quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O NOME DO PAI

Um dos sites que eu acesso com bastante freqüência “pendurou” um banner superior relativamente grande fazendo a seguinte pergunta: “você pegou o nome do seu marido depois que se casou?”.

Já tive essa discussão com algumas amigas, cada uma pensava de maneira diferente, foi uma conversa bem produtiva, de pontos de vista quase que opostos. Daí, fico vendo o banner com a pergunta que não quer calar, penso e reflito cada vez que o leio e resolvi escrever esse post.

Se quiserem, podem me perguntar: “você pegou o nome do seu marido depois que casou?”. A minha resposta é sim! Sim! Sim! Aliás, não consigo pensar em outra maneira de ser depois de casada, senão com o nome do meu marido. Além disso, chego a fazer campanha para as noivinhas pegarem os nomes dos maridos (até já consegui que algumas pegassem!).

Mas, vamos lá: quais os motivos de se querer pegar o nome do marido e até fazer campanha para isso? (Vou incluir aqui alguns argumentos que foram apresentados naquela discussão com as amigas.)

Do meu ponto de vista, a gente é uma pessoa até se casar. A gente é filho de um pai e de uma mãe, inserido em uma determinada família, tem uma história de vida pessoal, carrega o nome daqueles que nos botaram no mundo, “faz” um nome, até que... se casa!

Bom, você não deixou de ser aquela pessoa descrita no parágrafo a cima, mas você passou por uma das maiores transformações que uma pessoa pode passar e isso se chama casamento. Daí, meu amor, é outra história e outra família que está começando. Ok, vocês ainda são apenas dois, um casal, pode faltar comida na geladeira, ter só catchup e cerveja, por exemplo, mas é sim o início de uma família, queira você ter filhos ou não. Vocês têm a própria casa, as próprias contas, dividem uma cama, um banheiro, os sonhos, portanto esse embrião de família precisa ter um nome, minha fortíssima e pessoal opinião, que fique claro.

Talvez você já fosse “alguém” do ponto de vista profissional antes de casar, você tinha um nome (o de solteira) e era conhecida por ele, portanto não quer mudar, que trabalheira, hein?! Ok, não precisa mudar o nome pelo qual você é conhecida, pode continuar usando o de solteira, mas pode também acrescentar o nome do marido, por que não? Ou, já ouvi também, por que pegar o nome do marido? Se você se separar vai dar a maior trabalheira para voltar tudo... Isso existe? É claro que existe, mas eu casei para viver feliz para sempre, então a trabalheira é única: na hora de atualizar todos os documentos com o atual nome de casada. Aliás, digo que nem me lembro mais da burocracia, tenho é o maior orgulho de exibir o nome do meu marido nos meus documentos. Ah, esqueci de outro caso: gente que casa, pega o nome do marido, separa e mantém o nome do marido por questões profissionais. Até aí, sem problemas, contanto que seja de acordo dos dois e, eventualmente dos novos envolvidos nos existentes recasamentos, é claro.

Eu cumpri exatamente o protocolo paternalista: mantive o sobrenome do meu pai e acrescentei o sobrenome da família paterna do meu marido. Corretíssimo, do ponto de vista machista, podem atirar pedras, fiquem à vontade.

Tenho orgulho de termos o mesmo nome no plano de saúde, na conta bancária, nas passagens de avião, nas reservas dos hotéis, isso tudo me mostra que somos uma família. Podem continuar achando tudo uma besteira, afinal é só (?) um nome, mas me faz sentir como uma unidade, é o nosso núcleo familiar.

A minha mãe, por exemplo, casou com o meu pai e pegou o nome dele. Tiveram duas filhas, cada uma com o sobrenome do pai e da mãe. Unidade familiar perfeita. Daí, eles se separaram. A minha mãe foi lá e tirou o nome do meu pai. Acho justo. Eu me casei, fiquei com o nome do meu pai e o do meu marido. Então, se você pegar o nome da minha mãe hoje ele não tem nada a ver com o meu. São necessários alguns documentos para provar que ela é a minha mãe. Coisa chata uma pessoa ficar precisando de documento para provar que é mãe dos filhos, não acham? Mas, nesse caso, qual seria o mais correto? Ela, mesmo divorciada, andando por aí com o nome de casada, ou eu, casada, andando por aí com o nome de solteira?

É aí em que entram os filhos. Se antes éramos um casal, apenas duas pessoas, embrionárias de uma família, no meu caso, vieram três filhos e temos todos o mesmo nome. Ninguém nunca perguntou se eu era mãe deles ao olhar o meu RG e a certidão de nascimento deles, é óbvio, me dá orgulho de ter uma família unida e estabelecida inclusive em aspectos considerados burocráticos, não me importo.

É claro que eu sou outra pessoa depois de casada e com filhos, ainda bem que é assim! Tem que ser assim. A pessoa que eu era antes não morreu, ela se transformou, cresceu, amadureceu, ganhou status e condição de “matriarca” e carrega um nome para isso.

Mas, e vocês, pegaram o nome dos maridos depois de casar?



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52 comentários:

Renata Senlle disse...

Hummmm tema bom pra uma polêmica!! Eu discordo em termos. Acredito que cada família encontra um objeto comum que a torna uma unidade. Pode ser o sobrenome, mas pode ser qualquer outro símbolo.
O que eu discordo é da tradição paternalista de carregar sempre o nome do pai.
Se a partir do casamento deixamos de ser um só para sermos um mix, acho que o mais justo seria cada um pegar um sobrenome de um cônjuge. Assim, cada uma carrega um pouco do outro em sim, pra seguir juntos um novo caminho comum...
bjs
Rê Senlle
http://umavidamaisordinaria.blogspot.com

Júlia Cristina disse...

Oi, resolvi comentar.Eu nao pus o sobrenome do meu marido.
Afinal... não sou da familia dele. E sim da minha.
Sim criamos uma nova familia, e eu colocaria o sobrenome dele... se ele colocasse o meu. Para entao sermos a familia Thomas Baier.
Ja que para evitarmos todo o transtorno de troca de documentação, continuo com o Thomas, ele Baier, e temos nossas filhas Thomas Baier.
:)

Unknown disse...

Nao peguei nao e nunca disuti isto para ser honesta. Acho um absurdo o nome da mae ser excluida.
Acho que pai e mae eh um so, eh de onde viemos.
Minha filha tem o meu sobreneme e o do pai dela.
Sinceramente acho meio perda de identidade pegar o nome do marido, afinal de contas o nome eh da familia dele, nenhuma relacao co sanguinea na jogada. E se nao gostamos da familia ainda ter q levar o nome, no way.
A nossa familia tem a nossa identidade meu sobrenone e o sobrenome do meu marido, logo familai de nome composto.
Aqui em Uk eles cortam o nome da familia da mulher por completo, fico um sobrenome o do pai, o fim dos tempos no meio conceito.
Eu faco questao da C ter o nome escrito por completo o meu e o do pai dela. Somos a familia P-V e ponto final.
Sabe aquele coisa se eh para dividar tudo ate as contasm entao que entre o sobrenome tambem. ; )
Mas respeito todos os gostos e cores. Bjs Carol P
www.motherloveatabase.com

Blog da Pandinha disse...

Camila, vc leu meus pensamentos, que exprimiam minha opiniao no assunto, e postou aqui! Perfeita colocaçao!

pauline disse...

concordo muito! eu peguei o sobrenome do meu marido e acho que isso não é apenas uma burocracia, acho que é mais uma prova de entrega e confiança!

Doma! Lingerie disse...

Oi Cá,
Eu peguei sim o nome do André quando me casei e tenho o maior orgulho, tanto que hoje sou conhecida (inclusive na blogosfera) por Paula Dreger. Acho lindo!
Bel tem o mesmo sobrenome que eu e tambem acho lindo. Na verdade nunca pensei que seria diferente.
Mas vou te contar que minha sogra fez o maior problema por conta de sobrenome com minhas cunhadas. Meus sogros se separaram há muito tempo (para voce ter nocao eu nao conheco meu sogro) e foram muitos problemas, por isso quando minhas cunhadas se casaram minha sogra ficou reclamando que o sobrenome DELA seria tirado e ficaria o nome do pai que desapareceu...
Enfim, eu acho uma pena essa briga toda.
Um beijo e adorei o post!

Milene diiirce disse...

Camilinha, eu peguei o nome do marido. E até hj peço para ele mudar o dele tb. Sei que é possível o marido pegar o sobrenome da mulher depois que se casa. Concordo com vc em gênero, número e "degrau"! Maior orgulho de falar o sobrenome do filho e completar com um "igual ao meu".
Mas veja que engraçado, profissionalmente, eu só assino com o sobrenome do meu pai.
Vai entender...
Jokas da Mi, antes Pavan Massucato, depois Massucato Rabello, que na net é diiirce mesmo!

Anônimo disse...

Eu peguei, e pelos mesmos motivos que você: me sentir, com ele, numa família só nossa. A única diferença é que não tirei o nome da minha mãe (ficou comprido, mas tudo bem) mas meus filhos já tem só dois sobrenomes, dos avôs e não das avós.
Não foi fácil me acostumar, principalmente porque eu tenho um orgulho imenso da família do meu pai e adoro o sobrenome, mas hoje me identifico por aí com o sobrenome do marido sem problema algum.
Respeito totalmente quem não faz isso, só não concordo com quem foje desse assunto por considerá-lo machista. Quem foi que disse que o machismo tem que ser exterminado da face da terra se alguns aspectos dele podem ser positivos né?
Bjs!

Marina disse...

Camila, eu não peguei. Aqui cada um tem um sobrenome diferente! rs Apenas Bia e o irmão ou irmça terão nomes iguais! Acho super válido tudo q vc falou, inclusive qd Bia nasceu pensei em mudar o meu pra ficar igual ao dela, mas meu nome ia ficar grande demais e desisti. rs

Unknown disse...

Tbém tenho o sobrenome do meu marido, por opção minha e dele, concordo com seus motivos na minha opinião a minha família terá sempre os mesmos sobrenomes. Mas não sou totalmente contra, acho que deve ser conversado e acordado pelas duas partes!!!
Bjos
Ana
www.amaedosgmeos.blogspot.com

Jemima Soares disse...

Oi, Camila!
Leio seu blog há algum tempo mas dificilmente comento. Hoje não pude dxar passar. rs
Eu coloquei o nome do meu marido, sim! E concordo com seus argumentos (aliás, vou até "emprestar" algum da próxima vez que me questionarem sobre o assunto, como já fizeram várias vezes). Só não tirei o nome da minha mãe, o que me rendeu três sobrenomes (papai, mamãe e marido). Mas eu não ligo. A filhota (e o próximo ou próxima) tem um sobrenome meu e um do marido e dá o maior orgulho não precisar mostrar uma pilha de documentos pra provar que ela é minha filha :D
Adorei que tenha levantado essa discussão. E como disse a Renata:o machismo tem, sim, aspectos positivos. Pelo menos, é o que eu penso ;)
Bjo

Chama a mamãe disse...

Olá Camila,
Eu tb mantive meu sobrenome que leva o sobrenome da minha mãe e do meu pai e acrescentei do meu marido!! Tb nem lembro da burocracia e assim como vc, nunca pensei no trabalho de uma separação, pq não penso numa separação, casei para estar sempre com ele. Nossa filha tem o meu ultimo sobrenome (paterno) e o dele.
Não perdi minha identidade por isso.
Bjos

Sara Lima Saraceno disse...

PEGUEI!
Sempre imaginei que quando me casasse iria colocar o nome do meu marido. No entanto, quando realmente aconteceu, fiquei em dúvida pois o dito 'sobrenome' não combinava com meu nome... fica muito estranho: Sara Saraceno... afff!! Quase não coloquei... mas, qdo vi que era importante para ele, nem pestanejei.
Acho bacana colocar sim, mas respeito quem pensa diferente e não coloca. Acho bonitinho a família com o mesmo nome! Apesar de que, se eu me separar, já disse ao marido que NÃO VOU MUDAR MEU NOME DE NOVO. Aderi e não vou desaderir mais...rsrsrs!

Amanda Lima disse...

Aqui em casa foi um pouco diferente. Eu tenho só o sobrenome do meu pai biologico, mas ele e minha mãe se separaram quando eu tinha 2 anos e ele sumiu. Passei a vida com o sobrenome mas sem me sentir bem com aquele nome, mesmo tendo contato com meus avós paternos. Quando eu e o marido juntamos os trapinhos, continuei com esse nome pois não casamos no papel. Quando a Gabi nasceu, decidi que eu não colocaria meu sobrenome nela, pois não o considero realmente meu. Assim, ela ficou só com o do pai, e pra mim está otimo assim. Já estamos combinando o casamento, e colocarei o nome dele e pararei de assinar com o meu, mesmo não podendo tira-lo. E concordo que casar pensando na separação já é um prenuncio de que não dará certo. Beijos

Meg disse...

Camila, deixei o sobrenome de meus Pais e acrescentei o do Maridão com o maior orgulho. Sempre sonhei no dia em q iriamos ter uma família com o mesmo sobrenome. Acho lindo, importante e muito muito significativo...Bjus

Unknown disse...

Camila,

Quando casei retirei o sobrenome da minha mãe, deixei o do meu pai e acrescentei o do meu esposo que é o "Doerner", inclusive hj todo me conhece por esse sobrenome, e meus filhos tb tem o sobrenome da minha familia e da família dele, é o que vc disse, nunca ninguém me perguntou se eles são meus filhos, pois o próprio sobrenome diz.

Amo ter o sobrenome dele, mostra que somos uma família, unida, é ótimo ser chamada se Sr. Doerner... rs..

Mas cada um com sua escolha né... mas eu defendo o sobrenome!

Beijos

Juliana Ramos disse...

Putz... Acho que vou lá fazer um post!!!
Esse assunto é tão complexo para mim...

Fui... daqui a pouco ele sai.
Bjo

Coisas de mãe disse...

Como sempre, cada caso é um caso. Nunca tive o nome da minha mãe no meu nome, mas muita gente me conhecia pelo sobrenome dela, então meus sobrenomes sempre me deram trabalho. DEpois que virei PAPP, a confusão acabou. Sou tão PAPP que tem gente que chama minha irmã pelo meu sobrenome de casada rsrsrs


Se me separar um dia, fico com o sobrenome, tipo a TINA TURNER


hahahahahaha

Anyway, pra mim funcionou, mas cada um faz o que tiver vontade.

Fabi Coltri Galli disse...

Que delícia ler td isso.
Super concordo com vc Camilaa!
Eu ¨peguei¨ o nome do marido pra mim, e adoro, somos todo do mesmo pacote!!

=o)

Beijãoo

Uli disse...

Engraçado que esse assunto nunca foi polêmico pra mim, até ler os comentários do seu post e ver as opiniões de outros...hahaha Achei até engraçado. Penso como vc. Me casei pra sempre, e obviamente quis o sobrenome do meu marido. Mantive o Macedo do meu pai (que amo) e acrescentei o Rodrigues em respeito ao Filipe, pq nem conheço a fundo a família dele que vive em Portugal.
Bjs!

Val disse...

Olá!
Eu até que gostaria de acrescentar o sobrenome, mais como me casei no México(meu marido é mexicano) aqui nao é permitido colocar o "apellido" do marido.Eu nao tenho o sobrenome da minha mae, somente do meu pai,o que facilitará quando tiver filhos,pq aqui na certidao de nascimento a ordem dos sobrenomes é inversa , primeiro o sobrenome do pai e por último o da mae , o que já rendeu alguns problemas ao registrar filhos de brasileiros com mexicanos...
Beijos aos seus 3 tesouros

Dani disse...

Camila, eu discordo de você em basicamente todos os pontos... hahahaha. Mas respeito a tua opinião, é claro.
Tenho personalidade muito forte e sempre fui muito independente. Inclusive, foi essa independência toda que conquistou o coração do meu maridinho. Ele sempre diz que procurava uma mulher exatamente assim (espero que seja verdade, hahaha).
Nunca nem passou pela minha cabeça acrescentar o sobrenome do meu marido quando eu casasse (para ser sincera nunca nem entendi muito quem faz isso). Nem naquelas brincadeiras de menina tipo "ah, quando crescer vou casar com o Tom Cruise e ser a Dani Cruise". Eu queria crescer, casar com o Tom Cruise e continuar sendo a Dani F.
E nem gostaria que meu marido pegasse o meu sobrenome (o que é perfeitamente possível legalmente).
Acho que o nome é um marcador, um definidor de personalidade (tanto que tem gente que põe e tira letra por causa da numerologia, não é mesmo? hehe). Para mim, é fundamental, mesmo casada, continuar lembrando que eu sou eu.
Óbvio que casei pensando em me manter casada para sempre e em ser uma família. Mas acho que essa formação da família é uma soma, e não uma fusão de pessoas. Como é uma soma, cada um pode continuar tendo seu nome e ainda assim ser uma unidade.
Bom, e por fim, eu chamo Daniella e meu marido, Daniel. Hahahaha. Pensou? Acho que ainda que eu pensasse diferente ia reconsiderar a decisão de pegar o sobrenome dele e ficarmos os dois com nomes ABSOLUTAMENTE iguais.
Então fizemos assim: ele continua sendo o Daniel B de sempre, eu sou a Daniella F de sempre e nossa filha é a Helena FB. Ela é mesmo a nossa mistura... então até no nome tem um pouquinho de cada um.
Beijos

Rose Misceno disse...

Não coloquei o nome do pai por uma questão simples; tenho ao todo 5 nomes se acrescentasse 1 do maridão ficaria com 6 e como não gosto do número 6 ia acrescentar 2, assim ficaria com 7 já imaginou??? rs
Mas agora falando sério: acho que isso não tem importância, estou casada há 18 anos, só no civil, na época a juíza questionou se eu colocaria ou não. Quando fiquei grávida, queria que minha filha tivesse só um nome e um sobrenome (trauma de nome grande, rs), conversamos eu e o papai sobre qual sobrenome seria, qual combinaria melhor com o nome dela, isso mesmo, pensamos qual seria mais marcante de se ouvir!
Mas quando ela nasceu decidimos colocar um meu e um dele. Acho que assim é a melhor maneira de se tornar um só! Nossa filha é o nosso amor materializado e ainda faz a mistura dos nossos nomes!

=)

http://maejestade.blogspot.com/

Beijão.

Gabriela Teixeira disse...

Ótima questão essa do sobrenome, quando me casei o cara do cartório disse que eu tinha a opção de não pegar o sobrenome do marido (Marido me cutucou e disse que eu ia pegar e ponto) então tá...mas não exclui o sobrenome de minha mãe não, só acrescentei o sobrenome paterno dele no final.
(Gabriela Octávio Teixeira CAETANO)
Já o nome do meu filho ficou sem o sobrenome da minha mãe...(Gabriel TEIXEIRA CAETANO)
Enfim...na verdade ainda não tenho uma opinião formada sobre isso.
Bjokas

Mônica Brandão disse...

Oi Camila, adorei a polêmica desse post. Eu concordo com a Renata Senlle, lá em cima. Acho que cada um, cada casal, cada família tem algo que a torna uma unidade. E isso pode ser simbolizado em várias formas. No meu caso, não troquei de nome. Aliás, acho que aqui seria o contrário: meu marido gosta tanto da minha família que colocaria o meu sobrenome se pudessse. Mas isso nem existe, né? E nossas filhas, tem sobrenome de rainha, os dois da mãe e os dois do pai. Todo mundo é importante, todo sobrenome tem energia boa, e queríamos que elas tivesse direito a todos eles. Mas cada caso é um caso e o que vale e o casal se sentir bem com a escolha e ser feliz...
Por falar nisso, colocamos você no blogroll do Comer. Linka a gente também?
beijos e parabéns pelo post!
Mônica

Unknown disse...

Concordo totalmente com vc!

Também acrescentei o sobrenome do meu marido sem tirar o sobrenome do meu pai.

Sempre pensei como vc, apos casar (e será pra sempre) formamos uma nova família, e tenho orgulho de termos os 4 (eu, meu marido e meus 2 meninos) o mesmo sobrenome.

Minha cunhada não colocou o do marido dela, agora com o nascimento da minha sobrinha, minha cunhada tem o nome diferente do dela! (já que minha sobrinha ficou com o sobrenome do meu cunhado). Não queria isso pra mm…

Bjos

Elaina Furlan
http://www.vidademae.net/

Unknown disse...

Eu mantive exatamente o nome de solteira, Natalia Lippolis Pinto, e acrescentei o do meu marido, "de" Almeida, rsrsr... Represento portanto a família da mãe (Lippolis, gregos, italianos), Pinto ( os portuga da família do Papi) e Almeida do Rodrigo.
Aí quando o Gabriel nasceu decidi que colocaria igual nele, e ainda queria um nome composto. Aí meu pai: "a hora q o menino terminar de escrever o nome na escola já tocou o sinal e acabou a aula!"... Desisti do nome composto, rsrsrs

Deborah disse...

Tô sempre por aqui e nunca comento, mas acho esse assunto bem interessante.

Nunca fiz questão de pegar nome de marido, na verdade achei que não mudaria de nome quando casasse. Meu marido fez muita questão e como eu também acho legal essa "cara" de unidade com um sobrenome em todos os membros da família e tals, resolvi aceitar. Acreditava também que estava ali casando - pra sempre - e construindo "o primeiro dia do resto de nossas vidas". Peguei o sobrenome dele sim, mas não consegui cortar o da minha mãe. Se tivesse que cortar algum seria do pai e não da mãe, aquela figura mais importante da vida até o momento em que eu viraria mãe também. Achei que pra ser "Marinho" não precisava abrir mão de quem eu era. Mantive todos os sobrenomes, continuei filha da minha mãe, filha do meu pai e passei a ser - também - esposa do meu marido. Tudo bem que o nome ficou enorme, mas...

***
Outro dia um amigo postou uma foto de um almoço entre nossas família. O título era: "Almoço com Marinhos e Zanelatos". Achei fofo! rs

***
Um outro amigo, órfão desde muito cedo, começou a namorar uma amiga minha de infância. A família dela o acolheu muito bem, tratou como filho. Eles casaram e ele assumiu o sobrenome dela.

***
Meu marido ficou igual. Não fiz e não faço questão que ele tenha um sobrenome meu. Mas os filhos jamais seriam Jr. Não ia ficar feliz com um filho sem meu nome. >:(

Beijocas,
@deborahmarinho

Carolina disse...

Eu adotei o nome do meu marido.
Mas fiquei com a parte da minha mãe e com a parte da mãe dele. Ficou mais bonito. E mudei meus documentos assim que chegamos da lua de mel! Eu não via hora de termos sobrenomes iguais, isso é coisa de família. Acho lindo.

Maíra Venzo disse...

Ra!!!Ninguem ganha de mim...Mantive o nome do meupeg pai e da minha mae peguei os dois sobrenomes do marido (a pedido dele...)!!!

Cris disse...

Tema polêmico esse... mas cada um sabe de si e tem suas próprias convicções. Não tenho o sobrenome do marido pois não somos casados oficialmente, mas de qualquer modo não planejo colocá-lo, pra mim é uma questão de identidade. Mas o que sempre pegou pra mim foram as alianças... já estava super barriguda e morria de vergonha de andar por aí sem nada na mão (eu sei, antiquado, mas como disse, cada um com suas manias, ops, convicções). Aí compramos as ditas cujas lindas da Vivara e resolvido o problema!
Bjs
Cris
http://mensagensdemae.blogspot.com/

Carol Damasceno disse...

Esse tem dá um belo debate... Cada um defende seu ponto de vista e ninguém chega a lugar nenhum... (brincadeira)
Eu coloquei o nome do maridão, mas porque ele fez questão...
Por que temos que ter o nome do marido e eles não colocam nosso nome? (Aliás acho que vou fazer um post sobre isso...)

Já já estará escrito....

Carol
carol-damasceno.blogspot.com

Silvana disse...

Eu peguei! Também acho importante! E além do mais, meu marido fez cara de cachorro no dia de marcar o casamento e não aguentei... rs

Vou dizer mais, me sinto protegida com o sobrenome dele. Pode ser bobagem, mas é o que eu sinto.

bj

Renata Resnitzky disse...

tá a maor polêmica, hehehe
Eu nao peguei não!
Meus filhos ganharam 2 sobrenomes e nós continuamos com os nomes dos nossos pais.

Acho ótimo assim!
bjs, Re

Anônimo disse...

Eu fiz questão de pegar o sobrenome do meu marido!
Desde menina sonhava em ter o sobrenome dele unido ao meu! Eu tenho a personalidade muito forte também e sou uma pessoa de opinião e nem por isso deixei de lado o sobrenome do meu marido, que amo tanto... Acolhi as pessoas da família dele como se fossem da minha e acho que SÃO mesmo, hoje eles também são da minha família e tenho certeza que não sou apenas uma nora para os meus sogros e sim mais uma filha...
Meus pais também são um exemplo de amor e eu não quis deixar os sobrenomes deles de lado, portanto tenho os sobrenomes da minha mãe, meu pai e meu marido e sou muito feliz assim. Acho que também penso na questão da nova família que formamos: por isso sou Lívia P. B. B. E me orgulho muito disso!!!
Meu filho é Henrique B. B.

Beijos!!!

Lívia.

Mariana disse...

Camila, eu peguei sim o sobrenome do pai do meu marido, e mantive o meu nome de solteira.
Apenas acrescentei mais um sobrenome.
Acho legal pegar o nome do marido, todos na casa terem um sobrenome em comum etc... Mas por outro lado, a minha história passada não se apaga, e eu nem deixei de ser filha da minha mãe... Por isso, mantive tudo.

Mariana disse...

olha, eu tenho o meu nome, o marido tem o dele, e o gabi tem o meu e dele. e era isso.
concordo com a carol p.

isso de ter nome do marido parece coisa antiga, dele ser teu dono.

e, o gabi ja entende que tem os dois sobrenomes.

mas respeito as outras opiniões, é claro, já "conversei" debates quilométricos sobre este assunto com as amigas, as que puseram, as que trocaram, as que se separaram e usam o sobrenome do marido, as que tiraram o nome do pai e so usam da mãe, as que mantem de solteira, bla bla bla....quem sabe não é um edipo mal resolvido manter o do pai e não querer o do marido?????hum......camilitcha, ajuda ai!? risos. risos, adorei o debate!

Dê Freitas disse...

Nuossa...essa mulher adooora uma polêmica..akakaka.

Olha Cá, vou te confessar uma coisa. Eu tenho o nome do meu marido. Acrescentei sem tirar nenhum nome que eu possuía (na verdade tirei um "de", pra não ficar esquisito). Mas posso te falar uma coisa? Só o fiz porque o marido disse que gostaria e eu não quis magoá-lo (embora ele jure, hoje, que não ficaria). Mas a minha alma libertária, posicionada no quadrante do meu zodíaco tão libertário quanto, não queria.

Não vejo desta forma. Que para ter uma unidade familiar tem que ter o nome e coisa e tal. Aliás, acharia isso se pudessem os dois mesclar os nomes e terem sim um nome da família. Seria uma graça. Mas a unidade familiar pode ser pautada em outros aspectos ou símbolos, ou em nada disso, apenas no fato dela existir por livre e espontânea vontade.

Mas enfim, cada um faz o que é melhor, né?

bjs,

Mamãe do Otávio disse...

concordo contigo!
pra mim parece que só é casada quem tem o nome do marido.
acho que é pela tradição mesmo.
beijos

Raquel disse...

E se eu contar que coloquei o sobrenome do marido e ele também colocou o meu.
Mistura boa, não?
No caso do meu marido ele colocou o meu, pq seu nome e sobrenome são comuns. Já teve problemas com homônimos em banco, cartão de crédito, etc. Por isso colocou, para evitar algumas dores de cabeça.
E sabe que nunca imaginei que este assunto daria tanta polêmica!
bjs
Raquel
www.mamae24hs.blogspot.com

Mariane, Richard e Ricardo disse...

Oi Camila, eu tbm acrescentei o sobrenome do meu marido quando casamos,com muito orgulho, não tirei nada do meu nome de solteira por motivos profissionais, mudei todos os documentos e tudo ia muito bem aí no Brasil...até que vim morar em Québec!!Lugar Onde nenhuma mulher pode usar o nome do marido,na verdade ninguém pode e nem quer isso por aqui..#lugarsuper-mega-feminista)e desde então só tive dor de cabeça...meus docs. novos daqui são com o nome de solteira, os meus antigos do Brasil, inclusive minha identidade canadense são com nome de casada e cada vez que um doc. "esbarra" no outro eu tenho que escutar: se são dois nomes diferentes... são duas pessoas diferentes ...Enfim, se soubesse que viria p/ cá 5 anos depois de casar não teria mudado meu nome...fica a dica: se vier morar por estas bandas, não acrescente o sobrenome do marido, pois eles tiram de novo, rsrs, bjooo, mariane

Mariana - viciados em colo disse...

Ai, Camila, peguei e me arrependi MUITO!!! :(

em tese tudo o que você disse é belo e romântico, e nem posso discordar!

mas até hoje - e lá se vão nove anos - eu não me acostumo com esta identidade nova, sinto falta do sobrenome que eliminei e ainda tenho problemas: como o diploma, por exemplo que precisa estar anexado à certidão de casamento, bah!

a "bobagem machista patriarcal" já está feita e faço a catequese ao contrário da sua: tento convencer as noivinhas a manterem seus nomes...

a ideia inovadora e ainda mais romântica dos dois trocarem juras de amor, alianças e sobrenomes, formando uma novíssima família, ou seja: a ideia do marido também colocar o sobrenome da mulher me atrai. ela é boa em tese, e possível atualmente, mas acho problemática do ponto de vista prático e burocrático do mesmo jeito, ou pior

cada um na sua e os documentos continuam!!!

beijoca!

Roberta "Mimi" disse...

Eu tenho o sobrenome do meu marido, e sinto muito orgulho disso; meus filhos tem o sobrenome da mãe e do pai.
Acho apenas que é uma tradição, e cada um faz como achar melhor para si ou para o casal.
Beijo,
Roberta "Mimi", mãe dos gêmeos Rute e Miguel

Ivna Pinna disse...

Camila, eu tenho o nome do meu marido e não vejo nenhum problema nisso! Na verdade eu não mudei meu nome, apenas acrescentei o dele, o do meu filho é igual ao meu.
E tbm há burocracia qndo a esposa não tem o mesmo sobrenome do marido.. ex: minha cunhada sempre tem que provar que é esposa do meu irmão..
A única que já reclamou até agora foi minha sogra.. pq o meu filho tem o sobrenome da minha mãe, mas não tem o dela!! hahahahaha

bjos

Ana Paula disse...

Oi Camila, eu peguei o nome do marido sim e morro de orgulho. Fico feliz de ter o nome dele. Agora com as crianças... Eles tem o sobrenome da minha sogra e do meu sogra ou seja, dois sobrenomes do pai e nenhum meu. O marido fazia questao de colocar o sobrenome da mae dele. Eu na verdade nunca tive o sobrenome da minha mae e nunca senti a menor falta, descobri que nao fazia a menor questao de colocar meu sobrenome nos filhos. Assim, feliz o marido ficou do jeito que ele queria... mais ou menos porque os nomes das crianças quem escolhe sou eu, e ele aceita nem que nao goste. rsrsrsrsr. e assim foi Luca e Mia. Obrigada pela ajuda na questao da escolinha! Beijos Ana Paula

Verônica disse...

oi Camila, descobri seu blog hoje e já adorei!
É, acho que esse tema sempre ronda as rodinhas de amigas, por aqui não é diferente.
Tem as que são contra, as que são a favor e as que possuem suas ressalvas.
Vou me casar no próximo sábado e, SIM, vou colocar o sobrenome do meu futuro marido.
Porém, confesso que na hora de decidir fiquei em dúvidas.. mas como ele tbm queria, não vi problemas em acrescentá-lo, mas com a condição de não tirar nada, só acrescentar.. hehe
Acho legal a mulher acrescentar o nome do marido, até por ficar com mais jeitinho de "família" mesmo.. Mas não abro mão dos dois sobrenomes nos filhos..
Beijos gde, e agora passarei mais por aqui!

Marcia Pergameni disse...

Oi Camila!! Eu peguei o nome do meu marido tb. Temos todos o mesmo sobrenome, eu e meus filhos. Mas continuo usando muito mais meu nome de solteira com abreviações. O Pergameni é do meu pai e eu jamais abriria mão dele, é o que nos diferencia (metida)!! E como minha mãe tb o tem não exitei em trocar o Silva dela pelo Sousa dele!!
bjus

Mari Mari disse...

concordo com tudo, peguei o nome do meu marido, nao tirei o do meu pai, mas so nao passei o sobrenome do meu pai pros meus filhos porque é HORROROSO, sempre odiei, entao meus filhos tem só o nome do pai. O mais legal é que meu marido é descencente de japonês, então eu tenho sobrenome japonês com direito a Kanji (que eu nunca sei desenhar) e tudo!! Mas o meu argumento fatalista pra convencer as noivinhas prestes a casar é: voce quer ter sobrenome diferente dos seus filhos?!

Lia Sérgia Marcondes disse...

Eu não troquei de nome, só acrescentei. Ficou gigante? Ficou... Mas não ligo não. Concordo com seus argumentos. rsrsrs

Daniela Freitas disse...

Eu adotei o nome do meu marido por dois motivos:
1- Sou romântica, boba e antiga mesmo, rs
2 - Eu odiava o meu último nome, então aproveitei!!!
Mas entendo quem não queira colocar!!!

Lelê disse...

Olá Camila

Eu não troquei de nome e acho realmente que uma família pode se formar de várias formas e ter outros símbolos, jamais pensei em trocar de nome e meu marido nem cogitou essa idéia.

Minha filha tem o sobrenome do meu pai e do pai do meu marido, ou seja ela é a mistura de nós dois e nossas famílias. Nunca tive problemas em provar que minha filha Isabela é minha, pois ela tem meu sobrenome e o do pai e com 03 anos diz o nome inteiro para todo mundo!
Jamais precisei provar que ela era minha filha,não vejo pq isso ocorreria.
Ademais, sou advogada de família e vejo todos os dias sem exagero, mulheres que casaram, pegaram o sobrenome do marido e nunca trocaram os documentos. Isso dá uma confusão, pois na certidão dos filhos aparece uma mãe com o nome de casada(foram registrados pelo pai com a certidão de casamento), mas a mãe tem outro nome na identidade, ai tem que juntar vários documentos para provar que aquela pessoa é mãe daquela criança. Um caos! E quando a mãe se separa, volta ao nome de solteira, casa de novo e pega o sobrenome! Puxa vida! Piora a situação.
Em vista de toda a minha experiência profissional, se fosse hoje o casamento continuaria somente com meu sobrenome.
Respeito as opiniões diferentes, mas recomendo que quem acrescentar o sobrenome do marido mude direitinho os documentos para não causar problemas aos filhos no futuro.
E para a Mônica digo que teu marido pode sim acrescentar o teu sobrenome.

Beijos Alessandra

Damiana Damaceno disse...

olá minha queridas sou cadasa e não quiz o sobre nome da minha sogra so do meu sogro
hj vou ser mãe e quero saber se meu filho vai erda o sobre nome dela pois isso vai ser muito chato pra mim não gosto dela e meu marido falou que nosso filho vai ter o sobre nome dela ele pode resitra com o sobre nome dela pq na nossa certidão de casado eu não tenho o sogre nome dela so do meu sogro bjs me ajudem.

 
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