terça-feira, 26 de abril de 2011

K-k-k-kids: a versão materna

A Carolina Mendes publicou um post lá no Malvadezas que é pura polêmica! A história rendeu, as discussões em torno do que ela escreveu parecem infinitas, mas eu mesma não me ofendi ou reagi exageradamente como a maioria das pessoas fez. Vejam só: me considero uma excelente mãe das três crianças mais lindas e educadas do mundo, e enxergo bem o ponto e as razões da Carolina.

O que passa batido para muita gente que leu o post é de que ele foi publicado em um blog chamado MALVADEZAS. Dá para ser mais explícito ou precisa desenhar? Portanto, a acidez e o politicamente incorreto são básicos. Só que nada disso parece “caber” ou combinar com a experiência da maternidade, o que não deveria ser verdade, na minha opinião. É impossível “ironizar” e tirar sarro (de maneira simplificada, por favor!) algumas situações da maternidade?? Isso aumenta ainda mais a culpa das mães que o fazem?

Vou direto ao que eu concordo:

Crianças são sujas: é fato que elas se sujam mais facilmente sim e elas não tão nem aí para isso. Nariz escorrendo pode não ser um incômodo, botar a mãozinha na frente da boca e do nariz antes de espirrar e de tossir é basicamente uma questão de educação e isso é responsabilidade de quem? Se não for dos pais, melhor procurar alguém que tenha o perfil/treinamento da governanta alemã, como a Carolina sugeriu, porque essas pessoas se importam e se preocupam com o tal do “asseio”. Só assim, as crianças perderão essa imagem amplamente difundida de serem “sujas”.

Crianças são barulhentas e inapropriadas: cadê a novidade? Zero, nada. Ser barulhenta em uma festa é uma coisa, durante uma missa, é outra história. Cabe aí, novamente, educação e responsabilidade dos pais para o aprendizado da ADEQUAÇÃO. Fato. Simples e nem tão simples assim, porque é difícil pra caramba, dá um trabalho do cão. Não tá a fim? Acha que não nasceu pra isso? Melhor chamar a tal da governanta alemã, ela pode garantir um trabalho melhor do que a vizinha, por exemplo, a quem você delegou a criança e não vai contribuir para as estatísticas de crianças mal educadas e birrentas do nosso país.

Crianças são caras: precisa comentar? Carolina foi generosa, crianças são caríssimas, artigos do mais alto luxo. E aposto que ninguém discorda.

Crianças são frustrantes: em certos pontos, sim. E qual é o problema? Todo mundo tem sonhos e expectativas com relação aos filhos e é muito provável que nem o mínimo esperado não vai ser “atendido” pelo seu filho. Desde o mais básico: sonhar que a sua menininha seja uma princesa bailarina. E, de repente, a menina só quer saber de fazer judô. Acontece e muito. Em todas as idades. Mas quem aí tem coragem de assumir o que espera dos filhos?? Desde o cabelinho liso ou cacheado, até a escolha profissional, todo mundo sonha. E se frustra muito.

Frequentando lugares apropriados, ou child friendly: sou altamente favorável! Lembrem-se que tenho três filhos e poderia “ignorar” essa “regra” de como conviver com as crianças em sociedade pelo simples fato de que facilitaria a minha vida e de querer me divertir também, poxa vida! Mas, não. Uma diquinha básica é descobrir se o estabelecimento que você pretende ir naquele final de semana dispõe de cadeirões. Não?? Sacou a dica? Not child friendly! (E qual é o problema em optar por um hotel que não aceita crianças quando eu quero comemorar o meu aniversário de casamento com o meu marido?? Não tenho direito a sossego? A não acordar ao som de choro?).

Quando vejo crianças dormindo numas três cadeiras agrupadas em restaurantes, bares e casamentos, enquanto rola música alta, bebida e cigarro só consigo pensar no tal do Conselho Tutelar. Não é saudável e, muito menos, apropriado. Quer aproveitar a balada? Ou vai ficar espiando se a criança não rola das cadeiras para o chão, pois está acostumada a dormir numa cama bem mais espaçosa e confortável? Ou preocupada se um bebâdo vai tropeçar e derrubar um copo de whisky vagabundo no seu anjinho? Então, contrate uma babá ou peça ajuda da mãe, da sogra, da vizinha, da madrinha, da tia ou de quem quer quer que seja!

E ir jantar na casa dos amigos, tipo 9, 10 da noite e levar o filho de pijama? Afinal, “já, já, ele vai acabar pegando no sono no sofá”, justifica a mãe. Mas, não, o moleque estranha, fica irritado, choroso, manhoso, pedindo atenção o tempo todo e você, como mãe, não aproveita nada e ainda “incomoda” e “atrapalha” o jantar dos seus amigos. E aí, valeu a pena? Aproveitou o jantar?

Agora, na minha casa, eu faço ou proíbo o que eu quiser. Se for programa para as crianças, pizza e cachorro-quente, com direito a pingos de catchup nos móveis, tapetes e sofás. Mas a casa é minha e pode fumar no terraço. Se o programa for para os adultos, as crianças estarão dormindo, pode fumar na sala e falar palavrão. Depois, o azar é meu, por ter que lidar com a ressaca no dia seguinte e três criancinhas a mil por hora.

Amamentar é divino, é estar numa conexão direta e profunda com o seu filho e requer privacidade, tamanha a intensidade e intimidade do momento. Você está em estado de graça, a mais poderosa dos seres femininos. VOCÊ e ninguém mais. Na grande maioria das vezes, quem está de fora enxerga apenas um par de peitos cheios de leite. Na minha época, era eu e o bebê, o bebê e eu. Ele só de fraldinha e eu até sem blusa, o contato é importante, mas a exposição, não. Essa, eu passo.

(Mas, ei, Carolina, você não está sozinha! Sem querer comparar, também me sinto um ET quando as pessoas se chocam por saber que eu não tenho afeição ou afeto por cachorros e gatos e muito menos entendo a relação que os humanos estabelecem com os bichos...)

*****

Críticas, xingamentos e anônimos em 3, 2, 1!

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58 comentários:

Sandra Kautto disse...

Post muitoo polêmico!!! Duras verdades para uma mãe recente que ainda está vivendo a paixão pelo pequeno bebê que só chora e ainda assim ela acha a coisa mais linda do mundo...

Lia disse...

O post não chega a ser polêmico de tão escrachado que é. Mas uma coisa que eu acho triste, e que é verdade, é que as crianças realmente são párias. O mundo não está preparado pra elas. Os horários em que as coisas funcionam são totalmente anti-naturais e adaptados aos hábidos insalubres de nós, adultos. Por exemplo: você se hospeda numa pousada child friendly, com berço, banheira, e a que horas é servido o jantar? 20h! Horário em que os bebês devem estar dormindo (e, me desculpem, mas os adultos também. Veja que horas dormem os roceiros e os índios, onde não tem energia elétrica)? Nosso organismo deveria funcionar conforme o ciclo do sol, e assim nascem os bebês. Nós nos entupimos de tranqueira, cigarro, drogas, música alta e ruim, horários inadequados para o nosso organismo. Aí vêm as crianças nos atrapalhar, nos acordar no cantar do galo cheias de energia, nos obrigar a comer menos sal e açúcar.
Esse feriado eu estava na chapada e Emília perseguia com entusiasmo um cachorro vira-lata. Daí veio um adulto qualquer e começou a brigar com ela: "Não pode. É sujo e fedorendo. Dá doença". E saiu, abanando seu cigarro aceso. Me deu vontade de gritar: "sabe o que é sujo e fedorento"??

Uli disse...

hahaha fala sério! Muito bom o texto dela! Fiquei com preguiça de ler os comentários e nem consegui deixar o meu, mas por cima eu vi que muitos gostaram.
Na boa! Ela tá certa em 90% do que escreveu, vai! hahaha
"Claro que você se julga mais mulher, mais completa". Cooooncooordooo
"Claro que você sente um amor que eu nunca vou entender". Tbm concordo e muito já que ela não quer ser mãe...rsrsr fazer o q? direito dela.
Mas entendo...o que a gente vê de criança mal educada, suja, agressiva e sei lá mais o quê! Cruz credo...dá medo mesmo!
Bjs!

Carol Garcia disse...

concordo.
concordo com vc e com a xará de lingua e dedos afiados.
e outra, cada qual com a sua opinião não?
lógico e claro que mães vivem em estado de graça por um bom tempo e enxergam tudo lindo, azul e cheiroso o suficiente pra ignorar o lado B da infância.
sei disso e passo por isso tbm...
mas logo seria bom e suficiente que o mundo pensasse nelas também e as mães não tivessem que ser tão "chatas" em algumas questões.
não acha?

bjo bjo

Unknown disse...

Camila, esse post foi o máximo!!!! Sou totalmente insana pela minha filha, nem consigo respirar sem ela, mas nunca achei o máximo estar grávida, por exemplo. Jamais me senti em estado de graça e sim com um air bag aberto crescendo, acoplado à mim, durante nove meses....ah e jamais fiquei conversando ou colocando música clássica! Depois que ela nasceu, foi amor à primeira vista e fez com que tudo tivesse valido à pena. Acho que temos alguns sentimentos parecidos ou não, que ficamos constrangidas em dividir, pelo medo de sermos julgadas. Se não partilhamos deles, devemos pelo menos respeita-los! Mil bjssssssss

Gabi disse...

Amiga, tu escreve muito bem! Só digo isso!
E concordo com o último parágrafo, dos bichos... Também me sinto um ET. Detesto.

Beijos
Gabi
minhas3filhaslindas.blogspot.com

KitKat disse...

Oi Camila! Como uma boa psicóloga, sabe ler nas entrelinhas o que o interlocutor quer expressar. O "desabafo" da Carolina saiu como saiu. Às vezes, vomita-se o que se pensa e acho que a ideia do malvadezas é mais ou menos essa. Não sou fã do humor ali presente. Na minha opinião, preferia o humor "materno", digamos assim, da Giuliana Vaia, do lulu não dorme, tão simples, simpático e inofensivo - que foi por quem cheguei ao malvadezas, com quem, confesso, acho que ela não tem nada a ver, pelo que vi no vídeo do youtube. Mas cada um escolhe sua trilha. Obrigada por postar!

Pri disse...

Eu não discordo dela.
O que eu discordo é a incapacidade do ser humano de lidar com aquilo que não gosta por meros minutos, ás vezes algumas horas.
A vida não é feita só do que "achamos bonito", do que "queremos" ou "esperamos".
A vida é bem cruel e SABER LIDAR com crianças mal educadas dentro de um avião num voo de 23 horas, pode ser terrível, mas se soubermos lidar com essa máxima de que "tudo passa", que daqui a pouco estarei num hotel dormindo, a vida pode ser menos cruel, mais fácil e bem mais divertida.
Agora a conclusão: Aprender a lidar com aquilo que não gosta devia ser matéria de escola, de faculdade e principalmente, uma tarefa familiar.

Thais disse...

O problema é que muita coisa que começa com escracho termina em violência. É o que comunidades como "quero que minha professora morra" ou "odeio gente pobre" no Orkut geram. A menina deu a opinião dela e é válida como qualquer outra, mas é preciso ter um mínimo de respeito para conviver com outros seres humanos, e isso independe do nome e da proposta do site. Da mesma forma que ela emitiu a opinião dela, se uma mãe quiser amamentar em público, é problema dela. E PS - também não gosto de amamentar em público, acho desnecessário e sempre programei as mamadas para quando estivesse em casa, mas defendo até o fim a liberdade de uma mãe para fazer isso. Quando vejo alguns casos de proibições, fico pasma. Outro dia li uma matéria de uma mãe que foi proibida de amamentar em público nos EUA porque era atentado ao pudor, algo assim. E eu acho que comentários "inocentes" como o dessa menina do site (não lembro o nome dela) geram, "sem querer". Se alguém fizer um texto falando: "olha, é minha opinião, mas detesto gente negra", é a mesma coisa. É a opinião da pessoa, mas certas coisas não devem ser publicadas porque envolvem um mínimo de bem-senso.

Thais disse...

E wow, concordo com a Pri. É exatamente aquilo. Essa geração dos 20 ao 30 de hoje é mimada, só quer o que lhe diz respeito. Precisamos respeitar os outros. That's all.

Milene diiirce disse...

E alguém aí achava q ser mãe é lindo, é natural, é fácil?

Se vc acha isso, é pq ainda não é mãe.

Mundo cor-de-rosa só em propaganda de margarina!

Jokas da Mi
http://diiirce.wordpress.com

Thais disse...

*bom-senso

Patricia disse...

O bom do post de lá é que rendeu esse seu ótimo aqui. Conheço dúzias de moças iNguais à Carolina de lá. No afã de parecer diferente, mUderna, tentou polemizar com o óbvio. Todo mundo sabe o que ela falou. Claaaro que criança pode ser tudo o que ela falou (e até a gente, mãe coruja de tudo, admite...). Aliás, o post poderia ser sobre cachorro, gato e tanta coisa mais preconceituosa...O objetivo era só polemizar. Dê me um mote e eu polemizo. Qualquer um que saiba escrever minimamente bem consegue o feito.Sinceramente? Achei uma bobagem sem tamanho. Só valeu, repito, por ter rendido essa prosa aqui.
bjs

Ana Masi - LookBebê disse...

Concordo 200% com a Thais! Existem verdades que não precisam ser ditas... Apesar do blog se chamar Malvadezas, acho que ela pegou muito pesado.
Uma coisa é a Camila, mãe, reclamar com humor da maternidade, do que deixa ou não de fazer. Outra coisa é uma pessoa que pelo jeito odeia tudo, menos ela e amigos, bebida e farra, falando m****.
Pesado, pesadíssimo...
Quanto à amamentação, tb não gosto de fazer isso em público, mas quando seu bebê tem poucos meses de vida e por algum motivo a situação foge do controle, claro que com a ajuda de uma fralda, pano, blusa, vc tem que alimentá-lo! Você esquece por um segundo que são peitos, pois naquele momento é o único alimento que pode dar ao seu filho.
Bom, por enquanto minha filha é um amor! Não chora, não dá muito trabalho, mas ela ainda vai fazer 6 meses... Hehehe portanto, me reservo no direito de não falar mal das birras, rezar e tentar educar o melhor possível para evitar que isso aconteça.
;)

Anônimo disse...

Quando li o post da Carolina eu fiquei bem irritada (tanto que nem me dei ao trabalho de comentar). Não por não concordar e sim pelo tom de intolerância, que é tudo o que NÃO precisamos mais nesse mundo (das mães inclusive).

Mas colocado de um jeito mais sensato (o seu post) sou obrigada a concordar com absolutamente tudo. Acho que os pais tem que assumir os filhos, assumir que a vida não é a mesma de antes e que nem todo lugar é bom pra crianças, assim como elas não nascem educadas e é papel deles educarem. E quando os pais não prestam atenção nesses fatores, os outros não são obrigados a aguentar criança mal educada ou deslocada. Eu sou mãe e nem por isso suporto criança inconveniente, mas jamais colocaria a culpa na criança e sim nos pais que não se atentam à educação daqueles que colocaram no mundo.

Fabi Alvim disse...

Camila, meu comentário tava tão grande que virou um post!
Adorei suas colocações!
Beijos

Fabiana
http://2-ao-quadrado.blogspot.com

Sara Lima Saraceno disse...

Zourra, eu olhei lá e tem 186 comentários...aff!!!
O que eu fico impressionada com esse meio virtual é que todo mundo está o tempo todo querendo convencer o outro de que sua opinião é a certa e não APENAS A SUA OPINIAO!!
O fato de alguém não curtir criança não vai mudar o fato de que outras curtam... simples assim!! Eu não fico por aqui (net) me ofendendo com a opinião manifestada por outra pessoa, porque essas não mudam em nada o que eu penso e o que eu sinto... mesmo quando não concordo, acho o máximo a diversidade!
Quanto às "malvadezas", algumas coisas eu concordo, outras não... e não vou ficar doída e mudar a forma com a qual conduzo a minha vida...
Enfim, pra quê a polêmica, né?? Cada um no seu quadrado...rsrsrs!
http://www.vivendoavidacomoelaeh.blogspot.com/

Carol disse...

Ai, nao curti o texto da mocinha Carol lá no Malvadezas nao... vai ver pq eu adoro criancas, vai ver que é pq eu ainda nao tive o filho, entao ainda imagino tudo mágico... é que concordo totalmente com a Pati: ela simplesmente quis polemizar.

Concordo que os pais precisam pensar um pouco na adequacao do que fazem com seus filhos (bar com fumantes, palavroes e festas mais tarde nao sao adequadas pra criancas e pronto), mas daí a deixar de amamentar pq alguém vai ficar chocado com isso? Nem acho...

E outra: ela diz que odeia que as maes mostrem as fotos da crianca, que acha chato ficar vendo aquilo. Beleza. Mas o que dizer de foto de balada? Todo mundo com cara de ESTRAGADO, abracado um no outro, maquiagem borrada? Isso sim é muito lindo de se ver? E foto de viagem alheia? Meodeos, nao tem coisa mais chata do que ver mil cliques de um mesmo ponto turístico. E auto-foto? A pessoa empina a camera com uma mao e faz cara de sensual e pronto: olha quanta originalidade e beleza!

Enfim. Eu já fiz auto-foto, foto de balada, foto de viagem, foto de barriga e pretendo fazer mil fotos do meu filho. Acho que na vida tem tempo pra tudo e lugar pra todo mundo, sabe?

Polemica vazia, é a minha opiniao.

beijao (e o teu post sim, tá ótimo!)

pensamentosnoespelho disse...

Oi Camila. Acompanho seu bog e adorei este post. Compartilho das suas opiniões e vou linkar este seu post no meu blog para que o máximo de mães e não mães possam ler. Acho que as pessoas não estão preparadas a lidar com as frustrações naturais da maternidade e, talvez, isso seja um reflexo das cobranças que as mães recebem da sociedade em geral. Afinal, ser uma super mãe em tempo integral é IMPOSSÍVEL e altamente frustrante. Mas esta culpa é sempre reprimida...
Beijos.

Isabela Kanupp disse...

Eu acho que a palavra é: Bom senso.
Eu concordei com quase tudo no texto dela, tirando a parte da amamentação.
Acho sim que hoje em dia os pais delegam muitas responsabilidades em relação aos filhos, é babá, ou creche, acha que escola educa, que amigo tem obrigação de ajudar a olhar a criança, etc.
Se vou comer fora, vou aonde eu sei que a Bia se comporta, que tem um lugar adequado para ela. Fora do horário " choroso " dela, justamente para não incomodar outras pessoas.
Os pais tem de ter bom senso de que, não é como antes. Você não pode mais ir para casa dos seus amigso e voltar as 3 da manhã, mesmoque seus amigos te ajudem a cuidar do baby, bebida, cigarro, barulho, criança em um ambiente desconhecido.
Aqui em casa, Beatriz já esta bem mais esperta, então a gente raramente bebe enquanto ela está acordada, porque tudo ela QUER, então, NÃO ROLA.


Sobre a amamentação em publico, é o que eu disse, acho que cada mãe sabe da escolha que faz. Não critico a mãe que não gosta, acha feio amamentar em publico, só ela sabe o que se passa. Acho errado quem não conhece, não viveu a maternidade, vir querer criticar entende?Sem saber.
Se minha filha ta berrando de fome no onibus, eu não penso duas vezes para tirar o peito e amamentar ali mesmo!

Tenho vergonha, sei quem tem louco pra tudo, então só faço isso em caso de "emergencia", dentro da minha casa, to conversando com as amigas e tirando o peito, mas porra é minha casa. hahaha

E saca, eu fiquei mais indgnada com os comentários, do que com o texto propriamente dito! Porque olha, não acredito que tanha gente qua ainda pensa da forma qeu eu vi em alguns comentários. Tratando criança como animais, e querendo proibir a entrada de idosos em certos locais! Tem gente, que se esqueceu que foi criança um dia, que ja fez porquice e mal criação!


Beijos
@maedemerda
http://parabeatriz.blogspot.com

Naiara Krauspenhar disse...

Ai, eu também achei um exagero essa polemica toda.
Gente, não gostou do que leu? Deleta!

E vamos combinar, tem muita coisa lá que é a mais pura verdade... rs

Eu eu sou mãe! E minha filha é criança!

Cada um concorda ou discorda do que bem entende. O que não acho legal são ataques, insultos, xingamentos.

Educação, sempre!

Luv ya.
xoxo.

Unknown disse...

Adorei o seu texto, mto bem escrito, e concordo com seu ponto de vista! Tb nao gosto de cachorro, gatos e afins, acho um absurdo quem cria bicho dentro de casa ... massssss... cada um com seu cada um!!! beijokas!!!

Doma! Lingerie disse...

O seu post é maravilhoso como sempre! Mas o dessa Carolina, meu Deus...quase me irritei!
Ela queria muito mesmo era fazer um post polêmico. Mas, o seu também fala as mesmas coisas, só que de uma maneira mais verdadeira e sem ser cruel.
beijo

Carol disse...

Ah, uma coisa que esqueci de falar: eu sou dos bichos, sabe? tenho dois em casa e AMO. Daí vi que vc nao é dessa turma e nao me senti nada ofendida. Sinal de que seu texto é muito mais rico e tranquilo que o da mocinha Carolina.

beijo!

Lígia Castro disse...

Concordo com você em algumas coisas. Acho que o seu post foi muito mais delicado que o da Carolina.
Tudo bem, você vai dizer que o blog se chama malvadezas, e etc.
O único problema é que estão confundindo malvadeza, com falta de respeito.
Pra mim são coisas completamente diferentes.
Não concordo com algumas coisas que a Carolina disse, mas respeito. Aliás, liberdade de expressão ta aí pra isso né?
A gente não precisa entender os motivos e as opiniões de todo mundo, mas acho que o mínimo que deve ser feito é respeitar.
Só isso.

Lígia Castro disse...

Não concordei com o post da Carolina, aliás, não gostei. Mas em contrapartida, e de uma forma paradoxa, gostei do seu.
A explicação é apenas uma: O modo como os pensamentos foram descritos.
Tudo bem, vão dizer que o blog dela se chama malvadeza, e isso justifica o post. Eu não concordo, acho que confundem "Malvadeza" com falta de respeito, o que pra mim é completamente diferente.
Respeito sua opinião e a dela, até porque, não acho que devemos todos aceitar, entender e concordar com o pensamento alheio, devemos apenas, e no mínimo, respeitar.
Aliás, liberdade de expressão ta aí pra isso mesmo né?
Beijos!

Renata Senlle disse...

Eu tenho que dizer que não me ofendi em nada com o post da Carolina! Sempre tive pouquissima paciência para militantes da maternidade, como tenho pouca paciência pra qualquer um que queira enfiar seu estilo de vida goela abaixo dos outros. Fora que muita gente confunde maternidade com santidade.
Apesar de todos os contras que ela expõe (e que considero beeem verdadeiros, como você bem descreveu), ainda acho que ser mãe é das melhores tarefas do mundo. E é isso que torna a maternidade tão ambivalente, tão contraditória e tão rica!
bjs

Re disse...

Nossa, otimo post..pq eu, as vesperas de ser mae, sempre enxerguei as crianças assim: sujas, barulhentas e caras, muito caras..enfim, crianças e mesmo assim, ca estou eu, carregando uma dentro do barrigon e contando os dias para te-la em meus braços. Acho que o importante disso td eh nao idealizar, nao criar muitas expectativas (como em qq coisa na vida) e simplesmente deixar rolar, curtir um dia de cada vez, um desafio de cada vez, uma lição de cada vez. Bjs

Lia disse...

Só mais um comentário, já que não consegui comentar lá. A comparação da amamentação com trocar um OB foi absolutamente ridícula. Queria saber se ela gostaria de almoçar coberta por uma fralda. Como se bebês tivessem hora pra comer...
Ignorância e preconceito.

KitKat disse...

Posso dizer mais uma coisa: o ibope dessa menina na blogosfera materna só se deve aos pedidos, isso sim, da Ju do "Lulu não dorme", que resolveu entrar naquele blog como uma das redatoras. Se ela não me tivesse pedido para ir lá ler o texto dela, eu NUNCA teria o menor interesse naquele blog. Na boa: concordo ipsi litteris com o que disse a fofa da Carol e suas baby bobeiras. Beijão.

Priscilla Perlatti disse...

Como li em um texto de uma amiga que sabe tudo, existe a vida AC e DC (antes e depois das crianças).
Antes de ser mãe eu tinha medo de criança, de que elas gritassem demais, chorassem, me sujassem e outras coisas que a gente desconfia que elas fazem. E achei o texto do Malvadezas uma forma caricata dela expressar isso. Tipo: Não chega perto porque eu não sei do que você é capaz e vicer versa.
Tem gente que tem a imensa sorte de ser mãe. Outras não. Para as primeiras, um mundo completamente novo é revelado e, depois de um tempo vivendo nele, a gente se toca que nossa vida é muito mais completa e complexa do que poderia imaginar. Para as segundas: que pena...
Beijos
Priscilla

Ana disse...

Concordo com alguns comentarios que foram deixados aqui..Li os dois textos..o seu e o dela.Minha opniao sincera??? gostei do teu,odiei o dela.Ninguem aqui acha que maternidade é sinonimo de santidade...td mundo ja teve vontade de dar um grito em alguma criança alheia,e principalmente na propria que pariu..Concordo que o nome do blog dela é isso e aquilo,que o texto é para ser de humor(embora n sei ainda para quem..talvez para algumas mães frustradas e tal)..Mas quer saber? desculpe a franqueza..hahaha..que me xinguem os defensores de opnioes,os moderninhos,as defensoras da maternidade nua e crua e etc...mas minha opniao é: ACHEI O TEXTO DELA UMA BOSTA!kkkkkkkkkkkk..
acho ela ofensiva,preconceituosa,depravada e mal amada...Concordo absolutamente que tem gente que não quer ser mãe,e defendo a opniao ..mas ela invade o espaço dos outros.Não quer,não queira,mas guarde isso para si.Aposto que se ela usasse o mesmo texto substituindo o termo crianças para obesos,negros,judeos,etc..td mundo ia cair de pau...ofender mãe então pode?? deve poder né..td mundo adora xingar os outros de filha da puta!!Gente como ela tem que ficar longe de crianças MESMO.Para o bem da humanidade.Afinal se um dia ela comete rum descuido ela com certeza será vista em algum jornla ou jogando o filho na lata de lixo,ou deixando ele trancado em casa numa corrente,isso se ela não abortasse,claro!Que bom MESMO que ela não quer ter filhos..pelo bem das crianças,que Deus a ouça!!
Bjs,boa semana!

bia, lucas e thiago disse...

concordo mais com vc do que com ela, tenho 2 filhos e quer saber me extressam muito, mas tudo é recompensado com aquele olhar, com aquele beijo, com aquela declaração de te amar, aiii, me derretoo
e no ultimo parágrafo, tambem nao suporto bichoss, chego a nao frequentar a casa de quem insiste em tratar cachorro, gato como gente!!!

Thaty disse...

Adorei seu post. É o exemplo puro do que é mostrar seu ponto de vista sem ofender os outros. Atualmente as pessoas andam trocando as bolas por aí. Elas levantam a bandeira do "estou expondo a minha opinião" "tenho direito a isso" e esquecem que os outros também têm direito à um monte de coisas.

Eu acredito que dá pra expor sua opinião sem ser mal educado ou grosseiro, é só ter um pouquinho de força de vontade. Mas pra quê, né? Se dá pra fazer assim, polemizar e ficar famoso?

Concordo com a Pri. As pessoas hoje estão ficando incapazes de lidar com aquilo que não gostam. Parecem crianças mimadas, sinceramente. Concordo que alguns lugares realmente não é pra se levar criança. Mas se eu sou obrigada a aturar o cigarro dos outros, o cachorro dos outros, o celular dos outros, não vejo mal nenhum em aturarem meus filhos também. Claro que eles não são pequenos diabos da Tasmânia, mas como crianças normais, rola uma pirraça de vez em quando.

Só discordo de uma coisa do seu post. Pode chamar o Conselho Tutelar, pq já levei sim meus filhos a alguns casamentos. Em parte porque era importante para os noivos ou a família que eles fossem, em parte pq eu também queria muito estar lá. Sim, Alice já dormiu no carrinho enquanto eu me esbaldava com o Vítor (o mais velho) na pista de dança de um casamento. Não é saudável? Chocolate também não é, refrigerante também não. Mas uma vez na vida não mata, não é? Cada um cede um pouco e tudo fica bem.

Parabéns pelo post!
Beijos
Tati

Ilana disse...

Camila, fui lá no blog que vc linkou pra ler a polêmica original e entender do que vc está falando.

E até concordo em alguns pontos com ela e com você. Acho que educação é fundamental, mas também acho cada vez mais dificil educar filhos, na sociedade em que a gente vive.

Só levo meu filho aos lugares kids frindly e acho ótima a ideia de hoteis que não aceitam criança. Mas já levei em casamento de amigos queridos porque não tinha com quem deixar, assisti a cerimônia, dei um beijo nos noivos e fui embora. Será que era melhor nem ter ido? Acho que não.

Também acho que ela (a Carolina) foi bem exagerada. Afinal, crianças aprontam mesmo e com certeza ela frequenta muitos outros lugares não exclusivos de adultos, e acho sempre bom manter a cabeça aberta e ter jogo de cintura e bom humor pra encarar as coisas.

E como assim vc não gosta de animais??? rsrsrs

Beijos grande!

Adriana Alencar disse...

Eu fui no blog e li o texto. Concordo com quase tudo, embora reconheça que pode gerar uma grande polêmica sim. Mas acho que ela está certa em dizer que crianças não são esse sonho encantado que alguns pintam e não somos mães imperfeitas porque achamos isso.
Beijo
Adri

Tati Amorim disse...

Olha gostei do seu post, te achei por acaso, mas to gostando de vc..hehehe. bju

Dê Freitas disse...

Oi Carol,

Eu tô com a Lia e com a Carol linda de Buenos; não gostei do texto da Carolina e como disse a Patrícia, ela só quis polemizar de uma forma muito intolerante, o que realmente acho que não é o caminho (por mais que esse seja o motivo do blog, continuo achando desnecessário).

Nesse ponto eu sou bem egoísta (se é que posso me definir assim). Eu levo a minha filha em restaurantes comigo. Deixar com babá? Faça me o favor. Claro que tomo os cuidados para ela não perturbar os demais, mas daí me privar de estar com ela? Eu tb sou obrigada a aguentar tanta coisa que não gosto. Até pouco tempo tinha que aguentar gente fumando na mesa do lado. Então até que façam uma lei proibindo crianças em restaurantes (veja, não estou falando de bares, baladas) eu continuarei levando minha pequena comigo. Mas claro, sempre com muito bom senso e respeito ao próximo, que é o que eu prego.

E com relação a amamentação, penso da mesma forma. Quem se incomodar que não olhe, oras. Agora comparar com O.B é a coisa mais ridícula que já ouvi.

Enfim, nem li o texto dela inteiro porque achei escrachado sem nada a me acrescentar.

Como bem disse a Carol (a fofa de Buenos, rs) eu tb amo animais e não me ofendi com o seu texto. Acho que aí fica claro que um texto amadurecido é bem mais enriquecedor.

Carioca disse...

Camilla, me senti sua alma gêmea!! Vc traduziu tudo o que eu pensei sobre o texto. E o adendo sobre cães e gatos ao final foi a cereja do bolo!!
Valeu!

lucivânia disse...

Muito barulho por nada...No Brasil é assim, preconceito de tudo, por tudo, com tudo. Carol lá no Malvadezas expressou de forma "malvada" rsrs, sua opinião, digamos sincera d+, apesar de achar que ela não é tudo isso que quis parecer, na minha opinião (quanta opinião), ela apenas quis ser polêmica, aparecer um pouquinho, e conseguiu, viram quantos comentários seu post recebeu? Taí que o post dela não me feriu de forma alguma, os filhos que ela não quer ter, que tenhamos, vamos povoar ainda mais este mundo, vamos amamentar da forma que acharmos conveniente, mostrando ou não nossos peitões, vamos passear muito com nossos filhos barulhentos, vamos ensiná-los a cuspir fogo...melhor não, né? (brincar com fogo, faz xixi na cama!, vamos correr atrás deles no supermercado, no cinema etc... e deixar as "Carolinas" com nojo de nossos catarrentos babões e não esqueçam de adestrá-los ops! educá-los, para que não se tornem uma "Carol" (brincadeirinha Carol!!)rsrs.
Já ia me esquecendo, vamos gastar tudo que conquistamos com nossas crias (que são caras...cerca de....aff! perdi a conta), afinal você não levará nada desta vida, então economizar pra quê?

Bjs a todos!
OBS: grávidas não são lindas, concordo em número e grau!Por isso só fiquei grávida 3 vezes. rsrs

http://lu-e-eles.blogspot.com/

lucivânia disse...

Muito barulho por nada...No Brasil é assim, preconceito de tudo, por tudo, com tudo. Carol lá no Malvadezas expressou de forma "malvada" rsrs, sua opinião, digamos sincera d+, apesar de achar que ela não é tudo isso que quis parecer, na minha opinião (quanta opinião), ela apenas quis ser polêmica, aparecer um pouquinho, e conseguiu, viram quantos comentários seu post recebeu? Taí que o post dela não me feriu de forma alguma, os filhos que ela não quer ter, que tenhamos, vamos povoar ainda mais este mundo, vamos amamentar da forma que acharmos conveniente, mostrando ou não nossos peitões, vamos passear muito com nossos filhos barulhentos, vamos ensinálos a cuspir fogo...melhor não, né? (brincar com fogo, faz xixi na cama!, vamos correr atrás deles no supermercado, no cinema etc... e deixar as "Carolinas" com nojo de nossos catarrentos babões e não esqueçam de adestrá-los ops! educá-los, para não errarem como a mamãe da Carolina Mendes, rsrs(brincadeirinha Carol!!).
Já ia me esquecendo, vamos gastar tudo que conquistamos ao longo de nossas vidas com nossas crias (que são caras...cerca de....perdi a conta), afinal você não levará nada desta vida, então economizar pra quê?

Bjs a todos!

OBS: grávidas não são lindas, concordo em número e grau! Por isso só engravidei 3 vezes. rsrs

http://lu-e-eles.blogspot.com/

Juliana Ramos disse...

Não sei qual é a polêmica, mas já tinha lido esse texto dela e foi decepcionante.

Tinha descoberto os textos dela a pouco tempo e estava curtindo mesmo.

Critiquei lá nos comentários dela e achei o texto péssimo!!!

Como ela mesma se descreveu, achei ela babaca, insensível e injusta.

Até concordo com algumas coisas que ela diz. Nunca levaria meus filhos ao Spot, por exemplo, e algumas mães são sem noção...

Mas mesmo sendo Malvadezas, não engoli, e fiz o que a Naiara falou: deletei.

Tenho pena dela.

Bjo

ps.: Assino embaixo da nossa amiga Mãe Mochileira (que agora esqueci onome, sorry!)

Anne disse...

gostei muito do seu post, concordo com quase tudo!
achei o do malvadezas meio... fué...

sim, são caros e cansativos. mas são o motor da vida de muita, muita gente. cheios de energia, sagazes, selvagens, interessantes.

não ligo a mínima se vejo um post que desdenha crianças. contanto que não queiram me convencer de que essa é a postura certa para se encarar a infância. eu penso diferente.

no caso da amamentação eu discordo de você. esse pudor que envolve o ato de amamentar é um desserviço à causa, e pode servir de desestímulo.

se a mulher que amamenta em livre demanda exclusivamente por 6 meses e prolongadamente (como recomendado pela OMS, não fui eu quem inventei essa regra)não se sentir à vontade par amamentar em público, mandando às favas o que os outros vão pensar ela corre um sério risco de desmamar antes do recomendado ou ela sim, virar uma pária isolada da sociedade.

ninguém se incomoda com uma criança mamando na mamadeira.... essa mãe pode sair, frequentar lugares públicos. a outra tem que se enfiar num banheiro para amamentar o filho por que "incomoda" a sociedade?

é claro que é só minha opinião! eu normalemnte não comento o que não concordo, mas adoro seu blog...
suas polêmicas são sempre justas e temos pontos de vista muito parecidos em alguns aspectos!

let's agree to desagree!
mas sem livro de regras.

ela pode achar crianças nojentas. eu acho mulheres que optam por não ter filhos incompletas... mas não faz parte do meu ser gdizer isso no meu blog gratuitamente, fazer alguma manifestação sobre isso ou até mesmo comentar o post.

cada um com sua opinião e direito de expressá-la ou não.

bjo bjo vc ainda gosta de mim?

Milenna disse...

Super concordo com seu post Camilinha.
Lá é malvadeza pura! Mas como vc disse, crianças são caras, sujas, dão trabalho mas nós amamos né? É por isso que somos mães!
Bjão!

Livia, mãe da Carol disse...

Eu achei o texto da moça sem conteúdo e não acredito em quem fala sem ter passado por aquilo. Sou mãe de um filho só então posso saber o que é ter dois. Posso, sim, imaginar e pronto.

Como vc disse em seu texto Camila, não entende a relação homem e animais, ok, vc não tem animais, logo, não pode mesmo entender. Vc imagina e não gosta. Direito seu. Eu AMO animais e sempre convivi com esses 4 patas. Cuido e dou carinho a eles, mas não obrigo ninguém a gostar. Este amor está em mim e eu posso falar desta relação pq vivo isso. Sei o que é gostar de um animal, mas quem não tem pode achar estranho esse sentimento. E eu respeito muito. Mas daí a pessoa dizer que odeia, detesta, tem nojo...isso não acho certo. A gente pode não gostar, simples assim e não ter.

Eu respeito as diferenças, sei viver com pessoas que sejam diferentes de mim, e ganho muito nessas relações, mas acho que o direito de um acaba qdo começa o do outro. Não acho que tudo que nós pensamos e achamos devemos verbalizar. Posso não gostar de Judeus, - o que não é o caso - mas não devo fazer um post que os odeio, que são pão duros ou sei lá o que. Isso é preconceito e não liberdade de expressão.

Cada um gosta do que quer mas sem ofender. Esta é a regra básica da boa convivência no meu modo de pensar.

E outra: não acho filho caro não. Pq assim como a maioria das mães pago as coisas da minha filha feliz da vida! Feliz de quem tem filho pra gastar, ô despesinha boa esta!

Beijos pra vc!

Livia, mãe da Carol disse...

Ah, outra coisa, não vejo mal nenhum em quem amamenta na rua ou onde a pessoa quiser. Acho que as pessoas tendem a romantizar demais esta prática que pra mim, nada mais é do que alimentar. E isso pode e deve ser feito independente do lugar.

Respeito as mães que gostam de estar no quarto, com a luz da abajour e sentada na cadeira apropriada, mas eu nunca achei isso tudo necessário.

Aqui nos EUA as pessoas só faltam matar uma mulher que amamenta em lugares públicos. Eu não alcanço o pq deste tipo de atitude. Que mal há nisso? Pq as pessoas se ofendem com isso? Sinceramemte, não compreendo!

Um das coisas que mais me irrita nas pessoas é que elas são cheias de verdades. O certo é isso, aquilo é errado...Gente, pelo amor de Deus, o que é bom pra um nem sempre é para o outro. Sabe aquelas frases tipo: Filho único é péssimo! Três filhos é muito! Quem não pari não é mãe....ai meu saco! Filho único pode não ser bom pra uns e ótimo pra outros, o mesmo 3, 4, 5...filhos...cada um sabe o que é melhor pra si.

Sinceramente? Não acho que a mulher que opta por não ser mãe seja infeliz, incompleta...Claro que não!!! Foi uma opção dela. E se ela optou é sinal de que se sente feliz, oras. Assim como nós que somos mães estamos felizes com a nossa opção apesar do dia a dia cansativo, dos gastos, das preocupações...etc.

Ananda Etges disse...

Eu achei o texto super engraçado, mesmo sendo mãe super in love com o baby recém nascido.
Concordo com os pontos que tu analisou, Camila. E o mais importante é o início: o blog se chama malvadezas e nada menos ácido poderia estar lá.

Beijos, Ananda.

http://projetodemae.wordpress.com/

Júnia disse...

adorei! ser mãe é uma experiência linda, e sofrida sim! mas tudo é questão de bom senso nas hora das escolhas. quanto aos bichos, meu instinto-maternal-plus-carência me fez comprar um cachorro meses antes de engravidar. claro que eu gosto muito dele, mas se eu pudesse voltar atrás...bebê e animal fazem as mães surtarem!!!!!!!!!!

Mari disse...

Fui lá ler o tal texto. Todo um glamour nessa coisa de se ser mal-humorado, né? Que coisa.
Bom, tem muito de verdade ali, mas o tom arrogante me desagrada. Aquele tom de quando a gente tem 16 anos e todas as certezas do mundo, "doa a quem doer" (e a gente ainda diz isso, "doa a quem doer", com o maior orgulho. Como se isso nos tornasse corajosos e interessantes - quando na verdade só mostra que a gente tá cagando pra quem pensa diferente).
Enfim, fui lendo e achando: bem escrito, engraçado, meio pueril e bobo. Verdadeiro em vários aspectos, mas bobo na vontade exagerada de ser provocativo.
Mas todas as impressões, achismos,concordâncias e discordâncias se esvairam quando cheguei na parte de amamentação em público, porque PERAÊ:

PESSOAS QUE QUASE VOMITAM POR CAUSA DE UMA TETA EXPOSTA NÃO ESTÃO ABSOLUTAMENTE PREPARADAS PARA A VIDA.

Portanto, não têm lá muita credibilidade para emitir uma opinião válida sobre qualquer assunto que seja.

(Uma teta, vejam bem. Não é nem um par, é UMA. Sério que ainda tem gente nesse mundo que não pode com teta? Tô besta.)

Dito isso: ponto pra você, dona Camila, que disse a mesma coisa que a Carolina de forma respeitosa e educada. Até porque, no fundo, muito do post original é mesmo sobre boa educação, não? Importante em crianças, fundamental em adultos...
Beijos!

Patrícia Boudakian disse...

Nossa, na boa, achei infantil e desprezível o post da Carolina. Ela não quis polemizar não, quis ofender, foi agressiva. Pode até ser pelo intuito do blog dela, e eu sou bem mais light e respeito. ok, cada um com seu cada qual. mas não curti. Até por isso nem comentei lá, prefiro comentar aqui porque seu post é mais classudo e você é mãe, pode falar. Senti o dela com um tom mega infantil, de alguém que ainda não sabe o que tá falando e que um dia vai cair na testa o cuspi, certeza!
Acho que as pessoas têm de ter discernimento pra não sair levando criança pra boteco fedorento e cheio de bêbados. Mas acho muito mais feio fumar em público do que amamentar.
Quer coisa mais natural do que amamentar? Até concordo que pode ser um momento único de mãe e bebê, mas vale lembrar que é um momento de fome, a criança quer comer e a mãe precisa sacar os peitos e enfiar na boca dela. É animal, não tem nada que ter nojo. Nojo fiquei eu do texto dela.
Mas enfim, ainda bem que você abriu a discussão aqui, se não eu ia perder o rebolado lá. E ainda porque me sinto livre pra comentar aqui, você é uma pessoa querida e que respeito muito.
Concordo com a Lia e Carol.
Adoro meus bichos mas nem por isso me senti ofendida por você.
Beijos!

Patrícia Boudakian disse...

Fiquei passada principalmente com a parte sobre amamentação! Quanta infantilidade dessa menina. Comparar com OB... sem comentários pra ela.

Mamma Mini disse...

Que bafa, não tinha visto este post e sua repercursão... eu li o texto e consigo entender um pouco a menina pelo fato de não ter filhos nem querer tê-los nos próximos anos, mas acho que mesmo assim trata-se de uma pessoa totalmente insensível e com visão limitada em relação ao futuro. Eu também concordo com muitas coisasa que vc disse no seu post sobre horários e locais para crianças e adultos e sou mãe, inclusive quando saio sem filhos só vou em lugares que não vou ver filhos de ninguém, porque estou sedenta por um programa de adultos... porém acho tamanha insensibilidade a menina ficar colocando as coisas do jeito que ela colocou, chega a ser um pouco ignorante, por pura falta de conhecimento da parte dela em relação a maternidade, crianças e filhos. Enfim, somos sim mais evoluídas que ela, fazer o que... e concordo com a Paty, um dia vai cair na testa forte! beijoo

Luana disse...

Camila,
Amei o texto da Carol.
Amei o seu texto.

beijoca

Sarah disse...

Fui lá ler o tal post para entender. Honestamente, não achei um bom texto pelo simples fato de não ser apenas irônico, politicamente incorreto ou mesmo ácido. É um texto preconceituoso e arrogante.
É claro que qualquer pessoa tem direito a não querer ter filhos e a não gostar de crianças. E é claro que todos podem ter suas opiniões. Mas daí a destilar veneno gratuitamente e usar argumentos totalmente vazios... não rola.
Existem crianças mal-educadas/agressivas/desorientadas? Sim, claro. Os pais são responsáveis por esse comportamento dos filhos? Em grande parte sim. Mas dá para colocar todas as crianças no mesmo balaio hooligan? Não, não dá. Sem falar na comparação da amamentação em público com a troca do OB, que é ridícula de tão surreal.
Já o seu post fala mais ou menos a mesma coisa, mas de forma mais polida e ponderada. Você falou o que todos sabem, mas sem agredir, taí a diferença. Só tem um ponto que queria opinar: baladas com bebês. Também acho inapropriado, barulhento, fumacento e tal, e não levo Bento até porque nunca fui baladeira. Mas no caso de eventos importantes, como casamento de um grande amigo por ex, já levei Bento simplesmente por não ter com quem deixá-lo. Não temos parentes próximos que topariam ficar com ele nem grana pra babá. Como é um evento que queremos ir e é raro, simplesmente adoto o meio-termo: vamos e voltamos cedo. Bento foi em 3 casamentos na vida, e no último deles estávamos em casa antes da meia-noite. Nisso eu concordo no post que vc mencionou: sentar na mesma mesa que fumantes e beberrões nas festas não é boa ideia. Concordo 100%. Em qualquer lugar aliás, meu filho fica longe de fumaças e bebedeira.
Educar dá trabalho, e muito. E fico feliz que uma pessoa que tem os conceitos mencionados no post decida por não ter filhos. Assumir que não se quer encarar a barra é um grande passo. Até porque é por não assumir isso que vemos tantas crianças desorientadas e mal-educadas por aí. São poucos os que, de verdade, encaram a maternidade sabendo dos perrengues que estão por vir e se dispõem de coração aberto a lidar com eles.
beijos!

Carla Pinheiro disse...

Oi Camila

Li o post malvadezas e depois passei por aki pra bizoiá o seu.
Então, antes de dar minha opinião, deixa eu me apresentar.
Me chamo Carla, tenho 39 anos e tenho um filho de 4 anos, sou normal de longe, como todo mundo.
Respeito a opinião do outro blog e tb a sua, claro, mas foi um tanto difícil digerir tudo isso e explico o porquê... o João, meu filho, é uma criança calma, doce, no segundo dia de vida já dormia 6 horas seguidas, não chorava. O que sofri durante a gravidez, tive plena felicidade depois que o danadinho nasceu.
Claro que ele é uma criança danada, com gênio forte, mas não o julgo mal educado.
Aí quando li os post fiquei indignada... quem não quer conviver com crianças que fiquem nas suas próprias casas, os incomodados que se mudem, aliás, gente que julga ou intolerante quero bem longe de mim.
Mas fui digerindo e lembrei de um amiguinho do meu filho que é um terror e dos momentos que já passamos juntos e tenho que admitir que vocês tem razão, claro que dentro das devidas proporções.
Gostei do texto! Parabéns.

Um grande beijo.

Thais disse...

Ai gente, acho que o que mais incomodou as mães é que o texto da Carolina é a mais pura realidade e ninguém gostou de saber que as gracinhas dos filhos só é legal pra elas próprias. O post da Mari, do pequenoguia sobre a carapuça é isso aí mesmo, crianças chatas e mal educadas. E nem venha falar que seu filho é uma gracinha, super bem educado, que provavelmente não é. Acho polêmica sempre o máximo!!!

Thais disse...

E só lembrando, eu li muitos comentários no post original e TODOS concoradavam com ela, e muitas sendo mães, imagina quem não é?

Lígia Castro disse...

Thais,
Concordo com você em um ponto, acho que pode ser que algumas mães tenham se encontrado em muitas das situações descritas pelo post da Carolina, e assim sendo, ficaram incomodadas e o tiro saiu pela culatra.
O único problema é você generalizar e dizer que todas as mães se sentiram assim.
Acho um pensamento pequeno.
Não sei se te interessa, mas eu sou mãe, e não gostei do post.
Mas ao contrário do que você diz, o fato de eu não ter gostado nada tem a ver com o meu filho. Pois, como a Camila mesmo disse nesse post, tem muita mãe que ama seu filho mais que tudo, mas ao mesmo tempo sabe admitir que certos tipos de comportamento não são aceitávei nem pra ela, e nem para os outros.
Não gostei do post da Carolina, simplesmente por criar uma polêmica extremamente vazia, ao desrespeitar os outros.

 
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