivamente comprar uma coisa só pela marca está fora de cogitação. É claro que penso no quão frustrante pode ser não ter o tenis da moda, mas vejo (inclusive pelo seu post) que temos que ter tudo muito claro na nossa cabeça, e sermos firmes.
Uma coisa que tem me tranquilizado é que, se os blogs maternos que tenho lido espelham a realidade e os valores de quem escreve, talvez venha por aí uma geração mais consciente e mais bem preparada pelos pais. E isso ameniza as preocupações com os amigos dos filhos. Tomara!!
Beijos!
Rach
Olá, Camila! Nossa, adorei o post de hj! Principalmente, pois estava discutindo exatamente sobre isso hj com meus pais. E quantos pais existem hj que deixam de comprar uma mistura melhor pra refeição pra poder comprar aquele tênis de marca e aquele celular última geração, heim? Sou pulso firme com minha filha sobre isso, a única vez que ela fez birra em público (num shopping) eu abaixei, expliquei, e nada, se jogou no chão! Aí segui a dica da Supernanny... virei as costas e saí de perto. Claro que ela engoliu o choro e veio atrás, afinal, não ía querer passar vergonha sozinha. E nunca mais fez isso. Não em público, digo. Em casa é outra coisa, mas mesmo assim, deixo ela chorando até cansar. Não cedo. E minha filha estuda em escola particular, e diga-se de passagem, com mães e filhos que se acham a última bolacha do pacote! Mas isso não nos afeta. E é bom para aprender que nem td mundo é rico. Estudei numa particular quase a vida inteira e quase nunca meus pais podiam me dar o que tds os outros amigos tinham. E isso só me fez dar mais valor ao dinheiro e às coisas que realmente nos importa e que o dinheiro não compra. Aqui em casa não temos muito dinheiro, mas temos muito amor e respeito. Parabéns pelo post! Beijinhos!
OI Camila!
É a velha questão do "ser" x "ter". Precisamos, diariamente, e desde muito cedo, mostrar aos pequenos que podemos ser felizes com ou sem coisas ultra, super, mega legais!! A felicidade não está no exterior, não está nas coisas e sim no que temos por dentro...é difícil explicar para crianças ávidas por mais um bonequinho, mas é necessário termos essa conversa ao longo da vidinha deles!! Como vc mesma disse, não adianta esperar eles viarem "aborrecentes"..daí, é difícil segurar a onda!
Adorei sua reflexão.....educar é isso aí!!
bjs
Carla
http:/mamaecaprichosa.blogspot.com
Nossa Camila, bombou hein! Bom, esta é uma meeega preocupação minha...fui uma adolescente mimada que não dava valor as coisas, a marca era sempre o mais importante e lógico hj me envergonho disso. Mas o mais bacana nisto tudo é que o meu pai sempre dizia que eu até poderia gostar e querer o "melhor" mas que eu teria então que fazer por onde pra que eu pudesse manter meus mimos na vida adulta. Entendi direitinho o recado e fui trabalhar com 18 anos. Rapidinho passei a dar valor ao dinheiro e aprendi muito com meu pai, pq mesmo me dando de tudo ele nunca se individou e nem fazia prestações de nada, sempre me mostrou a importância do comprar a vista. Hj em dia meu marido nem acredita neste meu passado, pq sou super controladora com as finanças...vivo de excel aberto, não dou presente atoua as crianças, quando chega algo novo já separo o velho pra dar, enfim...não quero que nem de longe meus filhos fiquem parecidos comigo na adolescência.
Olá Camila.
Nossa como me identifiquei com seu post, assim como vc tambem tenho tres filhos e muitas duvidads, mas eu sei que em relação a dinheiro, nos temos que ser realistas.
E no fundo todos sabemos, educar é uma tarefa ardua que nos ocupa 24hs, e fazer o certo é muito mais dificil porem no final bem mais recompensador.
bjs
Camila, é meu 1o comentário aqui no seu blog. Adorei o post. Sou mamãe mto recente -- minha Pimentinha tem 5 semanas --, mas já me preocupo com essa questão do "ter". Deixa eu contar o meu drama. Queria a opinião de outras mamães! O tio do meu marido tem grana, sabe? Mora bem, viaja o tempo todo pro exterior e enche a filhinha dele, de 1 ano e pouco, de presentes, roupas de marca, enfim, tudo do "bom e do melhor" (embora viva viajando e seja um pai ausente). A minha sogra, irmã do tio, tem adoração pela sobrinha. Comecei a perceber que existe um deslumbramento com o padrão de consumo da sobrinha rica ainda na minha gravidez, quando a sogra só faltava salivar ao falar das roupas de marca da menina ("Fulaninha só usa Ralph Lauren"). Só usa roupa de marca, mas não mamou no peito da mãe... Depois que minha filha nasceu, o deslumbre continuou: se eu mostrasse o hidratante Granado que minha filha ganhou e eu gosto, ela comentava do hidratante de manipulação "bárbaro" da sobrinha. Se minha mãe mostrasse o brinquinho de pérola que comprou pra neta, ouviu que o da outra menina era "lindo de morrer". Quando perguntei o nome daquele boneco de tubarão que dá gargalhada e rola no chão (aliás, alguém sabe??), ouvi que o da prima da minha filha foi trazido de Miami. Pra mim, foi a gota d'água. Cansei das comparações! Até acho que minha sogra fazia isso sem a intenção de comparar, mas de fato era o que estava fazendo. Abri o jogo com ela, e disse que não estava gostando disso, pq parece que há uma expectativa de que minha filha vai ter o mesmo padrão de consumo da prima. Não quero que ela cresça com o complexo de "prima pobre", principalmente passado pela avó! Imaginem só! Claro, minha sogra negou que fizesse isso por mal, disse que não queria comparar ng e que só fala essas coisas pq o "único referencial de bebê dela" é a sobrinha. Bom, dei o meu recado, pq aquilo estava me matando! Espero que minha filhinha linda, a quem dou o que posso e com mto amor, cresça sabendo que não dá pra trocar o "ser" pelo "ter", e espero não ter que regular os encontros dela com a priminha "tem-tudo-importado-do-bom-e-do-melhor" pra evitar que ela fique complexada... bjs a todas as mães
Olá, Parabéns pelo Blog!! Quando puder dê uma espiadinha em www.presentebonito.com.br , temos diversos CD's de música clássica para bebês. Obrigado!!
Ca, sabe que acredito que a fustracao é muito mais por parte dos adultos. Temos que frear nossos próprios desejos para não criar os monstrinhos do amanha! Somos nós os únicos responsáveis por nossas 'criancinhas'! Beijo grande
Camila, Bela Postagem!
Saber educar é acima de tudo saber dizer NÃO!
É assim que estou ensinando o meus bebês. Não, com muito amor e carinho.
Um abraço!
Carlos
http://trigemeoscb.blogspot.com/
Camila, nessa linha, olha a imagem que eu achei no blog da Rita Wainer:
http://ritawainer.files.wordpress.com/2010/09/a528c4c8354f1805aeee5057c1f3c0a4c4eed893_m.jpg
(pode abrir sem medo!)
bjs
Excelente post Camila. Com certeza o problema surge beeem antes, na adolescência é só intensificado. Coloco limites no Bento desde já, quando ele faz birra fico brava, falo não mesmo; quando me morde seguro ele firme, falo não, e saio um pouco de perto dele.
Mas sabe, não sei se seria uma boa nossas crianças conviverem apenas com os semelhantes. Por um tempo poderia até funcionar, mas um dia fatalmente conheceriam pessoas com mais ou menos que eles e não saberiam como lidar. Acho que conviver com as diferenças faz parte do aprendizado. E a frustração, por mais que doa, faz crescer pois ensina que nem sempre podemos ter o que queremos. O que, olha só, é exatamente o que buscamos ensinar não dando todos os presentes do mundo nem atendendo todas as vontades...
beijos!
Oi Camila!
Que post bacana e super interessante.
Conseguiste chegar no ponto da questão e passar sua opinião com sinceridade. A gente pode (ou não) determinar o futuro comportamento de nosso flho adolescente sim, e isso começa agora, enquanto são pequenos. Queremos dar tudo o que podemos (ou não podemos, ou que não tivemos), mas a verdade é que o que importa mesmo é o afeto, o abraço, é estar presente de verdade. É isso que eles querem: nossa presença e muito amor!!
Bjs
Pri e Bia
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