Todo mundo sabe que crianças e bebês têm o seu próprio tempo. Tempo para largar a chupeta, para tirar as fraldas, para perder determinados medos, para dormir à noite inteira, para deixar de ter cólica, para deixar de ficar doente a cada mês, para deixar de estranhar multidões ou pessoas desconhecidas. Tempo, tempo, tempo. Pode ser psicológico, fisiológico, imunológico ou até de maturidade. Para isso, cabe respeito, calma, paciência e mais respeito.
Mas alguém aí já pensou no tempo da mãe? As mães também têm seus próprio tempo. E foi conversando com algumas amigas queridas, blogueiras e mães que eu me inspirei para esse post e quis levantar a reflexão.
Mãe também tem tempo para abandonar o roupão e as roupas de grávida. Para abandonar o coque no cabelo que é lavado dia sim, 3 dias não. Para sentir vontade de fazer as unhas semanalmente e retocar a raiz do cabelo (todos os meses?). Para abandonar a lingerie de grávida, o pijamão e todas as roupas com abertura facilitada na frente. Para não se desesperar a cada febre, tosse, espirro, meleca, vômito e etcs escatológicas do mundo infantil. Para entender que cocô com pintinhas pretas acontece depois de oferecer banana ao filho. Para querer voltar a trabalhar. Para querer voltar a sair só com o marido. Para querer viajar e tirar férias só com o marido. Para delegar os cuidados com o filho e descansar um pouquinho. Para voltar a fazer ginástica. Para investir energia ou grana mesmo em algo que não tenha nada a ver com os filhos. Tempo para se permitir "um tempo".
Tempo, tempo, tempo. Tão próprio e pessoal...
O que vocês acham??
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