terça-feira, 31 de agosto de 2010

Panda 3.0


Que as crianças passam por fases e mudanças do padrão de sono, todo mundo sabe, mas só quem vive isso tudo é que sofre.

E o meu sofrimento é o seguinte. Peraí, por partes, um filho por vez.

*****

A Manu já dorme na caminha há 3 meses e nós vivíamos comentando que ela era a menina mais fofa e comportada do mundo, pois nunca saia da cama. Às vezes, acordava e ficava lá quietinha brincando, curtindo uma preguicinha e, de tão preguiçosa, começava a nos chamar, mas não levantava. Um sossego.

Depois, começou a levantar à noite para fazer xixi. Que fofa! Que mocinha! Hora de tirar a fralda da noite, né?! Só resolvi esperar passar aquela onde doida de frio, caso ela faça xixi (e eu sei que vai fazer!), não fique com a roupa, lençol, colchão molhados no frio.

Agora, a onda é outra. (Ah! Um parênteses, claro: ela nunca foi de acordar cedo, jamais antes das 8 e meia, no mínimo.) Voltando à nova onda: levanta cedíssimo, antes das 7, algumas vezes e vai para a sala. Sozinha. Quietinha, feito um gatinho. Deita no sofá, pega uma mantinha e fica lá, curtindo sei lá o quê. Quando a empregada chega, pede o leite e para colocar um DVD. Isso tem acontecido de uns 10 dias pra cá e eu já fiquei triste, intrigada e preocupada.

Triste porque me dá peninha de nem perceber que ela levanta e quer ficar sozinha na sala. Porque não na minha cama?

Intrigada e preocupada pois tenho medo que algo perigoso aconteça e por notar tamanha mudança no padrão de sono dela.

E daí, a consequência é uma menininha extrema e aparentemente cansada, os olhinhos de jabuticaba mais fundos e uma irritação que não combina com ela. (Quem é mãe conhece o “estado” dos filhos quando dormem pouco, nada fácil ou legal de lidar.)

Por isso mesmo, me preocupo ainda mais, o que estaria causando essa mudança assim?

Já pensei na secura do ar (fato!) e até nos passarinhos.

Quem mora em São Paulo e tem o privilégio de ouvir o canto dos pássaros pela manhã pode até achar que isso é viver no paraíso. Eu, não. Me irrito horrores. Gente, são muitos. Muito alto e muito perto. Com o calor, eles ficam extremamente animados e “cantantes”.

Maridinho acha que ela pode estar descobrindo agora a liberdade e a independência que dormir numa cama pode lhe oferecer. E que levantar, ficar sozinha na sala deve dar aquele misto de aventura-pelo-medo-do-proibido que sempre é familiar em diferentes fases da vida.

*****

Eu, honestamente, não sei e não entendo nada.

*****

Hoje, começamos a ouvir barulho das portas abrindo pela casa. Levantei, fui até a cozinha, nada de Manu. Na sala, nada também, só a luz acesa. Pânico total. Quando volto para o meu quarto, para acordar o meu maridinho e chamar a Interpol, a SWAT, a Scotland Yard, Jack Bauer e o James Bond (o meu preferido de todos os tempos!), passo em frente ao quarto da Manu e ela está lá, dormindo, cobertinha.

Quando acordou (da segunda vez, no horário “normal”), pergunto o que aconteceu.

- Eu só fui na sala, acendi a luz, mas não tinha ninguém, mamãe. Daí, voltei para a minha caminha e dormi.

*****

Alguém entende? Freud explica?

*****

Já o Joaquim e o Pedro parecem estar naquela transição de não dormir mais à tarde. Ainda acho cedo, eles acabaram de completar 2 anos, por isso, mais um motivo para me preocupar e ficar rachando a cabeça tentando entender o que está errado.

Coloco a duplinha para dormir depois do almoço, antes de ir para a escola e, em poucos segundos, vejo uma balada acontecendo no quarto deles. Com direito à parede de escalada no berço. (Nunca viram? É a última tendência em Ibiza!).

Jogam tudo para fora, cantam diversas músicas, nessas horas, o repertório deles é mais abrangente que o do ITunes.

Vão para a escola, até meio exaustos, olhos fundos, peço para que tirem um cochilinho lá, mas, nada!!

Tenho buscado no fim da tarde 2 menininhos insones, irritadiços, chorosos, já com olheiras e que nem jantar querem.

*****

O meu padrão de sono também mudou, mas nem é necessário descrevê-lo. Ou vocês não sabem?

*****

E daí, são os passarinhos? O calor? A secura? Uma fase mesmo? Uma transição da idade?

Mas o destino é certo: uma família panda!! (E tem gente cara de pau dizendo que os pandas estão em extinção. Alô-ô, já passou pelos blogs das pobres mamãezinhas??).

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Senhora Manuela


Já faz um tempo que a Manu me perguntou o que é “velho”. Depois quis saber quem era velho.

Me senti na maior saia justa.

Definir uma pessoa velha pelos cabelos brancos? Relembrar alguém que já morreu por ser velhinho?

Me baixou uma luz inspiradora rapidamente que me mostrou qual caminho escolher diante da pergunta:

- Manu, velho é quem já fez muitos e muitos aniversários.

Ela ficou quietinha e pareceu aceitar a minha explicação. Mas, retomou a segunda pergunta e quis saber quem era velho. Lembrei da Vovó Lena, que completou 100 anos em maio e ela, novamente aceitou a minha explicação.

*****

Semana passada, vira para o Papai e diz:

- Papai, eu quero ser velhinha igual à Vovó Lena!

Maridinho investigando:

- Jura, filha? Porque?

- Para fazer muitos e muitos aniversários.

O raciocínio foi brilhante, de uma esperteza e perspicácia tremendas. Mas o que eu posso pensar da malandragem toda???

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mais um dia da Mamãe


E hoje é um novo dia, então. Garanti o meu soninho à noite e um clareamento “light” das olheiras.

Eu tinha combinado com a mãe de uma amiguinha da Manu que ela iria passar a manhã lá, almoçaria e iriam juntas para a escola.

Manuela acorda e já vai perguntando:

- Mamãe, é hoje que eu vou na casa da minha amiga?

- É, sim, filha.

- Oba! E você também vai?

- Não, filha, não vou, não.

- Mamãe, estou muito feliz!

- O Joaquim e o Pedro vão?

- Não, Manu, só você...

- Estou muuuuuuuuuuito feliz!

Portanto, economizem suas lágrimas na hora do desmame dos bebezinhos, pois é só o começo, vários desmames ainda virão e muitos outros motivos para querer se afogar em lágrimas.

*****

E, lá foi ela, muuuuuuuuuuito feliz.

*****

Hoje é o Dia do Psicólogo, sabiam? Meu parabéns a todos esses profissionais que escolheram e exercem essa linda profissão. Parabéns pra mim também, né?! Não exerço, mas escolhi e fui até o fim.

Tô até achando bom e pensando que eu tenho mais um dia meu, além do Dia das Mães e aniversário. Melhor ainda: os meus filhos não estão doentes!! (Estou comemorando bem baixinho, para os vírus e bactérias malvados não escutarem!)

Voltando a esse papo de psicólogo, é o seguinte: maridinho é um cara cheio de grandes idéias e incentivos, isso que eu vou contar tem o dedo deles, aliás, todos os 10!

Vou começar a tirar a poeira do meu diploma que está guardadinho na minha gaveta de documentos importantes (tá bom, eu nunca fui buscar, mas tenho certificado de conclusão de curso e colação de grau, tá valendo, não?!) e voltar a estudar por conta própria.

Serão os assuntos que mais me interessam, ou melhor, que mais NOS interessam: os bebês, as crianças, a infância, relação mãe-filho, pai-filho e outros.

E a idéia é vir aqui e comentar com vocês, a teoria mais clássica e a sua aplicação na prática das nossas vidas. Estou muito, muito animada e espero que vocês também fiquem e gostem da idéia.

Só preciso de um pouquinho de tempo para as minhas leituras e poder escrever esses textos. Mas, de toda maneira, contem com isso e podem me cobrar!

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vamos fazer de conta, então?


Hoje eu queria ser o bebê, ou a bonequinha, tanto faz. Para que me dessem banho, comida e me colocassem para dormir, muitas vezes durante o dia.

Porque quando eu finalmente me despeço da TPM (desse mês, tá?!), eu resolvo ficar gripada e ter insônia. Como se isso não fosse o suficiente, a Manu resolve acordar beeeem mais cedo do que de costume e a obra do vizinho também começou mais cedo do que o permitido.

Imaginem o barulho da furadeira e uma criança de 3 anos deitada em cima de mim, batendo a chupeta na minha cabeça e apertando a minha bochecha?? Assim, recebi o meu "bom dia".

Até poderia ver tudo isso por outro lado, com a ajuda do Zagallo. Hoje é dia 26, 13 dias após a última sexta-feira 13. A data em si (26/08/2010) tem mais de 13 letras, mas, sei lá, 13 dias depois da sexta-feira 13, deve haver alguma sorte nisso. (Se alguém puder, pergunta pro Zagallo e pede pra ele comentar e analisar essa situação toda...).

Ah, mas isso não é tudo, a empregada ficou doente e foi embora. Mas, bola pra frente (aí, Zagallo, uma expressão com 13 letras!!), vou deixar a turma na escola, correr para o pilates e fazer as unhas, afinal todo mundo sabe que olheiras não combinam com cutícula e culotes!!

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Joaquim e seus pedidos


O Joaquim tem mania de acordar e chorar naquele horário de madrugada-manhãzinha, quando os pássarinhos já estão cantando, o dia clareando e eu tenho a maior dificuldade em voltar a dormir.

Mas, corro lá e sempre pergunto:

- Filho, o que você quer?

Na primeira vez, ele respondeu:

- Quero ir na cama da Mamãe...

Na segunda, me pediu:

- Quero brincar com a Manu...

E hoje, atrevidinho que só:

- Quero dirigir!!

E eu, mais do que sonada e gripada, mandei ele dormir mais uns 16 anos antes de pensar em realizar esse desejo...

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Culpa da Kah!!!


Eis que a Kah deixou um comentário no meu último post e já fiquei com as mãos coçando para responder. Não pra ela, obviamente, mas dá uma olhada na parte final do comentário:

"(Ah, te contar, você ficou famosa em JP. haha Ontem fui no parquinho, daí encontrei uma babá e tal, e ela falou que viu a reportagem na Veja e ficou admirada com uma mãe de três largar o emprego ao invés de fugir de casa. E que isso deu altos papos entre as babás...)"

Nem sei por onde começo, mas pode ser assim: os filhos são meus e fugir desse tipo de responsabilidade é para os fracos, certo?!

Daí, vem a questão de como "executar" a responsabilidade. Um beijinho pela manhã, meia hora no máximo, chegar em casa à noite, filho de banho tomado, jantado, só botar para dormir? Pouco para mim, honestamente falando.

Eu enlouqueço? Sim. Com que frequência? Todos os dias. Tem horas que eu quero sumir? Siiiim, mas nunca abandonei o barco, tá?! Mas não troco essa vida por nada.

Vejam só: eu passo a manhã com as crianças. À tarde, elas vão para a escola e eu tenho um período de 4 horas livre para mim. Busco a turminha, dou banho, jantar, brinco e ponho na cama. Durante a semana, eles dormem bem cedo, voltam exaustos da escola, então ainda tenho algumas horinhas para jantar e conversar com o maridinho, até sair, se for o caso.

Então, vamos lá: fugir do que, dona babá?

Muitas babás têm mania de achar que elas existem porque as mães não querem desempenhar as suas funções e que elas são, de fato, substitutas maternas. (E eu tenho vontade de so-car quando encontro uma assim!!). Outro dia, em uma festinha, vi uma fulana dessas falando: "olha só a minha subindo no brinquedão". E eu só pensei: "a minha o que, caramba?!".

O que elas precisam entender é que cada mãe faz escolhas para a vida profissional e pessoal e elas não têm NA-DA a ver com isso. Quem tem jardim e não tem tempo de cuidar, contrata jardineiro. Com uma criança, idem, contrata-se a babá (a comparação foi meio absurda??). Mas, vejam bem, eu posso até ter o jardineiro e curtir as minhas plantinhas no fim de semana, no entanto, esse esquema absolutamente não funciona pra mim no assunto "filhos". Não sou mãe de meia hora pela manhã e pela noite e nem mãe de fim de semana. Ah! E tenho uma característica fortíssima: não sei delegar. Principalmente os cuidados com os meus filhos, eu boto a mão na massa, no cocô e nas melecas todas, feliz da vida.

Daí, entram outras questões beeeeem relevantes hoje em dia: profissão e dinheiro.

Quem não encontrou dificuldade em conseguir aquela super oportunidade de emprego? E passou por milhões de entrevistas e "dinâmicas" até ser aprovado? E teve que ralar para ser promovido de cargo e salário? Então, pra mim, retomar a vida profissional depois da "clausura" da maternidade é mais uma fase que envolve dificuldades diferentes, mas que já existiram antes.

Eu já batalhei e já corri atrás de um emprego e posso muito bem fazer isso novamente, contando com a vantagem de já ser conhecida profissionalmente e, quem sabe?, poder contar com uma outra oportunidade no futuro. Confesso: eu não perco nem um minuto de sono por causa desse assunto, sério mesmo.

Agora, grana é um assunto que pode atrapalhar tudo, tudo. Quando um casal faz esse acordo de que um trabalha fora e o outro fica em casa, tudo tem que ser muito bem conversado e esclarecido.

Quer dizer, vocês vão viver com um salário só e pode ser possível para todo mundo, porém essa situação vai definir e pode limitar o padrão de vida da família.

Por exemplo, se a família quer ter 2 carros do ano, mais um para o dia do rodízio, viajar para a Europa a cada 6 meses e levar as crianças para a Disney em julho, muito provável que um salário só não baste.

Mas, se o padrão de vida satisfatório e acordado por ambos for mais simples, lembrando das vantagens de os filhos serem criados pela mãe, o carro do ano não vai fazer falta. E, quer saber? Uma hora ele vem. Os filhos crescem, a mulher pode sim retomar a vida profissional e fazer tudo aquilo que ela gostaria de fazer com o bolso cheio de salário próprio.

Outra coisa que pode criar conflitos é assim: sabe a calça que você está usando? Maridinho que comprou. Sabe aquele creminho delicioso que você usa (quando dá tempo, vai...) depois do banho? Maridinho que pagou. A pasta de dentes? Maridinho bancou. A Coca-Cola? Maridinho patrocinou.

Pegou?

A gente tem que assumir a dependência financeira do marido, entendeu? E isso não é ruim ou inferior, mas pode trazer problema. Porque, é claro, fica pesado pra eles, né?! Mas nós temos o direito de fazer as unhas, cortar o cabelo, comprar uma roupinha e tal. Mas se essa situação toda não estiver bem acertada, a coisa pode ficar bem feia.

Todo mundo deve se ajudar. A mulher precisa reconhecer que é pesado sim para um homem sustentar sozinho a casa e a família e, para facilitar, planejamento orçamentário funciona que só vendo. O homem também precisa reconhecer e valorizar todo o esforço e trabalho da mulher, que não trabalha das 9 às 5, mas o dia (e porque não à noite??) inteiro.

Enfim, vamos resumir e encarar essa situação toda como um trabalho voluntário temporário?

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Os Reis do Zoológico


Depois daquele congestionamento todo, resolvemos tentar ir ao zoológico novamente. Lindo sábado de sol, criancinhas animadas, avenidas liberadas e conseguimos chegar lá!

O zoológico é daqueles passeios que eu adoro e que faço questão de ir a cada 4 meses. Não é que de tempos em tempos eles mudam completamente os animais, apesar de terem feitos algumas boas modificações, é sempre bom ir ver os clássicos: leão, tigre, girafa, elefante e tal.

Mas, melhor do que os clássicos, é acompanhar o crescimento e o desenvolvimento dos filhotes em situações como essa.

Por exemplo, na primeira visita do Joaquim e do Pedro ao zoológico, eles ficaram a-lu-ci-na-dos vendo os macaquinhos pulando de umm lado para o outro, fazendo macaquices mil. Tudo visto do camarote confortável do carrinho duplo de gêmeos.

Na segunda visita, ainda no carrinho e maravilhados com a movimentação toda dos macacos, de olhinhos arregaladíssimos diziam:

- Caco! Caco! Caco!

E nesse último sábado, gastaram bastante as solinhas dos All Star´s coloridos, contaram e descreveram tudo o que viram:

- O macaquinho pulou!

- O macaco subiu na árvore!

- O macacquinho come bananinha em pé!

- O macaco fez xixi!

Mais 4 meses e volto lá. Depois, venho aqui e conto como eles estão de "monitores" do zoológico!

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Garota Carioca



Criança é um ser engraçado que só vendo!

A Manu tem um casal de amigos gêmeos cariocas e a mocinha resolveu falar com sotaque. Choro de rir! Conversa como uma carioquinha na maior espontaneidade, uma figura.

Ontem ela bateu altos papos em carioquês com o pai e deram muitas risadas. Mas, como por trás de tudo vem sempre um aprendizado, ela agora já sabe que os amigos são cariocas e ela, paulista.

- "Eu sou paulista?", vive perguntando, com uma certa estranheza e muita graça.

Não tem problema, não, filha, pode continuar falando como quiser, estamos achando superrrrrrr charrrrrrmoso!!!

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A tristeza e as lembranças


Ontem eu estava guiando sozinha e parei em um farol vermelho, bem atrás de um carro da polícia. Impossível não notar que o porta-malas estava lotado com uns 5 moleques, com certeza bandidos "mirins", recém presos ou em situação de transferência.

Algumas pessoas poderiam comemorar ao ver uma cena dessas, pensando que a polícia está, de fato, fazendo o seu trabalho e prendendo esses delinqüentes que assaltam nos faróis.

Eu, não. Fiquei arrasada, triste mesmo e, na hora, fiquei pensando nas famílias, mais especificamente nas mães daqueles meninos.

Independente das expectativas, dos sonhos que construímos para os filhos e da classe social, não consigo nem imaginar o tamanho da tristeza dessas mães. Até me colocar no lugar delas é tão difícil que só gostaria de poder voltar no tempo e ter o meu filho bebezinho protegido e quentinho no meu colo. Para sempre.

*****

Quase que instintivamente, saí do meu caminho e resolvi passar em frente a escola em que eu estudei da 1a. a 5a. Série, certamente os meus mais felizes anos como "estudante".

A escola não existe mais, virou um condomínio de casas bem bonito, por sinal. Mas eu vi tudo, em movimento, cores e sons. E aquilo foi muito, muito bom. Até revi amigas queridas, a Ana, a Lud e a Mai. Professores que foram tão marcantes, especialmente a Fátima e o Fernando.

Até me lembrei da vaga em frente à escola onde a Fátima estacionava todos os dias o seu carro, se não me engano, uma Caravan verde. Eu ficava de olho, porque "gostava" do filho dela, um ano mais velho que eu e que nunca me deu bola ou sequer soube da minha existência. Mas eu gostava de saber se ele estaria na escola.

*****

A gente pode estar preso literal ou metaforicamente, tanto faz, mas ninguém tem a poder de levar embora as nossas lembranças. E essas foram as minhas, da minha infância, de um tempo melhor impossível.

Só espero conseguir deixar muitas como essas para os meus filhos, não custa nada, vale o investimento e me daria a maior sensação de missão cumprida!

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Da série: meu filho preciiisa disso IX


Quer dizer, precisar, precisar, não precisa, mas não seria legal?

Brincar o dia inteiro e, quando estivesse cansada, nem precisaria guardar o "brinquedo", poderia dormir nele: NA CARRUAGEM DA CINDERELA.

Quem não consegue ver a própria filha na fase das princesas com os olhinhos brilhando diante de um quarto desses?

O castelo está ao fundo da carruagem e as suas portas se abrem para um closet maravilhoso e digno de realeza.

Já pensou? Já pensou??

(Eu e a minha Manu estamos só aqui babando e sonhando...)

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

A Biblioteca e os Presentes


Nós somos uma família que gosta e cria tradições. Já contei sobre a minha das cartinhas e o meu maridinho tem uma dos livros. Funciona assim: todos os nossos filhos ganharam um livrinho no momento do nascimento e ganham mais um a cada ano, no dia do aniversário. Não são quaisquer livros, eles são minuciosamente escolhidos de acordo com a idade e interesse. E o melhor de tudo: o Papai se empenha e capricha muitíssimo na dedicatória, que vai além de desejar “feliz aniversário!”.

Ele faz um relato, emocionante, to say the least, contando como foi o ano, as coisas mais importantes que aconteceram, que foram aprendidas, as gracinhas e fofurices. Desnecessário dizer que eu choro cada vez que leio uma dedicatória, né?!

E nem precisa ser manteiga derretida para chorar, só evito ler durante a TPM, senão posso acabar com o livro por motivos de umidade.

E a idéia é ir formando uma biblioteca muito, muito especial ao longo da vida, no melhor estilo “PAITROCINADA”.

Ontem foi o dia do Joaquim e o Pedro ganharem seus tesouros. E eram mesmo. Eles pi-ra-ram com os livros novos, folhearam e ouviram as histórias diversas vezes.

Manuela pirou também. De ciúmes por não ter ganhado um livro. Relembramos várias vezes que ela ganhou o seu quando fez 3 anos, há menos de 2 meses e entregamos o livro que ela ganhou na ocasião para que também participasse da “contação de histórias”, mas não resolveu muito, não.

*****

Hoje cedo, ela acordou e a primeira coisa que fez foi procurar os livrinhos novos dos irmãos e saiu correndo agarrada neles.

Daí, fiquei pensando, né? O assunto que deve “habitar” as famílias de “+ de 1”. (E os gêmeos não contam, afinal eles comemoram aniversários e ganham presentes juntos.)

Mas, então, nós nunca nem cogitamos adotar outra postura, cada um tem o seu dia de cantar “parabéns” e ganhar os presentes. Os meninos nunca ganharam presentes no aniversário da Manu e vice-e-versa. Vejam bem: nunca ganharam da gente, que somos os pais. Mas ganham muito dos outros.

E daí? O que fazer?

Eu, honestamente, não vejo problemas, acho apenas exagerado, mas penso que ninguém tem a obrigação de ensinar esse tipo de coisa e de educar nessa situação ou em outras. Cabe a nós mesmos, os pais.

E nem acho que essa seja a situação mais complicada, aliás, se for tratada com a simplicidade que ela exige, as coisas acontecerão de maneira tranqüila. Afinal, nenhuma dificuldade em explicar aos filhos que cada um tem o seu dia e o seu aniversário. Fim de história e ponto final.

O duro mesmo é agüentar a frustração de um pela alegria do outro, o presenteado.

Nem preciso lembrar que é a culpa, mais uma vez, dando as caras. A malvada, a terrível.

Eu prefiro não embrulhá-la no mesmo pacote do presente do aniversariante. Enchê-la de laços e papéis de presente coloridos só vai fortalecê-la, sabe?

É igual dar um presente à criança mais velha quando nasce o bebê. Quer dizer, além de ganhar um irmão ou irmã, “brinquedo” para a vida inteira, o fulaninho ainda ganha um presente. What´s the point? E o sentido nessa “presenteação” toda? Eu não sei, mas dessa culpa não me livrei e continuo agradando os filhos mais velhos que ganham irmãozinhos.

*****

Mas, escrevendo tudo isso, me lembrei de quando a minha irmã nasceu. Eu já tinha 10 anos e, junto com ela veio DIRETAMENTE da barriga da minha mãe a roupa mais linda da Pakalolo (!!!) que eu já tinha visto (momento vergonha da minha própria vida).

Me lembro de ter achado a minha irmãzinha o bebê mais legal do mundo. Não me lembro de ter tido ciúmes e acho que a minha mãe testemunharia ao meu favor.

Será que a idéia de dar a roupinha em tons neon deu certo??

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aniversários, cont.


Eu até pensei em fazer uma tabela para contar dos meus aniversários e Dias das Mães desde que me tornei mãe e pude comemorar as MINHAS datas ganhando café na cama, presentes, mimos e carinhos mil.

Mas, como não sei se o blogger aceita tabelas nas postagens, vou falar BREVEMENTE do último ano e desse em questão.

Dia das Mães, maio/2009. Lancei moda, gente!! Antes da Carol e da , eu já era um Panda! Numa crise total de febres, tosses, espirros e melecas em geral do trio. A comemoração foi em casa, de roupão, nem me lembro se consegui tomar um banho naquele domingo.

Aniversário, agosto/2009. Isoladíssima em casa com suspeita de gripe suína. Filhotes resguardados na casa da sogra, maridinho trabalhando, apenas a faxineira em casa.

Dia das Mães, maio/2010. Estive no Einstein até às 3 da manhã com o Pedro, na virose master, desidratação punk, febre nas nuvens. Ainda ouvi um “Feliz Dia das Mães” da pediatra de plantão.

Aniversário, agosto/2010. Manuzinha aparece no meu quarto às 2 e meia da manhã. A menina é tão preguiçosa, que não levanta pra nada, mesmo dormindo na caminha. Se levantou e foi até a minha cama, aí tem. Febre. Quase 38.

Enfim, só para me lembrar que os MEUS dias não são mais exclusivamente meus. Quase me dá saudade da ansiedade pelo Dia das Crianças e de comemorar aniversário em balada!!

(Já que eu sou a pessoa dos parênteses, deixa eu fazer um. Quem fizer a conta, ah, não, não precisa, eu mesma conto. Se o Joaquim e o Pedro nasceram 2 dias depois de mim, podem imaginar como foi o meu aniversário no ano em que eles nasceram??? Em 2008, um ano antes desses outros que eu relatei. Cansada, gorda, barrigudíssima, de repouso na horizontal e com medo de espirrar!!)

*****

Mas, vamos ao que importa realmente. Joaquim e Pedro fazem 2 anos de vida hoje! A minha duplinha mais inesperada, que caiu em nossas vidas trazendo todas as surpresas que os pais podem experienciar.

Por todas as semelhanças e diferenças que nos apresentam diariamente. Pela cumplicidade, carinho e amor que demonstram mutuamente e conosco. Pela oportunidade de sermos pais de 2 menininhos gêmeos tão incrivelmente maravilhosos, que nada nessa vida supera! Por tudo o que aprendemos e descobrimos dessa relação tão única, intensa e linda.

Joaquim e Pedro, obrigada por terem entrado nas nossas vidas. Pelos sorrisos, gracinhas e palavrinhas novas a cada dia. Que vocês continuem exatamente do jeitinho que são e cresçam sempre cheios de saúde e alegria!

A Mamãe e o Papai amam vocês! Muito, muito, muito!

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um parênteses, por favor!

A TPM é um “fenômeno” bem recente na minha vida, tanto que “diagnostiquei” há pouco tempo a fúria, o mal-humor e as crises de choro que me dominavam do nada. Parece simples, mas demorei a perceber.

Daí, resolvi me “tratar”. Utilizei a longa fórmula: pilates+acupuntura+psicoterapia+naturebinhas via oral receitados pelo meu ginecologista.

E estava me considerando devidamente vacinada contra a famosa sigla e as “entidades hormonais”. Belo engano! Só para vocês terem uma idéia, nem Jack Bauer e Michael Scofield juntos dariam conta dos meus hormônios.

Agora, vejam que coisa mais interessante ainda. Hoje a sigla resolveu dar as caras (melhor não ficar repetindo o nome, para ela não se fortalecer, sabe?!). Em plena sexta-feira. 13. Véspera do meu aniversário. Como se isso já não fosse suficiente, descubro que eu “exalo” TPM e os meus filhos também “pegaram”.

O resultado foi praticamente uma festa de Halloween aqui em casa hoje, de fazer inveja em VIPs como Freddy Krueger, Frankenstein e a Família Adams todinha!!

(Não existe no mundo imagem adequada para ilustrar esse post!!)

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Aniversário da Mamãe


Este bloguito não costuma “abrir” aos sábados e amanhã, especialmente, 14 de agosto, estará fechadíssimo para postagens. Porém, aberto para comentários .

Mamãe estará ocupada comemorando a chegada dos seus 30 aninhos!

Já sei quem vai me ajudar a apagar taaaantas velinhas, mas, vem cá posso fazer o mesmo número de desejos??

(Só uma observação: esperar o meu aniversário sempre demorava muito, mas esse chegou rapidíssimo, a semana voou. Resolvi denominar o fenômeno de "síndrome da idade avançada", confere?)

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Presenteira


Manuela mal terminou de abrir todos os presentes que ganhou no aniversário e voltou da escola me falando assim no carro:

- Eu vou rezar para a Nossa Senhora e o para o Papai do Céu pedindo para o Papai Noel me trazer um moooonte de presentes de Natal!

*****

E teve mais.

Falei que tinha uma surpresa no quarto dela. No caso, era o papel de parede novo, a
única coisa que faltava para finalizar o “quarto de mocinha”.

A grande presenteada vira e me diz:

- E quando chegar em casa eu posso abrir a minha surpresa?

Eu posso com tudo isso???

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Enxoval - II


Depois do último post, passei o tempo todo pensando nesse aqui, “Enxoval 2 – A Missão dos Acessórios”. Lembrei do que eu tive e usei com os meus filhos, mas tenho certeza que tem muitos outros tipos usados e adorados pelas mães e aqueles também que eu nem sonho que existem. Mas, vamos lá, novamente as minhas experiências e impressões.

Começando pelo que é grande ocupa espaço: a banheira. Tive aquela com suporte e trocador, sabem? Ela requer um banheiro espaçoso e nem sempre era o meu caso, mas a gente acabou se adaptando e encontrando uma forma de encaixar a banheira de modo que ficasse CONFORTÁVEL para dar banho.

Acho que aqui o conforto é essencial, principalmente no começo da vida do bebê e no pós-parto da mãe, que a gente nunca sabe como vai ser. Então, correr o risco de ficar toda torta e curvada para dar banho, ou agachada no chão do box com o bebê na banheirinha, não vai dar certo, não... Além de ser incômodo, pode ser perigoso tirar o bebê da banheira, enrolá-lo na toalha, levantar com ele no colo e correr o risco de escorregar. Não! Nem pensem nisso, por favor. Eu acabei nunca usando o trocador da banheira, mas o suporte permite que vocês fiquem na altura adequada e confortável para a hora do banho. Mas, se tiverem condições de acomodar a banheirinha comum em cima da bancada da pia, assunto resolvido, coluna e pós-parto preservados.

Chupetas e mamadeiras. Tive a preocupação de pesquisar aquelas com bico ortodôntico. Resolvendo essa questão, optei por uma marca e tratei de comprar todas iguais, do mesmo fabricante. As crianças gostaram, estranham e rejeitam “bicos” diferentes. O bolso da família sofre a cada substituição das mamadeiras e chupetas, já que a galerinha é exigente pela marca cara...

Aqui, faço um parênteses. As chupetas “escolhidas” vêm com uma tampinha, o que facilita muito mantê-las sempre limpas para os passeios e as saídas. Outra coisa que eu tive muito e adorava são aquelas correntinhas que de um lado seguram as chupetas e, do outro, ficam presas na roupinha do bebê. Assim, se ele tira ou cospe a chupeta, dormindo ou acordado, ela não cai no chão e não se suja. Item básico no enxoval dos meus filhos.

Esterilizador de mamadeiras sempre tive e usei. O meu comportava umas 5 ou 6, era só encher de água e colocar por alguns minutos no microondas. Simples e prático, do tipo que a gente precisa.

Agora, o aquecedor de mamadeiras criou poeira no armário... Eu sempre quis acostumar as crianças em tomar o leite na temperatura ambiente, justamente para evitar problemas caso um dia estivesse em algum lugar e não tivesse condições de esquentar a mamadeira. Então, as mamadas da madrugada eram no peito, o alimento mais fácil e prático do mundo. Quando passaram para o Nan, deixava a garrafinha de água mineral e a fórmula por perto, era só preparar no quarto mesmo, solução que também funciona super bem em viagens.

A poltrona de amamentação é suuuuuper necessária. Não precisa ser especificamente a poltrona de amamentação, mas o local escolhido para amamentar deve ser, novamente, confortável ao extremo, são looooongas horas nesse lugarzinho, seja amamentando no peito ou dando a mamadeira. Portanto, os braços devem estar apoiados, ombros e pescoço relaxados, ou senão vai ser na base de Dorflex e Tylex.

Me lembrei de ter tido uma almofada de amamentação. Usei pouco, bobagem, nada que almofadas convencionais ou travesseiros não possam substituir.

Sou viciada em babá eletrônica! Pra mim, sempre valeu o investimento, as de câmera então... Evita o entra-e-sai do quarto para ficar checando o bebê toda hora, você não corre o risco de não ouvir o bebê resmungar e chorar caso tenha algum barulho em casa, também pode fechar a porta do quarto dele, justamente para evitar que os “barulhos normais” da casa e da família atrapalhem o sono do anjinho.

Eu falei da babá eletrônica com câmera e é realmente um sossego: você vê tudo!! Mesmo no escuro! Às vezes pode ouvir uns resmunguinhos, uma cantoria, uma conversinha e nem precisa sair correndo acudir o filhote, é só olhar e se acalmar, notando que o bebê acordou e está lá tranquilinho no melhor “momento eu”, brincando com algum bichinho de pelúcia do berço, ou pegando os pezinhos, coisa que eu considero super importante para o desenvolvimento da segurança da criança. É bom e saudável curtir esses momentos sozinhos no bercinho e a câmera proporciona esse monitoramento com tranqüilidade.

Mas a dica é a seguinte: babá com câmera é o famoso “útil-fútil”. Não vale a pena comprar uma aqui no Brasil, não, gaste com outras coisas. Mas tendo a oportunidade de comprar fora, vale investir ou pedir para alguém trazer, elas custam 1/10 do preço daqui, não é chute, é fato! Mais uma coisinha: TODAS as babás eletrônicas chiam e dão interferência, portanto, a mais baratinha pode, literalmente, trazer as maiores dores de cabeça e irritações já vividas. Além de pesquisar marca e preço (nesse caso, o barato não compensa), é importante saber o alcance do equipamento, visando minimizar chiados e interferências. (Eles têm o poder de enlouquecer mais do que um recém-nascido com cólicas, A-NO-TEM!!)

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Enxoval


Já me sugeriram 2 posts aqui, um sobre rotina dos “quase” trigêmeos e outro sobre enxoval. Também quero falar sobre a festa das crianças e, pensando nesses 3 assuntos, acabei me inspirando para o enxoval. (Conforme eu for me inspirando e achando tempo, vou escrever sobre tudinho, ok?)

Fazer enxoval de filho, especialmente do primeiro, é uma arte! E requer um certo “conhecimento técnico”, coisa que eu, na primeira gravidez, não tinha. Daí, você ouve um mooonte de sugestões das mais variadas pessoas, pega milhaaaaares de listas de enxovais, entra em mil quinhentas e quarenta e duas lojas de bebês e, pronto! Fica perdidinha. Não sabe mais o que é útil, fútil, o que usa mais, o que não dura nada, qual tamanho comprar... Ainda tem o quarto, os enjôos, a escolha da maternidade, os enjôos, o enfeite da porta da maternidade, os enjôos, a mala da maternidade, os enjôos, a sua roupa que não te serve mais, os enjôos, acessórios do tipo chupeta, mamadeira, banheirinha, babá eletrônica e muitos, muitos enjôos.
Acabei de ter flashbacks e de me sentir ex-tre-ma-men-te enjoada, mas calma! Vamos por partes. Quero contar um pouco de como foi comigo e o que eu aprendi.

Aceitar sugestões é sempre legal, porém a “moda para bebês” mudou muito desde os tempos das nossas avós, tanto na questão “fashion” propriamente, quanto nos quesitos praticidade e modernidade. Portanto, é provável que a sua avó não saiba colocar certinho uma fralda descartável (lembra que ela se matava para lavar, passar e dobrar as de pano?), mas pode ser que saiba fazer lindas mantinhas de tricô. Abuse dela!!! Mantinhas de tricô lindas e fofas, que carregam não apenas o carinho da vovozinha que a confeccionou, são raras e caras no mercado. Os tecidos hoje em dia são todos sintéticos, quentinhos e antialérgicos, eu sei, mas não há nada que se compare à mantinha da vovó.

A avó do meu marido, por exemplo, quis dar dessas para as crianças e foi em uma loja tradicional de enxoval. A informação recebida foi de que as senhorinhas que faziam tricô já haviam falecido, dá para acreditar?

Voltando às sugestões. Acho que é importante você saber bem quem é que está te dando os tais conselhos. É uma pessoa que foi mãe recentemente? Ótimo! Ela tem o gosto parecido com o seu? Melhor ainda! E o bolso, também? Ma-ra-vi-lha! Pode carregar esse tesouro junto e se jogar nas compras.

Os meus filhos ganharam muitas, muitas coisas, mas a maioria eram roupinhas mais arrumadinhas, não para uso diário. Ganham roupas assim até hoje e eu não reclamo nem um pouco, adoro. É uma delícia a gente arrumar e exibir o filho recém-nascido em roupinhas lindasmaravilhosas, mas não é nada prático ou barato.

Todo mundo sabe que roupa de criança custa caro. Nada de mito. Custa muito caro e dura pouco, não só em questão de tamanho, mas de quantas vezes ela é usada, afinal, você não leva a sua filha recém-nascida em festas com vestidos e macacõezinhos cheios de babados e frufrus todos os dias. Portanto, cuidado antes de estourar o orçamento com essas coisas. Melhor pensar antes e avaliar a real necessidade.

Daí, inevitavelmente, entramos na questão dos conjuntinhos de maternidade. Tem um mais lindo e mais caro do que o outro, mas eu super concordo que os nossos bebês não devem receber visitas na maternidade de moleton! Mas você não precisa ter 8 conjuntos, como algumas maternidades podem pedir, ou seja, mais do que 2 por dia, só para “garantir”. A Manu teve um enxoval de princesa, uma mala de maternidade que certamente pagaria excesso de bagagem em qualquer companhia aérea e me fez o favor de nascer com icterícia, passando TODOS os dias na maternidade no banho de luz de fralda. Paguei excesso à toa.

Então, você chega em casa e a brincadeira começa. Mamadas e trocas sem fim, muita roupa suja o dia inteiro, para não entrar em detalhes da “sujeira”. Nessa hora, deve entrar a praticidade. Roupinhas de malha e de algodão, muitos bodies e macacões, sempre com botõezinhos de pressão, facilita e agiliza que é uma beleza, fora que não fica “esgarçando” a roupa de tanto abrir e fechar os botões.

Agora, vou defender um ponto aqui. Na segunda gravidez, dos meninos, fugi de camisetas, malhas e casaquinhos. Essas peças são lindas, tem uma mais bonitinha e engraçadinha do que a outra, mas quando se trata de um bebê pequeno, camiseta sobe e deixa a barriga de fora, casaquinho e malha também, fora que você tem que ficar puxando e arrumando o tempo todo. Os bodies e os macacões podem ser encontrados em tantos modelos e tecidos, mais quentinhos ou fresquinhos, com estampas fofas, mais arrumadinhos, para todas as ocasiões. Mas isso é uma questão prática que eu resolvi adotar, sem precisar perder o charme.

Da segunda vez também evitei gastar dinheiro com sapatinhos, ganhei vários, mas não gastei, não. Gente, é uma besteira, por mais fofos que eles possam ser... Ficar espremendo o pezinho molinho do filho num sapato fofo chega a ser uma sacanagem, tenho pena! O bebê só vive deitado no berço, no carrinho, nos colos todos, precisa realmente? Eu sei que é duro resistir e eu descobri uma solução legal. Existem milhares de meias fofas, para as meninas então... com estampas que imitam sapatos, sapatinhas, dá para se esbaldar nisso, comprar uma de cada modelo, economizar horrores, não espremer o pé do filho e, ainda assim, deixá-lo sempre bonitinho.

Vale a pena investir em babadores. Assim, você preserva a roupa de baixo, sabe?? É bem mais fácil trocar e lavar 18 babadores por dia, do que 18 roupinhas babadinhas e azedinhas. As lojas também não têm economizado na fofura para os modelos de babadores.

O post já ficou enorme e eu fico aqui me lembrando de tantas outras coisas, posso até dividir o assunto em vários posts. Vou deixar a questão dos “acessórios” para o próximo.

Mas, só para não esquecer, eu tinha falado em roupinhas de malha e de algodão, né?! Mas, vejam bem, essas roupas vão ser lavadas muitas e muitas vezes. Aqui a economia pode sair caro. Você pode encontrar um conjuntinho de body e calça com um preço in-crí-vel, mas vai lá ver que incrível que ele ficou depois da primeira lavada. Melhor investir na qualidade do tecido!

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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Bri...


O tio Célio chega em casa na quarta-feira à noite com um presentinho da Kopenhagen para cada uma das crianças.

Eles, que não têm nada de bobos, saem correndo animados, pois sabem qual o "conteúdo" daquela sacolinha.

O Joaquim é o primeiro a receber a sua caixinha de chocolates e o meu maridinho já vai logo falando:

-Joaquim, como é que fala para o tio Célio? "Bri..."

Resposta do menino guloso:

- ...gadeiro!

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sábado, 7 de agosto de 2010

Feliz Dia dos Pais!


Quando uma mulher engravida, obrigatoriamente torna-se mãe. Seja por motivos físicos, hormonais, emocionais e psicológicos.

Para o grande homenageado do dia, não funciona OBRIGATORIAMENTE assim. Ele também precisa ser gerado, para então nascer. Mais do que isso, precisa conquistar o seu espaço como pai. Todo mundo sabe que mãe é mãe, insubstituível no início da vida daquele bebezinho indefeso e faminto de leite materno!

Para o pai, não funciona da mesma maneira. Nem todos os homens são pais. E, muito menos, nem todos os pais são pais DE VERDADE. Ele precisa estar ali, assumir a sua participação e ser reconhecido como "o pai". Os sorrisos, o amor e o afeto do filho para o pai, por exemplo, parecem vir não de maneira incondicional, mas até de forma mais "suada". É um amor conquistado, verdadeiramente verdadeiro e que se faz tão especial e gostoso.

Por isso, considero não haver nada mais bonito do que um homem que nasce como pai e, que em um certo dia, é surpreendido por um ser risonho, quase banguela, que lhe diz: "papai!".

O pai é sempre mais forte, mais corajoso e muito mais herói. Suas histórias são mais fascinantes que as dos livros. O momento do banho com ele é muito mais divertido e mais "molhado". As suas bagunças, muito mais "bagunçadas". As suas cabanas são mais elaboradas e com mais almofadas. Os seus "Não´s " são mais firmes e prontamente obedecidos. Ele sabe e conhece muito mais das coisas do mundo e da vida. É extremamente protetor: protege dos males do mundo e das fantasias assustadoras. Ele não sabe pentear a Barbie, mas monta todos os quebra-cabeças com o pé nas costas!

Um dia é pouco e uma vida não deve ser o suficiente para viver e experimentar tantas maravilhas que a paternidade traz para ele, que até ontem era simplesmente um homem.

Desejo um Dia dos Pais muito, muito feliz, registrando e grifando a minha admiração por todos aqueles que "resolveram nascer pais".

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pré-aniversário


Às vésperas da festinha de aniversário das crianças, a ordem agora é uma limpeza geral em roupas e brinquedos. Isso nem chega a ser uma missão ou uma pendência para mim, não, pelo contrário: é um programa!

Hora de abrir armários, caixas e baús e ver o que não serve mais, com o que não se brinca mais, seja por falta de interesse ou mudança de idade mesmo.

Sei que sábado à noite vou chegar em casa mais carregada que o coitado do Papai Noel, tenho certeza que ele também sofre de hérnia de disco. Não por ter 3 filhos, mas pela idade, tadinho... E não se aposenta da função, bom velhinho que é!

Daí, vou olhar em volta e pensar: "onde é que eu vou enfiar tanto presente??".

Além da limpeza e organização geral que faço antes de Natal e aniversários, vou compartilhar um segredinho: tenho um armário mágico!

Lá eu guardo brinquedos comprados ou ganhados para faixas etárias diferentes das dos meus filhos, ou seja, aqueles para os quais eles ainda são pequenos para brincar, o que levaria certamente à destruição dos brinquedinhos. E também alguns já adequados, mas que só saem de lá em momentos de emergência total para a distração dos pequenos, tipo dias de chuva e férias. (Além disso, tem aquelas coisas que PRECISAM ficar guardadas para evitar catástrofes e acidentes: tintas mil, glitter, cola, tesoura, massinhas. Coisa de mãe!)

Funciona super, eles amam me ver girando aquela chavinha e tirando uma novidade fresquinha do armário encantado!

Fica a dica!!

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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Baby-POD


Hoje eu estou num momento assim: sonhando que os meus filhos tivessem um controle remoto acoplado.

Com um botão de "STOP" bem grande e de fácil acesso.

Um "PAUSE" evetualmente.

Controle de volume que só abaixasse. Aumentar? Jamais!

Que o "PLAY" estivesse bem escondido dentro de um compartimento que requer chave de fenda para ser aberto!

Que o carregador tivesse sido perdido e a bateria já para acabar...

E, já que o sonho é meu, que tivessem cabeças e mãos de borracha, para não se machucarem (e berrarem!) ou prenderem os dedinhos nas gavetas (e urrarem!). Mais ainda: com um radar detector de bagunça e uma "robótica interna" que organizasse todos os brinquedos, livros e almofadas jogados pela casa INTEIRA.

E, no fim do sonho, me enchessem de beijinhos, abraços, carinhos e massagens.

Ok, não vou ser injusta, estão faltando somente as massagens.

E aí, rola?

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dureza...


E o que dizer desse molequinho Joaquim que, antes mesmo de completar 2 anos, resolveu tentar sair do berço e CONSEGUIU?

Eu acordo no domingo de manhã, com a cantoria da duplinha ("marcha soldado...") no quarto vizinho, levanto, saio pelo corredor e dou de cara com ele, indo justamente ao meu encontro.

Pode?

Meu coração pulava tanto, que nem "bom dia!" eu consegui falar.

E, de novo, à tarde, os 2 dormindo, maridinho e eu na sala. Barulho da porta abrindo. Ladrão na certa, pensamos. Não, gente, calma, era o Joaquim de novo: todo descabelado e descalço, como se nada estivesse acontecendo.

Dai, a gente queria saber o tamanho do perigo. Colocamos o rapazinho no berço e falamos:

- Vai, mostra como é que você sai do berço!

E lá saiu ele, numa boa, fazendo muito esforço com o maior cuidado.

*****

Até aí, ok (naquelas, né?!), mas quando ele saiu para a gente "admirar a arte", acabou batendo o queixo no berço e fez aquela cara bem sem graça de quem aprontou e se machucou, mas nem poderia reclamar, afinal, sabia que estava fazendo coisa errada.

Mas, agora é que começa a ficar interessante.

Tudo isso acontecendo e o Pedro acompanhando todos os detalhes. O resultado foi um menininho muito assustado com o perigo que o seu irmão gêmeo, aquele com quem ele dividiu o DNA, estava correndo.

Ao mesmo tempo que é a coisa mais bonitinha de se ver, também é tão, tão complexo, que eu mal consigo entender e acompanhar.

Ele fica repetindo: "O Quiquim saiu do berço sozinho e doeu...". Ou, às vezes, pergunta se o irmão saiu do berço, sempre bastante preocupado. Chega a me doer o coração, tamanha a preocupação do Pepê, querendo se certificar a respeito da segurança do Joaquim, sabe?

E também tem me dado um trabalhão para dormir. A gente coloca ele no berço e o mocinho urra, não quer ficar lá por nada, fica se jogando nos nossos braços para sair, como se estivesse com medo de que aconteça alguma coisa a ele? Ou ao irmão? Honestamente, não sei. E me parte o coração.

Domingo ele foi dormir à meia noite e meia. Só depois que eu o acalmei bastante, deixei um pouquinho na minha cama e fiz carinho até que pegasse no sono.

Na segunda, fez tanto que também conseguiu "fugir" do berço e apareceu na cozinha.

Na terça, chorou para dormir, mas ofereci um porquinho de pelúcia da Manu e ele topou, se sentiu protegido pelo brinquedinho da irmãzinha, que até fez "oinc, oinc" caindo de sono.

E hoje, não sei. Nem amanhã. Nem sobre os novos "esquemas" para dormir.

Estamos na busca para uma solução adequada para esses pequenos fujões e, não tem jeito: repetindo o tempo todo que é perigoso descer do berço sozinho, que tem que chamar alguém para ajudar.

E, por outro lado, chamar a atenção sem chamar muuuuita a atenção para ninguém ficar tão assustado com o tamanho do perigo.

Entendem?

É duro educar filhos. É duro educar gêmeos. Tomar o cuidado necessário de acordo com a personalidade e, principalmente, a sensibilidade de cada um a cada coisa que falamos e fazemos.

Me perguntaram aqui, em um dos comentários, se é mais fácil educar filhos sendo psicóloga. Nesse momento, acho que não. Talvez quando temos uma série de informações e conhecimentos, a gente fique procurando a resposta na "gavetinha" certa e referente ao assunto em questão, o que parece "bloquear" os instintos e o bom senso.

Se o post tá hiper confuso e "tortuoso", o que diriam da minha atuação como mãe diante desses acontecimentos todos??

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Doce infância


Ter 3 filhos, uma de 3 anos e 2 de quase 2, em férias, tem me proporcionado as coisas mais lindas que as crianças podem acrescentar na minha vida.

A Manu, um pouquinho mais velha, continua dando sinais do seu raciocínio, pensamento e, é claro, egocentrismo. Já aconteceu algumas vezes dela encontrar uma criança e perguntar:

- Cadê o irmão dela?

Todas as vezes, a criança em questão tinha irmão e eu respondia onde ele estava. A seguinte pergunta vinha mais do que rápido:

- E o outro?

Mas, é tão óbvio, não? Na cabecinha dela, pensamentos a mil, fazendo conexões de raciocínio mais do que egocêntrico, qualquer outra criança só pode ter 2 irmãos, como ela! Oras!!

*****

O Joaquim e o Pedro, falantes que só vendo, estão entrando no mundo da fantasia e da imaginação. Porque é que a gente perde isso quando cresce? Tem coisa mais bonita e deliciosa??

Ontem à tarde, eles ficavam me chamando:

- Mamãe, o jacaré! Achei o jacaré! Vem procurar!

Me vesti de criança e fui conhecer esse mundinho. Eles me levaram até o meu próprio quarto e era lá que o jacaré estava escondido.

- Tá escuro, mamãe, tem medo, acende a luz!

Acendi a luz e perguntei onde estava o tal bicho.

- Na cortina!

Reviramos a cortina e nada. Olhamos embaixo da cama, da poltrona, dentro dos armários e nada.

Acho que eu não soube brincar... Saíamos do quarto, apagávamos a luz e lá vinham os 2 me chamar para caçar jacaré no quarto escuro.

Rendeu uma tarde inteira. E ainda vai render mais, enquanto não encontramos o jacaré. Mas sei que eles têm certeza de onde encontrá-lo...

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Os Buzz´s e os Woody´s


Em um lindo sábado de sol e calor na cidade de São Paulo, no último dia do mês de julho, ainda no inverno, TODOS os paulistanos com filhos (e sem também, I suppose...) tiveram a mesma idéia: ir ao zoológico. Inclusive a minha família.

Imaginem o trânsito. Imaginem mais trânsito. Mais ainda. Uma hora parados com 3 anjinhos dentro do carro. A avenida do zoológico estava absolutamente parada, sem luz nenhuma no fim do túnel e nós queríamos tanto, mas tanto que as crianças vissem os bichinhos... até que passa um motoqueiro no sentido contrário da avenida e faz um sinal com a mão dizendo que estava tudo lotado.

Entendemos que era a hora de fazer meia volta e NÃO VER OS BICHINHOS.
Passada a frustração, pensa rápido em um outro programa. Rápido! As crianças não
agüentam mais ficar dentro desse carro!! Vai, pensa rápido!!

*****

(Gente, se alguém que esteve no zoológico neste sábado estiver lendo esse bloguinho, me conta como estava??)

*****

Descobrimos um horário ótimo de uma sessão para assistir “Toy Story 3” em um cinema perto de casa.

Não, esse post não é sobre o bom comportamento e a super atenção que os meus filhotes prestam durante o filme to-di-nho. Isso já está virando rotina, tá?! Assim como o programinha delicioso filminho + pipoca + M&M´s.

Eu queria falar sobre o filme mesmo. Já li milhares de coisas, sabia direitinho do que se tratava, lembrei de alguns comentários de que o filme seria mais indicado para adultos, pois as crianças não entendem a “moral da história”, nem algumas piadinhas (muito boas, por sinal), que é longo, que tem cenas mais “fortes” e etc.

Mas o filme me serviu uma luva depois de um post sobre os rabos e a futura-possível/provável/certezaaa!! saudade que eu sentirei deles.Todos nós tivemos os nossos Buzz´s e Woddy´s (certezaaa!!) ao longo das nossas infâncias e não sei até quando eles estiveram em um lugar privilegiado nos nossos quartos, camas e corações. Mas uma hora, crescemos e outras coisas vão se tornando mais importantes e tomam o lugar dos brinquedos. No meu caso, um aparelho de som, pilhas de CDs, revistas e agendas.

Eu tenho a sorte de ter uma mãe que guardou os meus brinquedos preferidos e mais queridos em uma “caixa no sótão”. E um dia ela a tirou de lá. Novamente, no meu caso, quando estava grávida da Manu, a primeirona. Estava tudo velhinho, ultrapassado, mas eram as minhas coisinhas preferidas da infância: o meu Ursinho Pooh e o Burrico, a minha primeira bonequinha, o meu Hyppo, o móbile que deve ter embalado muito o meu sono, tudo vindo de lá, da minha “caixa do sótão”, cheia lembranças e recordações tão, tão boas.

E daí não importa se você está de saída para a faculdade ou grávida da primeira filha, a vontade é fazer como aquele Andy adolescente: brincar. Mais uma vez. Do mesmo jeitinho de antes, como uma criança.

Ele expressou do jeito mais bonito o carinho e a importância pelo que lhe foi tão marcante durante a infância. E se despediu, revivendo algumas dessas lembranças. A cena é linda, linda e linda. Daquele tipo que a gente adora, com toda a entrega, a pureza e a espontaneidade das crianças.

Nem posso contar mais, mas saibam que é de chorar, muito, impossível segurar.

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