quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Bruxa, o "Nana, Nenê" e a Baleia

Momento confissão: eu não tenho a menor paciência ou tolerância para manhas e birras. Como acho que, na vida, nada é de graça ou à toa, fui presenteada com quase trigêmeos e daí cuidava do que eram prioridades, sempre. As manhas e birras nunca receberam tantas atenções, ou importância. De um modo até meio automático, eu ignorava esse tipo de comportamento. Cuido primeiro do que é importante e vital. Ponto final.

Assim, acabo concordando com a abordagem da psicologia comportamental de que um comportamento é instalado mediante reforço. Se eu nunca reforcei manhas e birras (até de maneira inconsciente, se é que inconsciente e comportamental podem combinar! <--- Psicólogos, me corrijam aqui se for o caso, por favor!), os meus filhos são zero ou quase nada birrentos e manhosos, pelo menos comigo e com o maridinho, que pensa e age como eu, já que na frente das avós, tudo pode mudar!

E isso tudo me lembrou dos meus motivos por ter aderido e aprovado o controverso método do “Nana, Nenê”, aquele que é considerado cruel por deixar o bebê urrando no berço até que ele aprenda que deve ficar lá e dormir por conta própria. Mas, na prática, não funciona assim. Isso é, quando você acredita no método e resolve utilizá-lo com confiança e segurança (3 palavrinhas-chave: acredita, confiança e segurança).

Você passou o dia com o bebê, muitas vezes deu bastante colo, ele está feliz, risonho, brincando numa boa, sem problema algum. Daí, começa a rotininha de ir dormir. Faz tudo o que costuma fazer e finaliza com um beijinho de “boa noite”, a luz apagada, ou uma luzinha leve no quarto, enfim, e o bebê se vê lá sozinho naquele berço. Até eu ia chorar, mesmo que soubesse falar!

Então, a gente retoma as palavrinhas-chave e começa a explicar para o bebê os motivos por ter agido daquela maneira. E assim vai, conversando, um dia após o outro, explicando, reforçando sempre a rotina pré-sono. Não é abandonar o bebê no berço aos prantos, se ele reclamar, a gente volta lá e conversa tudo de novo, quantas vezes forem necessárias, acrescenta todos os itens que podem deixá-lo mais seguro naquele momento, tipo chupeta, nana, ursinho, musiquinha, móbile, o que for! Mas acho que é um aprendizado de extrema importância dormir no próprio quarto e não ser tirado do berço por qualquer motivo ou reclamação.

Tem hora para tomar banho, comer, brincar e para dormir também! É bom para o bebê e bom para a família de maneira geral. Dormir com filho é uma delícia, mas detona com a gente do ponto de vista físico se acontecer diariamente e pode detonar com a privacidade e intimidade do casal.

Também acho uma delícia fazer um bebezinho dormir no colo, mas imagina se o bebê se acostuma com isso e você tem que ficar com uma criança de mais de 15 quilos, ninando de um lado para o outro até que ele durma?? Adeus, coluna! (To say the least...).

Aqui, o “Nana, Nenê” funcionou e muito bem, sem crueldade. E, obviamente, sempre atentando às exceções de choro por doencinhas, mal-estar e cólicas. Inclusive, isso está no livro, diz mais ou menos para não tentar o método caso o bebê esteja doente.

Agora que a bruxa terminou de defender o “Nana, Nenê”, talvez vocês possam voltar a gostar de mim com o que eu tenho para contar. Lembrem: manhas, birras e choros durante a noite são exceção por aqui, portanto, quando acontecem, ligo o meu radarzinho na hora.

Na noite passada, acordei com um berro estridente do Joaquim! Corri no quarto e ele estava de pé no berço, acordado, uma carinha assustada e me contou:

- Mamãe, eu acordei assustado com medo da baleia! Eu vi peixinho, mas não fiquei com medo dele, só da baleia.

(Que raios uma baleia foi fazer entrando no sonho do meu filho??).

- É, Filho? A Mamãe tá aqui agora, você quer uma água?

E ele:

- Não...

- O que você quer?

Sabe tudo esse moleque:

- Eu quero ir dormir na cama de você!

E fomos. Eram 3 da manhã, dormimos juntinhos até umas 8 e meia.

*****

Essa é daquelas situações deliciosas em que abrimos exceções às regras.

Muito bruxa??



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23 comentários:

Carol Garcia disse...

hahahaha...

camilitcha, a essescia do ser mãe é não se entender, realmente.

hahahahah

isaac tbm foi pra minha cama esta noite, mas sem grito. levantou da cama dele, veio ao meu lado, acendeu meu abajour e disse: mamãe, minha cama está molhada... com o maior bico do mundo.
na hora ganhou bom pedaço da minha cama, o meu travesseiro e está lá até agora.

bjocas

Alice disse...

Camila não te acho nada bruxa. Nem dá para falar isso de uma mãe que se preocupa sempre em cuidar e educar os filhos. É claro que cada família terá seu jeito de agir, afinal não existem fórmulas, né? Também usei esse método com a Nina. Fiz muitas adaptações, mas a base era ensiná-la a dormir sozinha e funcionou muito bem. O humor dela até melhorou e o meu idem, afinal é uma delícia dormir a noite toda, né? Beijokas pra vc!

Sara Lima Saraceno disse...

Muito bruxa? Não, MUITO MÃE! E como toda mãe, aderiu ao método que melhor se adequava à realidade de sua família... eu, com uma, já peno, imagine se fossem 3???
Não tenho estrutura para esse método de deixar chorar não, especialmente de noite... mas, por outro lado, também não tenho nada contra, especialmente quando ele funciona..rsrsrs!!
Bjo

Eli Girola disse...

Tentei mas fracassei... Por duas noites conseguimos e na terceira ela nos venceu pelo cansaço já que levantamos super cedo para trabalhar. Estamos em cama compartilhada e segundo meus planos e do marido isso está com os dias contados... Seu post foi excelente pra mim nesse momento. Voltando das férias Clara voltará para seu quarto se Deeeeus quiser!

Unknown disse...

Tbém não acho o nana nenê um bicho, utilizei algumas coisas e adaptei para os meus meninos, não os deixava chorar, no início ficava no quarto, perto do berço, depois um pouco mias longe e assim até não ficar mais no quarto.
Acordar e tirá-los do berço por qualquer motivo tbém nunca fiz.
Acho que devemos fazer o que achamos melhor, sem medo de críticas.
Bjos
Ana

Mariana - viciados em colo disse...

camilitcha, continuo gostando de você de qualquer jeito, não porque discordamos radicalmente neste assunto, que deixarei de levar em conta outras dicas... me preocupo muito mesmo com a utilização deste método e de outros desta linha de treinamento. é claro que podemos usar as teorias de reforço positivo e de ignorar. eu mesma faço muito isso, mas deixar chorar de maneira deliberada, para mim, é inconcebível, especialmente quando o bebê tem menos de seis meses.

concordo com a teoria, aproveitei as partes dos livros que relacionam a rotina, a alimentação e o sono, mas tenho verdadeiro pavor da prática, das tabelas e da possibilidade dos bebês (os meus e os dos outros) sentirem-se desamparados.

temo por mães que tem menos conhecimento da psicologia e aplicam o método de maneira literal ou incorreta - já vi isto acontecer. e já o resultado: nada bom!

tenho muitas birras com o nana nenê, li os duas versões e tomei pavor! o método sugere que os pais acrescentem "todos os itens que podem deixá-lo mais seguro naquele momento, tipo chupeta, nana, ursinho, musiquinha, móbile, o que for!" menos o COLO, o contato físico mais íntimo entre pais e filhos. que é a necessidade mais básica de um bebê, mais importantes até mesmo que as necessidades fisiológicas, se tivermos que hierarquizar.

quando você diz que "dormir com filho é uma delícia, mas detona com a gente do ponto de vista físico se acontecer diariamente e pode detonar com a privacidade e intimidade do casal." --> digo exatamente o contrário, quando se tem o bebê que tem muita necessidade de contato, entregar-se à cama compartilhada pode salvar a sanidade da mulher. eu mesma sempre tive muita resistência e alice sempre dormiu no berço, mas arthur precisa mais e assim que me rendi a colocar ele na cama comigo a nossa qualidade de sono melhorou muito. hoje ele adormece no meu colo, vai pro berço e vem para a cama do casal entre 3 e 7 da manhã - horário em que "namoros" não rolam de qualquer jeito. rsrsrsrs!

sobre a tese de que a criança viciada em colo com quinze quilos vai detonar a coluna da mãe: te garanto que para tudo tem seu tempo. ninei muito os dois no colo andando e dançando, quando ficaram pesados passei a ninar sentada numa poltrona, ou na cadeira de balanço, quando a mais velha ficou grande para o colo passei a deitar com ela. não me arrependo: vivemos momentos e papos deliciosos antes de adormecer.

eles são viciados em colo, mas dormem nas casas de terceiros numa boa, são independentes, autônomos e, é claro que sou suspeita, mas considero que estar no colo da mãe ou do pai é o melhor para qualquer bebê, especialmente os pequenininhos...

enfim: nana nenê sou contra total.

coincidentemente li ontem alguns textos que ajudam a condenar este e outros métodos de treinamentos, todos baseados em pesquisa com amostra, metodologia e tal. neste mesmo site existem uma infinidade de textos que podem ajudar aos pais que querem que o filho durma a noite toda e sozinhos, mas de uma maneira muito menos cruel.

sobre o choro: http://solucoes.multiply.com/journal/item/70/70

sobre as necessidades: http://solucoes.multiply.com/journal/item/71

sobre o contato físico: http://solucoes.multiply.com/journal/item/72

camila, adoro sei blog, adoro você, adoro seus bebês (os 3!) e espero que você não me entenda mal, mas esta é uma das poucas bandeiras que milito e precisei explicitar a minha opinião. acompanho o seu carinho e a sua maternagem cuidadosa e carinhosa, tenho certeza, que você estava consciente quando aplicou o método, tanto que deixa explícita a atenção dada aos três durante o dia: para mim só é o método só é admitível sendo assim e olha lá!

beijoca

Stela Castro disse...

Nunca consegui deixar chorar e talvez por isso ás vezes tenha que aturar uma certa manha, mas graças á Deus a rotina para dormir conseguimos estabelecer e eles dormem bem!
Acredito que não tenha uma receita pronta, cada um precisa encontar o que é melhor para sua familia sem dramas e culpas, né?

Priscilla Perlatti disse...

Não acho nada bruxa. Acho que esse é o caminho do meio, com ponderação e lucidez. E educar é isso, prover um grande carinho, acolher, mas também ser firme e estabelecer limites.
Bjo
Pri

Camila disse...

Mari querida, eu não me ofendo em nada com opiniões contrárias e educadas e tão carinhosa como a sua, magina! Essa é a riqueza da discussão sempre! Eu apliquei o Nana, Nenê com total consciência e conhecimento de causa, sem grandes escândalos ou desamparo (mas isso quem vai contar são os meus filhos, quando crescerem, né?!) e adaptado a uma outra série de coisas que acredito como cuidado, carinho e na crença de estar fazendo algo bom para eles. Foi fundamental para uma rotina aqui em casa, das crianças, do casal e da família. Inclusive, atualmente, qdo alguém não consegue dormir, isso já me mostra que há algo errado acontecendo ou incomodando e acho um excelente indicativo. A verdade é que não deixei a manha me vencer, sou contra a cama compartilhada deliberadamente, mas tenho total capacidade de acolhimento nesses momentos em que as exceções aparecem, sabe?! Para manha e birra, não tenho paciência, mas para os medos, pesadelos e doenças, sou a primeira a levá-los para a minha cama e passar a noite em claro observando atenta a respiração. Mas, enfim, cada família com os seus métodos, bandeiras e militâncias, certo?!
Super bjo,
Camila

Renata disse...

AI Camilitcha....eu continuo odiando o Nana Nene com todas as minhas forças. Sempre digo que quero queimar todos os exemplares do mundo para que ninguém mais leia essa tortura...hahaha
Só que eu super respeito. Acho que cada mamãe sabe o que funciona pra sua família e mais, pelo que teconheço, realmente não acho que vc tem cara de torturadora!!! rsrsrs!
Enfim, eu sou mais do tipo que passa as noites em claro, mas não consigo deixar no berço, sem pegar no colo. E deixo ir pra minhacama em qq desculpa esfarrapada que o André inventa. QUe molenga....rsrs
beijos, querida

Raquel disse...

Aqui a técnica do nana nene também funciona. Qdo coloquei ana luiza no seu quarto com quinze dias fui chamada de inconsequente, acredita? Hoje tenho certeza q foi a melhor coisa que fiz. E só de vez enquando dorme com a gente. É mais saudável pra ela e pro casal. Bjs
raquel www.mamae24hs.blogspot.com

Meg disse...

Camila, sabe o que eu acho certo? Fazer a coisa dar certo na hora em que achamos certo! Mãe nao tem q ser 8 ou 80!Temos nossos conceitos, nossas ideias pra chegar em um único ponto: ver nossos filhos felizes!Não vamos deixar este caminho. Podemos ir por algumas "trilhas" achando q nos desviamos mas, acredito sempre q é com a melhor das intenções.No final, sempre temos filhos lindos e felizes perto de nós...Isso q vale...Bjus...Meg Lima

Junia disse...

Oi Camila, tudo bem? Eu nAo sou muito adepta deste método, ate pq. Choro de bebe acaba com minha paz mental. A Laura tem 1 ano e passou por tantas fases de sono diferentes ate agora, que o jeito foi eu me adaptar a cada uma delas e encontrar a solução mais adequada. No comecinho ela adormecia no colo, depois eu deitava na cama com ela e aí passava pro berço, aí voltou a dormir no colo e hoje, ela mama e começa uma ótima sessão de autocafune no meu colo e coloco ela no berço quando esta quase adormecendo. Aí ela me olha, vira pro lado e fica lá ate pegar no sono. Confesso que eu questiono um pouco as regras, pq. Aho que cada casa tem sua dinâmica, cada mãe e cada bebe soa um só. Mas acho que vale tentar, sempre com parcimônia, quando as coisas nAo estão funcionando legal. Bjo

chris disse...

Camila, sabe aqueles programas de troca de família? Pois é, se fosse com a gente não daria certo porque quase sempre agimos e pensamos da mesma maneira.rs

O nana-nenê foi praticado por aqui desde o primeiro dia que os tri estavam em casa. E, olha, que eu nem sabia da existência do livro! Hoje, com três anos, eles pedem para ir pra cama, conversam um pouquinho, ficam em silêncio,a meia luz, pegam no sono sozinhos e só nos chamam a noite quando realmente precisam.

Claro que têm pesadelos e se assustam. Nessa hora, fico com eles no quarto deles até dormirem de novo. Cama da mamãe, só de manhã! Depois que o sol nasce e os passarinhos cantam, está liberado o chameguinho na cama da mamãe. Durante à noite, o carinho, a segurança e o afeto são dados nas caminhas deles mesmo. Desde sempre foi assim.

Adorei o post (pra variar, né) e acho que ser bruxa na hora certa é necessário!

Complemento o que a Carol sabiamente falou, "a essência de ser mãe é não se entender", porém sempre se encontrar (se reconhecer como BOA mãe) ao trilhar o caminho do meio. E isso você faz muito bem, amiga.

Continue sempre sendo mãe e um pouquinho bruxa e sendo sempre também psicóloga que entende tanto de estratégias comportamentais como de inconsciente. Na minha opinião, esse é o melhor caminho, o meio termo, o caminho do bom senso. Acho que não adianta saber o quê fazer se não soubermos como e quando fazer, não é mesmo? Então, acho que o segredo está em apurarmos o olhar e a sensibilidade para identificarmos as necessidades de cada um em cada momento.

bjs, bjs, bjs,
chris e três mosqueteiros

Laiz disse...

Oi Camila...por aqui o Antônio sempre dormiu no berço... até o terceiro mês no nosso quarto mas sempre no berço dele(eu jurava que nunca faria isso e ele dormiria desde o primeiro dia no quarto dele...mas cuspi pra cima!!!) depois foi pro quarto (nunquinha teve dificuldade em dormir no berço!)... as poucas vezes que ele acordou na madrugada e não queria voltar a dormir trouxemos para dormir conosco... e são as exceções(que eu adoro...como exceções à regra também!!).
Você...nenhum pouco bruxa!!! Tem mesmo que seguir o que você acredita!!!! Bjinhossssssss

Mari Hart disse...

Camila, li os 2 Nana Nenê, o dito 'cruel', e o outro cruel mas nem tanto. E o que acho mais engraçado é que as pessoas que falam mal e julgam o "método" certamente não leram o livro, só ouviram falar!

E eu não só li, pratiquei (dentro do contexto da minha família e do que eu acredito) qto dei de presente p/ amigas grávidas e TODAS se livraram do preconceito. Teve uma que me agradeceu chorando, pois era "traumatizada" com sua 1ª filha, assim como eu.

Stella dormiu no colo até os quase 5 anos, e pasme, em pé!!!!! Só dormia assim, ninando, e ela sempre foi uma cavala (hj ela tem 11 anos, 1,63m, 57kg e calça 39, só p/ vc ter noção da "menininha" que ela foi, rs). Qdo descobri que gerava gêmeos, prometi p/ mim mesma que tudo seria diferente e foi. Meus filhos não tem nada de traumatizados, ao contrário. São crianças seguras, felizes, com sua rotina "certinha" desde RN. Dormem e acordam no mesmo horário todos os dias e NATURALMENTE! Qdo o relógio marca 20hrs Pedro diz "tá na hora mãe!" Já é dele, e isso graças não só ao Nana Nenê, mas ao Encantadora de Bebês (tá agora, perdi metade dos seguidores, ok, rs). Tudo com muito amor, carinho e atenção.

Tô contigo! Bjs!!!

Aline, mãe da "Malia" disse...

Aqui em casa estamos em fase de muitas mudanças, por isso a Maria teve que voltar a dormir na minha cama, mas já estamos providenciando a volta dela para a caminha dela... Mas, bem que ela tá gostando... essas crianças realmente não são nada bobas!! Bjs.

Naiara Krauspenhar disse...

Bruxa? Imagina...

No way!

BJos

Bianca disse...

Camila, óbvio que vc não é uma bruxa nem de longe...Apesar de tb não curtir muito o método, nao recrimino e acho que o "meio termo" tb coube aí para vc, deu super certo e ok.
Realmente com 3 bebês eu imagino que a coisa tenha que ser mais rígida mesmo, imagina os 3 na sua cama?? No way!!!
beijos

Juliana Ramos disse...

Bem antes de saber que esses livros existiam, já concordava com a prática!

Meu primeiro filho foi tudo dentro do esperado.
Já o segundo demorou para entrar no esquema.
A pequena nasceu pronta (ou a mãe já estava pronta. Depois de 3 é o mínimo!!!)

Sou contra o sofrimento da criança, (e quem não é?) mas sou mais contra ainda da cama compartilhada!

No meu caso (e no seu) é questão de sobrevivência. Cinco numa cama fica impossível e impraticável.
E pra criar tanta criança junta, tem que ter MUITA rotina... quase que militar!!! Pra quem não quer pirar...

Beijão

kakaalvarez disse...

Oi Camila.
Não comento muito por aqui, mas já me apresentei como sua leitora. Também sou psicóloga e pratico a abordagem comportamental, porém não sou radical e acho o behaviorismo radical um tanto quanto..... radical! rsrsrs Li o Nana Nenê por questões profissionais e o reli agora, quando estava grávida (minha baby tem 15 dias). Sou totalmente contra o "deixar chorar", já era antes e agora que sou mãe sou mais ainda. Eu sei que minha Bia ainda é muito pequena e que as teorias ainda não se aplicam a ela, eu particularmente acredito que com menos de 3 meses não posso esperar condicionamento, até mesmo por fatores orgânicos, o relógio biológico dela ainda não está organizado. Mas o que eu queria dizer mesmo é que o livro "O sono do meu filho" segue os mesmos princípios do Nana Nenê, mas sem radicalismos e de uma maneira bem mais "maternal" e acolhedora. Mas e você, com quanto tempo passou a aplicar o método Nana Nenê nos seus pimpolhos?
Bjus!

Renata Senlle disse...

Ahhh se todas mães fossem "bruxas" como você o mundo seria cor de rosa...Não li o livro, mas não concordo com o método de deixá-los urrando a qualquer custo e por qualquer motivo, principalmente quando têm menos de seis meses.
Mas suas três palavras mágicas fazem toda a diferença. Cada mãe, cada família deve seguir o método em que acredita, tendo o bom senso sempre como guia. E seu post demonstra tudo isso!
bj
Rê Senlle
http://umavidamaisordinaria.blogspot.com

Milene diiirce disse...

Camila, eu apliquei esse Nana, nenê sem saber que era esse o nome. Algumas vezes o filho chorava ao ser colocado no berço. Eu dava beijo, afagava, explicava que era hora de dormir, mas ficava ali do lado do berço (cantando músicas de ninar vendo ele se esguelar)<-- isso é ser bruxa!!! Cheguei a dormir no chão, ali do lado.
Dps dessa fase, ele sempre dorme bem, a noite toda, e agora, na cama de menino!
Bom-senso e confiança: não está em nenhum livro, mas é o que + funciona, né?
Jokas da Mi @diiirce

 
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