Duas cenas que envolviam crianças me chocaram muito nesse último final de semana.
Pensei nas mais variadas formas de discutir sobre elas, analisar futuras conseqüências, os motivos das pessoas se comportarem como eu vi e etc. Mas, não sei, às vezes me acho meio “radical” e “fatalista” nas minhas opiniões, então vou apenas descrever o que eu vi e vocês me falam o que acham. Pode ser??
- Cena 1: pai, mãe e filho (de uns 5 anos) no cinema, sábado à tarde, sessão lotada. O moleque passou o filme inteiro em pé e pulando na cadeira, atrapalhando todas as muitas pessoas que estavam atrás dele. Pai e mãe não se manifestaram, quer dizer, apenas abraçavam o filho.
- Cena 2: mãe, 3 filhos “escadinha” (5, 6 e 7 anos) e babá numa loja de brinquedos. O mais velho pegou um brinquedo para olhar e não devolveu na prateleira. A mãe mandou que ele guardasse direito e saiu andando, deixou o moleque e a responsabilidade para trás. O menino joga o brinquedo de qualquer jeito, a mãe já está longe e não vê nada, mas a babá, sim. Nisso, o “ser” de branco pega o menino pelo braço e manda ele guardar o brinquedo de novo e direito. Nada feito. Ele volta a jogar e a fulana, novamente, pega o menino pelo braço. Ele foi ficando cada vez mais bravo e ela mais agressiva. A cena se repetiu mais umas 3 vezes até que o brinquedo estivesse devidamente na prateleira. O corredor da loja em que a cena aconteceu estava lotado, as pessoas ficaram chocadas e paralisadas diante do que viam (Manu e eu também!) e ninguém teve coragem de falar ou fazer nada. A mãe, como já disse, estava longe e ausente do que acontecia e a babá não se intimidou em nada em se comportar dessa maneira repetidas vezes.
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Sou só eu, ou às vezes vocês também acham que o mundo está perdido???
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34 comentários:
Afe, Camila, que horror... E o pior é que essas cenas se repetem por aí infinitas vezes!!
Acho que nas duas os pais estão sendo omissos. Não chamar a atenção no cinema, um espaço público, prejudica todos que foram ali para se divertir também. O menino acaba por acreditar que pode se comportar da forma que quiser.
Já na loja de brinquedos, a mãe se afasta e repassa a responsabilidade pelos filhos para a babá que, diante disso, age como quer para que o menino devolva o brinquedo. A babá errou ao ser agressiva, mas a mãe errou mais ao se omitir e deixar a responsabilidade para ela.
O mundo só não está perdido porque há pais e pais. Há esses casos que nos deixam de cabelo em pé, mas há também os que conseguem resolver as birras e comportamentos inadequados com paciência e amor.
beijos!
poxa Camila, não é só vc não, acho que por isso tenho uma certa aversão por babas, mas o pior é a mãe ausente né .
é o mundo esta perdido .
Infelizmente não é só vc... eu sou professora de Educação Infantil e vejo que hoje em dia os pais simplesmente não sabem o que fazer com os filhos e delegam essa função para qualquer um que queira (ou não) fazer isso. É uma pena, pois estamos criando uma geração de pessoas que não saberá lidar com perdas, nãos e frustações... me assusta muito o futuro!!!
Eu, quando vejo estas coisas, fico até deprimida (fatalista é pouco)! Em ambos os casos, o que fica claro é que estas crianças não têm mãe nem alguém que exerça a função paterna.
Eu não sei o nível de "agressividade" da babá, mas ela estava apenas tentando ser mãe, ou seja, fazer com que o menino guardasse as coisas em seu devido lugar - o que qualquer mãe faria. O que me assusta é a mãe biológica dar de ombros e deixar a babá resolver o problema. Quem tinha que tomar uma atitude era ela. Se não quer que a babá dê ordens aos seus filhos, esteja presente, ora.
Beijos
Olha, infelizmente, Camila, eu tenho certeza de que está perdido, mas aqui em casa eu faço de tudo para a gente não se perder junto, sabe? Quanto a babá, o pediatra da minha filha sempre me diz, se vc tiver duas opções, babá ou escola (mesmo que seja integral), prefira a escola!
Beijocas.
Eu também acho que o mundo está perdido. A gente passa o maior tempo das nossas vidas de mãe tentando fazer o melhor e educar da melhor forma possível e tem uns idiotas por aí que deixam ao Deus dará. Só espero que meus filhos não encontrem muitos desses idiotas por aí nas vidas deles. Beijos
Nossa Cá te entendo e concordo completamente.
Tambem fico triste e indignada quando vejo uma cena dessas.
O pior é que nos sentimos tao sem poder fazer nada, né?
beijo
agora, eu, de olhos arregalados e cabelos em pé, estou aqui imaginando como será esse mundo quando essas crianças estiverem tomando decisões por ele.
....
beijo
oláaaaaaaaaaaaa to conecendo seu cantinho.!!!
Nossa eu já vi várias dessas cenas e acho sim que o mundo ta meio perdido uhauahuahuhauhahauhaha antes de ter filho, eu vi em uma chocolateria que eu sempre frequentava, um casal com um filho que simplesmente griatav e esperneava por que a mãe mandou ele escolher entre comer sorvete e chocolate, não ´poderia ter os dois, então o moleque começou a gritar e dozia ao pai: " levanta daí, eu to mandando vc ir comprar meu sorvete!!!", ele devia ter uns 4 anos e os pais não faziam nada, apenas continuavam ali se olhando desiludidos e brigando um com o outro por causa do menino, e eu dizia pro meu marido não quero ter filhos!!! péssimo essas cenas e se tornam cada dia mais comuns....
bjus
É Camila, o mundo está cada vez mais estranho!
Crianças que atrapalham pessoas assistirem um filme, uma peça de teatro. É um absurdo e mais ainda quando os pais acham normal.
Cabe ao responsável ensinar, educar, mostrar que existe um comportamento adequado para cada situação, mas acho que muitos tem essa postura pra não ter trabalho e ignora.
Ai, ai... Santa paciência!
BJKS
quasemaepai.blogspot.com
Concordo com vc o mundo esta totalmente perdido!!
Ta ai coisa q me irrita, pais q fingem que nao estao vendo ou acham "bonitinhos" o comportamento inadequado, sem falar na terceirizacao na educacao dos filhos.
bj
Carol p
http://motherlovedatabase.blogspot.com
Nossa, Camila, isso me fez lembrar do que aconteceu conosco no último carnaval (senta que lá vem a história):
Estávamos ocupando nossos dois assentos (eu, Rafael e Emília) no avião quando chega uma mãe com um menino de uns 6 anos, senta o moleque na poltrona vazia e fica esperando os comissários fazerem alguma coisa a respeito dos assentos separados (até aí, tudo bem). Aí o menino começa a hostilizar a Emília. Ela estava brincando com um copo descartável (que eu dei). E ele: "não, bebê. Não pode, bebê. Me dá isso aqui, bebê!", com a maior cara de marginal que parecia um Zé Pequeno da vida. Ficava tentando tomar as coisas da mão dela e repreendendo minha filha com uma voz ríspida: "não pode pegar isso, não pode fazer aqui, não mexe nisso". A pastel da mãe não fazia nada, ficava olhando pro corredor com a maior cara de paisagem. Eu tive de olhar pro menino e falar, educada mas firmemente: "ela pode brincar com isso, sim, fui eu que dei". Mas quem disse que adiantou? Felizmente a peste se foi, levada pelo comissário para a poltrona ao lado da mãe inútil dele, cedida por uma boa alma.
Pois é, tbm concordo que as crianças hj estão sem o menor respeito, e mto por culpa dos pais.
Sou contra a agressão física, e tbm pressão piscológica, até hoje nunca precisei agir com mais rigidez com a minha filha, mas confesso que umas palmadinhas, e uma bronca mais aspera nunca fizeram mal a ninguém, eu já levei e sobrevivi mto bem!
Quanto a babá, eu nem a culpo pois acredito que a própria mãe a encarrega de fazer isso, dando total liberdade para ela agir assim, e a babá vendo a má educação do garoto acaba tomando esse tipo de medida, não que eu aprove, mas no caso a mãe é a mais culpada!
Não temos um manual de como educarmos nossos filhos, mas tem coisas que quando eu vejo eu penso essa definitivamente não é a forma de educarmos, tenho que fazer tudo ao contrário disso...hehehe...
beijoss
Ai menina, já presenciei cenas assim também, e lamento!
Como diria minha mãe - " Pais que não corrigem seus filhos hoje, não poderão reclamar quando eles forem corrigidos pelos outros mais tarde", e correções não muito legais né!
Abç.
Eu sinceramente não acho normal não, mas é muito mais comum do que a gente pensa. Difícil é vc ver ao contrário. Fico horrorizada mesmo! Há quem diga que "é coisa de criança" e para mim é coisa de criança sim, mas mal educada, sem referência, com pais sem pulso. Nesse caso se bobear a criança é até criada pela babá, não duvido nada. lamentável.
É o segundo post que leio hoje protagonizado por babá.
Sinto uma certa reprovação no ton das mães que não tem uma pessoa dessas (seja por opção ou porque não tem condições de ter).
Acredito que algumas mães delegam toda a responsabidade e papel de mãe para essas funcionárias. Eu não faria isso, mas também não julgo de forma alguma quem faz isso. Azar delas... e dos filhos delas.
Mas vira e mexe me sinto ofendida com olhares ou comentários de reprovação quando estou na rua, acompanhada da minha babá. Tive a sorte de encontrar alguém ótima, PRECISO trabalhar e deixar minha filha em casa o dia TODO... a opção creche era mais cara e dificultaria nosso encontro na hora do almoço. Pra mim, ter uma babá, além de um luxo é uma necessidade. Aos finais de semana é luxo... eu tenho tempo pra fazer tudo... mas não quero fazer tudo. Quero que ela faça tudo que envolve a criança para eu fazer tudo com a criança. Ela lava roupa, prepara água do banho, passa roupa, limpa o quarto, ferve mamadeiras, prepara sucos e papinhas... essas coisas. E eu, enquanto isso, curto minha filha... passeio, troco fralda, coloco pra dormir, dou o banho... faço tudo que é pra fazer COM minha filha. Estou ótima assim. Conseguir ter uma rotina perto do normal, mesmo trabalhando fora o dia todo... e graças à babá. E fico P. da vida com pessoas que me julgam mal porque acham que eu tenho babá para delegar a minha função de mãe, como a mãe citada no seu post. Não é toda mãe que tem babá que delega seu papél e foge das suas responsabilidades, gente! É lindo abrir mão da profissão para criar um filho sem ajuda de ninguém, mas isso não é pra todo mundo. Não é todo mundo que quer nem é todo mundo que pode.
Eu não acho...
Tenho CERTEZA que o mundo tá perdido!!!
Agrdeir criança, fisica ou verbalmente é o fim do mundo em todos os níveis, independente se vem do pai, da mãe, de irmãos ou da babá.
a gente fica chocado com o fato da babá agredir o menino, mas honestamente: acho desprezível inclusive quando é a mãe que chega nesse ponto.
tá tudo errado mesmo...
(pausa pra conversinha privada: sério que vc conhece a bibi??? e o pior: sério que conheci o maridon em londres??? ai, tô passada, passada!!! a gente precisa ser amiga, então, agora MAIS DO QUE NUNCA!!!!)
beijos, querida, quem me dera poder ir nesse jantar amanhã!
NoSSa!! Aquela velha frase : Educação vem de casa, deve estar ultrapassada mesmo, pois muitas vezes os pais acham que terceiros(escola, babá, pais de outros coleguinhas, o pastor da igreja etc e tal) é que devem educar os filhos deles... Hoje em dia as crianças crescem sem limites, achando que podem fazer tudo, os noticiários estão cheio delas. Existem sim muitas crianças super-ativas, que dão um cadinho mais de trabalho, mas tbm existem muitos pais omissos. E quando agente vê a barba do vzinho pegando fogo, nós colocamos a nossa de molho, já dizia minha vó...
O elo entre as duas cenas: pais que não educam. Não é fácil, nenhum pouco, mas eles precisam saber dos seus limites, não é? Inclusive porque dá segurança e continência!
Bjs
Nao acho que o mundo eh que esta perdido e sim que os pais estao muitos perdidos em como exercer sua função de pais.
Camila, não é só vc que pensa que o mundo está perdido, eu tb acho!
Nas duas cenas relatadas uma coisa é fato: falta de atitude dos pais...
Eu rezo todos os dias pra dar uma boa educação pra minha filha e ter pulso firme sempre que necessário! O que com certeza é necessário qse sempre na hora de educar um filho, dizer não, sem ser injusto claro...
beijos
Cena 1: no melhor estilo "professorinha", eu mandaria o menino ficar quietinho.
Cena 2:
a) se eu fosse a babá = faria como a mãe, sairia de fininho. Sinto muito, mas babá não tem função de educar; muitas nem sabem o que é isso. (Para mim, na verdade, a coitada ainda estava tentando, do jeito que ela acha que é certo...)
b) se eu fosse um transeunte que presenciasse a cena = no melhor estilo "professorinha", eu falaria com a mãe da criança.
Conclusão:
o mundo está realmente perdido e necessitando urgente de professorinhas dispostas a educar. (No melhor estilo altruísta).
Abraço.
Rá! Perto disso aí, as fantasias do Ben 10 são fichinha.
Difícil até comentar...
Beijos
Camila,
Acho um absurdo os dois episódios.
No primeiro, mãe e pai deixam a criança fazer o que quer, sem ao menos ensinar como devemos nos portar em lugares públicos... A começar que em qualquer lugar os nossos direitos terminam quando começam os direitos dos outros.... Que no caso do cinema estavam ali para se divertir, assistir a um bom filme... e não para presenciar uma criança pulando e atrapalhando todos que estavam ali.
No segundo caso, a mãe deixou os filhos de lado... A babá ficou responsável por olhar e "educar" as crianças (ao modo dela)!!!
Um absurdo....
No meu post dessa semana escrevi justamente sobre o papel do pai e da mãe na educação dos filhos e na formação da sociedade futura. Então, aproveito para convidá-la a ler meu post. Será um prazer recebê-la em meu cantinho!
http://passeadoeviajandoemfamilia.blogspot.com
Beijos! E vamos torcer por um mundo e uma educação melhores!
Lívia.
C
H
O
C
A
D
A
A segunda situação é inadmissível, mas a primeira, apesar de desagradável, pode ser vivida por muitas mães. O meu filho mais velho, por exemplo, é bem difícil de disciplinar. Porém, o cúmulo foi o casal abraçar a criança no lugar da repreensão devida, ou até tirá-lo do local, se fosse necessário...
Beijo
Adri
Camila,
as duas cenas são terríveis, pois crianças tem seus momentos de zonear, de birras ... mas cabe aos pais ou quem for que estiver no comando de saber impor os limites.
A cena 2 é super frequente. Fico intrigada quando vejo essas mães peruas que passeiam com os filhos, mas com a babá junto! Elas nem olham para as crianças!!! A babá quem resolve absolutamente tudo!
Mas acredito que nós mães que dão valor ao título que temos (mãe), estamos aqui para não deixar esse regado aos nosso filhos!!
bjãooooooooooooo
Cá:
Ás vezes, fico preocupada quando as pessoas me dizem que sou ótima-sensacional-mega-blaster-super-mãe... porque isso quer dizer que dar atenção aos filhos, prioriza-los (que é só o que eu faço! Nenhuma mágica. Nada demais, não é?) não é comum pra maioria...
Triste!
Bjos e bençãos.
Mirys - a mãe NORMAL
www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com
as pessoas perfeitas estão na net a escrever em blogs mulher..n sabias?' lolol
Em resposta à "mãe babada", gostaria de dizer q não acredito e nem desejo perfeição nenhuma, mas senso de civilidade, responsabilidade e respeito ao outro são questões fundamentais para a vida.
Camila
Oi,gostei muito do seu blog tenho uma princeza de 5 anos Ana Paula.
Estou de seguindo.Faz uma vizita no meu blog acabei de chegar por aqui.
Essas cenas pra mim são comuns, principalmente a segunda.Fico chocada toda vez que presencio tal cena...me dá um sentimento de revolta, mas ao mesmo tempo de covardia, pq poderia da um golpe de realidade pra essas mães e pais né?! Infelizmente rolaa muitooo...
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