terça-feira, 4 de maio de 2010
Mais das Cores
Eu embarquei na segunda e terceira viagens da maternidade assim meio no susto, meio sem querer, querendo. E, desde sempre, quando descobri a gravidez, já dizia: “a segunda vez é tão diferente...”. Também ouvia muitas mulheres falando isso, ouço até hoje e comecei a pensar.
É diferente sim e, quem não tem filhos, chega a dar indiretinhas de que o primeiro filho é o preferido, mais amado, mas essa está looooonge de ser a diferença.
No segundo filho (e terceiro, no meu caso) , a diferença estava na previsão, no conhecimento de “causa”. Eu já tinha ficado grávida, passado pelos eternos 9 meses, com enjôo, sono e cansaço. Já tinha botado uma filha no mundo, amamentado e cuidado dela até aquele ponto. Então, estava mais tranqüila, menos ansiosa, preocupada e com medo. Prestem atenção: menos, mas não totalmente sem nenhum desses sentimentos.
A diferença é que a gente não começa a fazer o quarto e o enxoval assim que descobre a gravidez, pelo contrário, espera quase até o último minuto, porque, sabe, vai dar tempo... na maior calma. A mala da maternidade? É praticamente arrumada com o marido lá na garagem só te esperando para ir ter o bebê. Exageros e exemplos à parte, é meio assim que funciona.
Depois que o bebê nasce então, piece of cake! Você já sabe dar banho, trocar fralda, preparar mamadeira, dar mamadeira, esterilizar mamadeira, cuidar de cólica, agüenta passar noites em claro, enfim, é diplomada, claro! Aí, que percebe que o medo, a preocupação e a ansiedade passam bem longe da sua casa.
Mas, por outro lado, preciso confessar! Eu imaginei que por já ter passado por tudo isso, não sentiria determinadas emoções e não vibraria tanto com as conquistas dos meus filhos. Calma, pareceu horrível, mas não é. Eu chorei quando vi o Pedro engatinhar pela primeira vez. Também chorei quando encontrei o primeiro dentinho do Joaquim. Chorei mais ainda quando ele começou a andar e eu não estava por perto. E me emociono cada vez que eles me olham e falam (apaixonados, tenho certeza!) “mamãe”.
E eu quero contar pra todo mundo, poderia escrever o dia inteiro nesse blog contando as gracinhas dos meus filhos, tudo o que eles aprendem, como são os mais lindos, inteligentes, carinhosos e fofos do mundo. Ok, os meus são, viu? Coisa de mãe, de todas as mães !
Não sei se me expliquei bem, mas a gente tende a se achar meio “calejada” na segunda, terceira ou quarta vez que se torna mãe, pensando que aquela emoção que o primeiro filho faz a gente sentir em tudo o que ele faz, não é possível existir igual. Errado, muito errado, erradíssimo!! E é aí que eu solto a frase que me acompanha muito: “só quem tem, sabe...”.
A minha mãe e a minha sogra falam do amor de avó, que é a coisa mais deliciosa e grandiosa do mundo e eu não consigo acreditar que possa ser maior do que o amor de mãe. E elas poderiam me responder: “só quem é, sabe...”. Mas pra isso também vai chegar a minha hora, espero que demore muito, mas nem tanto...
E eu falei tudo isso, fiz essa introduçãozinha básica, para contar que estou me deliciando com os meus filhos aprendendo as cores. Novamente, de uma maneira que eu jamais poderia imaginar, a minha primeira filha já aprendeu as cores, eu já me orgulhei e achei uma gracinha, mas reviver isso é tão intenso como se fosse a primeira vez.
Eu, como todas as mães, acho que os meus filhos são gêmeos-gênios, suuuuper precoces para a idade deles (um descontinho, vai?!). E fico besta com as associações que fazem para apreender todas as cores que o mundo lhes apresenta.
Por exemplo, o rosa, já virou “Rosa-Manu”. Quando apontamos para qualquer coisa rosa, eles já falam “Manu”, meio que abreviado e eu estou pensando seriamente em patentear o tal do “Rosa-Manu” para a próxima coleção de esmaltes da Chanel. Sim, porque o “Rosa-Manu” não é simplesmente Colorama, é, no mínimo, Chanel.
As cores escuras, tipo azul marinho ou preto, são cores-Papai. Os bodyzinhos novos azul marinho, eles amaram, porque associavam ao pai. As minhas calças pretas também são papai.
Tem mais fofos?
Tem mais inteligentes?
E mais coruja?
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5 comentários:
Oie, te achei no meu twitter e cá vim parar... adorei o que li... aliás vou ler muito mais por aqui...rs, eu tenho só um mini, mas no projeto família o estudo é que tenhamos mais 1 (2 só se vier assim gêmeos porque deus quis...rs)e sobre seu post sempre fico pensando isso: o segundo deve ser mais fácil porque o primeiro é TÃO difícil e maravilhoso ao mesmo tempo, meu ex gineco me dizia que o primeiro filho é o filho da sua vida... eu acho que não, prefiro acreditar na minha vó que diz que filho é igual dedo se cortar qualquer um vai doer... então vamos que vamos... feliz semana de dia das mães, com três acho que vc merece comemorar bastante! um beijo!
Não, não tem.
Muito legal essas associações deles.
Rosa-Manu é chiquérrimo.
beijos
kkkkkkk ta, ufa, me sinto mais normal e menos culpafa por vibrar da Beca fazer coisinhas "antes da hora".
hahahahaha amei ca! e ta certissima... tem que no MINIMO ser chanel!
linda sua historia...
beijos
Mi
Respondendo as suas perguntas:
NÃO! Não existe nem mais fofos, mais inteligentes, mais charmosos, mais bonitos, mais especiais. Nem mais que os seus, nem mais que o meu!
Mais corujas que nós? Ixi! Um monte!!!
;)
Quando sair esse Rosa-mAnu quero uma amostra, ok? Kkkk
Bjoooo
Carol
viajandonamaternidade.blogspot.com
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