Estou escrevendo do quarto do hotel em Paris, charmosésimo que só vendo, se não fosse pela chuva de hoje... Depois de andar a manhã e a tarde toda com um guarda chuva que não funcionava (sabe aquele tipo que “espana” no vento e faz você querer morrer de vergonha? Então...), voltei para o hotel, me despedi do meu sapatinho fofo, presente do maridinho há alguns anos, mas vou ter que abandoná-lo depois dessas aventuras aquáticas em Paris, pena, pena, pena!! Banho tomado, quentinha e sentei para escrever antes de sair para jantar. Infelizmente, a internet WiFi oferecida gratuitamente pelo hotel não funcionou nenhum diazinho, nada de Skype, então, Word pra que te quero!
*****
E eu só queria compartilhar algumas impressões e fazer observações do que eu vivi na viagem. Coisa de mãe e de filho, tá? Ok, ok, se alguém reclamar, eu falo mais detalhadamente dessa experiência de viajar só o casal, deixar os filhos, morrer de saudades, sentir dor de saudades mesmo, depois eu conto, juro, juro! Só não preciso entrar nos detalhes da lua-de-mel, né?!
Só uma coisa: quem achou que a gente tá descansando, errou feio! Quer descanso? E mordomia? Resort! No nordeste já tá bom. Aqui, a gente acorda cedo, anda o dia inteiro (vá para a Europa e nunca mais faça exercício para as pernas NA VIDA!), carrega mala, se perde, roda a cidade toda de metrô, essas coisas difíceis de uma vida dura... Vocês me entendem, né?! O ideal era emendar uma semaninha num resort mesmo (que pessoa folgada!), mas tem uma hora que a realidade em Euros acaba e temos que voltar para a dos Reais que pagam leite, fraldas e etc.
Mas, gente, olha só, eu fiquei muito impressionada com as mães e as crianças européias, falando especificamente das italianas e francesas. Sério, vamos descobrir os blogs delas, botar no Google Translator e aprender tudo.
Aqui, você vê sempre as crianças na rua, independente da hora, do tempo e das condições da cidade. Por exemplo: Veneza. A cidade é inteira de pedras no chão, super irregular, aquelas ruazinhas e vielinhas minúsculas, um milhão de pontes.
Vocês acham que isso espanta as mães com filhos??? De jeito nenhum. Elas agasalham as crianças ao máximo, saem empurrando e carregando os carrinhos através das pontes e pelas pedras.
Panda é uma coisa absolutamente inexistente por aqui. Vi bebês pequenininhos, até recém-nascidos dando altas voltas no frio e na chuva (preciso falar da chuva, já, já) e todos com mães lindas, magras, bem vestidas e arrumadas. Como elas conseguem, Senhor? Eu era íntima do roupão e do meu amigo Panda nos primeiros meses de vida dos meus filhos. Sair? Só se fosse para ir ao pediatra. Na chuva? Só se fosse para ir ao pronto-socorro. Como elas conseguem, Senhor? Ah, e sem babás. Não vi nenhum membro do país das nuvens brancas. Sabe, do tipo que te dá uma folguinha para tomar banho, lavar e secar o cabelo, se arrumar e então sair desfilando a prole? Nenhuminha. Como elas conseguem, Senhor?
Agora é sério: a chuva. Esse esquema me assustou um pouco. Acho que todo mundo conhece ou já viu capa de chuva para carrinho de bebê, certo? Mas alguém já usou? Aqui é um must have daqueles! É só chover e lá se vão os carrinhos encapotados. Eu, particularmente, morro de aflição. Se chove, eu corro, com filho, mais rápido ainda, não fico passeando por aí, mesmo que seja de capa, guarda chuva e todo o equipamento necessário. Aquilo me dá uma sensação de claustrofobia, de que vai sufocar a criança, que ela vai ficar sem ar lá dentro, sei lá... Nunca usei e não gostei de ver em uso.
Sério de novo: entendi que a vida para as famílias é bem diferente na Europa. Desde a questão com a ajuda na casa, com os filhos e também com o transporte. Daí, me senti privilegiada, sabe? Principalmente porque vi muito, aliás, todos os bebês e crianças dormindo em condições não tão “acolhedoras”, entende? Eu acho que sonequinha de criança é fundamental pela saúde (“o sono alimenta, faz crescer e blá, blá, blá...” já diziam as nossas sábias avós, hein?!) e pelo descanso mesmo.
Meus filhos não dormem em carrinho, canguru ou em cadeira de restaurante. Lugar de dormir é em casa, no bercinho ou na caminha, bem gostoso, quentinho e confortável. Quando vi uma mãe tirando o tênis da filha, fazendo um travesseiro com a própria pashmina e cobrindo a menina com o casaco para dormir no banco do Musee D´Orsay quase chorei de pena. Daí, a menina dormiu e a mãe ficou lendo 600 vezes o mapinha do museu. Porque não foram descansar em casa ou no hotel? A chata e fresca sou eu ou vocês também acham normal dormir no banco duro do museu?
Agora, o uso prioritário do metrô como transporte acaba obrigando os pais a carregarem os filhos nos carrinhos. Inclusive crianças grandes, cheguei a estranhar. Você raramente vê crianças andando à pé, vivem nos carrinhos. Engraçado, né?! Eu acho carrinho um trambolho e me livrei dele assim que pude, adoro sair de mãozinha dada com os 3, mas entendo que nesse caso nem sempre passeio é passeio, acho que muitas vezes envolve aquelas tarefas chatas de mãe e pai, então fica mais fácil botar no carrinho do que fazer supermercado ou ir ao banco e ainda ficar de olho nos “pequenos terríveis”.
Pequenos, quem? Pois é, crianças terríveis não parecem fazer parte desse continente. Juro! Não vi manha, birra, grito, choro, nada! Elas são muito educadas e devem estar super acostumadas com essa vida na cidade, no meio de gente grande que quase até se comportam com tal. Será que criança no meio dos adultos fica parecendo adulto também? E isso é bom?
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37 comentários:
Aiii entendo mto o que vc contou ai no post! Por que quando eu morava em Berlin via tudo isso e mto mais, pq via as mae no inverno (-17 graus) sairem com os filhos pra passear de carrinho, e eu chorando de frio na rua, e tudo normal pra elas! Acabou que eu comprei um super carrinho caro, gastei uma nota com o tal de bugaboo, e usei umas 2 vezes so aqui em SP....
Nossa, guria, que legal!!
Bom, entendo o uso do carrinho em passeios, pq criança cansa rápido, e logo quer colo.nada melhor que ir no carrinho, para descansar...e até tirar um cochilo (antes carrinho que banco do museu).
Sabe que qdo eu morava em São Joaquim (cidade mais fria do Brasil) a Clara nao saia de casa para nada??? Chovia, em casa, frio, em casa, sol, em casa (pq depois vai q esfria??ehehehhe), e eu me perguntava "como será que vivem na Europa? na Noruega??
Tá explicado!!
Um beijããão, saudades de vc!!
vidadequilibrista.blogspot.com
Olá
Pois é não sei se estiveste na Alemanha mas a tua descrição se encaixa aqui igualmente.
Eu uso capa da chuva para o carrinho, sim. E não gostava tinha também essa ideia de que o bebé fica sem ar. Mas num pais como a Alemanha que chove dia sim dia não se você não usa não vai passear nunca com o seu filhinho... pois pode-se sair de casa com sol e 20 minutos depois está a chover. A minha capa tem um abertura na frente ao nível da cabeça do bebé mas protegida da chuva :)
Também achei as crianças aqui mais disciplinadas que em Portugal... é muito raro ver birras eu acho que é por os pais aqui confiarem mais nos filhos, sabes? Pelo menos em Portugal (não sei se é assim no Brasil) acho que os pais são muito protectores e tratam a criança como inferior durante mais tempo... não sei se é esse o motivo mas que os pequenos são diferentes são... no inicio eu até achava que os pais alemães era frios com os pequenos mas não é nada disso, confiam é mais neles... acho que é essa a grande diferença.
hahaha consegui mais uma "membra" para minhas dúvidas e questões!! Como elas conseguem eu não faço idéia? Qdo estive em Londres em junho deixei em casa meu bebê de 5 meses, e fiquei bestificada como as européias são independentes! O que mais me chocou foi a mãe que saiu do hospital com o recém nascido de metrô e parou na Harrods para comprar uma bolsa. Ela e o bebê ainda estavam com a pulseirinha da maternidade!!! E a outra que estava com gêmeos de 15 dias almoçando num restaurante super lotado e barulhento! E aí minha dúvida começou: ou os bebês europeus são todos bebês anjo ou a gente é que é fresca e enche nossos filhos de mania?
Beijos
Thais
rá ameeeii o post!!! realmente, europa é acordar cedao e bater muuuuuuita perna, eai subiu mtas escadarias? foi a roma? escadaria de espagna? hehehe bjo bjo aaahhhh em buenos aires eles também usam muiiiito essa capinha ridicula de chuva e concordo, aquilo me dá claustrofobia!! hahaha bjooo sou tua fa guria! to aki com um nene de 2 meses e estamos louuuuuuucos para ter duas gemeazinhas agora... hahaha bjo bjo
Seja muito bem vinda!
Menina, moro em Berlim há 4 anos, Pitico está fazendo quase 2 anos e eu ainda me espanto com algumas coisas. Mas confesso que já me acostumei com outras.
O carrinho, mesmo para crianças maiores é para podermos andar mais rápido. Assim economiza-se um dindin com a academia e mantém-se a forma.
Chuva e frio não são motivo para ficar em casa. Não existe tempo ruim e sim roupa inadequada. É o que escuto de professores, pediatras e familiares alemães. Assim, Pitico já se acostumou as fazer castelos de areia, com chuva.
Birra, existe sim, mas em menor grau, pois as mães simplesmente largar um "não vou conversar com vc enquanto vc não se comportar como uma criança crescida", largam a criança esperneando sozinha, continuam a fazer compras ou whatever, e os pequenos param e entendem que é melhor fazer o que a momy está pedindo.
Dormir no banco. Primeira vez que Pitico dormiu num restaurante fiquei com uma baita dor de consciência, mas hoje em dia até carrego cobertorzinho e peço algumas toalhas de mesa para o garçon e colocamos nossa cria bem confortável em baixo da mesa. Isso só quando não temos o carrinho, porque se sim, ele vai para o carrinho.
Criança aqui precisa aprender a se comportar em qualquer lugar porque estão junto com os pais em todos os programas de adulto. Por mais que existam vovós ou titias por perto, poucos têm o despreendimento de ficar com a cria alheia para que os pais possam sair sozinhos. Babás são muito caras e pouco confiáveis. Assim, o negócio é carregar junto.
Mas tenho que te confessar que admiro as européias, e me pergunto como elas conseguem sem enlouquecer, porque EU estou enlouquecendo.
Seja bem vinda.
http://quaseumaalema.blogspot.com/
É incrível como a cultura de cada lugar faça tanta diferença né?
E não creio que exista muito "certo ou errado" nessas questões, porque o que funciona aqui no Brasil para nós pode não funcionar para eles... e vice e versa.
Cada realidade pede uma atitude diferente, concorda?
Quanto a sair na chuva, quando morava em Gramado, isso era totalmente normal, porque lá passava semanas garoando e é frio... e ninguém deixa de sair não, dá só carrinhos com capa de chuva e todo mundo passeando...
Eu não tinha minha filha ainda, mas já fui pra lá passear com ela, pois ainda tenho apartamentento lá, e ficamos quase 1 mes... e a gente passeava sempre, com chuva ou com sol, com frio ou com calor... rs
Porque lá faz tudo no mesmo dia, 4 estações...
E mesmo assim, sonho todo dia em voltar pra lá...
Bjoooooo
Naiara
http://littlelittlediva.blogspot.com/
camilitcha, querida,
é tuuuudo diferente. total.
as criasças européias não são serezinhos frágeis e pequenos.
são cidadãos firmes e fortes.
pelo menos foi o que vi em barcelona e em amsterdam.
as mães não abandonam nunca seu lado mulher e deixam o panda ultra fora de moda.
qdo cheguei aqui fiquei horrorizada ao ver a capenguice das mães, inclusive em mim mesma.
outro esquema, outro pensamento.
e sobre "flanar" pelas cidades fazendo aquele turismo massacrante de tão gostoso? adooooooro!
bjo bjo bjo
Camila, estive na França quando estava grávida, e tive a mesma impressão que você: SEMPRE comentava com meu marido como as mães européias (tanto as locais como as alemãs / italianas / etc) são MUITO mais independentes que a gente. Elas têm muito menos frescuras com as crianças (e não veja a palavra frescura como algo pejorativo, eu tenho muitas frescuras com a minha filha). E acho que o fato de não contarem com babás as deixa mais desencanadas e independentes, mesmo. Realmente, a gente precisa achar os blogs delas (será que elas têm tempo de escrever? o pior é que devem ter).
Agora... me arrependi MUITO por não ter comprado essa capa de chuva para carrinho. Porque sou pé-na-rua, e essa capinha teria me facilitado a vida horrores...
Beijos
Camila, é outra cultura, outro mundo... Tudo tão diferente, né? Eu acho que somos muito protetoras (Dormir no carrinho, nem pensar! Sair com chuva, Deus me livre!), mas esses conceitos podem tb ser diferentes. O que é ser uma mãe protetora pra elas, né? Os conceitos mudam. Mas é legal ver hábitos diferentes.
Super legal mesmo saber de hábitos tão diferentes dos quais estamos acostumadas..
E realmente,aquela velha história da herança ambiental néé...o ambiente faz os seres..
Todas essas suas observações feitas por você, percebi quando fui à Europa também.
Passei por Paris e Amsterdam.
Em Amsterdam as crianças andam de bicicleta com rodinha, na rua, junto com os pais em suas bicicletonas! Lindo lindo!
Parece o paraíso né?
Mas, claro, tem coisas que eu não sei se é tão bom assim para a criança, afinal, elas são crianças e deveriam se portar como tal!
Vai ver é essa fama clássica européia que as deixam assim 'educadas'!
ps: com certeza, quem quer descansar, Europa não é a indicação! hehehe E olha que quando eu fui, estava grávida! Rodei por 10 dias e já não aguentava mais, só queria cama!
Beijo!
Olha, acho super legal essa história de sair com as crianças mesmo no frio,... E lá eles não fazem cerimônia nenhuma mesmo!
Agora, essa história de crianças comportadas e etc, e até mesmo mães nada panda,...já ouvi histórias que elas são do tipo,fecha a porta e te vira! Mesmo os bem pequeninos,... Se é para ser assim, prefiro minhas olheiras e dar muito carinho para os meus! Lá eles são frios com as crianças,...bem diferente do Brasil,... É uma questão de cultura mesmo. Sou mais da nossa... hehehehe
Agora, é muito bom viajar né? Beijos!!!
Adorei o post Camila. E sinto o mesmo que vc, como pode?rs
Americanos e europues são mto desprendidos, acho que demais pro meu gosto, pois em todas as viagens que fiz, tive a mesma sensação que vc.
Mas as crianças americanas fazem birra sim e as mães saem andando e deixam eles pra lá.rs
Bjoos.
Camila, amei este post!!! Tô numa correria aqui em casa hoje, sem diarista, nada, então, tô na faxina. Mas meu sonho era ir embora do Brasil (claro, maridinho não quer nem pensar, ainda mais que temos uma filha), e sentei na frente do PC exatamente pra pesquisar sobre isso... como meu marido é advogado, não é lá fácil mudar de país e seguir a profissão!
E amei, fiquei mais encantada ainda com a ideia. Nunca saí do Brasil. E adorei saber que não foi só eu que passei uns 3 meses depois que minha filha nasceu usando camisola, roupão, pantufas e ainda cortei meu cabelão bem curtinho pois não tinha tempo nem de lavar direito! Hoje vou visitar outros bebês e sempre falo pra minha mãe, como eu era uma pamonha! Nunca cheguei na casa de nenhuma amiga que estava de camisola pra receber visitas! rs
Sou muito fresca com a minha filha e acredita que deixei de ir a Gramado esse ano em junho porque com certeza minha filha ficaria doente com aquele frio td? Ah, nem eu acredito!
Sinceramente, queria ser como essas européias então! Passear e aproveitar a vida sem encanação e sem deixar os filhos crescerem achando que são de vidro! Birras, vc não viu birras? Ai, estou encantada, Camila! rs. Mas me diz uma coisa, essas crianças estavam felizes, não estavam? Ou pareciam mini adultos robôs? Pois, o que importa é a felicidade. Mas cultura é cultura e como já foi dito nos comentários, o que dá certo lá pode não dar certo aqui e vice-versa.
Mas agora vou pensar mil vezes quando tiver o próximo antes de abrir a porta de camisola!!! rs
Beijocas pra vcs!
Olá Camilla!
Hum, nada como viajar, né? E de Lua-de-mel, melhor ainda! Admito que não estranho certas coisas que você disse, pois sou descendentes de franceses e italianos. Aliás, vejo as pessoas olhando 'torto' para mim aqui no Brasil, desde que sou pequena. Agora, sim, dormir na cama é melhor que no banco,mas já dormi taaaaaaantas vezes nas cadeiras unidas fazendo caminha quando eu era pequena, garanto que não faz tão mal assim! hehehe.
Beijos
Nossa Camila realmente eu tbém já refleti sobre isso diversas vezes, Tenho uma amiga que já é mãe nos EUA, e é assim mesmo que acontece. Ela não tem babá, empregada muito menos, cuida super bem da filha, leva em todos os lugares com sol ou chuva, faz tudo dentro de casa e está sempre bem vestida e cuidada. Lá pediatra só atende em caso de emergência e ela acaba é recorrendo a pesquisas de internet e conselhos de mamães blogueiras, quando algo inesperado acontece. Eu fico boba...sou publicitária, deixei a agência pra participar mais da vida do meu filho. Te confesso: tenho babá, empregada em casa e vivo uma rotina super maluca ainda assim. Pra sair e fazer a unha por ex tem sido uma novela. Felipe tem uma rotina bem certinha e evito ao máximo sair nos horários que ele dorme (também sou adepta do lugar aconchegante e quentinho). Levo ele nas aulas de natação, música, consultas , vacinas...brinco com ele em casa enquanto a babá organiza suas coisas e papinhas, e o dia precisaria ter ainda mais 6 horas pra dar conta de tudo. Meu Deus, será que eu que sou muito mole? Também queria muito entender como elas conseguem. Adorei o post, início do ano irei viajar e deixar meu filho com a babá e avó também. Já estou até perdendo o sono por causa disso! Bjos
Canso de ver por aqui pais com crianças em barzinhos, durmindo em cadeiras da pizzaria... Acho um horror!!!(para mim, mas entendo, às vezes...) Nunca levei meus filhos em um barzinho, e em restaurante, só levo de vez em quando. Optamos por almoçar no clube no fds para eles ficarem brincando enquanto a comida não vem.
Não fico tentando fazer com que eles se comportem como adultos. É impossível uma criança (no meu caso e no seu 3) sentar numa mesa de restaurante por horas e ficar batendo papo. É aborrecimento na certa.
Não sei como elas conseguem. Até acho bonito. Mas prefiro que os meus filhos se divirtam enquanto eu bato os meus papinhos, tomo uma cervejinha, e todos voltam para a casa feliz...
Bjinhos
Camila, nunca fui à Europa, mas sempre tive a impressão de que as crianças daí não fazem manha nem birra. Pelo jeito é assim mesmo! Bora aprender com as mamas europeias!!
Agora, capa de chuva pra carrinho tbm acho bem esquisito, tenho a mesma sensação de claustrofobia que vc.
Adorei o comentário da Sofia, que mora na Alemanha... dá outra visão pra gente!
beijo!
hahaha, adorei!
mas, camila querida, se a criança não dormir vez em quando no banco e não sair no frio, comé-meu-deus-do-céu que aquela mulherada desassistida e carente de sol, de babá, empregada e avó vai fazer pra sair de casa?!
só de frio são, pelo menos, 6 meses, gente!
ficar enclausurada em casa com bebê é muuuito deprê, eu acho (e os bebês provavelmente também!)
sobre a diferença entre mamas brasileiras e européias recomendo esse excelente post da pati http://vidanovanovelhomundo.blogspot.com/2010/11/antropologia-e-pato-fu_04.html
beijo, vai contando, vai contando!
loucura, ja tinha lido sobre isso, e confesso que realmente queria saber como fazem...eu to uma gorda, ontem tive um ataque de stress, to no infernos astral, e quando peso em ter mais um filho, apesar de sonhar com uma familia grande, chega a me revirar ....
beijo
mariana, diario da mariana
Oi Cá! Concoro com a Naiara, não existe certo e earrdo, cada família se adapta com o que funciona para seus filhos e sua dinâmica.
Estive na europa em 2008, fazendo uma dessas viagens monstras de mochilão, e trouxe de lá essas inspirações: capa de chuva para carrinho, um fechamento para dias mais frios... não digo que saio de casa num temporal, mas costumo ser mais intrépida do que o costume nacional.
Evitamos grandes furdúncios, mas Joaquim já "dormiu" muitas vezes no carrinho em restaurantes....não sei se estou certa ou errada, mas tento fazê-lo adicionar e não restringir as nossas atividades... sei lá!
Sou do esquema babá-não tb. Não sei se para sempre, não quero cuspir para cima... hehehe.
É uma delícia entrar em contato com gente nova, não?
bjo bjo
AMei amei amei o Post! Vc escreve tão bem....
Morei na Austrália e lá o esquema é o mesmo. Não posso dizer que as mães são lindas e maravilhosas - na verdade estão todas cansadérrimas, mas o resto todo se aplica.
Amo esse esquema de primeiro mundo. As crianças tem mais contato com os pais, se comportam melhor e acabam se adaptando a condições extremas - simplesmente por falta de opção!!!!
O que eu mais gostei - foi o fato de voce ter saido de lua de mel. Tb tenho 3 pequenos e sonho com esse momento. Aproveite!
Re
www.grudadoemvoce.com.br
http://papo-de-crianca.blogsot.com/
Nossa, Lara tem três meses, mas já dormiu muito em carrinho. Banco ainda não porque ela cai, hohoho. Brincadeiras à parte, morei em Londres e sempre achei o máximo a maneira como eles tratam as crianças. Pode parecer frieza, mas eu acho que eles a ouvem mais, a respeitam mais. A gente parece ser muito amoroso, mas ainda somos muito "ah, isso é coisa de criança". E por aqui eu levo Lara a todo lugar, tenho babá, mas é para cuidar dela qd eu voltar ao trabalho, por enquanto ela vai comigo a tudo, claro que eu nao fico o dia todo na rua, no maximo um "programa" por dia - nem que seja ir ao banco - mas nao quero tambem que ela seja uma bebe que nao pode nem passar cinco minutos do horario de dormir ou de comer que vira bicho, hehehe.
Ahhhh Camila, complicô! hahaha
Porque, tiUpo, já imaginou uma mãe que não tem babá, empregada, nada, nada, para ajudar, ter que esperar os filhos chegarem aos 18 anos (exagerada?) para poder sair? Dá não!
Quando fui era um frio de tremer, passei 6 meses batendo queixo, já pensou uma mãe passar 6 meses em casa? Não pode! hahahaha
Mas concordo, acho que tudo tem que ser na medida.
Beijão!
Olá Camila! Bom, tudo o que vc. viu na Europa é igualzinho aqui no Canadá, crianças SEMPRE na rua com os pais, nada de bábás, empregados, etc..aqui dizem que empregados são "coisas de países escravocratas" como o Brasil, por exemplo, aqui as mães se viram nos 30 para trabalhar, cuidar das crianças e da casa! Crianças vão brincar no parque com qualquer tempo, chuva, neve, -15 graus..., na escolinha eles tiram todo dia meu pequeno para brincar durante 1 hora ao ar livre, no começo eu reclamava, tbm não estava acostumada com isso, no Brasil quando chove ninguém sai na rua com criança, aqui elas colocam roupas impermeáveis, botas e pernas p/ que te quero, aqui as crianças são bem mais independentes, se vestem sozinhas desde cedo, nós, "mães latinas" somos vistas como super-protetoras, agora neste momento que escrevo, olho ali fora pela janela e enxergo uma mãe com seu filho de 1 ano e pouco todo agasalhadinho e outro bb no carrinho, na maior chuva, a -3 graus...ainda não tenho essa coragem. Quanto ao comportamento das crianças, aqui tbm não vejo birras, choros e pais brigando com seus filhos em lugares públicos, eles realmente educam os pequenos desde bbs, mas sempre na conversa, bem fria por sinal, mas que surte efeito! Desde que cheguei aqui aprendi muito com as mães daqui e mesmo não concordando muito com "tirar filhos de casa com qualquer tempo" não temos escolha, pois a escola faz isso todos os dias e o pior é que eles adoram!!rsrsrsrs bjocas Mariane
Oi Camila,
Pois eu vivo tudo isso aí que vc descreveu, só que no Canada. Primeiro, que panda existe sim, porque esse negócio de super mulher que não tem babá, empregada e tem que dar conta de tudo sozinha e ainda cuida de si, é balela. Acontece que elas usam MAC sabe? que esconde tudo, tudinho. E nem parece que estão usando maquiagem. Dai colocam um casaco, um cachecol, uma bota bacana, pegam o carrinho com capa e saem pra fazer as milhões de coisas acumuladas já que não tem mais ninguém que faça. Aqui em Vancouver, que chamam de Vanchuva ou Raincouver, a capinha é tudo o que a gente tem. Sem isso, seria the horror, minha querida! E concordo que nada melhor que dormir na caminha quentinha, mas nem sempre isso é uma opção pra quem vive na Europa, ou na Australia, ou na America do Norte.
Enfim... São tudo culturas diferentes, climas diferentes e portanto estilos diferentes de viver. Temos que nos adaptar!
Beijos,
Lu
Eu moro na Europa e entendo bem o que você está falando. Como babá aqui é artigo de luxo, as mães levam os filhos para todos os lugares, mesmo os mais cheios... Outro detalhe diferente do Brasil é que as condições climáticas são bem mais rigorosas, então nos acostumamos com temperaturas que parecem frias para a nossa realidade e sõ deixamos de sair quando está realmente insuportável. Digo isso porque ainda estamos no outono e não fez realmente frio, daí o fato de você ver as crianças nas ruas. Quando neva, existem sacos como os que se usa para dormir em barracas onde os bebês são colocados para poderem ser transportados. As roupas são incrivelmente quentes e como todo lugar tem aquecimento o frio não é tão evidentemente sentido . Ainda, o fato das mães saírem arrumadas é porque essa é uma das únicas oportunidades de saírem, já que a rotina aqui é pesada para uma mulher, que tem de cuidar da casa, dos filhos e do marido e ainda, em alguns casos, trabalhar... Os programs passam a ser em família e isso inclui os pequenos, é claro.
Bj
Adri
Oi camila,que blog deliciaaaa!!!
Passa lá no meu:
http://blogtambemquero.blogspot.com/
bjos
Oi Camila sou nova nesse negocio de blog mas sempre leio o seu e gosto muito. Olha eu nunca fui pra Europa mas meu marido morou na Alemanha um tempo e já tinha comentado comigo sobre essas coisas. Sempre me dizendo q eu devia pegar mais leve e nao ter tanta frescura com o meu bebe. EU moro na Costa RIca e aqui chove direto 7 meses por ano. Eu evito sair com ele na chuva ou pego muito taxi mas a galera sai com os bebes do mesmo jeito no carrinho ou carregando no colo e com guarda chuva. A capinha no carrinho é indispensavel, mas ninguem conseguiu convencer o meu filho a nao arrancar e chutar a tal capa entao nunca deu muito certo com a gente. Mesmo assim eu vivo me perguntando como fazem as outras pessoas nos temporais daqui.
Oii sim temos muito que aprender com elas, aqui em Ctba sempre saio com meu baby e qdo está um pouco mais frio sempre tem alguem p palpitar e criticar e eu digo, "ah sim aqui no Brasil as pessoas nao sao acostumadas, mas eu morei na europa e adquiri outros hábitos..." E olha que Ctba faz frio e chuva...
O meu pediatra disse que basta agasalhar e que o benefício do passeio é muito grande. Aqui no Brasil as pessoas tem medo do frio : ) mas é fato que lá as roupas e construçoes sao adequadas e aqui passo muito mais frio. Bj
Olha, posso estar completamente equivocada, mas eu acho o seguinte: não é a toa que europeu é mais frio. Ficar o dia todo com a criança não significa ser presente. Realmente essas mães dão conta de tudo, de fazer supermercado com os pequenos, de levar pra todos os lugares, de limpar a casa, cozinhar, se arrumar e cuidar dos filhos, mas será que sobra tempo pra sentar no chão e simplesmente passar um tempo com eles??? Obviamente, não quero generalizar, mas com tantos afazeres, não acredito que seja o mesmo tipo de criação próxima, observando a personalidade dos filhos, atenta aos mínimos detalhes como a nossa! Sei lá...é o que me parece!
beijos mil
Ola Camila,
Acho que estou estreando um comentario no seu blog, que eu ja acompanho a algum tempo. Pois é menina, eu também faço parte do time das maes que quer as crias sempre debaixo das asas mas a vida muitas vezes nos obriga a fazer mudanças... Moro no Canada a quase 3 anos e quando cheguei aqui tive que "dançar conforme a musica" rapidinho... Entao filho no carrinho (e ele tinha 2 anos ja, quando que eu ia imaginar uma coisas destas, mae fisio pondo filho grande em carrinho!!!) pra tudo, capinha (e eu vira e mexe verificando pra ver se ele estava respirando), rsrsrs, dormir em qualquer lugar pois os pais precisavam resolver a nova vida!
Nao morreu, ta aqui lindo, alegre, danado e birrento... Criança daqui faz birra sim, sao os pais que agem diferente, as vezes até ignoram sei la. Li os todos os comentarios, acho muito legal ver um monte de experiências diferentes.
Bjinho,
Priscilla.
http://primaujp.blogspot.com
Oi Camila!
Pois é... na Europa e outros países a coisa é bem diferente daqui. Já morei por um tempinho na Inglaterra e também na Áustria e achava o máximo o pessoal pra cima e pra baixo com a criançada nos carrinhos, até em dias de chuva.
Aqui em Curitiba faz bastante frio, mas desde que a Bea tem poucos meses saio sempre com ela. E quando saio, sempre levo um carrinho.
Aposentei o carrinho grandalhão, e agora carrego um tipo guarda-chuva mais compacto e leve. Quebra um baita galhão em shoppings e em viagens quando ela está com preguicinha de andar ou quando quer tirar uma soneca.
Bjs...
Pri
http://doidaeamae.blogspot.com
Cá..
Preciso dizer:
Lendo seu post, fechei os olhos e me imaginei daqui a alguns anos em Paris....
Ai, ai...Será????
Bjs
Ju
Sou brasileiro, mas tenho tambem cidadania europeia e americana. Ja morei nos tres continentes, hoje vivendo com minha familia nos EUA. Baseado na minha experiencia, voce esta correta em suas observacoes.
Gostaria de acrescentar que, o fato das criancas se comportarem, resulta da oportunidades de convivio que os pais tem, alem das vantagens para eles que as criancas saibam se comportar.
Explico: quem tem uma baba nao se preocupa tanto com o comportamento dos filhos, pois a baba absorve o mau comportamtento e isola os pais. E a baba em si nao se importa tambem com a falta de educacao das criancas (exceto pelo incomodo), pois afinal nao sao filhos dela. Basta por as horas, e receber um cheque.
Mas os pais que ficam com os filhos durante o dia sao mais interessados em educa-los. Nao so tem o tempo e a oportunidade de corrigi-los imediatamente, mas tambem colhem os frutos bons do convivio com criancas educadas. Podem sair com elas sem vergonha, e leva-las consigo a lugares de adultos, onde mal comportamento e birras nao seriam aceitaveis.
Entao os pais tem ambos, a chance, e o incentivo para educar as criancas, e o resultado aparece claramente, como voce bem notou na sua viagem.
Finalmente, acrescento que, alem do carrinho, ha mais dois modos praticos de carregar criancas para cima e para baixo, que eu mesmo ja usei muito nos meses mais quentes:
1) Mochila. Por exemplo, procure no Google Evenflo Snugli Front and Back Soft Carrier.
Perfeito para ate uns dois anos de idade, permite maior mobilidade aos pais e velocidade na locomocao urbana. Alem disso alguns modelos permitem carregar uma crianca na frente e outra atras ao mesmo tempo. Otimo exercicio para as pernas e costas tambem, que explica as maes (e pais) em forma.
2) Bike carrier. Para as cidades que permitem uso seguro de bicicleta para locomocao, uma solucao ideal. Bom para ate uns 3-4 anos de idade, e permite multiplas criancas tambem se modelos diferentes forem combinados na bicicleta. Ontem mesmo passeei mais de 3 horas com meu filho de 3 anos pois o tempo estava perfeito. Meu favorito: iBert Safe-T Front Mounted Child Bicycle Seat - permite que a crianca veja o caminho, e podemos conversar o passeio inteiro.
Essas solucoes mantem as criancas perto dos pais e criam otimas oportunidades de convivio intimo. E essa interacao proxima traz (alem da oportunidade de aproveitar muito os filhos enquanto se pode), uma maior seguranca emocional na crianca que a prepara melhor para a vida futura.
Afinal, por milhares de anos fomos nomades e carregamos as criancas no corpo, ou bem proximas, enquanto cacavamos ou coletavamos a comida do dia. Entao ha razoes historicas e uma fundacao evolucionaria para manter as criancas proximas.
Nossa, inacreditavel! Ja que minhas experiencias sao EUA e Australia. Ou seja, criancas mimadas ao cubo, com direito a muita manha e ate se jogar no chao. Eu hein!
Mas esse lance do carrinho, ca, eu tenho q concordar com vc. Tem limite. Qdo eu era au pair nos EUA, meu menino de 2 anos num carrinho parecia uma crianca com problemas ( se eh q vc me entende). E qdo eu deixava o carrinho pra ele ir andando, ele ia numa alegria...e os pais ficavam inconformados! hahahahaha
beijos,
Mi
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