segunda-feira, 28 de março de 2011
O meu obrigada à Babushka!
Desde que eu tive 3 filhos em apenas 14 meses, as piadinhas para a nossa família de coelhos rolam solto.
Ok, tô para achar alguém que consiga bater o nosso recorde e, por isso mesmo, falamos que Fertilidade é o nosso sobrenome.
Mas, é verdade: a gente exala fertilidade! Mais as crianças do que nós, os pais. Juntou um pai fértil e uma mãe fértil, então quando os meus filhos espirram, eles só podem liberar “vírus de fertilidade”, porque não?
TODAS as professoras dos meus 3 filhos engravidaram. JU-RO. Faltam as professoras desse ano, mas o ano letivo acabou de começar, teve o Carnaval, então ainda não deu tempo, mas até o final do ano eu volto para contar.
Ano passado eu fiz até uma piadinha com uma funcionária da escola, dizendo para ela prestar atenção que a próxima professora a engravidar seria a dos meninos. Pouco tempo depois, soube que ela estava grávida. (Além de exalar fertilidade, sou meio bruxa, maridinho pode confirmar.)
*****
Mas eu resolvi fazer essa introdução básica para contar que a Manu curtiu muito a gravidez de todas as professoras. Ela chegava me contando as novidades, pois as professoras deixavam os alunos participarem das “gravidezes”. Eles podiam fazer perguntas, esclarecer suas dúvidas e matar toda a curiosidade.
Fundamental, não é mesmo?
Daí, as professoras saiam de licença, mas depois mandavam fotos dos bebês recém-nascidos e ela curtia muito.
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A primeira professora da vida do Joaquim e do Pedro também engravidou, obviamente. E deixou que os alunos “participassem” da gravidez dela. Viram a barriga crescer e ficar grandona, souberam da escolha do nome, também falei muito no assunto, expliquei que a professora iria embora para o bebê nascer e cuidar dele, mas... nada! Zero interesse. Motivação em baixa pelo assunto “professora grávida”.
Ok, a professora foi embora, o assunto meio que acabou, professora nova e já querida, até que outro dia eles encontraram uma boneca da Manu, daquela russa que tem uma menor dentro da outra (o nome é “BABUSHKA” e arranjei uma imagem para ilustrar o post) e começaram a brincar.
Fiquei só olhando e percebi que eles abriam a boneca maior, tiravam uma pequena de dentro e diziam:
- Olha! O bebê da Carol nasceu! Nasceu a Juliana!
E, a partir daí, todas as bonecas da Manu passaram a se chamar Juliana, o nome escolhido pela professora Carol querida.
E eu achei lindo, babei horrores, mas tenho tido uma tendência a teorizar.
Só consigo pensar que a gravidez tem um tempo diferente para as crianças. A ficha não “cai” em 9 meses. Pra gente, ela obrigatoriamente tem que cair ao longo desses 9 meses, muitas vezes nem o bebê nascendo e chorando dia e noite faz a ficha de uma mãe cair.
Me lembro, então, que o tempo é sim relativo, o dos adultos e das crianças. Ele requer elaboração da simbologia que cada evento exige, o trabalho das expectativas e frustrações relacionadas ao assunto. Tudo isso merece o maior respeito e paciência do mundo. Não dá para a gente achar que um filho mais velho vai curtir a notícia da nossa gravidez assim que for recebida. Não dá para exigir que o mais velho ame o mais novo incondicionalmente no momento do nascimento.
Requer tempo, paciência, respeito e fantasia. Se nem a gente sabe direito o que esperar do nascimento de um filho, imaginem o que uma criancinha pode imaginar e fantasiar com a chegada de um irmão?
Respirar, contar até 10... mil e ajudar que eles elaborem toda essa enxurrada de novidades. No tempo deles, ok?
(Os nomes da professora e do bebê foram alterados por motivos óbvios.)
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11 comentários:
Que legal a forma como seus pequenos elaboraram a idéia da gravidez e nascimento!! Crianças criativas!!!
Beijos mil
pois é, camilitcha...
eles tem o tempo deles, a percepção deles e as conclusões deles.
pequenos aí só assimilaram a gravidez da prof quando conseguiram um exemplo concreto e que coubesse no mundo e na mão deles.
ponto.
e lindos demais!!!!!
bjocas
Nossa adorei o post, adorei o blog!
Isso me faz lembrar da música: 'Irmãozinho'da Palavra Cantada! Ela fala da chegada do novo bebê e como o primogênito (a) encara esse acontecimento. vale a pena conferir o vídeo no Youtube. bjs! Thaís
Acho que eu e meu marido vamos grudar na sua familia, quem sabe a gente pega o "virus da fertilidade". beijos
Oi camila...
que legal que as professoras incentivavam a curiosidade das crianças, depois quando surgisse a mesma situação em casa, talvez, bem talvez... eles encarariam de uma forma mais branda, mais compreensível.
Beijos
Karin
www.mamaeecia.com.br
rsrs Estou doida para pegar esse virus da fertilidade rsrsr. Onde é essa escola. rsrsr Brincadeirinha!!! Mas estou tentando ser bem paciente . BJKS
quasemaepai.blogspot.com
Oi Camila,
bom sendo assim eu vou até achar legal se não consegui te encontrar aí em Sampa né? Vai que eu volto e fico grávida? kkkkk
A professora da Sofia também está grávida e ela está curtindo horrores. Já compramos presentinhs e tudo.
O tempo deles é diferente mesmo. Lembro que quando fiquei grávida da Sofia, me recomendaram não contar logo para a Ana Luiza. Que esperasse a barriga crescer para ela materializar melhor pois 9 meses era muito para ela. Claro que eu não aguentei e contei logo.
Amei a brincadeira com as bonecas da Manu.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Que amor...
Aqui também exalamos fertilidade... secretária do marido e nossa ajudante do lar ficaram grávidas entre a minha gravidez das gêmeas... Já as professoras da Carol, todas já eram mais velhas, a única que ainda não tinha filho, ganhou bebê ano passado... ehehehehe...
Um beijão!
Gabi
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Adorei a idéia dos seus filhotes!!!!!!!
Beijos
Não sei dizer a respeito, mas tenho uma amiga que está passando pela citu, filhote ter que entender que tem outro vindo pra dividir a mamãe com ele. Não deve ser uma tarefa muito fácil.
Bjs Cá.
As bonequinhas chamam "matrioska". Eu acho elas tãããããããooo cute!
E ó... Medo de você! hahahaha
Beijos!
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