terça-feira, 13 de abril de 2010
Qualidade X Quantidade
Uma pessoa querida me sugeriu que escrevesse sobre qualidade X quantidade de tempo passada com os filhos. Assunto difícil, mas já tinha pensado a respeito... Difícil porque trata de uma questão super pessoal, cada família é única, os filhos mais ainda e quem somos nós para julgar? Enfim, vamos conversar.
Eu sou uma mãe que não trabalha e que assumiu um compromisso com os filhos. Decisão bem pensada e realizada com a maior alegria do mundo. Como sempre digo: enquanto eles me querem por perto, precisam de mim e estão se constituindo como indivíduos. Na verdade, nunca nem cogitei outras alternativas, me dói pensar que eles estariam crescendo, se desenvolvendo, aprendendo a cada minuto e eu não estaria por perto para acompanhar tudo isso. Mas não funciona assim para todo mundo e temos que considerar as diferenças sem condenar essa ou aquela mãe ou pai.
Eu me inspiro muito todas as vezes que observo o meu marido com as crianças. Não tenho uma vírgula para falar dele, só de ver a loucura e a fascinação que ele exerce nos filhos, o amor tão lindo e recíproco, eu vejo que é possível. Ele dá um beijinho nas crianças de manhã, antes de trabalhar e, algumas vezes, não consegue chegar em casa em tempo de encontrá-los acordados, coisas da vida... Mas quando estão juntos, é absolutamente admirável! Tanto ele, quanto os 3, parecem não querer disperdiçar nem um minuto sequer, aproveitam bastante e sabem fazer dos momentos mais simples a maior farra. As crianças brigam pela atenção do pai, todo mundo quer brincar e se exibir ao mesmo tempo, ele precisa ficar se multiplicando!
E é por isso que eu percebo o enorme referencial de pai que os meus filhos têm, considerando o amor, a alegria, a diversão, os limites e o respeito. Porque é errado, e isso eu afirmo, compensar as horas fora de casa com mimos excessivos, tolerância total a todo e qualquer tipo de comportamento. Se a vida exige que a rotina seja assim, que as babás se façam um mal necessário, ok, mas nada de delegar a responsabilidade e educação dos filhos a seja lá quem for. Todos os momentos devem ser aproveitados para as mais variadas necessidades que um filho pede, aconteça isso durante 5 minutos ou o dia todo. Acredito que essa seja a regra e é muito mais simples do que qualquer um pode teorizar, ter boa vontade, dedicação, paciência e bom senso podem ser o suficiente para criar filhos muito legais. Sem culpa. Sério, tá?
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3 comentários:
Amei o post. Cá, o blog está muito legal e já virou visita obrigatória, viu?
beijo
A tarefa de trabalhar o dia inteiro e cuidar dos filhos realmente é complicada!! Mas vamos que vamos!!! O Difícil é não ter a maldita culpa de vez em quando!
Eu sei, eu sei, a culpa faz parte da vida da mãe, mesmo eu que não trabalho, me sinto meio culpada qdo penso que tô dando mais atenção para uma das crianças. A culpa vem junto com o pacote, mas não é bom, a gente tem que aprender a lidar com ela, até eliminá-la e aproveitar muito os momentos com os nossos filhos!
Adoro suas visitas aqui!
Bjos!
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