segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bullying????

Eu já havia pensado em escrever esse post há algum tempo, mas temia que a polêmica naturalmente contida nele pudesse fazer com que eu fosse mal-entendida. Depois de algumas discussões virtuais por aí, sem citar ou expor ninguém (os participantes podem se manifestar, se assim desejarem), a minha vontade de falar sobre o assunto só se fortaleceu.

Pela vida que eu levo hoje, sinto que tive os meus filhos na Pré-História materna. Nunca consultei o Google para descobrir os tipo de berços disponíveis no mercado, ou as opções para carrinho de gêmeos. Não participei de nenhum fórum ou acessei blogs maternos para tirar as minhas dúvidas ou acalmar as minhas ansiedades. Passei por duas gestações (uma gemelar!) na base da conversa e dos conselhos de pessoas queridas e conhecidas, e com o apoio, a ajuda e a confiança no meu obstetra e no pediatra das crianças.

Eu não sabia o que era uma série de coisas até mais ou menos um ano atrás, quando criei este blog e passei a sofrer “enxurradas” diárias de informações a respeito de gravidez e maternidade. Agradeço e sou extremamente feliz por tudo o que aprendo diariamente através dos blogs amigos, das diferentes opiniões expressas e das dicas de sites legais e interessantes.

Mas, antes de tudo isso, eu não era uma mãe ET, não. Me virei bem e sobrevivemos todos sem o maravilhoso mundo materno virtual. Agora, desculpem o termo: maravilhoso, sim. E cruel? Às vezes.

Termos como “doula” e “sling” não passavam de umas palavras estranhas, mas hoje, graças à “blogosfera materna”, já sei o que significam. Descobri tarde demais, mas tudo bem, não sei se eu teria tido uma doula ou um sling, não acho que isso teria feito diferença na minha vida como mãe e na criação dos meus filhos. Simplesmente não simpatizo com esse dois “itens do enxoval”, não são a minha cara, não fazem parte do meu estilo de “gerenciar” a maternidade. Vejam bem: usei doula e sling puramente como exemplos, afinal tem muitas outras coisas que só fui descobrir mais tarde e que poderiam sim ter feito diferença.

Então, o que eu acho é que o enxoval (vou chamar assim tudo o que tem sido considerado “obrigatório”) está ficando muito extenso. Você TEM que amamentar no peito exclusivamente por 6, 8, 10 meses; você TEM que ter parto normal (humanizado?); você TEM que alimentar o seu filho apenas com alimentos orgânicos quando ele deixar de mamar no peito, você TEM que ouvir música clássica durante a gravidez; você TEM que manter o seu filho bem longe do açúcar até ele completar 2 anos; TEM que fazer muitas outras coisas, senão?? Senão o quê?

A informação está aí, em qualquer rótulo de leite NAN, Ninho ou Parmalat, ou a um clique do Google. Todo mundo tem acesso e em altíssima velocidade, mas cada um deve ter o discernimento do que lhe convém, do que cabe no próprio bolso e do que faz parte do seu estilo de vida familiar.

Manuela nasceu de cesárea após 40 semanas completas de gravidez. O meu médico optou pela cesárea por não haver nenhum milímetro de dilatação, contração ou qualquer sinal de trabalho de parto. Topei, confiante e foi tudo bem. Não me sinto pior e não vejo prejuízos para a minha filha por ter vindo ao mundo de forma “anti-natural”. Amamentei no peito por 6 meses, uma beleza, um montão de leite, sobrava, eu até tirava na bombinha e estocava, tudo tranqüilo, sem stress ou trauma. Quando passou para as papinhas, eu comprava uma cesta orgânica que vinha semanalmente direto de um sítio. Mas, às vezes vinham 2 batatas, uma mandioquinha e lá ia eu completar a “feira” para a papinha da Manu em um desses estabelecimentos que o Sr. Abílio Diniz fez o favor de instalar perto da minha casa.

Joaquim e Pedro nasceram após 37 ½ semanas de gestação. Sobre um parto de gêmeos não me cabia escolha, a não ser fazer a cesárea quando o médico determinasse que era a hora. Confiei e fui. Tive um problema sério depois, nada a ver com a cesárea em si, mas foi uma hemorragia tremenda que me deixou gravemente anêmica, fraca e, por isso, não tive nenhum pingo de leite. De cara, entraram no NAN, comeram os legumes e frutas vendidos pelo Abílio (com o tanto que eu freqüento e compro lá, ele é praticamente meu amigo) desde sempre. E, olha só, estão os três aí, fortes, vivos e cheios (muito cheios!) de energia (muita energia!).

Eu me considero a rainha das regras e da rotina, o que funciona muito bem na vida regrada e disciplinada que nós temos. Quem não leva uma vida como a nossa, certamente acharia tudo muito chato. Mas não condeno. Aqui, funciona e vai bem, obrigada. Aí, não. Portanto, cada um que ache e se adapte ao melhor esquema de vida em família.

Acho uma graça ver os meus filhos comendo brócolis com as mãozinhas e pedindo banana de sobremesa. E é por isso que, nos finais de semana e em festinhas, libero pizza, cachorro-quente, pipoca e doces. Quando existe a regra, é possível que haja exceção. Quando existe uma experiência (positiva ou não), é possível que haja compartilhamento. E é isso que eu faço: adoro compartilhar as minhas experiências e insucessos e ouvir os dos outros. Recebo inúmeros e-mails me pedindo conselhos, coisa que faço com o maior prazer. Mas não dito regras. Crio as minhas e aplico na minha família, que é absolutamente diferente de qualquer outra.

Cheguei até a ouvir falar em “bullying materno” e fiquei triste mesmo. Mulheres mães e adultas que sabem o significado do “bullying” não colocariam isso em prática, certo????

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66 comentários:

Anônimo disse...

Já falei em outros lugares e repito, parece que a maternidade em vez de transformar as mães em pessoas melhores, as torna intolerantes. Muitas tentam impor suas verdades às outras, citando mil estudos (mtas vezes questionáveis) e sem pensar que se as "regras" de hoje fossem mesmo essenciais, a humanidade estaria extinta há muito tempo.
Eu leio, me informo, mas aplico só o que me interessa e o que acho que vai funcionar na minha família. A coisa só passou a funcionar bem depois que dei total atenção ao meu instinto e não ao que dizem por aí. Olha, sofro menos do que muita mãe que fica tentando aplicar o método tal, porque dizem ser o certo, e não consegue!
E acho realmente que essas mães julgadoras (eu participo de fórums e elas existem às toneladas) estão errando mais do que as julgadas: dando o pior exemplo aos filhos, o da intolerância.
Beijos e parabéns por expor um assunto tão polêmico no mundo da maternidade.

Carol Garcia disse...

clap clap clap.
adorei o post camilitcha.
outro dia comentei em algum lugar sobres essas imposições da sociedade e cá entre nós, há mãe pacas que se rende ou luta com braços fortes pra defender um monte dessas imposições.
não recrimino, não condeno, não abomino e o que dá e eu acho ser saudável para a minha família eu sigo, ou tento.
mas acontece que tem muito cartaz bonito de ver, muita ideologia fácil de vender. o que o povo esquece é que bebês, mães e pais são seres humanos e não máquinas e que graças a deus uma boa alma, mesmo que sedenta por lucros, inventou o leite em pó ou resolveu plantar verduras de uma forma que existam o ano todo.
a única coisa que atrapalha o desenvolvimento do que quer que seja é o radicalismo.
pronto.
bjo bjo bjo e ótima semana

Renata disse...

Perfeito post, demais.
Outro dia mesmo comentava isso com uma amiga e mãe. Hoje, esperando meu primeiro filho, sinto a pressão do 'tem que fazer X senão seu filho será Y"... coisa mais chata.
Concordo contigo.

Karina disse...

Adorei!!!!

Já ouvi alguns absurdos do tipo, até mesmo que uma mãe que faz cesária, não ama o filho como uma mãe que faz parto normal...mas daqueles com bastante dor...ou que crianças que nascem de parto normal, são guerreiras, pois lutam pela vida, fiz duas cesárias (não me arrependo!!!!!!!), amamentei o primeiro somente 15 dias e a segunda não chegou a três meses, já me olharam como se não servisse para coisa, uma colega de trabalho chegou a dizer que era praticamente uma holandesa (vaca) só para me espezinhar.
Meus filhos são lindos (pelo menos aos meus olhos), saudáveis, e eu os amo muito, são para mim o ar que eu respiro. Esta pelo menos é a minha verdade.
Desculpa, mas acho que encontrei mais um cantinho para desabafar.

Beijocas

Lia disse...

Camila, sempre haverá alguém para dizer que é melhor que você, independente das escolhas que você faça. É como neste post que eu escrevi há algum tempo: http://sacodefarinha.blogspot.com/2010/03/impossivel-nao-errar.html
Óbvio que acho um absurdo criticar a qualidade da maternagem de qualquer mulher baseados nas nossas crenças pessoais. Contudo, me sinto no dever de compartilhar informações que adquiri com muita pesquisa ao longo dessa caminhada - até pra contrapor informações hegemônicas, disseminadas pela mídia e pela indústria (farmacêutica e de alimentos) a respeito de parto e de amamentação. Só quem diz que cesárea é tão segura quanto parto normal e que NAN é igual lete materno são grupos movidos por interesses econômicos. As evidências científicas estão aí e provam o contrário. As mulheres podem fazer escolhas. Às vezes não existe escolha, às vezes a cesárea é indicação absoluta, às vezes o aleitamento é impossível; mas na maioria das vezes podemos eleger a forma como vamos trazer nossos filhos ao mundo, alimentá-los e educá-los. E pra isso eu defendo que temos de ter consciência. Minha defesa do parto e da amamentação não é pra julgar ninguém, mas pra não deixar que nós conheçamos só informações enviesadas. Beijos!

Naiara Krauspenhar disse...

Camila, esse post é um balsamo para meus olhos...
Vou te falar, eu já andava desanimada com isso tudo.
Poxa, pra que tanta gente se achando melhor que os outros?
Pra que julgar mães que já se sentem culpadas o suficiente?
Porque tantas regras Meodeos?
Não existe somente uma maneira certa de criar os filhos, se assim fosse era fácil, bastava fazer uma cartilha e todos teríamos filhos maravilhosos e saudáveis.
Mas não é!
Cada um sabe da sua realidade.
Fazia tempo que estava querendo falar sobre o assunto.
Muito bom encontrar esse post numa segunda de manhã, pra começar bem a semana.
BJos

Mãe disse...

Excelente post.
Os modismos são tantos! Tanta tolice é dita em nome da "informação".
É preciso peneira em tanta bobagem que se tornou "necessária" e "indispensável".
Sua lucidez é um oásis...rsrsrs

Renata disse...

Concordo, Camila! Acho que cada um tem o discernimento pra saber o que melhor se aplica à sua família e eu te dizer que já senti muuuuuuuita culpa lendo esses blogs radicais, comecei até a questionar se eu não era boa mãe por não fazer todas as escolhas mais "naturais" e "saudáveis" pros bebês. Demorei a entender que cada um que sabe o que é melhor pra si e que isso não desqualifica ninguém.
Adorei o post!
beijos

Dione disse...

Camila, acho que nunca encontrei com pessoas tão radicais como depois da maternidade. Sabe quando falam que a gente não deve discutir sobre futebol, religião e política? Pois acho que a gente também tá começando a não poder falar sobre maternidade. Tô cansada de ler em blogs alheios ou em redes sociais comentários altamente ofensivos quando uma mãe fala de uma prática que não é aprovada. Não aprovada por quem? Cadê esse código? Acho muito bom quando uma pessoa faz uso de uma prática e quer compartilhar, mas sei lá pq as pessoas acham que depois que funcionou para elas virou regra e tem que ser feito por todas as gerações seguintes.
Enfim, isso é assunto para uma tese de doutorado. Várias, aliás!!!!
Beijos!

Ana disse...

Nossa Camila excelente post. Eu já tive minha gravidez toda rodeada de blogs, mas confesso que não fez a menor diferença, pois sempre acabei ouvindo minhas amigas que já eram mães, minha obstetra e a pediatra do Felipe. Os blogs eram uma maneira de me tranqulizar no início, eu sabia que não era só na minha casa que tinha um recém nascido com cólica, que mamava de hora em hora. Com o Felipe maiorzinho aproveitei muito mais as dicas na blogosfera, lugares para se viajar com crianças, brinquedos preferidos, etc. Adoro isso aqui, mas confesso que nunca fui presa a essas regras da sociedade de amamentar até tal ano, fruta só orgânica, doce só quando completar 2 anos. Meu leite era pouco qdo Felipe tinha 3 meses e completei com o LA sem dor no coração, papinha aqui a maioria feita de legumes e verduras do sacolão mais próximo. E hoje meu filho tbém está ai, forte e saudável. Sou adepta de um rotina onde meu filho tem horário pra comer, dormir e tomar banho. Viro uma onça quando algum tio, mãe ou sogra querem mudar alguma coisa, estender um passeio no shopping com a famosa desculpa, mais tarde ele tira uma sonequinha. Muita gente da minha família me acha radical e me julga, pois volto pra casa ou deixo de sair nos horários que ele dorme e só eu sei como isso ajuda na criação dele. Basta tirar uma hora de sono do meu filho do seu horário pra ele ficar chato e dormir mal a noite. E nessas horas é a mãe que sofre né. Bom acabei sendo extensa aqui, mas adorei o post, acho que vc disse exatamente o que eu penso. Não é atoa que seu blog é um dos meus preferidos. Um bjo

Beatriz Zogaib disse...

Camila, gostei muito. Realmente o que mais existe é gente julgando os outros, dizendo o que é certo e colocando nós mães, em um saco só! Foi isso que quis expressar no post "Madame não, mãe!", que nós mulheres já sofremos tanto preconceitos do outro gênero e ainda temos discriminação umas com as outras... Feio. Triste. Você leu lá e acho que entendeu o recado que quis dar a todas... Que esses "estudos" e "bullings" generalizam o que não dá para ser generalizado. Eu me preocupo muito em não julgar, pois como você disse, o que é bom para uma, pode não ser para outra certo? Respeito pelas opções, possibilidades e limitações de cada mãe é essencial... Assim como respeito por qualquer ser humano!
Até
Bia (www.vidadamami.blogspot.com)

Rosana trimãe disse...

Muito interessante.
Aqui também temos rotina, não tão rígida mas o suficiente para manter-mos a ordem, tem quem ache que sou louca e chata outros que estou certa, eu só me preocupo se o trio está bem, o resto é resto, assim como vc acho que cada um sabe o que é melhor para sí e para os seus, mesmo porque se o método é falho a gente descobre rapidinho hehe.

bejus
rosanatrimami.blogspot.com

Paloma disse...

Lindo post, flor. Falou e disse! Aqui em casa, eu tive a Isa de césarea, amamentei apenas 40 dias, não comemos orgânico, libero as guloseimas no final de semana, e não me sinto menos mãe por isso. Sou separada, vivemos num modelo de família 'moderna' e não acho que seja ruim. É apenas do nosso jeito, e somos todos felizes assim. bjos
Paloma e Isa

Priscilla Perlatti disse...

Camila, parabéns por ter tido a coragem de escrever esse belo post: franco, sincero e sem firulas!
Assim como você, passei por duas gestações sem o "suporte" da blogosfera materna mas fico muito feliz que existam mães dispostas a compartilharem dicas e experiências na internet.

Um beijo

Priscilla

Grace disse...

Já até falei no meu blog, lembra?? Tbem sou totalmente contrar o "tem" que fazer isso ou aquilo!
Lá em casa é tudo do meu jeito, afinal, a mãe sou eu, quem pariu fui eu...ah, e do jeito do maridão, claro...ehehhehe
Um beijão

Anônimo disse...

Acho que a chave mestra a nível de educação é sem duvida a adaptação e tolerância a cada situação e individuo. E é assim que eu acredito ser possível ajudar a guiar a minha "pequena" família de forma saudável. Adaptando as minhas convicções, as minhas ideias, a minha família (em que cada membro é um individuo único) ao nosso mundo, à nossa realidade.
E como diz o ditado "Cada um sabe de si" :) o que funciona comigo, o que eu acho que em minha casa está certo pode ser completamente errado num outro contexto.

O importante é seguir os nossos ideais sem deixar de sermos pais informados e críticos com nós próprios. Sem deixarmos de pensar e de questionar...

Muito bom post
Beijo

Marcia disse...

Oi Camila! Ótimo post! O mundo virtual nos ajuda muito diariamente mas também tem armadilhas, é preciso cuidado pra não aumentar ainda mais a famosa culpa materna, pensando que estamos fazendo demais ou de menos com nossos filhos...
Queria falar com vc sobre outro assunto. Estou te mandando um email... Beijos!

Ψ Maylu Ψ disse...

Adorei seu post!!!
Acho que as mães e profissionais de saúdem devem incentivar, mas nunca impor!
Não cabe a nós julgar, só aconselhar! Mas cada pessoa faz da melhor maneira!
Realmente existe um "bullying materno" na net... É muito fácil quem tá de fora criticar, mas sempre cada caso é um caso né?
:)

Unknown disse...

Muito bom o post. Também acho que tem muitas mães que se sentem e querem que todos façam o que elas fizeram senão não está certo. Vc teve cesárea? Nossa que mãe mais cruel vc é, seu filho sofreu etc... cada uma de nós tem que ver o que é melhor para o filho e se não confiamos no obstetra que temos é melhor não continuar com ele. Eu confiei no meu e fiz sem medo a cesárea e não me arrependo nem um pouco. A amamentação também é tabu. Vc TEM que amamentar até os 6 meses sem complementar com nada... no meu caso não deu certo, fiz mamoplastia aos 19 anos e afetou e muito minha produção de leite, entrei com LA junto ao materno e minha filhota é super forte. Aqui em casa também temos rotina para tudo, sou chata até com isso. Também libero as coisas aos finais de semana e não consigo ser orgânica 100%, mas cuido da melhor maneira que posso da filhota. Cada mãe sabe bem o que é melhor para sua família e não cabe a mim e nem a ninguém julgar a vida dos outros. Beijos mil

Milenna disse...

QUe post maravilhoso Camila!
Quando engravidei já começei a ver algumas coisas que não achei legal. Depois que a Julia nasceu, e isso só tem 4 meses, descobri ainda mais: Existe uma terrivel competição entre mães!
Fiquei chocada com isso!
Espero que as pessoas se conscientizem que, o que é bom pra um, pode não ser para o outro e pronto!
Parabéns.
Bjoos.

Dê Freitas disse...

Oi querida. Adorei o post! Eu tb sinto por não ter tido algumas informações antes da gestação e durante ela. Assim como você, só fiquei sabendo o que era uma doula após o nascimento da Manu. E daí percebi que não me informei nada sobre o parto natural, normal, humanizado. MAs tb fico pensando: Eu faria isso? Teria condições de contratar uma doula? Confiaria nela mais do que no meu GO de anos e que foi quem me recomendou esperar até a 40ª semana?

Acho que não. Embora quisesse muito sentir pelo menos as contrações, preferi ouvir o meu médico, que com certeza não fez muita questão do parto normal.

E quer saber, nã me arrependo. Minha cesárea foi ótima. Minha filha é saudável, feliz e eu não amo ela menos do que qq outra mãe ama seu filho. Tb acho que por idealismo, crença, convicção, algumas mães postam coisas que nos magoam. Eu tenho um super cuidado para falar sobre amamentação, pq sei que muitas mamães se culpam por não ter conseguido amamentar.

Enfim, são os contras dessa realidade.

Bjão,

Mariana - viciados em colo disse...

imagino até onde vc se inspirou para escrever este post, camila... e confesso que nesta última semana tô com os dedinhos coçando para falar sobre isso também... estou cansada dessas ditadoras de regras de conduta materna!

e o auge da minha impaciência com todos estes "tem que" aconteceu na vida real, bem longe da blogsfera, na reunião de escola de arthur: uma mãe, recém saída da maternidade, ainda em adaptação na escola que frequento há oito meses, tentava impor um modelo de comportamento para as mães e pais ali presentes - meu sangue subiu a cabeça, mas felizmente duas outras mães, educadas, fizeram um contraponto gentil e polido e a deixaram sem fala (se fosse eu ia acabar perdendo a razão...)

não sei o que me irrita mais, a ognorância completa ou a informação pela metade. o problema é que mães com informações pela metade se sentem no direito de julgar outras - isso sim é bullying...

adorei o texto e me inspira para tentar preparar algo sobre isso nesta semana...

beijoca

Kelly Resende disse...

Adorei o post, Camila! Também detesto essas imposições atuais. Não é porque a pessoa não segue as "regrinhas" atuais que é menos mãe e ama menos seu filho.
Beijos

Joci disse...

Parabéns pelo post Camila! Adorei, ADOREI mesmo!

Realmente a pressão de eu fiz assim, e é assim o certo, é forte demais! Eu não levo isso tão a sério assim não, faço as coisas de acordo com o meu sentimento, o meu bom senso! Tem muitas mãe radicais de mais na blogsfera materna, e as vezes me deixa bem irritada. Enfim, acabo não postando tudo no blog não, por que sei que não vai cair nas graças dessas mães, e vai virar em comentários que eu não gostaria de ler!

Seus filhos estão lindos, fortes, e cheios de vida! É o que realmente importa!

beijos

Anônimo disse...

Camila, sempre leio os seus posts, mas hoje foi incrível!
Concordo com você em número, gênero e grau!
Com tantas informações e o TEM, TEM, TEM... a gente muitas vezes se sente muito mal. Meu leite secou quando meu filho tinha 4 meses e eu me senti a pior mãe do mundo... Até que a minha obstetra (maravilhosa) me acalmou, disse que isso acontecia, que meu filho ficaria bem e aos poucos fui me sentindo um pouco melhor...
Adoro o fato de você não ter uma visão radical das coisas. Mesmo sem te conhecer pessoalmente, te admiro como mãe e psicóloga!

Beijos!

Lívia.

Priscila Blazko disse...

Muito bom, Camila.
A palavra "escolha" e "discernimento" fazem toda a diferença nesses momentos. Aliás, outro dia, usei exatamente essas palavras em um comentário que fiz...
Parabéns pelo texto e pela coragem em publicá-lo. Estou contigo em cada palavra escrita!!!
Beijo.

Patricia disse...

Sensacional Camila! Há tempos gostaria de escrever um post assim e não encontrava palavras para tanto. De tanto ler posts impositivos e me sentir, por vezes, excluída desses 'tem que' da maternidade, fui me cansando de comentar e falar o que acho, muitas vezes receosa da censura que viria.
Adorei

bjs

Beta, a mãe disse...

Ca, adorei o post, depois do advento do maedemerda e dorianamae, eu comecei a pensar nisso tudo, e aposto que foi isso (além de outras coisas) que motivaram a escrever hoje.
Realmente todo mundo acha que sabe mais do que a gente e quer dar palpites no que a gente faz. Ontem eu fiquei beeem estressada sobre isso tudo. Eu sei o que é melhor pros meus filhos e você sabe o que é melhor pros seus. As pessoas deveriam guardar suas opiniões e pitacos pra si mesmas.
Por aqui temos rotina sim e funciona muito bem, e adoro quando a Bia mesma já vê o programinha da noite e quando acaba já se manda pra cama sem ser mandada.
O bullying é idiota em qualquer esfera desde pequenos até grandes. É cruel e mina muito a auto-confiança da pessoa. Eu como vítima quando criança sei bem do que estou falando.
Ser mãe é um desafio daqueles e eu acho que vou levando na boa. Pesco as coisas que me interessam nos blogs alheios e se aparece alguém com algum assunto que não me apeteça ou eu discorde, eu evito comentar porque eu conheço minha alma palpiteira.
Meu lema é: "só faço aquilo o que eu quero que façam comigo". Apesar de ver que não funciona tão bem.
Beijos e amo seus posts. Acho que rola um meu até o final da tarde.

Unknown disse...

Minha opinião!
Eu sou nova no mundo virtual de mãe, mas já fiquei decepcionada com alguns post e tt´s q vi, é mãe reclamando do filho "existir" pq isso, pq aquilo entre outros, é mãe falando q outra mãe é burra ou incopetente, e patatí patatá.
Mãe de 1ª viagem quer ajuda, quer conselhos q aprender a diminuir um pouco das gagadas q vai fazer, ora ninguém nasçe na vida sabendo de tudo né, mas aconteçe q algumas "mães" que já passaram por isso acabam esqueçendo de como tiveram dpuvidas tb.
Vejo é q "algumas mães" por terem 2,3 ou 4 filhos, terem mil seguidores, se ejulgam melhores, se tornam prepotentes, e com um EGOoooo daquele tamanho.
Acho q o bicho mãe têm força para construir e destruir como qlqr outro.

Livia, mãe da Carol disse...

Camila, assim como vc passei pela gravidez sem grandes informações do google e até da família, já que logo que casei fui morar em outro estado. Desde que comecei a frequentar os blogs maternos que não me deparo com um post tão equilibrado e realista. Penso como vc em relação ao parto e amamentação também. Carol veio ao mundo por uma cesárea, aliás passei muuuito bem e depois de 6 dias estava no mercado com meu marido. Não senti nenhuma dor! Minha gestação estava indo bem até os 7 meses mas depois a minha pressão subiu e o médico achou que deveríamos fazer uma cesárea prematura. Não tinha opção, era aquilo ou aquilo, mas eu tenho que confessar que nunca quis passar por um parto normal. Não estou questionando o que é melhor ou pior, eu apenas tinha medo; só isso. E sinceramente? Continuo sem achar o que é de fato melhor para mãe e bebê. Conheço pessoas que tiveram partos normais maravilhosos, tudo tranquilo e realmente normal. Já outras que sofrem como sei lá o que, pedem anestesia, ficam 20 hs em trabalho, arrisam a sua vida e do bebê e tem um péssimo pós parto. Aí me pergunto, isso é parto normal??? Acho que cada um sabe o que é melhor para si e devemos sempre escutar o nosso médico, afinal ele foi escolhido por nós e devemos confiar no profissional que contratamos. A maioria das pessoas que abominam a cesárea alegam o fato de ser uma cirurgia, a anestesia, o pós, as complicações, mas fazem quase tudo isso no parto 'normal'. O leite materno é sem dúvida o melhor alimento para o bebê e eu pude amamentar a Carol apenas 2 meses. Depois ela mamou em uma amiga minha por mais 2 meses e com 4 entrou no NAN e comidinha. Passaram 4 anos e ela NUNCA teve nada de saúde. É uma menina saudável, feliz, cheia de energia que passou por duas infecções na garganta e uma no ouvido, um ou dois resfriadinhos por ano e come de tudo. Aliás, tenho que admitir, amamentação exclusiva até 6 meses ok, concordo e adoraria ter podido fazer, mas criança com 3 anos no peito acho bizarro!!! Como tudo na vida até a amamentação prolongada tem o seu lado negativo. Não vou dizer que incentivo a pequena a comer doces, mas se for uma festa libero sem culpa nenhuma e ela, que conhece o sabor da liberdade de escolha sempre opta por se divertir ao invez de atacar a bandeja de brigadeiros. Assim como os seus babies, aqui em casa tenho uma compulsiva comedora de frutas que entre um bombom e uma banana ela prefere banana. Portanto, Camila, não temos pq nos preocupar. Chego a conclusão que filhos criados com tranquilidade são mais felizes, mais seguros e sabem optar pelo melhor! Beijos!

Tchella disse...

nossa a rotina me dirige, sem rotina, eu sou um nada, amamentaçao em livre demanda, jamais, eu nunca quis isso para mim. nao acho melhor pro nene, nao acho melhor pra mae, dou graças por ter tido um parto normal sem anestesia, mas no hospital xente, no hospital! e vou dizer de tanto me falarem q tinha q amamentar exclusivamente LM ateh o 6o mes eu fiquei em depressao pós-papa qdo dei pela primeira vez frutinhas pro meu gordo, hj nao, hoje eu entendo q eu fiz o melhor por ele e no caso dele LM exclusivamente nao era o melhor, ele precisa mastigar, precisa exercer o movimento peristaltico para nao vomitar mais, para amadurecer o sistema digestivo dele, só entre nós aqui tá? to pegando um nojo de nutricionista... caramba, sem fim... mas nem vou comentar muito para nao tomar pedrada, ainda mais que tenho vaaaarias delas a minha volta, hahahaha bjo bjo, camilitcha

ameiiii tua dica da ralph lauren lá!! já achei varias coisinhas no site deles :D

Dani disse...

Camila, acho que na vida, o equilíbio sempre está no meio. Por este motivo, achei teu post irretocável.
Só quero acrescentar que eu acho um saco as fundamentalistas do peito / parto / (insira aqui o assunto da moda).
Toda mãe já carrega um monte de culpa, porque outra mãe, ao invés de se solidarizar e compreender, acha que pode apontar o dedo e julgar? Estou totalmente sem paciência para este povo. E eu desenvolvi uma teoria para explicar este tipo de comportamento: a pessoa acha que nunca fez nada de bom na vida. Que é mediana, quando muito.
Aí, de repente, ela consegue ter um parto normal sem anestesia. Ou amamentar por 470 meses. Ou dormir na mesma cama que o filho. Ou parar de trabalhar para cuidar dele. Ou andar de sling. Ou sei lá.
E aí, pronto. Ela encontrou o diferencial dela. Ela teve SU-CES-SO no parto / na amamentação / no jeito de carregar a cria / whatever. É a grande chance dela de se vingar da outra, que, na cabeça dela, é melhor que ela em algum ponto. E ela vai estufar o peito e dizer: eu conseguiiiiiiiiiiiiiiiiii parir de cócoras sob a luz do luar abraçada na árvore, você que é fraaaaaaaaca por ter marcado cesárea, seu filho sofreeeeeeeeeeu porque você é pioooooooor que eu.
Você que é psicóloga deve conhecer o nome técnico deste tipo de comportamento... eu chamo de pentelhice de gente frustrada...

Ah, e toda vez que vejo o helicóptero do Abílio (moro pertinho da sede da quitanda dele) eu fico contente por ajudar um pouco, com meu suado dinheirinho, a proporcionar tanto conforto a este senhor... hahaahhaha.

Beijos em você e na turminha
Dani

Juliana Ramos disse...

Concordo PLENAMENTE!!!
E também fui mãe sem internet...

Pela esfera bloguistica, se vc fala: Teu filho não dorme a noite inteira porque tem fome, dá-lhe uma mamadeira, você escuta que dormir são para os fracos!!!

Portanto, fraca, assumida que sou, dou meus conselhos a partir do que deu certo para mim, e quem se sentir "forçada" a dar uma mamadeira por isso, essa sim é fraca... de cabeça!!!

Cada uma faz como acha melhor, e se pede uma sugestão, usa se quiser!!!

Assino embaixo, camila!!!

Bravo!!!

bjinhos

Renata Senlle disse...

Parabéns pelo blog! Sou leitora faz pouco tempo. Também faz pouco tempo que nasceu meu pequeno Bernardo, então ando mais assídua em blogs maternais. concordo em gênero, número e grau com seu post! Não sigo regras alheias e da gestação até agora, confio muito mesmo é na minha intuição. E tem dado certo!
Também tenho um blog, mas não só sobre maternidade, se quiser passar lá: http://umavidamaisordinaria.blogspot.com/

Parabens de novo!

Anônimo disse...

Leio sempre, quase nunca comento e às vezes discordo, mas o post de hoje é perfeito. Chega disso tudo, pelo amor de Deus! As mães estão ficando loucas e, pior, vão transformar seus filhos em pessoas intolerantes e ditatoriais. Onde já se viu me criticar por que amamentei até três meses. Ué, é a minha vida e da minha filha e por ela fiz (e continuo fazendo) o meu melhor. Cada uma de nós sabe muito bem onde apertam nossos calos e essa intolerência indiscriminada não faz bem a ninguém, muito menos ao mundo que queremos deixar às nossas crias. Parabéns pelo post!

Thaís disse...

Leio sempre, quase nunca comento e às vezes discordo, mas o post de hoje é perfeito. Chega disso tudo, pelo amor de Deus! As mães estão ficando loucas e, pior, vão transformar seus filhos em pessoas intolerantes e ditatoriais. Onde já se viu me criticar por que amamentei até três meses. Ué, é a minha vida e da minha filha e por ele fiz (e continuo fazendo) o meu melhor. Cada uma de nós sabe muito bem onde apertam nossos calos e essa intolerência indiscriminada não faz bem a ninguém, muito menos ao mundo que queremos deixar às nossas crias. Parabéns pelo post!

♥ Fabíola (Bi). disse...

Eu adooooooro quando leio textos assim, porque não me sinto só no mundo.

Houve uma época no fotolog e blogs - como se já tivesse parado né? - aonde o disse-me-
disse, boatos, xingamentos se tornaram coisas triviais. Sem falar no RADICALISMO e COMPETIÇÃO ENTRE MÃES. "Meu filho andou com 9 meses!", "ah, mas o meu falou aos 7"... Minha afilhada ainda mama, quase aos dois... e tem gente que acha que minha irmã deve fazê-la parar. Eu só acho que ele deve fazer o que não prejudique nem ela ou a menina.

As pessoas não se davam por satisfeitas de poder COMPARTILHAR da vida de outras; elas tinham que julgar, tinham que ser donas da verdade. E isso estourou para todos os lados e eu não sabia de onde vinha, só sabia que queria ficar longe de disso tudo.

E olhe que nem sou mãe ainda...
Engravidei mas perdi antes que pudesse ter meus bebê em meus braços, mas aquilo tudo já me irritava ao extremo.

Uma vez eu reclamei de uma colega de blogger que coloca em seu blogger - parto cesárea não é parto -. Pow, eu quero um parto normal pra mim pelos MEUS motivos, mas quem disse que cesárea não é parto?

A mulher, como vc foi, ter seus filhos, dar a luz a eles (no caso vc a seus gêmeos), o médico é que foi fazer uma cirurgia.

Mas dai que cairam de pau em cima de mim. E fazer o quê? Ignorar e seguir, né? Mas eu puta adoro quando vejo um post assim como o seu.

Plaft, plaft, plat...
E não sao só palmas não, tem uns tapinhas ai, do tipo "te orienta mulher, viva e deixem viver".

Radical? Eu?
As vezes tb sou, COMIGO, os outros que levem suas vidas como quiserem.

Ilana disse...

Nossa, Camila, curti muito seu post.
Concordo que o excesso de radicalismo é péssimo para todos: para as mães, para os filhos e para a sociedade.
Mas o que acho mais difícil de tudo é cada um poder ter a sua opinião em relação aos temas polêmicos, e poder não só verbalizar, como também ouvir e respeitar a opinião alheia.
Bom para pensar não só que ouvimos, mas também no que falamos.
Beijos!

Cibele disse...

CLAP, CLAP, CLAP!!! Parabéns pelo post!!
Eu tenho pavor dessas mães malas que ficam amaldiçoando as cesareas eletivas!!! Qual é o problema em OPTAR pela cesárea??? vou ser "menos-mãe" por isso???? ah, faça me o favorrr!!!
Cibele!!!

Deca disse...

Camila:

Conhecí seu blog ontem...lí inteirinho e AMEI!!!
Parabéns! pelos textos, pela sensibilidade, pela criatividade, pelo carisma e principalmente pelos 3 filhotes deliciosos...
Já vieri fâ de carteirinha e virei sempre...
Estou desesperadamente me programando para a maternidade, falta achar o pai...hehe, e ADOREI seu cantinho.

Beijos mil e se quiser, visite o meu blog e será muito bem vinda.

Unknown disse...

Eu tenho um post PRONTO sobre as chatices desse novo metodo materno hippie que vem surgindo ultimamente, acho chato essas mães (chatas) que só colocam foto dos filhos na internet segurando frutas e legumes e usando fralda de pano! gente, fralda de pano? ah vai, me poupe, quer lavar lave, mas não condene quem quer ser prática, não julgue quem não quis amamentar por opção, em pleno século 21 ainda tem gente que se preocupa com a vida dos outros mais do que com a sua...

Gabi disse...

UFA! É só o que tenho a dizer quando leio esse post! Ufa, ufa e ufa! Fiz parto normal, amamentei, fiz cesárea, quase não amamentei, preferi a primeira gestação claro, mas as minhas pequenas estão vindo aí bem gostosas e felizes, assim como a mais velha! Cada um é cada um, não devemos julgar!
Beijo querida!
Lembrei demais de ti lá no hotel, acredita? Tens que ir com a turma, vale muito a pena! Tinha tantos gêmeos e trigêmos lá, uma loucura!
Beijo!
Gabi

Unknown disse...

Camila, vc disse tudo. Acho também um saco essas ditaduras sobre "maternagem"! Ora, cada um sabe o que é melhor pra si e para seus filhos? Quel somos nós pra julgar o outro?? No final das contas, os bebês crescem, andam, vão pra escola, ficam doentes e não vai fazer diferença nenhuma se usaram sling, se comeram exclusivamente produtos orgânicos, se usaram fralda de pano ou não...Sabe o que importa mesmo??? Serem criados com amor, com dedicação, sem stress, com simplicidade! Pois a vida é simples, as pessoas que complicam!!!

Bjos,

Ivana

Sarah disse...

Ótimo texto Camila! Concordo plenamente com o termo bullying materno. Também passei toda a gravidez e os primeiros meses do Bento sem conhecer a blogosfera materna, até tinha blog mas não conhecia outros. Então, como vc, tirava minhas dúvidas da gravidez, cólicas, refluxo, primeiras descobertas, primeiros dentinhos, desmame... com amigas, irmãs, mãe, médico.
Quando comecei a me inteirar mais do mundo materno virtual, me sentia uma ET por ter feito cesárea e amamentado Bento até 8 meses, parecia sempre pouco. Aos poucos fui vendo que cada um, cada um. Cada família tem sua realidade, cada mãe tem seus limites e possibilidades, cada criança é uma criança.
Compartilhar experiências é uma coisa, radicalismo é outra beeem diferente...
beijo grande!

Unknown disse...

Camila,
eu morro de medo de ser que nem a minha mãe. Ela sempre foi super neurótica me proibindo de fazer tudo que ela achava perigoso ou que pudesse me fazer ultra mal, como por exemplo: brincar de pique alto (subir em algo alto..), correr, comer na hora errada...

Depois da maternidade fiquei chatinha com algumas coisas: beijar o rosto do Gui (ele fica todo empolado), ou na mão!!! po, beije na roupinha!! Pq todo mundo oferece o que está comendo para ele?!!! Ele está com 9 meses e ainda está muito no peito. Come fruta ao acordar, almoça, fruta no lanche da tarde e janta. E toma-lhe peito!!! Ouço sermões pois não quero ainda dar biscoito maizena a ele e nem pão. Ele ainda não tem um ano, para que eu vou liberar beisteira já que ele come muito bem frutas e comidas?
Sou uma formiga viciada em chocolate, é claro que eu vou liberar ele. Mas não acho necessário fazer isso antes de um ano. Mas essa é a minha visão. Respeito quem dê para seus filhos. Mas cada mãe acha o que é melhor.
Assim como o tipo de parto que deseja ter. Eu optei pelo normal contra a vontade do meu GO e larguei ele. (ele dizia que estava velho e não tinha tempo a perder...) ok. Fui pro hospital público e tive. Minhas primas optaram pela cesária, pois não queriam esperar e muito menos sentir dor. Ok tbm. Cada um tem o direito de escolher o que achar melhor. Meu leite demorou 5 dias até conseguir amamentar o Gui, mas eu fiz até pacto com lúcifer para conseguir, uma outra prima disse que não ia amamentar pq era um saco. Ok. Cada um no seu quadrado.

Compartilhar experiências é maravilhoso. E aqui na blogsfera, conhecemos pessoas que pensam que nem a gente, e outras totalmente o contrário, mas faz parte, desde que sempre respeitemos a diversidade.

um bjãooooooooooooo

Carol Passuello disse...

Querida, estou correndo mas não tinha como não comentar! AMEI! Concordo com cada vírgula!

Acho um absurdo o "tem que"!

Bj

Thaís Rosa disse...

Camila do céu!!!
escrevi um comment que era quase um post....... será que foi??
será que perdi tudo???
ui... me avisa? se me animar escrevo de novo...
beijo

Thaís Rosa disse...

Putz, Camila, pelo jeito o outro comment que eu fiz não foi... que ódio desse blogger!!! tinha escrito quase um post... (inclusive me animei a fazer um post sobre o assunto, depois te aviso). Mas vamos lá, vou tentar escrever de novo mais ou menos o que tinha escrito antes...
Primeiro de tudo, acho bem legal você tocar nesse assunto da forma que você tocou, embora eu discorde de alguns pontos. Mas acho que o que o seu texto está dizendo é justamente isso: opiniões e experiências diferentes existem e sempre vão existir, a grande questão é: estamos dispostas a compartilhar, dialogar e respeitar as diferenças?
Eu, na gravidez, participei de algumas listas de discussão sobre parto e maternidade, depois conheci a blogosfera e saí das listas. Não estou no twitter nem no facebook. Mas o que eu acho é que, nesse mundo virtual, existe muita coisa boa e muita porcaria (de todos os lados), e cabe a cada um selecionar o que ler, onde buscar informação, com quem se relacionar. Eu, particularmente, gosto de conhecer as pessoas com quem dialogo e troco experiências, mesmo que virtualmente. Procuro saber mais sobre quem comenta no blog, sobre os seguidores, sobre os visitantes, e tenho feito boas amigas assim, nem todas compartilham dos mesmos valores e experiências que eu, mas estamos dispostas a dialogar, como eu acho que é o nosso caso. Percebo que temos opiniões diversas sobre alguns aspectos da maternidade (até brinquei sobre isso no último post da Anne), mas eu adorei conhecer seu blog, tenho vindo sempre aqui, algumas vezes comento, outras não, e isso me enriquece. Tenho, por exemplo, opinião diferente sobre a rotina, assim como sei que você talvez não concorde com o parto domiciliar, mas acho que isso não nos impede de compartilhar experiências.
Agora, sinceramente, fundamentalismos existem dos dois lados da moeda, e não apenas das chamadas - agressivamente, na minha opinião - de "radicais", "xiitas", "mães natureba", "mães hippies" (inclusive nos comments aqui desse post...). Também existem as "radicais" e "xiitas" do lado da defesa da cesárea, por exemplo, para citar apenas um. Eu, sinceramente, via realmente alguns comentários um pouco exaltados nas listas de discussão, mas não chamaria de bullying, pois não acho que a intenção fosse humilhar ou diminuir ninguém. Mas nos blogs que leio e acompanho, sinceramente, nunca percebi isso. Mas talvez eu esteja um pouco por fora, justamente por não estar no twitter ou facebook, onde parece que as discussões são mais "pesadas". Mas este é um dos motivos de eu ainda não estar lá, também... Acho que temos o poder de filtrar a informação e os relacionamentos virtuais, e, dessa forma, não sermos atingidos por essa maré do "TEM QUE" que você falou. Eu, pelo menos, não me sinto pressionada, a não ser a comprar produtos do Ben 10 pelo meu filho, o que já é outra história (hehehe)... TAlvez, uma pressãozinha que eu sinta (mas se sinto, é porque ela me cutuca de alguma forma) seja a questão da alimentação natural... mas faço o que está a meu alcance, e hoje, é o que me basta. Não acho que outras mães fiquem levantando a bandeira da alimentação natural para nos diminuir, eu não sinto assim...
Eu concordo muito com o que a Lia falou no comentário aqui, cada um busca as informações e faz suas escolhas pautadas em valores e crenças, e é inevitável que elas apareçam quando nos expomos em um blog, por exemplo. As suas são super claras, e isso é o bacana do seu blog. Mas isso não significa desrespeitar ou diminuir ninguém, embora, pelo que vc falou no texto e outras pessoas disseram nos comentários, isso pareça ser prática comum, que eu desconheço verdadeiramente, internet afora (por exemplo, estou boiando nessa história de "maedemerda" ou "dorianamae" que tem sido comentada em alguns blogs e aqui nos comments também).
Continua abaixo....

Thaís Rosa disse...

Continuando....
Eu tenho sim minhas ideias, minhas opiniôes sobre parto, sobre amamentação, sobre alimentação, sobre tudo que envolve a maternidade, porque, como você, sou uma mãe pensante, que se preocupa verdadeiramente com a criação dos filhos. Eu falo sobre isso no meu blog, como você também fala aqui. Mas eu procuro, como você, não ser taxativa ou me colocar como baluarte da verdade, até porque, cada um tem a sua. Mas ao expôr nossa opinião é que podemos dialogar, trocar experiências e nos enriquecer, e isso tem sido uma constante nesse meu curto tempo de blogosfera.
Há que se ter cuidado com a forma de expôr essas opiniões, sem dúvida, na vida virtual e na real: ontem mesmo, na natação do caio, surgiu um papo sobre parto entre as mães. Uma delas, me perguntou se eu tinha tido parto normal, eu disse que sim, e ela disse que eu tinha cara de parto normal... Veja se isso não é um pré julgamento, se não vai na mesma linha do que você falou no seu texto... Quando eu disse que tinha tido em casa, então, a moça disse que já imaginava, porque me achava bem "alternativa". Hein?? Por outro lado, uma outra mãe, que tinha tido cesárea por opção, mesmo estando em processo de dilatação, se interessou pelo meu parto, e eu pela escolha dela, e tivemos um bom papo, super respeitoso e enriquecedor. Ou seja, tudo depende da disposição dos interlocutores, e nós temos o poder de ESCOLHER com quem queremos dialogar e trocar. Por isso eu não chamaria de bullying, porque nós, mães, adultas que somos, não somos obrigadas a conviver com alguém que supostamente nos humilha (os pequenos também não, mas o poder de percepção e decisão deles é bem mais limitado que o nosso): podemos simplesmente dar um fim na situação...
Sei lá, acho que ficou mais confuso que a primeira vez, mas espero que dê pra entender. Mas acho uma boa reflexão a que você propôs aqui.
Desculpe o comentário gigante, quase virou um post, mas realmente achei boa a discussão. Quem sabe vira mesmo um post lá no blog.
beijo!

Eliane disse...

Oi, Camila... seu post está perfeito. Sou mãe de duas meninas = duas cesáreas. A diferença entre elas é de 9 anos e 1/2. Na primeira gestação eu era mãe de primeira viagem mesmo e não contava com a net. Na segunda gestação eu já contava com este mundo virtual e choveram novas informações na minha cabeça. Assimilei o que me interessava e descartei outras, como o preconceito às mães que fazem cesáreas, etc.
A intolerância ao direito e à escolha do outro está absurda. Por isso, concordo com tudo o que vc escreveu. É isso mesmo. Cada caso é um caso. Eu tenho minha família, conheço suas necessidades e sei o que é melhor para meus filhos.
Apoiadíssima.
bjs
http://www.larfamiliaecia.blogspot.com/
Ah... tá rolando sorteio de aniversário no blog =D

Paloma Varón disse...

Camila, cheguei atrasadérrima, mas adorei a discussão! Escrevi um comentário grande, quase um post e acho que fui "julgada" pelo blogger, que me disse "erro na solicitação" e deletou tudo, que raiva! Quando eu tiver tempo, ele vira um post e linko a este aqui. Obrigada por começar esta discussão, acho bom falar abertamente sobre estes assuntos.
Beijos

Juliana disse...

Camilinha do meu coração! Quem foi que disse que cesárea é anti-natural? Quem meu Deus do céú? Há de se ter paciência com a ignorância e a intolerância alheias. Ontem assisti à um lindo parto normal de gêmeos, coisa mais linda do mundo. Aliás, já assisti a tantos nascimentos, duplos, triplos e até quadruplos, cesáreas eletivas, partos normais, partos anormais que perdi as contas até. Cada mãe tem uma cabeça e uma sentença que julga ser a melhor e mais adequada para o seu filho e a sua família. Eu mesma, quis ter minha filha numa linda cesárea eletiva e muito humanizada. Por que não? Adorei o teu post. Viva a liberdade de opinião e principalmente o respeito pelas escolhas alheias. Um grande beijo.

Unknown disse...

Adorei!
Lindo, simples e claro! Tenho amigas q foram mães ao mesmo tempo q eu... e como somos diferentes... elas médicas e farmacêuticas baseadas nos estudos cientificos... e eu... formada em cuidar de irmãos, primos e vizinhos... tenho q conconrdar que AS VEZES a ignorância é uma benção! Não precisamos sofrer tanto!
Obrigada e adoro seu blog!
Bruna, mãe da Julia

Anônimo disse...

Parabéns pelo texto/desabafo. Concordo em vários aspectos, principalmente o trecho:

"Então, o que eu acho é que o enxoval (vou chamar assim tudo o que tem sido considerado “obrigatório”) está ficando muito extenso. Você TEM que amamentar no peito exclusivamente por 6, 8, 10 meses; você TEM que ter parto normal (humanizado?); você TEM que alimentar o seu filho apenas com alimentos orgânicos quando ele deixar de mamar no peito, você TEM que ouvir música clássica durante a gravidez; você TEM que manter o seu filho bem longe do açúcar até ele completar 2 anos; TEM que fazer muitas outras coisas, senão?? Senão o quê?"

É muito disse que disse que não diz nada. Cada mãe tem que descobrir o que é melhor para si e para o seu filho.

Beijos, Ananda.

Thaís Rosa disse...

Camila,
me animei e transformei o comment em um post lá no blog.
Bora dialogar?
Adorei o tema.
beijo!

Camila Bandeira disse...

Oi Camila, primeira vez no teu blog! E para te parabenizar pelo post. Também adoro as informações que recebo pelos vários blogs que leio todos os dias. Mas também acho que ninguém é dono da verdade a ponto de querer impor suas crenças a outras mães. Parabéns mesmo! Bjo

Anne disse...

camila, estou super atrasada tb.
v na paloma primeiro, comentei lá.
eu e vc somos paradoxalmente iguais e diferentes. eu já sou fão dos slings, das doulas, do peito. mas absolutamente contra o TEM QUE... e respeitemo-nos, né?
esse papo estava me intrigando desde o dia do fuá da maedemerda com a dorianamae no tuí. eu tb escrevi um texto enorme e não publiquei. estava um tanto cansada e formentar discussão, e ainda exausta por não dormir, em crise com meu bebê... essas coisas.
está guardado, sem previsão de estréia.
mas quem sabe, nós (as @realmae) podemos mesmo convocar uma blogagem coletiva sobre o assunto. um convite ao respeito às opções, mas sem ignorar os fatos.
bjo bjo

ian.press comunicação disse...

(vou postar de novo com o meu nome vc descarta o outro)

Oi, Camila, tudo bem?
Adorei a discussão e acho de verdade muito saudável. Apesar de não concordar com tudo o que você escreveu. Explico, eu construí minha opinião ao longo da minha vida inteira. Estudei muito para saber o que era melhor ou não para a minha gestação. Quem me acompanha de perto sabe que aos poucos e entre tantos desabafos cheguei aonde queria. Lutei muito para chegar onde estou hoje. Sendo acompanhada por uma equipe humanizada, buscando a amamentação exclusiva, a livre demanda entre outras coisas (consideradas radicais pela blogosfera afora). Mas em nenhum momento me senti forçada a isso. Foi algo que surgiu naturalmente em minha vida. Tenho uma irmã super militante/xiita envolvida com a maternidade ativa. Ela EM NENHUM momento me forçou ou opinou em excesso sobre o que deveria fazer. Nem me mostrou caminhos nem nada. Deixou que eu trilhasse minha própria estrada e pronto. Considero muito essa atitude dela porque foi digna. Nunca senti isso de bulying materno, acho a expressão um tanto forte. Afinal há radicais de todos os lados. E o que existe realmente e eu considero muito bonito é a DIVERSIDADE. Se antes tínhamos as opiniões "enlatadas" sobre a maternidade, hoje existem outros caminhos. Uma busca bonita dessa mulherada pelo natural, pela força da mulher, pela maternidade vista de outro ângulo. Mas isso não significa que somos obrigados a seguir este caminho. Significa apenas que temos outras opções, e que devemos escolher a que melhor se ajusta à nossa vida. E seguir feliz com ela. Sem se sentir ameaçada ou forçada a nada. Foi isso que aconteceu comigo. Eu escrevi inclusive sobre a indústria do humanizado (porque senti que precisava desabafar) e muita gente me ajudou a encontrar um ponto de equilibrio. Nesse mesmo post citei sobre as cesáreas desnecessárias. E sobre algumas mulheres que simplesmente fogem do parto normal por medo da dor. E aceitam entrar na faca. Neste post eu quis expressar que não devemos acreditar nos médicos, temos que questionar porque cada vez mais eles impõem as regras e isso não é certo. Mas não julgo quem opta pela cesárea, apenas acho que devemos mudar esse caminho. E isso é indicação da OMS e não das xiitas. Esses dias mesmo fiquei tão feliz ao chegar no mercado e na parte de leite ter uma placa relativamente grande dizendo, "o ministerio da saúde adverte: O aleitamento materno evita infecções e alergias e deve ser mantido até a criança completar 2 anos de idade ou mais." e logo abaixo dizendo que a introdução de alimentos deve ser somente apos os 6 meses de idade! E acho que esse movimento considerado radical ajuda muito e instiga a mulherada e o Ministério da Saúde. Se não questionarmos as coisas continuarão como estão e seremos enganadas. Agora me diz, o que é pior, ser enganada por falta de informação ou se sentir pressionada e tentar mudar (TENDO A OPÇAO DE NAO MUDAR). Eu acho que a segunda é melhor, porque você saberá do que se trata e se sentirá livre para optar pelo que achar melhor, ao contrário de viver enganada com a omissão daqueles que se dizem médicos de verdade!
É uma discussão infindável Camila. Não estou aqui para impor minha opinião nem nada, estou apenas para dizer que sou mais uma na multidão, normal e lutadora, não faço parte de listas nem sou uma mãe xiita nem nada. Apenas construí minha opinião ao longo dos anos, com estudo e muita leitura e escrevi tudo isso neste comentário porque acho que não deve existir radicalismo de nenhum lado e pelos comentários acima é o que vejo. Parabéns pelo debate. Beijos.

Patricia disse...

Camila,
Adorei o seu post. Parabéns!

beijos,
Patricia
www.comerparacrescer.com

Marusia disse...

Oi, Camila,
franco, oportuno, sensato: parabéns pelo post. A todo momento nos deparamos com mil modelos de perfeição (muitas vezes contraditórios), tornando nossas escolhas cada vez mais difíceis. E, uma vez tomadas, sempre haverá quem critique... Por isso, é tão importante estarmos seguras (e desencucadas!)
Um beijo,
Marusia
http://maeperfeita.wordpress.com/

Anônimo disse...

Imagine uma pessoa em pé na sala repleta de brinquedos espalhados pelo chão, cansada depois de um longo dia de atividades maternas, batendo palma em frente ao computador! Esta sou eu após ler o seu post!
Parabéns!!!! Já quis falar disso no meu blog, mas como sempre estou sem inspiração pra escrever e não tenho tanto talento para as letras assim como vc!
Um forte abraço

Nat disse...

Achei esse post pelo blog da Paloma e da Thais.
Eu também acho que cada mãe dita as suas regras e sabe os seus "tem que".
Gente, e o que eu saberia sobre a maternidade sem a internet??! Quase nada. Eu sou da geração do google, dos blogs, dos foruns. Ok, algumas vezes atrapalham, mas informação tem de sobra, sob qualquer ponto de vista.
Não cumpro a risca todas as recomendações da OMS ou da minha avó. Mas tento encontrar o MEU, o nosso, meio termo.
"Portanto, cada um que ache e se adapte ao melhor esquema de vida em família."

falou e disse.

beijos
Conheço mães que amamentaram até 2 anos e outras que dão feijão e arroz pra bebê de 3 meses. O que eu falo? Que pra minha filha eu escolhi "x ou y".

amaedurencendoasideias disse...

Oi, sempre leio o seu blog e amei esse post. É impressionante o bombardeio de informações do que "deve" fazer uma mãe. Quero engravidar pela primeira vez esse ano,fico pensando no que é realmente necessário para criar filhos saudáveis, já que muitos dos exemplos que tenho na família não incluiram grande parte de todos esses "itens de enxoval". Eu tento filtrar isso , porque senão a gente acaba adiando a maternidade por não ter condições de se encaixar nesses padrões. Examino tudo e procuro reter o que for bom.
Parabéns pelo post!

Calu disse...

FANTÁSTICO!!!!
Estou ensaiando um post a respeito desse tal Bullying Materno há semanas, mas jamais conseguiria (ou conseguirei) falar com a calma e finesse que você fez.
Sou sua fã!!!!!
Se vier a escrever, vou linkar seu post lá.
clap clap clap
Beijos grandes,
Calu
http://blog.mulheremae.com.br

Mari Hart disse...

Vc colocou muito bem , o 'TEM QUE'. Cada um com a sua verdade, e respeitando as diferenças!

Sou do time das a favor do PN até o último minuto, sling (ainda uso c/Leo!Salva!), aleitamento exclusivo, mas cada um tem uma vida, uma realidade, uma rotina, e formação diferente da outra, ninguém é e nem tem que ser igual a ninguém! O triste é apontar e os julgamentos! Lamentável.

Beijokas!

Jussara disse...

Adorei seu texto, Camila. Tem muita gente na blogosfera materna que ama posar de dona da verdade, e adora ditar regras, embora diga que não. Que deixa nas entrelinhas que do jeito dela é melhor, que torce o nariz pra isso e aquilo outro. Um saco.

Morri de rir do "comeram os legumes e frutas vendidos pelo Abílio (com o tanto que eu freqüento e compro lá, ele é praticamente meu amigo)".

Agora, só uma pequena correção: parto de gêmeos pode ser normal, sim. Claro que depende da gestação, mas tenho uma prima que teve normal. E claro que vai da escolha da mãe tb.

Bjs.

* aproveitando o feriado pra comentar os atrasados.

 
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