Outro dia, desci com as 3 crianças para brincar no prédio e, em poucos instantes, eles encontraram uma aranha na parede... Era das grandes!! Eu não quis criar nenhum pânico e fiquei observando as reações de cada um.
Manu:
- Mamãe, uma aranha! Mata! Mata! mata!
Joaquim batia palminhas e pulava falando:
- Nhanha, nhanha!
Pedro correu para o meu colo e ficou agarrado ao meu pescoço.
Mais um pouquinho e chegou o zelador. Ele deu uma vassourada na aranha e a varreu para longe com a pá.
A Manu, bem trágica e longe de ser uma defensora dos animais, saiu contando que o zelador "matou a aranha, jogou na privada e deu descarga!".
Joaquim e Pedro ADORAM relatar:
- Nhanha, pau, lixo.
E é assim que os filhos nos ensinam que independente de terem o mesmo pai e a mesma mãe, gêmeos univitelinos ou não, serem criados da mesma maneira, na mesma casa, cada um tem o seu jeitinho, a sua personalidade e enxerga o mundo de acordo com percepções tão únicas e diferentes.
Tem alguma coisa mais linda do que isso?
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