sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mamãe Primata


Acho que sou um ser humano menos evoluído que os outros.

Explico: adquiri rabo.

Menos evoluída ainda: três rabos, que até nome têm. Manuela, Joaquim e Pedro.

Estou com eles, levanto para fazer xixi, depois de explicar a eles que as mães também fazem xixi. Quando me dou conta, tenho a companhia dos 3 no meu banheiro.

Ou, explico que as mães também tomam banho. Corro lá e me tranco no meu banheiro, afinal, eu mereço. Fico só ouvindo porradinhas na porta, a maçaneta descendo e subindo freneticamente e vozes me chamando: "mamãnhêêê!".

Daí, toma um banho rápido e ainda tenho que ser inspecionada. Eles vêm me cheirar, perguntando:

- Tá cheirosa, mamãe?

- Tomou banho?

E o Joaquim, quando pega no meu cabelo e percebe que ele está seco (dia sim, dia não, né?!) ainda comenta:

- A mamãe não tomou banho...

Mereço?

*****

Mas, uma amiga querida, cheia de sobrinhos já crescidinhos, comentou que logo, logo acaba todo o "mamanhêê" e é um tal de amigo pra lá, amigo pra cá (fora as namoradas e namorados, não estou nada, nada preparada para tudo isso) e então eu perco os rabos. Rapidinho, do dia pra noite, sem dó nem piedade, nada de cortar o cordão umbilical lenta e homeopaticamente, é mais como a ação de um carrasco profissional.

E a previsão é de que eu vou MOR-RER de saudades desses rabos.

Confere?

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

E vai rolar a festa!!


Hoje eu comecei a colocar a mão na massa (DE FA-TO!) para os preparativos da festinha das crianças. Já tinha feito e atualizado milhares de vezes as minhas milhares de listas (quem sofre de TOC, mesmo não diagnosticado, faz listas sem fim). Desde o planejamento, logística, convidados, coisas para comprar, lembrancinhas, convites, assuntos para resolver e pendências, pendências e mais pendências.

Só relembrando, acabei optando por uma festa em Buffet, afinal vou comemorar o aniversário dos 3 de uma vez só, são muitos convidados e o Buffet acaba facilitando a nossa vida e diminuindo a trabalheira. No meu caso, claro, diminuiu um pouco.

Os Buffets oferecem o pacote completo, você só precisa pagar, chegar na festa, aproveitá-la e ir embora, sem dor de cabeça nenhuma. Mas eu fui atrás da dor de cabeça, né?!

Na verdade, eu quis dar uma personalizada nessa festa de “pacote”, sabe? Queria que ela não tivesse tanta cara de Buffet, da produção em massa que ele acabam fazendo, não tem jeito. E como eu tenho disponibilidade de tempo, muita boa vontade e a maior alegria em organizar e planejar qualquer coisa para os meus filhos, lá fui eu.

A “personalização” é simples, são alguns detalhes, mas acredito que vão dar uma outra cara à festa. Olha só:

- Comprei as velinhas (bááááásico!) para o bolo com o tema escolhido para a festa. O Buffet só oferece aquela vela feiosa de número.

- Dei um “up” nas forminhas para os doces. Comprei variadas: xadrez, listrinhas e bolinhas nas cores do tema. Novamente, o Buffet só oferece aquela branquinha tradicional molenga e também feiosa.

- Resolvi fazer os arranjos para as mesinhas e para espalhar pelo Buffet. Eles oferecem, quer dizer, isso não está incluído no pacote, você paga(e bem!) à parte, se quiser aqueles arranjos, novamente, feiosos de bexigas, sabe? Ai, não gosto... Bolei um também relacionado ao tema e tô aqui na luta, já adorando o resultado!

- Quis inventar e montar tooodas as lembrancinhas para os convidados. Tive uma idéia e pedi ajuda a uma tia do meu marido que trabalha com isso e faz coisas incríveis! Contar com uma pessoa cheia de carinho e de criatividade para ajudar tem sido fundamental!

Acho que esses pequenos detalhes já vão mudar um pouco a cara da festa “enlatada”. A Oficina de Festas Infantis saiu da 25 de Março e veio parar na minha sala, estou a mil na preparação toda!

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os Engraçadinhos



Eles começaram a pular na cama, cair de bumbum e morrer de rir. Os três. Não há cama grande o suficiente para essa brincadeira tãããão perigosa que resulta em desastre na certa.

Depois, ficaram girando, até atingir a tontura máxima e cair no chão. Nunca de maneira organizada, claro! Sempre um por cima do outro, um que cai e derruba o que ainda está girando "nem-tão-tonto-assim". Também morrem de rir. Chamo essa brincadeira (bem tensa para a pobre mãe que assite a tudo!) de "boliche infantil".

E, por último, abaixaram as calças e deram deliciosas gargalhadas.

*****

Quando é a volta á aulas mesmo?

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Da série: o meu filho preciiisa disso VIII


Podem anotar e me cobrar. É uma promessa, um compromisso.

Quando o Joaquim e o Pedro tiverem "competência" para dormir em caminhas e resolvermos fazer o quarto dos mocinhos, a escolha será essa da foto.

Amei!

(Só não vai ter vestidinho pendurado no cabide, também prometo...)

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Matinê VIP


Essas três criancinhas vieram da mesma barriga, Joaquim e Pedro, inclusive, tiveram que dividir o espaço e compartilharam o DNA. Mas a origem é igual para os três. O pai também. A casa, a educação, os avós, tios, tudo, tudo, tudo.

E, nos surpreendem diariamente mostrando-se tão diferentes.

Lá na fazenda tem um caminho de terra cheio de pedrinhas, com os bois de um lado e os cavalinhos do outro. Para crianças dessa idade, é praticamente uma Disney!

Pois a brincadeira era ir lá, admirar os bichos, alimentá-los e pegar pedrinhas, cada um no seu baldinho.

Manu pegava as brilhantes e lisinhas, suas “pedras preciosas”, como ela mesma definiu.

Joaquim só queria saber das grandonas.

Pedro pegava as pequenininhas.

Cada um com as suas e, tenho certeza que a escolha das pedras diz muito a respeito da personalidade de cada um. (Mamãezinha psicóloga fica com os olhos arregalados e bri-lhan-tes!)

*****

Sexta feira a minha turminha estreou no cinema. Não, eles não são atores mirins, foram assistir ao primeiro filme na “televisão grandona” e no escuro. A escolha foi o “Shrek”, um filme que eu e o meu maridinho amamos e acompanhamos muito antes de pensarmos na existência desses serezinhos.

Temos todos os outros filmes em DVDs, foto com o Shrek e a Fiona na Disney e, quando fizemos o nosso 1º. aniversário de casamento, ganhamos um bolinho com o Shrek e a Fiona de noivinhos, coisa que guardo até hoje.

Estávamos meio inseguros de como seria essa experiência, eles são pequenos para ficar durante um filme inteiro dentro de uma sala de cinema, tem o temido escuro, o som alto, enfim, poderia ser uma catástrofe! Mas, não. Foi um espetáculo à parte.

E, mais uma vez, cada um do seu jeitinho.

A Manu, antes de entrar no filme, foi comigo ao banheiro, espiou a sala e falou:

- Mamãe, tá escuro lá dentro!

E eu já fui imaginando que a mocinha não ficaria lá por nada, nem depois de um saco de pipoca, M&M´s e balinhas comprados. Mas ela entrou, chorou um pouquinho de medo do escuro, pediu a chupeta e encarou. O filme inteirinho. No meu colo. E eu só espiando a sua carinha admirada, na maior atenção, esboçando sorrisinhos, admiração por tudo aquilo e rindo das piadinhas e coisas engraçadas que entendia.

O Joaquim e o Pedro entraram numa boa, nem perceberam que estava escuro. Amaram subir as escadas com luzinhas vermelhas que indicavam “perigo de tropeço”.

O Joaquim ficou no colo do Papai. Ele é do tipo “falador” no cinema, sabe? Comentava o que via do filme, repetia algumas frases, ria alto e ficava pedindo, pipoca, chocolate e suco. Fofo, extremamente fofo.

Pedro sentou sozinho em uma cadeira. Entre o Papai e a Mamãe. Segurou o seu saquinho de pipoca, não piscou e, de vez em quando, pedia o seu suco, para matar o salgado todo das pipocas. Quando chegou em casa e foi dormir ainda falava:

- O Dragão comeu o Burrico, o Dragão comeu e Burrico...

*****

Estou extremamente orgulhosa desses 3! E, de quebra, acrescentamos mais um programa preferido em família!

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domingo, 25 de julho de 2010

Meu amor e minha vida


Hoje é o aniversário da pessoa mais importante e amada da minha vida!

Nos conhecemos quando ele era recém habilitado para dirigir, hoje, completa seus 30 anos e divide comigo todas as alegrias das três coisinhas mais importantes e amadas das nossas vidas!

E ele é o máximo por inúmeros motivos, mas, no caso desse bloguinho de mães, vale lembrar que o meu maridinho:

- troca fraldas,

- dá banho,

- conta e inventa histórias,

- põe as crianças para dormir,

- reza com eles antes disso,

- brinca de príncipe, dragão, tigre e leão,

- sabe direitinho a solução das equações qualidade X quantidade e autoridade X autoritarismo.

Um post é pouco para você, meu amor. Um blog também.

Parabéns pelo seu aniversário! Te amo sempre, a cada dia mais!!

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Pro Dia Nascer Feliz


Poderia ter coisa melhor e mais legal numa sexta feira??

Além de ter programado uma visitinha no fim da tarde ao Papai no escritório e uma sessão de cinema com a família toda, me vem a Carolzitcha querida, lá do Viajando na Maternidade e me presenteia com o Prêmio Dardos. Legal, muito legal!

Para mim, é um prestígio só, pois este prêmio é oferecido a blogueiros que transmitem valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc.. Que demonstram sua criatividade através de pensamento vivo que está e permanece intacto em suas letras, entre suas palavras.

Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à web.

Agora, devo repassá-lo a outros blogs que eu também acompanho e sou fã. Obviamente, daria também para a Carol, mas ela já recebeu.

So.... the Oscar goes to:

Mamma Mini, da Fê
Vizinhos de Útero, da Jemima
Mãe de Gêmeos, da Vanessa

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O assunto das palmadinhas...


Bom, e essa história agora da lei da palmada? Eu já estava acompanhando o assunto, digerindo a matéria de capa da Revista Veja (obrigada, Veja!! Sempre boas pautas e grandes assuntos para serem comentados aqui!) antes de escrever algum post no blog.

A verdade é que me vieram milhares de pensamentos e idéias e ainda fico um pouco confusa sobre como me posicionar a respeito desse assunto. Mas, vamos lá, vou tentar.

Em primeiro lugar, acho que essa lei não vai pegar. Não entendo nada de como as leis são feitas e aprovadas, mas acho que é uma furada. Simplesmente, porque a fiscalização da lei e fazê-la valer, “pegar” realmente é muito difícil. Acho, o que é pior e mais triste, que ela pode virar uma arma poderosa nas disputas pela guarda das crianças, gerando uma exposição tão ou mais violenta que uma palmada.

Segundo lugar: tenho a impressão que a lei foi criada na intenção de não deixar passar nada, da palmadinha ao espancamento, visando a total proteção das crianças. A gente vive vendo casos terríveis de agressão às crianças, me gela a espinha só de pensar. Lembram daquela promotora maluca (to say the least...), Vera Lúcia Gomes, que adotou uma menininha de 2 anos? Ela sofreu não apenas agressões físicas, mas verbais também. E qual é a lei que pode proteger crianças desse mal?

Humilhações, chantagens e xingamentos são formas (comuns) de agressão capazes de gerar danos terríveis nestes pequenos seres humanos ainda em formação. Dá para imaginar?? E quem fiscaliza e protege disso? Tem lei?

Mas, a discussão que a lei traz é boa. E polêmica. Porque, na verdade, é uma lei que quer interferir nas condutas de educação que as famílias brasileiras adotam em casa.

Caaaaalma, não estou justificando espancar o próprio filho dentro de casa e “tudo bem, o filho é meu, o problema é meu, lei nenhuma tem a ver com isso”, não é nada disso.

Mas a Veja levanta a questão da “palmadinha pedagógica”, adotada por muitas famílias.

Lembrem ou imaginem o seu bebezinho, com uns 8, 9 meses, engatinhando pela casa. Encontra uma tomadinha. Põe o dedinho. Mamãe diz “não”. Vai lá de novo. Mamãe repete: “nãããoo”. Mais uma vez. E, lá vem a mãe: “nãããããooooooooo!!!”. Uma hora cansa e a gente começa a contar até 1,367,098 para se acalmar, educar o bebezinho e evitar que se machuque. Em um caso como esse, a psicóloga Marilda Lipp, em declaração para a Veja concorda que “o castigo físico aceitável e educativo é aquele que não machuca, apenas estabelece uma comunicação imediata e põe a criança em estado de alerta para entender o que é certo. (...) A palmada deve ser usada quando a criança se expõe a situações de perigo, não entende algo que já foi explicado verbalmente muitas vezes ou desrespeita e agride de maneira muito acintosa os pais ou outras pessoas. A palmada passa a ser um problema quando se torna a principal forma de comunicação dos pais com os filhos.”

Mais ainda, conversar e explicar é ótimo, mas segundo uma outra psicóloga, Jonia Lacerda, também consultada pela Veja, “a criança de até 5 anos ainda não tem plena capacidade intelectual para entender conceitos abstratos. Para ela, a linguagem corporal, muito mais direta e clara que a verbal, pode ser mais apropriada em algumas situações”.

Imaginem só a mamãezinha explicando o caminho percorrido pela eletricidade, até chegar naquela tomadinha e eletrocutar o bebezinho insistente? Não dá, né?
Eu sempre fui muito contra qualquer tipo de agressão física, acho que não conseguiria dormir à noite, mas ao ler essa matéria da Veja, fiquei assim menos “horrorizada”. Isso não signifique que eu vá saindo por aí distribuindo “palmadinhas pedagógicas”, não é o meu jeito de educar, só que agora enxergo com outros olhos essa questão, a partir de justificativas claras e coerentes dadas por especialistas.

Aqui em casa, acabo tendo que chamar muito a atenção das crianças, especialmente para resolver conflitos entre eles. Quando eles se excedem, tiro da brincadeira o que mais aprontou, falo sério, mudo o tom de voz e deixo sentado ao meu lado no sofá, por exemplo. Procuro fazê-lo entender que esse tipo de comportamento não é aceitável e, se ele insistir nessa atitude perderá alguma coisa, no caso, o momento da brincadeira. Eles entendem. Funciona. Mas, volta a acontecer e lá vou eu fazer tuuuuuudo de novo.

Com a Manu, a estratégia é bem mais fácil. Como ela ama fantasias, coroas e vive fantasiada, quando apronta, chamo a atenção e digo que se voltar a acontecer, ela terá que tirar a fantasia. Ela vai lá e insiste, daí eu tiro a fantasia. Funciona que é uma beleza! Ela vira uma seda depois e não há nenhum tipo de agressão envolvido.

No fim, voltamos a questão do bom senso. Lembram? O médico proíbe severamente o danoninho, para que assim a mãe da criança lhe dê apenas um no final de semana. O governo vem com uma lei dessas para evitar histórias bárbaras de agressão às crianças, mas uma “palmadinha” corretiva e pedagógica pode. Pode??

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Interdisciplinaridades


Quando eu estava prestando vestibular, surgiu aquela história de “interdisciplinaridades”. A idéia era relacionar mais de uma matéria exigida pela prova a algum evento cotidiano. Era um tal de explicar eventos climáticos (o “El Ninõ estava suuuper na moda!) com base na Física, Química e qualquer outra coisa a que se conseguisse relacioná-lo. Ou, então, localizar histórica e geograficamente algum acontecimento político recente.

E então lembrei da interdisciplinaridade. Ontem, fui reabastecer a nossa fruteira e a gaveta de legumes da geladeira. Levei os 3 comigo no supermercado, foi uma farra. O processo todo da compra demorou bem mais, mas eu já sabia disso, fui disposta e animada.

Então, comecei a pegar os legumes. O Pedro, na cadeirinha do meu carrinho, acompanhando tudo. Eu segurava as sacolinhas plásticas e ele ia colocando tudo lá dentro. Comecei pelas batatas, depois as cenouras. Então, o molequinho viu o chuchu! A reação foi a seguinte:

- Mexerica verde!

- Não, filho, é chuchu...

Novamente:

- Mexerica verde!

(Todo felizinho, tadinho, encontrou as queridas mexericas da fazenda também aqui, no supermercado do lado da nossa casa!)

Daí, chegou a vez da mandioquinha e foi esse o auge no momento das compras! Fui dando na mãozinha dele, para colocar na sacolinha e ele falava eufórico:

- Bananinha em pé! Bananinha em pé!

E correu botar aquela mandioquinha suja e crua naquela boquinha linda cheia de dentes.

Viram? Interdisciplinaridades! As lembranças da fazenda que voltam para casa, se encontram no supermercado e “fazem piscar” aquela região da memória no cérebro das criancinhas (alguém sabe o nome aí??).

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Os Construtores


Gente!! Eu não sou de fazer propaganda à toa e nem gratuita, mas as crianças ganharm um brinquedo que vale a pena compartilhar com vocês!

Não é nenhuma grande novidade, de super marca e com mega preço, pelo contrário. (Aliás, eu e o meu maridinho tivemos verdadeiros flashbacks da nossa infância enquanto brincávamos com as crianças...)

A minha sogra quis colaborar durante aqueles dias de chuva-frio-confinamento na fazenda e mandou de presente esse brinquedo que rendeu hooooras de brincadeiras, exercícios de criatividade e imaginação.

São bloquinhos de madeiras para que a criança construa o que quiser. Alguns têm desenhos de tijolinhos, carros, árvores, telhados, relógios, pontes e outras coisinhas. Soa familiar, não??

Nada complexo, mas valeu a pena ver os filhotes inventando milhares de coisas com o brinquedo.

A Manu, por ser mais velha, construiu verdadeiras cidades, inclusive a foto que ilustra o post é uma de suas construções. Metidinha que só, fez o Shopping Cidade Jardim...

O Joaquim e o Pedro enfileiraram as pecinhas, fizeram torres e as derrubaram (657 vezes, no mínimo...).

Enfim, o brinquedo rendeu. Andei pesquisando, praticamente todas as lojas de brinquedos vendem esses blocos, chamados de "Meu Pequeno Arquiteto/Engenheiro/Construtor" ou "Gepeto Tijolinhos".

Bom investimento e diversão para as férias!

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terça-feira, 20 de julho de 2010

De volta!! Em casa!!


Essas seriam as nossas primeiras férias sem o meu maridinho, que, por motivos de trabalho, não poderia nos acompanhar durante os 20 dias que resolvi passar na fazenda com as crianças.

Daí, era uma questão de botar na balança: ficar em casa o mês todo de julho (tem tortura que é melhor do que isso...) ou ir para a fazenda e receber o Papai nos finais de semana.

Apostei nessa opção!

Garantimos a "hospedagem" e companhia deliciosa da Vovó Célia e então precisava só fazer as malas. Ah! Detalhe: a babazinha querida pediu férias justo nas férias das crianças, vejam só que legal... E a tonta aqui aceitou. A solução foi tirar a querida e fiel Bel da cozinha da nossa casa e levá-la para a fazenda.

E não é que deu certo? Além do sorriso e do bom-humor constantes, ela até se arriscou a rolar na grama com os meninos. Mas ainda assim, com tudo sob controle, devidamente organizado e planejado (organização e planejamento são o meu sobrenome, já sabiam, né?!) me bateu uma enorme insegurança tamanha a responsabilidade em ficar tanto tempo praticamente sozinha com os 3.

Não, eu não estava sozinha, não é isso, mas sem o meu marido, é assim que eu me sinto. Sou mulherzinha que precisa do marido por perto, por milhares de motivos: amor, companhia, carinho, tranquilidade e toda a segurança e proteção do mundo que ele dá a mim e aos nossos filhos. E não, não considero isso um defeito, deficiência ou qualquer outra coisa, é uma característica minha, nossa, do nosso relacionamento de quase 11 anos.

Mas, voltando às férias e a história da insegurança. O Joaquim me fez o favor de ter febre logo na segunda noite, chegou a 38,6!! Sem motivo ou sintoma aparente.

Mamãezinha psicóloga já interpretou a febre como uma forma de expressão da minha insegurança (visível talvez??) diante da responsabilidade de cuidar dos 3 sozinha ao longo de 20 dias. E ele estaria me mostrando que, tendo captado os meus sentimentos a partir da gigantesca intensidade existente na relação mãe-filho, eu não daria conta dos meus próprios filhos durante o período das férias?

Camila, pááára de viajar!!!

Só parei quando encontrei um dentão bem lá no fundo da boquinha do rapaz, explicando a febre repentina e o também rápido desaparecimento da "maldita". Então, a minha viagem particular acabou e me entreguei as férias. Como já disse, de corpo e alma, com direito a botinhas de fazendeirinhos nos pés das crianças, que se sujaram diariamente de coco de galinha devido às tais visitas ao galinheiro.

E foi tudo muito, muito bom! Até os dias de chuva e frio não foram insuportáveis perto das minhas riquezinhas. Eu pude aproveitar e curtir muito os meus filhos, como não faço estando em casa, em São Paulo. A gente leva um outro ritmo de vida, de correria, de horários, compromissos que nem se dá conta direito. Mas, por isso, é preciso de desligar de vez em quando.

Não sou do tipo que faz campanha para abraçar árvore, pisar descalço na grama e tomar banho de chuva para entrar em contato com a natureza. Mas, de uma forma ou de outra, nós nos desligamos e entramos no contato mais puro com essas coisas. Simplesmente porque foi tudo "ditado" pela espontaneidade, pureza, inocência e curiosidade dos meus 3 filhos tão amados (e corados! Com cara de saúde!).

*****

Estamos de volta, com uma "to do list" crescendo exponencialmente, mas se tivesse que falar uma única palavra, seria: RECOMENDO! (Muito, muito e muito!)

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Os 2 Santos

Engraçado também como as pessoas chegaram ao meu blog. Santos Google e Sitemeter contam tudo!!!
Duas pessoas preocupadas com o tamanho da cabeça dos filhos, daí jogam nessa tal ferramenta de busca e caem naquele meu post "O tamanho da Cabeça" em que eu falo do meu péssimo hábito de chamar todo mundo de "cabeçâo" e derivados.
A essas novas visitas, peço desculpas por não ter podido ajudar com informaçôes mais "substanciosas", mas espero que vcs tenham gostado do que viram aqui!

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Manu comemorativa

E desse post aqui só vai rir e entender quem está beeem mergulhada e entendedora do universo infantil. Quem conhece os desenhos, programas de TV e DVDs que as criancinhas tanto amam e assistem, ao ponto de nos fazerem decorar todas as musiquinhas, conhecer as histórias e os personagens.
Falei para a Manu que o próximo aniversário será o do Papai e ela que está toda interessada em datas, festas e temas para as devidas comemoraçôes me perguntou:
- Que dia que vai ser, Mamâe?
- 25 de julho, filha.
- E vai ser do Júlio do Cocoricó?
(EXTREMAMENTE animada)
- Não, filha, é "julho" e não "Júlio"...
Pergunta se ela entendeu a diferença?
Lá vou procurar uma vela de 30 anos do Cocoricó para o bolo do Papai...

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Chove, mas como chove...

Esse já é o terceiro dia em que somos obrigados a ficar presos dentro de casa por conta do frio e da chuva. Chato, muito chato e bastante irritante. Ninguem aguenta mais, eu ou as crianças.
Os meninos ficam com os narizinhos achatados contra o vidro, olhando o gramado, igual menininhos famintos olhando a comida dos outros através dos vidros dos restaurantes. Sabe a imagem? Entäo, é idêntico e eles ficam falando "lá fora, lá fora". Pior ainda, o Pedro hoje pegou a cestinha e ficou falando meio choroso que queria pegar ovos no galinheiro.
Tanto fez e insistiu, que mandei o moleque pegar ovos na cozinha! E voltou feliz da vida com ovinhos da geladeira na cestinha, que dó!!!
Alô, Sâo Pedro, hora de colaborar!
Mas tudo tem o seu lado bom, obviamente. Os meninos se esbaldaram tanto que ficaram com alergia da terra, das plantas, da poeira, do pólen, de tudo. Bochechinhas cheias de bolinhas e olhos irritadinhos. Liguei para o Dr. Pediatra, criancinhas medicadas, já melhores e tendo um descanso do "alergil" todo.
Semana que vem a gente volta. A Manu ama viajar e vir para a fazenda, mas depois de um tempinho, ela começa a sentir saudades da casinha dela, do quartinho, dos brinquedinhos. Ela até me falou:
- Mamâe, eu queria que a fazenda fosse bem pertinho da nossa casinhaa...
Ela quer ficar indo e voltando quando bem desse vontade.

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Ruralice

Eu entrei tão de corpo e alma nessas férias, tudo por amor aos meus filhos, que até os bichinhos estão me amando. Justo eu?? Que apenas admito peixes? E não me relaciono nada bem com animais?

Pois é, a labradora saltitante me vê e já vem correndo com um gravetinho na mão para eu ficar jogando. Ou, deita e rola no chão pedindo carinho na barriga. A gatinha hoje começou a se esfregar na minha perna, pedindo carinho, mas eu tenho pânico de gato! Ela pulou no meu colo e ficou me olhando com aqueles olhos verdes e lindos, tenho que admitir...

Mas medo é medo, quase irracional. Eu disse "quase", pois pelas criancinhas brinco horrores, é quase um show com os bichos. Eles se divertem e morrem de rir. Por isso, já vale a pena e o "irracional" chega até a virar uma coisa controlada...

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Os 3 Porquinhos

A Copa do Mundo acabou, mas a Copa Rural de Sujeira vem acontecendo por aqui com 3"jogadores" cheios de potencial nessa disputa rumo ao título de "O Porquinho mais Porquinho da Fazenda".

Depois de passarem o dia todo rolando na grama, brincando na terra, subindo em àrvores, visitando o galinheiro, dando comida para os cavalos, dentre outras atividades limpinhas, chega a hora do banho no fim do dia e eu faço um verdadeiro campeonato de quem vai deixar a banheira mais suja. A cada dia, uma nova surpresa: do tipo espuma marrom ao lavar os cabelinhos, esponjinhas e escovinhas de unha já gastas de tanta esfregação.

Mas, ok, acho que a sujeira é um bom índice para avaliar o nível de aproveitamento das férias, ou não? E as bochechas rosadinhas?? Também!!

E, se alguém ficou curioso, vou revelar: Joaquim e Pedro estão empatadíssimos nessa disputa bastante séria.

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domingo, 11 de julho de 2010

A Gravata

Maridinho vai embora hoje da fazenda (alguém tem que trabalhar, afinal...), as crianças estão arrasadas! (Ele também, eu sei... Eu então...)
Mas essa história de ter que trabalhar já rendeu algumas gracinhas.
Uma vez, o Papai estava se arrumando à noite e vestiu o terno e a gravata.
-Papai, você vai trabalhar?
-Não, filha, vou a um casamento.
-De terno e gravata?
A coitadinha não entendeu nada, como é que o Papai pode ir a um casamento com o "uniforme" dele de trabalho?
Mas o melhor foi quando o Papai a convidou para ir conhecer o escritório e "trabalhar" com ele. Ela aceitou na hora, feliz da vida. Em alguns segundos, parou, pensou e falou:
-Mas eu não tenho gravata!!!

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Extra! Extra! Extra!

Já estamos lá na Veja dessa semana, página 99, especificamente! Podem correr para a banca!
Criancinhas tomando um banho de espuma e a mamãe quase dentro da banheira!
Prestigiem e comentem!!

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Um lembretinho...

Antes que eu me esqueça, quer dizer, eu não vou me esquecer em hipótese alguma, mas, sabe como é: feriado na sexta feira, fim de semana chegando e as pessoas que se afastam do computador sábado e domingo (com razão!! Toda razão!), mas vocês vão precisar correr para alguma banca de jornal e revistas.

Sim, sim e sim!! Esse fim de semana sai a minha matéria com as crianças! A jornalista da Veja já me ligou 2 vezes essa semana GA-RAN-TIN-DO que será nessa edição.

Ao abrir a revista e folhear tudinho, quando virem 3 criancinhas liiindas tomando um belo banho de espuma, identificarão automaticamente essa que vos escreve.

Ok, então? Todo mundo vai comprar? E comentar também??

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terça-feira, 6 de julho de 2010

Diretamente da fazenda!

Eu queria, porque queria escrever um postzinho daqui. Então, enfrentei o conexão rural (que muge!) e vim!

Só para contar que passar férias na fazenda com 3 criancinhas espuletas tem sido um tratamento para os meus medos.

Visitas ao galinheiro diariamente (medo! Medo! Medo!), alimentar os cavalos (mais medo ainda da mordida, quase levei uma ao virar de costas!), subir em todas as àrvores (medo da queda e falta de vontade de conhecer o PS mais próximo...), brincar com a cachorra, uma labradora saltitante mais espuleta que os meus 3.

Viram o bicho de cidade que eu sou? Os meus filhos, não, parece que nasceram para isso e estão felizes, felizes e felizes! Nada como chupar mexerica do pé, depois tomar o suco fresquinho e até ficar com as bochechinhas coradas do tempo maravilhoso de sol e calor de dia e friozinho à noite.

Deixa eu correr, senão alguém cai da rede! (Esqueci, mais um medo a ser enfrentado, Manuzinha já aprendeu com a Vovó: "A rede é traiçoeira..." ela diz...

(E sem fotinhos dessa vez, o meu "banco" de imagens está lá em casa...)

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