sexta-feira, 30 de abril de 2010

Nostalgia de Mãe IV


E eu tô pensando no post do pós-parto dos meninos e nem sei por onde começar. Eu gosto de falar, de escrever, falo muito e rápido, quando o meu marido chega em casa e eu falo: “Você não sabe o que aconteceu hoje!” ou “sabe o que eu tava pensando?”, a resposta dele sempre é: “Cá, resume...”. Pois é, mas para as mães, contar histórias e gracinhas dos filhos, ou como foi a gravidez e o parto, nunca é fácil resumir, concordam? Então, vou começar pelo o que considero o meu começo e, se vocês quiserem, podem ler linha sim, linha não, mas garanto que vão perder detalhes mega-master importantes, viu?!

Em uma consulta de rotina com o meu ginecologista, conversamos sobre milhares de coisas, ele fala de política, futebol, restaurantes, vinhos, conta “causos”; consulta rápida, apressada e protocolar não faz parte da agenda dele. Por essas e por outras, ele é tão querido e especial. Bom, naquele dia, falamos sobre os tratamentos para fertilidade, a clínica dele faz esse tipo de trabalho, e ele foi muito enfático quanto às gestações múltiplas decorrentes dos tratamentos: “o corpo da mulher não foi preparado para gerar e carregar mais de um bebê, a gravidez múltipla é sempre de risco.”

Ok, fim de papo, da consulta, tudo em ordem comigo e com os meus exames. Fui para casa.

Um mês depois, de férias, descobri que estava grávida novamente, feliz da vida, comemoramos. Volta das férias, consulta com o médico, gravidez confirmada, ele me pediu o ultrasom. Logo no primeiro, gravidez de cinco semanas, constatamos sem a menor dúvida que eram dois bebês e já soubemos que eram univitelinos, ou seja, idênticos. O médico conseguiu ver isso, pois havia apenas uma membrana de sei-lá-o-que, significando uma única placenta. (Podem corrigir, se eu estiver errada, mas me lembro que alguma coisa apontou para uma placenta).

O exame acabou após o meu ataque de riso e o meu marido em estado de choque, de boca aberta por quase 10 minutos, mas estava tudo bem e normal com os bebês.

Saindo do ultrasom, me lembrei daquela consulta. Da gravidez de risco. De que o meu corpo não estava preparado para carregar gêmeos e eu sabia que a minha ansiedade, o medo do risco duraria o quanto durasse a minha gravidez, o máximo de tempo possível que eu conseguisse carregá-los, isso se não acontecesse nada antes. Não me perguntem o que é esse “nada”, porque eu não gosto nem de lembrar o que se passava pela minha cabeça diante dessa novidade. O temor de que algo ruim pudesse acontecer era muito maior do que o susto e a surpresa de ter e criar dois filhos de uma vez. Quer presente e benção maiores do que esses dois molequinhos???

E eu peguei o telefone e liguei no celular do meu médico para contar, eu só queria que ele me acalmasse, que não é tanto risco assim, que ficaria tudo bem. Ele foi fofo, mas não poderia me iludir, dizendo que no MEU caso seria diferente, me acalmou, acolheu como sempre e ressaltou que eu deveria ter mais cuidados, mais repouso, mas que conversaríamos melhor na próxima consulta.

As consultas foram acontecendo normalmente, o pré-natal foi ótimo, sem intercorrências ou sustos, tudo bem normal e tranqüilo. Apenas precisei tomar umas injeções de cortisona para acelerar o desenvolvimento dos pulmões dos meninos , caso eles fossem prematuros. O “caso” já me agoniava e eu teria tomado todas as injeções das farmácias do bairro, mas não foi necessário.

A maior curiosidade que descobri a respeito dos gêmeos foi a questão de uni e bivitelinos. No nosso caso, uni, trata-se de um único óvulo que, por algum motivo não explicado pela medicina, se divide igualmente e gera dois bebês idênticos. O médico falou que era puro “acaso” e com o acaso a gente não briga e não discute. Era pra ser. E foram. E são Joaquim e Pedro, que não poderiam ser Joaquim ou Pedro. Não sei o que seria da minha vida ou da nossa família com um ou outro. Impossível, não existe.

Voltando à curiosidade, os bivitelinos são dois ou mais óvulos. Podem ser gerados através de inseminação ou tratamento, ou quando a mulher, no momento da ovulação, libera mais de um óvulo. Nesse caso, os bebês múltiplos são sempre diferentes, parecidos como irmãos, mas jamais idênticos. Univitelinos têm sempre o mesmo sexo, os bi, não. Portanto, fica a dica, se encontrar uma família com gêmeos idênticos, não são frutos de tratamento e inseminação, mas gêmeos diferentes, hummmmm, desconfie e seja discreta, muitos pais que fazem tratamentos não gostam de sair por aí contando as dificuldades que enfrentaram para engravidar.

E a gravidez foi caminhando normalmente, a minha vida a um milhão por hora, toquei a obra do nosso apartamento novo, cuidei dos muitos pepinos, da Manuzinha que nem andava, fiz a mudança 15 dias antes dos meninos nascerem, abri as caixas, desembalei as coisas, arrumei a casa, subi na escada para organizar armários, tentei arrastar o sofá, mas não me deixaram.

As consultas com o médico passaram a acontecer duas vezes por semana e, em uma sexta feira, ele me disse que “chega, pode ir para o hospital amanhã. Você está cansada, os bebês com peso e tamanho excelentes, já deu.”

E naquela noite eu não dormi. Na manhã seguinte, eu não tomei nem o chá sem açúcar que o médico recomendou como café da manhã leve. Fui eu, meu barrigão, meus 18 kg extras, três malinhas e o meu marido para a maternidade.

Logo, na triagem, o primeiro susto: só um coração batia. Nada da enfermeira achar o outro coraçãozinho. Procurou, procurou, o meu coração batia por nós três, mas nada. O tal do coração era o do Pedro, esmagadinho embaixo do Joaquim espaçoso (desde sempre, filho!), depois encontrado. Mas aquela procura pela batimento cardíaco durou uma eternidade e eu entendi que era a hora, chega mesmo, vamos conhecer logo esses gêmeos idênticos, que dividiram (de forma injusta, viu seu Joaquim?!) o espaço da minha barriga por 37 semanas e 4 dias. Falo isso porque os médicos disseram que o Joaquim estava bem, lindo e formoso lá dentro, mas o Pedro tinha um espaço muito reduzido na minha barriga, foi prejudicado e já estava prontinho para vir ao mundo e a todos os colos daqui de fora.

Como se não bastasse, o dia determinado pelo médico para a cesárea era uma data meio cabalística, favorita das numerólogas. E ficamos horas em espera para liberarem uma sala de parto. Acharam até que estavam nos fazendo um favor e nos agradando por terem nos colocado em uma salinha com sofazinho, TV. Ficamos com toda a equipe médica assistindo aos jogos olímpicos. Eu nunca gostei de olimpíadas, naquela situação então, nada mais detestável! Enorme, cansada, ansiosa, com a camisolinha de abertura nas costas, pelamordedeus, façam o meu parto logo! Me internei às 9 da manhã, o parto durou uma hora e os meninos nasceram às 13:45h, deu para perceber a espera mais longa do mundo...

E tudo correu bem, cesárea sem sustos, sem novidades para uma mãe de segunda viagem, a diferença foi receber dois pacotinhos nada diferentes de gorrinhos azuis... Um mais lindo que o outro, mesmo sem eu conseguir saber quem era o um e quem era o outro naqueles primeiros momentos de vida.

E foi aí que as coisas começaram a acontecer. Durante o período de observação, comecei a ter um mal-estar, enjôo, tontura e muito frio. A enfermeira foi chamada, checou a pressão e estava 6 por 3. Os médicos, que estavam pegando o carro no manobrista, foram chamados de volta, perceberam que era grave, se trocaram e ficaram ao meu lado até a hora em que tudo estava normalizado e controlado. Só subi para o quarto às 8 da noite.

E, para resumir, (depois de quase três páginas, Camila??) tive uma hemorragia grave, se não me engano o nome é “atonia uterina”, que significa que a musculatura do útero foi muito forçada durante a gravidez, eram 2 bebês enormes, Joaquim nasceu com 3,2kg e o Pedro com 2,4kg. Os movimentos normais seriam contrações uterinas para que fosse voltando ao seu tamanho normal. Mas o meu “esticou” tanto e não conseguia voltar sozinho. Sabe um elástico que estica tanto, mas tanto e aí fica bem maior do que era, sem elasticidade nenhuma? Prazer, útero da Camila. Que quase foi retirado, caso não parasse a hemorragia. Outra opção? Transfusão de sangue. Nada disso precisou ser feito, foi tudo controlado com soro, uns 8 litros.

Ganhei de presente um inchaço maior do que o da gravidez, uma anemia e uma cara de fantasma ambulante.

Mas outro dia, eu estava conversando sobre parto normal e cesárea com alguém e falei: “Olha, não precisa ter medo de cesárea, eu fiz duas e foi tudo tão maravilhoso, uma recuperação excelente, tranqüila”. O meu marido interrompe: “O que?? Esqueceu que você quase morreu de hemorragia depois do parto?”. Pois é, esqueci. Completamente. Dizem que se a gente não esquecesse da dor de parto, jamais teria outro filho. E isso vale para todas as dificuldades enfrentadas como mãe e pai. A gente esquece, porque o que vem depois é tão, tão bom, que o ruim fica até bobo.

E eu me esqueci de falar do pós-parto propriamente dito. Mas não vou esquecer em um próximo post, prometo, novamente de roupãozinho branco, que agora combinava com a cara de fantasma ambulante!

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um pouquinho de cada um!



Ontem foi o dia do supermercado, odeio com todas as minhas forças, mas não dá para pular. Enfim, uni a necessidade de uma escova de dentes nova para os meninos à preferência quase que obsessiva do Joaquim por tudo o que é azul. Tudo o que vê nessa cor, fala: “azul, azul”.
Encontrei uma escovinha azul do Barney. Mal sabia eu o que estava fazendo... A alegria do rapazinho ao ver a escova nova se compara a da minha irmã, completando 7 anos, quando viu o castelo da Cinderela na Disney pela primeira vez: “Mãe, me belisca!”.

E ele quase trocou a Naninha pela escova na hora de dormir...

*****

Hoje, logo pela manhã, recebemos uma encomenda especial acompanhada do seguinte cartão:
Para os meus bisnetinhos. Meus queridos, não sei se estão boas, mas com as jabuticabas , vai o meu amor. Vovó Célia
A Vovó Célia nem precisa de apresentações, pelo cartão e pela encomenda já sabemos que é uma bisavó muuuuito querida e carinhosa, manda frequentemente as jabuticabas mais deliciosas do mundo para as crianças.

Hoje elas estavam especiais e as crianças se lambuzaram na hora da sobremesa.
O Pedro está na fase de gostar muito de jabuticabas. Quando viu o seu pratinho cheio com as frutinhas, ele pegou uma na mão e até fez carinho nela. Comeu tudo, chupando a casca até não sobrar nenhum caldinho. E falava:
- Mais!
- Mais o que, filho?
-“ Caquicaba”!
Tem mais fofo?

*****

E a Manu, malandrinha, espertinha, aprendeu a pular do berço. Sério. Coloquei ela para dormir e fui jantar. Uns minutos depois e ela aparece na sala. Ontem, entrou no berço para pegar a chupeta e a Bunnyinha, já que com as mãos através da “gaiola” (como ela chama as grades do berço), não estava alcançando.
Acabou o sossego. Já era pouco, agora.... menos ainda!

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Da série: O meu filho preciiisa disso I

A partir do momento em que nos descobrimos grávidas e começamos a pensar em organizar a vida para a chegada do bebês, um ponto de partida para pesquisa, idéias e dicas é, sem dúvida, a internet e sua maravilhosa ferramenta chamada Google. Bom, daí, a gente se perde em taaaantas coisas e opções, nem precisa explicar muito, todo mundo sabe como é.

Tem sempre o útil e o fofo-fútil e eu me confesso fã desses pequenos "mimos". Por isso, vou inaugurar uma nova série aqui: "O meu filho preciiisa disso!".

Para a Manu, a minha princesa cor-de-rosa!



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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Especial para gêmeos


Mães de gêmeos: preparem-se para ver muuuita fofura e grandes idéias.

Infelizmente, só para ver... Tem cada coisa legal, mas ainda não disponível para o Brasil. De qualquer forma, vale a pena dar uma espiadinha, se inspirar e ficar morrendo de vontade.

Quem sabe até planejar uma viagem para renovar o enxoval??

"A marca espanhola Tot-a-Lot chegou para revolucionar a vida das mães de gêmeos. A ideia é bem divertida: fazer roupas e acessórios que passem longe do famoso "par de jarro".

A espanhola Lourdes Ferrer largou a advocacia para fazer moda. Porém, quando ficou grávida de gêmeas percebeu a mesmice que reinava por aí. Daí, teve a (grande) ideia de abrir uma loja especializada (sorte a nossa!).

O bacana é que as roupinhas não são iguais e, na realidade, se complementam. Por exemplo, o desenho de um burro fica dividido em duas peças de roupa: enquanto a cabeça fica em uma, o rabo fica em outra (foto). Também tem frases engraçadas como "Twice upon a time" ou "Twice in a while". Atenção especial ao saco de dormir em forma de quebra-cabeça - é o máximo!

Mais: tem dicas de livros e sites que falam sobre gêmeos. Clica - é tão gracioso que vale até para quem não convive com pequenos."


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Nostalgia de Mãe III


Ok, atendendo a pedidos, vou contar dos meus pós-partos, assunto que já me deixa inteira arrepiada de lembrar, ai...

Três filhos, duas cesáreas e dois pós-partos, belo currículo de mãe, não acham? Vou contar tudinho!

A minha primeira cesárea, quando a Manu nasceu, aconteceu exatamente no dia em que completei 40 semanas, como eu não entrei em trabalho de parto, não tive contração ou dilatação, o meu médico optou pela cesárea, não quis esperar. E, depois de conversar com muitas mães e grávidas, entendi que isso não passa de uma abordagem da medicina obstetrícia, cada médico segue uma linha, considerando os riscos da espera pelo parto normal para a mãe e o bebê.

Eu tinha pânico só de pensar em um parto normal e também não gostava de considerar uma cesárea, mas as coisas que deveriam acontecer, não aconteceram, por isso me internei na data combinada e o meu médico realizou a cesárea. Tudo rápido, tranqüilo, meu maridinho ao meu lado acompanhando tudo e a minha filha veio ao mundo sem me mostrar o que é dor de parto. Até hoje não sei o que é isso, o que considero um presente. Soube de uma amiga da minha mãe que falou que parto humanizado pra ela é com bastante anestesia, rápido e indolor. Também faço parte dessa turma.

Passada a emoção do nascimento da minha primeira filha, de pegá-la no colo pela primeira vez, de ver a sua carinha, a família ali do outro lado da janelinha (capítulo à parte, difííííícil de escrever, de explicar o que é isso que a gente sente quando se torna mãe!).

Chego no quarto da maternidade, doida para tomar um banho, colocar um dos pijaminhas do meu enxoval (mãe também precisa de enxovalzinho, viu?!), mas nada disso, a recomendação médica era de quase 24 horas deitada, em dieta líquida e com uma sonda fofa, o que não passava de uma precaução por conta da cirurgia e da anestesia. E eu lá com aquela camisolinha medonha do hospital.... ela não era só horrorosa, ela também tinha uma abertura nas costas, sabe o tipo? Que facilitava a hora em que o médico e das enfermeiras viessem me examinar. E tinha que facilitar mesmo, porque toda hora vinha alguém me virar do avesso, parte chata, bem chata...

Então, só me restava ver a minha barriga nova, eu passava a mão e me achava magrinha, barriga lisinha, quase pronta para brincar na praia de biquíni com a minha filhinha. Ai, que engano, ai, que decepção! Engordei 20 kg durante a minha primeira gravidez e logo após o nascimento da Manu, havia perdido apensa 6 kg, como assim??? Assim. Simplesmente. O biquíni veio uns 6 meses depois, com ajuda de ginástica e amamentação.

Bom, eu não pretendo ficar aqui contando das manobras que o nosso corpo faz para retomar o que era no período “não-grávido” (quem não conhece ainda, deixo descobrir essas “maravilhas” por conta própria no momento certo) e as que precisa fazer para receber o bebezinho, amamentá-lo e tudo o mais. São coisas muito pessoais, percebidas de maneiras absolutamente únicas e que exigem muita adaptação da mãe e do bebê. Passado esse período, eu curti muito amamentar, tinha leite de sobra e só parei, porque a Manu não quis mais. Daí, eu tirava o leite na bombinha e dava na mamadeira, até a hora em que ele acabou mesmo e passamos a consumir NAN desenfreadamente.

E, no dia seguinte ao parto, uma enfermeira fofa como a sonda, veio me trazer café da manhã às 5 e meia da manhã, porque eu precisava comer antes de levantar para tomar banho. Ótimo, o banho de esponjinha tinha acabado, mas precisava ser tão cedo? E a comida tão ruim? E o banho tão rápido que nem pude lavar o cabelo? “É para evitar a tontura, você passou por uma cirurgia e ficou muito tempo deitada”, dizia a fofinha que veio me “visitar” e cuidar de mim de madrugada...

Uns minutinhos depois da fofinha ir embora, eu de pé, ainda meio curvada (os pontos dooooooem e dá medo de esticar a coluna e estourar tudo), mas já no meu estado elétrico normal, fui tomar outro banho. Maridinho na porta do banheiro (eu assumo: tive medo da tal da tontura), tomei quase que um banho de princesa. Com direito a lavar, secar o cabelo e até passar uns creminhos. Sim, e tomei bronca da queridinha, quando ela veio me “visitar” novamente, mas eu estava feliz da vida e nem liguei.

Apesar dos incômodos e de todas as adaptações, o meu estado era de alegria total. De roupãozinho e protetor para aqueles sutiãs belíssimos de amamentação, curti muito a minha filha, na maternidade e em casa. Todo mundo me dizia que eu deveria aproveitar os momentos em que ela dormia, para descansar também. Mas não dava! Era muita “eletricidade”! Eu ficava exausta amamentando à noite, ficava olhando o relógio do quarto da Manu durante as mamadas e rezava para a hora passar rápido, porque bebezinhos recém-nascidos mamam na velocidade de uma tartaruga, quase meia hora de cada lado, só depois que eles pegam o jeito e aceleram o ritmo.

Esse post acabou ficando enorme, eu sinto que não contei nada e ainda falta um pós-parto... Cenas para um próximo capítulo, combinado? Este vai ser um pouco mais “assustador”, não é promessa, é verdade. Mas eu conto!

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terça-feira, 27 de abril de 2010

Nostalgia de Mãe II


Então eu me lembro de permanecer internada no quarto dos meninos, as necessidades e os cuidados todos me tomavam o dia inteiro. Banho, mamadas, cólicas infinitas (esse assunto merece um capítulo à parte, do tipo longo), colocar para dormir, não quer dormir, cólica de novo, outra mamada... uma maratona, ou melhor, duas! Melhor ainda, três!
O meu banho durava 1 minuto e 45 segundos, as minhas roupas revezavam-se entre um roupão branco e outro também branco com bolinhas rosa. Sim, é bem mais fácil vestir um roupão, a gente mal tem tempo para escolher uma roupa que nos sirva nessa fase horrenda do pós-parto (outro belo capítulo, de rir e chorar).
Daí, depois de um tempo, a Manu entendeu que aquela era a nova rotina da casa, pior ainda, a minha rotina, as minhas obrigações, de modo que ela passou a me sinalizar que não gostava nada daquela história. Não foi difícil entender, afinal, cada vez que eu ia entrar no quarto dos irmãos, ela se agarrava às minhas pernas e berrava “NÃÃÃO!”. Precisava ser mais clara?
E o meu coração apertava, os três precisavam de mim de maneiras tão diferentes... e entendi que tinha chegado a hora de equilibrar todos esses pratinhos direito. É verdade que eu tive muita ajuda, quando chegavam os finais de semana, especialmente os de folga da babá, a minha mãe ou a minha sogra davam uma forcinha com a Manu, para ela sair daquela “bebezada” e passear. Mas aquilo também me doía horrores, afinal, achava que a função era minha. A responsabilidade de cuidar dos meus três filhos, passear com eles, era MINHA! Hoje chego até a achar isso uma besteira, tem coisa mais deliciosa do que passar um fim de semana na companhia da avó? Mas, na minha cabeça recém-parida-cheia-de-hormônios-malucos, delegar era muuuuito difícil, ainda mais pra mim, que sempre fui muito centralizadora e controladora.
Reuni forças sem medir esforços para planejar uma rotina razoável de atenção aos três: acordava cedo, cuidava dos meninos, entrava num banho, punha um vestidinho soltinho báááásico e saía com a baixinha. Tomamos muito café da manhã na padaria, passeamos muito na pracinha e, devo confessar com a maior alegria do mundo que ela foi, e ainda é, uma super companhia para aqueles programas e compromissos em que eu poderia levá-la. Sim, os filhos nascem, mas a vida continua, o supermercado e todas aquelas tarefinhas e pepininhos do dia-a-dia ainda precisam ser feitos...
E a verdade é que a rotina vai mudando, o tempo das crianças também, suas necessidades, eles crescem muito rápido, de repente tá todo mundo brincando junto no chão, fazendo a maior bagunça! As calças jeans voltam a nos servir, as batinhas de malha vão praticamente para o lixo, o banho é coletivo e, na hora de sair, a mamãe chama: “vam´bora, turminha, que o elevador já chegou!”. E eles saem andando e se empurrando em uma fila meio duvidosa, os meus três pituquinhos...

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Da série Nostalgia de Mãe I


Eu já me confessei meio nostálgica e essa sensação parece não passar nunca. Então, resolvi inaugurar aqui uma série "nostalgia de mãe", para eu ficar lembrando, relembrando, rindo, chorando o tanto de coisas que já aconteceu no pouco tempo de vida das crianças.

Quando nasce um filho, ou o segundo e terceiro, o tal do clichê “das alegrias e dificuldades sem fim” não se esgota jamais. E, é sério, tenho saudades sim, de muitas coisas. Mas eu estava justamente relembrando o momento do nascimento do Joaquim e do Pedro e o que eu enfrentei com a Manuzinha. Às vezes nem sei como chegamos até aqui, “dificuldades sem fim”...

Ouvi de uma amiga da minha prima, que já tinha dois filhos, a seguinte frase: “a sua vida muda realmente com a chegada do segundo filho!”. Verdade verdadeira, acreditem em mim, mães de filhos únicos. Cuidar de um é quase como brincar de casinha, eu juro!

Mas, como eu estava falando, nunca vou me esquecer da carinha da Manu quando entrou na maternidade pela primeira vez para conhecer os irmãos. Ela lançou a mim e ao Papai o seu olhar tão conhecido e característico de braveza pura, flagrou-nos cada um com um dos meninos no colo e parece que não gostou do que viu.

Ela estava numa fase de computador, vivia querendo mexer no nosso e em todos que visse, então compramos um laptop cor de rosa para ela “ganhar” dos irmãozinhos recém-nascidos. Laptop cor de rosa no colo, momento devidamente registrado, mas aquele nunca se tornou o seu brinquedo preferido, nunquinha. E, a partir daí, as tais das chupetas, que eram só usadas durante a noite, tornaram-se os acessórios mais importantes e utilizados por ela o dia inteiro (ouvi alguém falar “Freud explica”?).

Agora quem explica é a própria Mamãe, que viu, ou melhor, ouviu falar que a Manu aprendeu a andar na manhã em que os meninos nasceram. Chegou para visitá-los na maternidade andando de vestidinho, toda lindinha, com uma expressão que me dizia que era melhor começar a andar já, senão ela ia ficar pra trás. Dó, dó, muita dó!

Chegamos em casa da maternidade, o coração quase voando pela boca de tanto nervoso do “e agora? Como faço com três???”, mas fui lá dar uma espiadinha na Manu, que estava dormindo e olhei a minha filha com o bumbum pra cima no bercinho, ela parecia enorme, um bebezão, uma menina, a minha mocinha, que não era mais filha única, era a irmã mais velha de dois bebezinhos gêmeos... Que responsabilidade!

E, pela primeira de muitas vezes, ela me mostrou que não é tão mocinha assim, e que a responsabilidade é minha e do Pai dela: “resolveu” ter febre na primeira noite dos meninos em casa. Eu me lembro do meu sogro ligar na manhã seguinte e perguntar como tinha sido à noite. Com um nó na garganta e uma sensação de desespero, contei que as crianças estavam acabando comigo. Eles tinham acordado à 1 da manhã, às 3, às 5 e às 7. Ah! E a Manu teve febre....

Até hoje penso nessa questão de ser mocinha, de autonomia e independência. Sou super a favor de incentivar e estimular todos esses aspectos para as crianças, considerando a idade deles, obviamente. Mas a gente tem que tomar cuidado, prestar atenção no quanto eles “agüentam” e conseguem realizar. Tenho certeza de que essa febrinha foi um sinal disso e de que eu recebo “sinais” semelhantes quase que diariamente.

Quando a gente fala que a criança “regrediu” na ocasião do nascimento de um irmão ou irmã, penso que a regressão é um comportamento decorrente da mudança de posição de filha/filho único, para ser o mais velho. Você acha que é fácil?

A chegada de um filho exige que uma mãe e um pai também devem nascer, sobrevivência pura. Mas a gente sabe disso, a gente gera um bebezinho por nove meses, o pai sente o bebê chutar na barriga, “atura” a grávida, ou seja, a gente se prepara para isso. Claro que nunca estamos preparados, ninguém sabe como é até receber aquele pacotinho do obstetra e levá-lo para casa, mas a gente sabe... De uma forma ou de outra, sabe. Só não conhece ainda a caixinha de surpresa que o pacotinho também é.

E o tal do filho único? Que da noite para o dia vira irmão mais velho? A tarefa dele é quase tema do “Missão Impossível”. Mudar de papéis e ter de assumi-los é das coisas mais recorrentes na vida, mas toda mudança requer adaptação e “balança as estruturas”. Eu tenho isso como um mantra, para todas as vezes em que a Manu me pede a chupeta (até hoje!) ou imita o jeitinho de bebê que os irmãos falam para pedir alguma coisa...

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Exchange Program


E a necessidade de sono da Manu tem diminuído bruscamente a cada dia; enquanto isso, a minha vai só aumentando.

A minha cama também está está precisando aumentar, talvez eu mande o marcineiro fazer um "puxadinho" para ela. Imagina 3 crianças querendo tomar mamadeira com o Papai e a Mamãe de manhã? E a Manu, que tem acordado todas as noites (essa última madrugada, foram 2 vezes) pedindo para ir dormir na minha cama?? Já estou quase arrependida da reforma para o quarto dela, o berço sai e fica só a caminha. Já tô vendo a mocinha passeando livre e diretamente para o "meinho"...

*****

E eu tenho acompanhado alguns blogs de famílias brasileiras que moram fora e tem toda a questão de aprender uma 2ª língua, assunto que eu acho muito interessante.
Mas o mais bonitinho foi uma prima da minha mãe contando do filho, da nora e do neto que moram em Barcelona. Por razões óbvias, ela morre de saudades deles e, toda hora que pode, escapa pra lá. O netinho tem 1 ano e 7 meses e eles se falam diarimente através do Skype (somos todos gratos a esses tempos modernos...). E o menininho frequenta a escolinha desde que completou 1 ano e já está falando. Outro dia, falou uma coisa engraçada, ninguém entendeu direito e o pai perguntou pela câmera:

- Mãe, você entendeu o que ele falou?

A avó respondeu:

- Não! O que foi?

- Ele está falando catalão...

Pode isso? Fofurinhas de bebês gringuinhos!

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sábado, 24 de abril de 2010

Susto! (Dos grandes!)


E a Manu, virou para o pai e pediu:
- Papai, eu quero uma irmãzinha!
O meu marido com o maior sorriso no rosto (por ele eu já estaria comemorando o 1o. aniversário do nosso quarto filho) respondeu:
- Jura, filha?? Pede para a mamãe!
Ela vira e pede pra mim. A minha resposta? É mais fácil eu te dar um cachorrinho...
...
E o meu cunhado pegou o Joaquim no colo, afilhado dele, e se olharam o espelho.
- Joaquim, quem é aquele?
O Joaquim respondeu direitinho o nome do padrinho. Depois ele apontou para o Joaquim e perguntou quem era. A resposta?
- Pepê!
Esse é daqueles momentos que, após a risada, a gente fica imaginando como deve ser ter um irmão gêmeo idêntico, é a presença constante de um espelho? Por isso, todos os tipos de especialistas reforçam tanto aquela idéia da importância da formação da individualidade para irmãos gêmeos, por maiores os nossos esforços na diferenciação, incentivando e respeitando gostos pessoais, personalidades e reações completamente diferentes, mas ainda assim eles podem se olhar no espelho e ver o outro, que é idêntico a ele. E, mais ainda, como diz a minha irmã, madrinha do Joaquim, "você já pensou que eles têm o mesmo DNA? Ou seja, cada um deles tem uma outra pessoa no mundo geneticamente idêntica a eles!". O pediatra chama isso de "reserva biológica", ok, tem lá a sua importância, mas eu prefiro não precisar pensar nesse aspecto jamais, vou lá procurar e retomar umas outras apostilas da Faculdade de Psicologia, Lacan e a fase do espelho, de preferência...

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pedrinho

Mamãe tá preocupada... Pedrinho aprendeu a abrir todas as portas de casa. Já era tarde e agora todo cuidado é pouco, porque o moleque foge e vai aprontar no banheiro. Perigo à vista!!!
...
Mamãe tá emocionada. O mesmo Pedro-perigo-à-vista aprendeu a me chamar de "mamaãezinha". Da cabeça dele, juro que não ensinei.

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Cheirinhos II


E hoje tive um momento de nostalgia com um "cheiro" muito específico de criança. Já falei sobre isso aqui e quis continuar.
Todos os dias, arrumo as mochilinhas dos meninos antes de irem para a escola, preparos os lanches e mando as fraldas descartáveis para as trocas. Senti o cheirinho das fraldas e lembrei de mim, grávidona, 2 vezes, arrumando os quartinhos. Sabe quando falta muito pouco para o bebê nascer? Já está tudo prontinho, providenciado e a gente tá naquela espera, numa ansiedade sem tamanho, cansada do barrigão, morrendo de vontade de conhecer os filhotinhos...
Eu tive que fazer 2 cesáreas e, nas duas vezes em que o médico falou: "pronto, está na hora, pode ir para o hospital amanhã, mas se acontecer alguma coisa durante essa noite, me liga!", eu chegava em casa da consulta, revisava as malinhas da maternidade e fazia a última coisa que faltava para esperar os meus filhos: abria os pacotes de fralda e arrumava todas na primeira gaveta da cômoda. Sempre na primeira, a de mais fácil acesso, pois é o que pegamos toda hora, toda hora.
O cheirinho das fraldas (ainda limpinhas, claro!) tomava conta do quarto, é tão caractarístico pra mim, que me traz essa lembrança de que "está tudo pronto para te esperar, meu amor!".
E, apesar de sentir esse cheiro todos os dias, arrumando as mochilas, ou colocando as fraldas ainda na primeira gaveta todas as vezes que volto da farmácia, hoje ele estava especialmente gostoso, saudoso e nostálgico.
Também me lembro da primeira vez em que sai de casa depois que a Manu nasceu, dei banho, amamentei e ela ficou com a enfermeira, para que eu pudesse trocar uns presentinhos que ela ganhou na maternidade. Foi estranho, muito esquisito mesmo, a luz na rua parecia bem mais forte do que eu estava acostumada, sai dirigindo com muito mais cuidado, na velocidade mais baixa possível, tudo na base do instinto mesmo. E, a cada esquina, lembrava da minha primeira filha, em casa, com uma pessoa de confiança, porém estranha, e eu cheirava a palma da minha mão e sentia o cheirinho dela, aquilo praticamente me acalmava, tipo a minha "naninha" mesmo, sabe?
...
E, na primeira vez em que consegui sentar para fazer a unha depois do nascimento da Manu, a minha manicure de anos olhou o desleixo da minha mão e comentou sabiamente: "Mãe que é mãe tem Hipoglós debaixo da unha!". E eu fiquei feliz, feliz, feliz, me sentindo mãe diante do mundo inteiro!

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Autoridade materna, ou quase isso


Tenho dado algumas broncas nas crianças, é necessário, não tem jeito, eu chamo a atenção, olho firme, falo que “não pode isso”, “não pode aquilo”, essas coisas. Mas é engraçado como cada um reage diferente quando leva uma bronca.
A Manu, braveza pura, me chama de feia, de bruxa malvada e diz que vai embora de casa. Tá bom ou é pouco para vocês?
O Joaquim chora magoadíssimo,milhares de lágrimas escorrem daquele rostinho fofo e ele faz o maior bico do mundo.
O Pedro? Ah, o Pedro.... ele dá uma bela gargalhada na minha cara.
Estou estudando a minha “contra-reação”, principalmente quando eles levam uma “bronca coletiva”e os três me lançam aquele olhar de cumplicidade fraterna. Ontem, optei por esconder o estojo lotado de giz de cera, motivo da minha fúria depois da minha sala estar inteira riscada...

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Panelaço Descontrol

Campanha Ficha Limpa no Panelaço Descontrol.
Quem não vai aderir, hein?!

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Fatos da Vida....


Sabe aquele papo de gente que tem cachorro e vai achando que o bichinho fica parecido com o dono? Não só fisicamente, mas de personalidade também? Eu sou a menos expert em cachorros do mundo, mas já ouvi isso de fontes variadas. E o engraçado é que, depois da chegada da Pequena Sereia, do Nemo e do Linguado, os 3 peixinhos beta dos meus 3 filhos, tenho observado diariamente cada um deles por algum tempo, quando damos comidinha ou na hora de levá-los tomar sol no terraço e ponto. (Não há muitas atividades a serem feitas com peixes e crianças, that´s pretty much it.)
Quem diria que a Pequena Sereia (a peixA da Manu) é a mais brava e a que menos come dos 3? E o fato dela ter sido escolhida aleatoriamente no meio de tantos outros? Explicações? Anyone?
...
Retomei hoje a matéria estudada em Psicologia do Desenvolvimento I na Faculdade de Psicologia na PUC-SP, há exatos 10 anos (nem precisa tentar calcular a minha idade, faço trintinha esse ano, ok?). Lembro tão bem do exemplo da apostila, que jamais conseguiria esquecê-lo. E a minha filha o reproduziu tal qual a apostilinha, na parte teórica referente à fase do egocentrismo infantil.
Saindo da casa da Vovó, viu a lua no céu: "Mamãe, olha a lua!". Chegando em casa, olhou pela janela do carro e encontrou a lua novamente: "Mamãe, olha só! A lua veio até a nossa casa!".
E mãe precisa de apostila???

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Compartilhando Neuroses


Vamos lá, abrir os nossos coraçõezinhos, afinal todas as mães sofrem desse mal, tendo uma, duas ou muuuitas neuroses. Euzinha, sem citação, só por pura experiência pessoal e pela Faculdade de Psicologia no currículo, considero que neurose nada mais é do que uma preocupação excessiva com alguma ou outra coisa. Algo que deve ser feito daquele jeito, porque sim. Agora, se você acha que se aquela coisa não for feita do jeito que você imaginou, o mundo vai acabar, ou algo muito grave pode acontecer, então a neurose já está num nível patológico, hora de rever esses conceitos e, muito provavelmente, procurar ajuda.
Por exemplo, você morre de medo de deixar o seu filho comer carne, pois acha que ele vai quase morrer de engasgar e ficar roxinho, portanto a criança fica sem carne no cardápio, hummm, acho que não tá certo, hein?! Agora, você tem receio que ele engasgue, então pica a carninha bem pequenininha e não tira os olhos enquanto ele come, vai que acontece alguma coisa... Se outra pessoa é responsável por alimentar o seu filho, orienta seiscentas vezes o tamanho em que a carne deve ser cortada e que essa pessoa também não pode piscar quando estiver dando comida para o seu filho. Aha! Descobri a sua neurose, facinho, facinho. Mas acho que a diferença entre uma coisa e outra bem nítida e identificável, ou não?
Ok, eu tenho uma série de neuroses, quem convive comigo, já conhece, quem trabalha aqui em casa, também e todos parecem dançar conforme a minha música “neurotiquinha”.
Rotina. Meu assunto preferido, sempre fui um general quanto a isso, eu ouvia: “coitadinho, acabou de dormir, deixa ele descansar...” e lá ia eu acordar o moleque, porque era a hora de tomar banho e mamar. Fiz isso com os 3 e não me arrependo, tenho certeza que criei um senso de segurança e de ordem para os meus filhos que é super importante para o desenvolvimento. Criança tem que ter horário, rotina e disciplina, não só pelos benefícios para vida deles no presente e futuro, mas para a nossa também, para conseguirmos organizar a nossa rotina, os nossos horários, para conhecer melhor os nossos filhos, o que esperar deles. Mais um exemplo: se ele costuma dormir da 1 da tarde até às 3, ok, normal. Mas em determinado dia, dorme só meia horinha, isso pode até ser uma pista de que tem alguma coisa errada com ele, que está impedindo que durma e descanse. Neurose justificada?
Na questão da rotina, tenho também uma “sub-neurose”: o sono. Sagrado, sagrado, sagrado, necessário, vital, essencial para mim, para você, para os bebês, crianças e todo mundo. Se o meu mau-humor após uma noite sem descanso ultrapassa o nível das TPMs que vemos por aí, imagina o que a falta de sono pode fazer a uma criança? Eu já conheço a resposta e aposto que muitas de vocês também. Então, o sono é o compromisso mais importante do dia dos meus filhos. Os programas, saídas e passeios são feitos antes ou depois do soninho, nunca no horário em que eles descansam, simplesmente porque eles vão e devem descansar. Tento controlar todos os barulhos muito ou pouco barulhentos que poderiam atrapalhar o sono deles (barulho poderia ser uma “sub-sub-neurose”, eu acho...). Já interfonei para o vizinho e mandei ele parar de martelar, não permito que a empregada limpe o banheiro que fica entre os quartos das crianças, pois... faz barulho! Vai acordar as crianças! Ando nas pontas dos pés, abro as portas com o maior cuidado e silêncio, quero matar o cachorro que late no prédio ao lado, ou denunciar o homem que fica com o auto-falante vendendo frutas: “laranja, laranja, laranja, olha a la-ran-ja!!”.
Nossa, essas revelações foram até catárticas!!! Só esqueci de contar aquela que me consome baldes de Rinosoro e caixas de cotonete: não suporto nariz sujo! Vivo enchendo os meus filhos para limpar o mais limpinho possível aqueles narizinhos lindos! Estou errada??
Quem aí vai se revelar uma mãe assim, neurotiquinha também??? Hein? Hein?
By the way, a imagem da vez é uma referência à história "A Princesa e a Ervilha", ou "A Rainha da Neurose"!

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Salinha de brinquedos


Nós moramos em um prédio pequeno, são apenas 8 apartamentos e nada, nada, nada para divertir as crianças. Não tem quadra, piscina, parquinho, nenhum balancinho enferrujado barulhento. E a verdade é que a população infantil do condomínio está crescendo, ótimo, né?! Turminha do prédio é uma delícia, eu tive e sempre adorei, tenho grandes lembranças dessa época.
Bom, pensando nisso e na falta de dinheiro em caixa do condomínio (todos eles parecem sofrer desse mal...) conversei com a síndica, que tem netos e interesse no assunto: propus fazer uma sala de brinquedos no salão de festas, que nunca é usado. Falei que poderia me juntar às outras mães e descer alguns brinquedos para o salão, sabe aqueles que as crianças não brincam mais? Que ficam ocupando espaço, tipo piscina de bolinhas e cabaninha? Ela super topou a minha idéia e as mães também aderiram, deu muito certo! As crianças descem, se encontram com seus brinquedos antigos, demonstram até uma saudadezinha e voltam a brincar com ele. Mas não é só isso, também brincam com brinquedos novos "descidos" pelas outras mães e crianças, é muito legal.
Amanhã vou fazer mais uma limpeza aqui e descer mais coisas. Não custa nada, não dá trabalho nenhum e todo mundo aproveita pra caramba, o prédio tem um espaço para as criancinhas se encontrarem e brincarem!

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Selinho


Recebi esse “Selinho” hoje à tarde da Lívia, mãe da Carol, que vem de lá http://coisasdecarolinda.blogspot.com/. Fiquei super, super feliz, obrigada mesmo!
E a regra diz que quem recebe esse selinho deve publicá-lo no blog e indicar outros 10 blogs. Eu não poderia fazer diferente!!
And the nominees are:
http://fotocecilia.blogspot.com/
http://piscardeolhos.wordpress.com/
http://viajandocompimpolhos.wordpress.com/
http://leveumcasaquinho.blogspot.com/
http://maedaelisa.wordpress.com/
http://www.aprendiz-de-mae.blogspot.com/
http://gringuinhos.blogspot.com/
http://ostrigemeos.blogspot.com/
http://agoraonegocioesermae.blogspot.com/
http://nywithkids.blogspot.com/

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domingo, 18 de abril de 2010

Novidade da família!


Quem praticamente teve trigêmeos, não pode nem cogitar a idéia de bichinhos de estimação. A minha sogra já quis surpreender as crianças com passarinhos, depois com coelhinhos, mas parece que foi iluminada e optou por presentes convencionais. Passado algum tempo, criancinhas mais crescidinhas, a minha mãe começou a falar em peixinhos. Ok, topei, seria o único tipo de bichinho autorizado a fazer parte da nossa família, agrada as crianças e o nível de trabalho, sujeira e canseira é bem próximo à zero.
Manu saiu com a Vovó para comprar os peixinhos, um “beta” para cada um, com aquários individuais. A alegria da Manu escolhendo, comprando os peixinhos e os acessórios foi descrita pela Vovó com riqueza de detalhes, ela amou! Chegou em casa distribuindo os peixes dos irmãos, como tinha escolhido um para cada de acordo com as cores e tal, fofa! Ah! Também escolheu os nomes dos 3: Pequena Sereia, Nemo e Linguado. Até que o repertório da mocinha está relativamente diversificado!
Ajeitamos os aquários e demos comidinha, foi uma graça vê-los observando os peixinhos com tanta atenção e encantamento. Também fizemos a hora do soninho e do sol, agora eles estão lá fora, no terraço, aproveitando o calorzinho de hoje.
Mas o melhor é ver o Joaquim apontando para cada um dos peixes e falando de quem são, com os respectivos nomes, ele repete, repete e repete. Se eles “enfofarem” ainda mais com esses humildes bichinhos de estimação, posso começar a pensar em um “de verdade”....

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Mais uma da Veja!


Essa semana a Revista Veja publicou outro artigo sobre bebês, crianças e adolescentes e é do meu tipo preferido! Sabe aquele que procura orientar os pais sobre quando a criança é capaz de escovar os dentes sozinha, tomar banho sozinha, trocar a mamadeira pelo copinho, deixar de usar fralda, ganhar um celular, navegar na Internet, começar a receber mesada? Então, eles justificam a idade para cada uma dessas novas "tarefinhas" de um jeito bem nada teórico e difícil de discordar. Adoro esse tipo de matéria, serve para todo mundo e é de uma super utilidade para a criação dos filhos. Tem também umas diquinhas para responder àquelas perguntinhas básicas "da onde eu vim?" e "o que acontece quando a gente morre?" em fases etárias diferentes.
Gostei! Vale a pena, quem for assinante pode acessar a matéria e, quem não for, deve ir à banca e adquirir uma revista!

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sábado, 17 de abril de 2010

Batman


Parece que fomos atacados! Manu acordou à noite, mais precisamente às 5 e meia da manhã, chorando e dizendo que tinha um morcego (!!!) no quarto dela. Acalmei e verifiquei tudo para tranquilizá-la que não tinha nada.
Não resolveu e ela foi parar na minha cama, dormiu, me chutou, me empurrou, me esmagou num cantinho e puxou os meus cabelos. E eu estou acordada desde o ataque do mamífero voador...

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Keeping my fingers glued together


Quero escrever, digitar, mas tá difícil, desagradável e incômodo.
Hoje quis fazer um agradinho aos pequenos doentinhos que ficaram à tarde em casa. Já estão melhores, (obrigada a todos que perguntaram e desejaram melhoras!), mas continuaram de molho, fazendo inalação, descansando para se recuperarem logo.
Então, tive que dar uma saída e passei em uma loja de festas no meu caminho. Entrei e comprei umas besteirinhas, só pelo mimo. (Já, já vão começar a achaar gostoso ficar doente em casa, ouvi falar disso, preciso tomar cuidado!).
Enfim, um monte de bobeirinhas, que na primeira "pegada", quebraram! Mas, como todas as crianças adoram tranqueiras, tive que consertar tudo.
"Mas não vale a pena, escolhe outro brinquedo, vamos fazer outra coisa...". Não teve jeito: saquei a minhas Super Bonder (item obrigatório para um enxoval, sabiam? Assim como pilhas, muitas delas, de todos os tamanhos!) e lá fui eu colar as "perninhas" dos óculos de exatamente R$1,15. Honestamente?? Não vale a pena meeeesmo.
Resultado: a cola espirrou, os brinquedos sao tão vagabundos que nem a Super Bonder gruda e eu tô aqui toda grudada, com cola por todos os dedos das minhas 2 mãos.
Agradeço dicas para removê-la, por favor, é sério!!

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mais uma dos gêmeos....


Essa semana considero ter vivido a minha primeira experiência emocional como mãe de gêmeos.
Pedro ficou doente, uma febrinha, talvez por causa dos dentes, mas acabou ficando em casa sozinho, só levei a Manu e o Joaquim na escola, depois voltei para mimar e ficar com o meu "doentinho". Ficamos na minha cama, dei lanchinho (até chocolate!), assistimos desenho juntos, pra mim estava uma delícia, mas, um tempo depois e ele começou a ficar inquieto. Jogava tudo o que via, coisa que não faz geralmente, começou a andar pela casa meio bravo e procurando os irmãos. Foi várias vezes até o berço do Joaquim e chamava "Quiquim, Quiquim", até que uma hora desistiu e passou o resto da tarde quietinho, caidinho e triste.
No fim da tarde, quando a irmã e o irmão voltaram da escola, foi a maior alegria, parecia aqueles encontros de irmãos separados por anos, sabe?
No dia seguinte, o Pedro ainda estava com febre e teve que ficar em casa de novo e sozinho, porque a Manu e o Joaquim estavam ótimos e iriam para a escola. Eu já estava me antecipando da tristeza dele, morrendo de pena e tal, mas fazer o que?
Três horas da tarde, recebo uma ligação da professora: "O Joaquim está com febre, 37,8." Eu estava na rua, praticamente na esquina e cheguei em dois minutos para buscá-lo. Encontrei o meu filho com uma cara séria meio triste, com a chupeta na boca, quieto, não deu nenhum sorriso, tudo muito diferente do que lhe é comum. Coração na mão novamente, volto para casa. Bom, daí, tudo mudou. Quando entrou e viu o Pedro, foi uma festa com direito a abraços, sorrisos e pulinhos. Em questão de minutos, estava bem fresquinho, nem sinal mais da febre.
Malandragem? Para um adolescente, eu até poderia dizer que sim, mas vi de perto a intensidade que existe na relação entre irmãos gêmeos, uma ligação tão forte e profunda que não conseguimos medir, avaliar ou até discutir, só posso constatar e tentar ajudá-los. Acho lindo o companheirismo e a proteção que um exerce sobre o outro, o carinho demonstrado diaria e mutuamente, mas às vezes me preocupa. Que escolhas eles farão na vida para que possam manter esse vínculo? Será que vão conseguir? Que vão sofrer diante de situaçãoes em que tenham que ser separados?
É claro que sim, mas ninguém quer ver um filho sofrendo de saudades ou por sentir a falta do irmão, por caminhar meio torto na ausência dele...
Eles estão aqui brincando ao meu lado, felizes, bonzinhos e vou sentindo um nó na minha garganta, meus olhos começam a encher de lágrimas, dedos trêmulos no computador... Não é fácil, a gente sabe que não, mas não pode nem imaginar as situações em que a vida nos coloca, muito menos para os nossos filhos. E a gente não quer que elas sejam ruins, pra mim, tudo bem, mas pra eles, NUNCA! Bom se fosse possível...
O que estiver ao meu alcance, eu vou fazer, esse é mais um compromisso que faço com vocês, Joaquim e Pedro. Amo vocês com todo o meu coração!

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Passeio (prático) para gêmeos

Carregar gêmeos não é uma tarefa simples, seja na barriga ou fora dela. Um barrigão de gêmeos requer um equilíbrio absurdo (cuidado, grávidas de gêmeos!), a gente não tem 2 colos para carregá-los adequadamente, ainda mais quando são pequenininhos e precisamos apoiar a cabecinha, eles são todos molinhos, daí quando estão mais firmes, já são pesados para um colo só, enfim, requer uma logística e acho mãe de gêmeos tinha que ser presenteada também com mais braços e um colo.
Bom, o carrinho se faz absolutamente necessário, como para qualquer bebê "único", mas no caso de uma duplinha, item obrigatório do enxoval.
Antes de ganhar o dos meninos (obrigada, mãe!), fiz a maior pesquisa, pois existem carrinhos em que os bebês vão lado a lado e aquele que parece um trenzinho, um vai atrás do outro. De cara, optei pelo lado a lado, pois, no outro, o coitadinho que vai atrás não enxerga nada e, se for uma criança daquelas bem boazinhas, ainda pode ir puxando o cabelinho do da frente. Mais essa confusão eu não queria ter.
Então o arquiteto entrou em cena, pasmem! Pedi para um arquiteto-amigo-querido-padrinho da Manu uma ajuda com o tamanho das portas, agora nem me lembro qual o padrão, mas ele me ajudou com as portas aqui de casa, elevador, para eu ter uma idéia de quanto o carrinho poderia medir de largura. Já pensou ficar presa toda vez que fosse sair de casa e entrar no elevador? O transporte em si já não é simples, imagina se tivesse que ficar desmontando o carrinho para sair, entrar todas as vezes? A academia viria para dentro da minha casa!!!
Carrinho comprado, ele passa bem nas portas de casa, no elevador, mas já fiquei presa em portas menores, não tem jeito, não dá para ficar medindo a casa de todo mundo e todas as portas que existem por aí, até os meus batentes têm algumas marquinhas das vezes que o carrinho deu uma "entaladinha".
Mas os tempos são outros e o mercado para os bebês funciona a mil por hora, parece até que eu tive os meninos num período meio jurássico, não faz nem 2 anos! Vejam que idéia legal que eu descobri:

Esse carrinho é do tipo lado a lado, com fechamento e estrutura de guarda chuva, ou seja, suuuuuper simples de abrir e fechar, leve e compacto para carregar. Melhor ainda, oferece a opção de fechar só um lado, para quando um bebê estiver andando e o outro dormindo, ou comendo, por exemplo. Ele serve também para mães que não tiveram gêmeos, mas 2 bebês seguidinhos, com pouca diferença de idade e ambos ainda precisam sair para passear no carrinho. Não é o máximo??? A vida pode ser prática sim!!

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Qualidade X Quantidade


Uma pessoa querida me sugeriu que escrevesse sobre qualidade X quantidade de tempo passada com os filhos. Assunto difícil, mas já tinha pensado a respeito... Difícil porque trata de uma questão super pessoal, cada família é única, os filhos mais ainda e quem somos nós para julgar? Enfim, vamos conversar.
Eu sou uma mãe que não trabalha e que assumiu um compromisso com os filhos. Decisão bem pensada e realizada com a maior alegria do mundo. Como sempre digo: enquanto eles me querem por perto, precisam de mim e estão se constituindo como indivíduos. Na verdade, nunca nem cogitei outras alternativas, me dói pensar que eles estariam crescendo, se desenvolvendo, aprendendo a cada minuto e eu não estaria por perto para acompanhar tudo isso. Mas não funciona assim para todo mundo e temos que considerar as diferenças sem condenar essa ou aquela mãe ou pai.
Eu me inspiro muito todas as vezes que observo o meu marido com as crianças. Não tenho uma vírgula para falar dele, só de ver a loucura e a fascinação que ele exerce nos filhos, o amor tão lindo e recíproco, eu vejo que é possível. Ele dá um beijinho nas crianças de manhã, antes de trabalhar e, algumas vezes, não consegue chegar em casa em tempo de encontrá-los acordados, coisas da vida... Mas quando estão juntos, é absolutamente admirável! Tanto ele, quanto os 3, parecem não querer disperdiçar nem um minuto sequer, aproveitam bastante e sabem fazer dos momentos mais simples a maior farra. As crianças brigam pela atenção do pai, todo mundo quer brincar e se exibir ao mesmo tempo, ele precisa ficar se multiplicando!
E é por isso que eu percebo o enorme referencial de pai que os meus filhos têm, considerando o amor, a alegria, a diversão, os limites e o respeito. Porque é errado, e isso eu afirmo, compensar as horas fora de casa com mimos excessivos, tolerância total a todo e qualquer tipo de comportamento. Se a vida exige que a rotina seja assim, que as babás se façam um mal necessário, ok, mas nada de delegar a responsabilidade e educação dos filhos a seja lá quem for. Todos os momentos devem ser aproveitados para as mais variadas necessidades que um filho pede, aconteça isso durante 5 minutos ou o dia todo. Acredito que essa seja a regra e é muito mais simples do que qualquer um pode teorizar, ter boa vontade, dedicação, paciência e bom senso podem ser o suficiente para criar filhos muito legais. Sem culpa. Sério, tá?

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O Dia das Mães


Estou esperando o Dia das Mães! E já faz um tempinho, só não falei sobre isso aqui ainda para não dar espaço para um diagnóstico de Transtorno de Ansiedade.
Estou imaginando a comemoração da escola, este ano vou com os 3! Vai ser uma delícia, muito especial! Ano passado, fui só com a Manu e fiquei disfarçando e escondendo as lágrimas. Tinha um painel em que as professoras penduraram os desenhos que as crianças fizeram das mães e responderam à seguinte pergunta: " A Mamãe é especial porque ela é...". Manuzinha, a um mês de completar 2 anos, fez um desenho liiindo e falou que eu era especial porque era "fofa!". Fofa é ela, tenho certeza.
Esse ano preciso estocar lencinhos, também tenho essa certeza.
Mas já comecei a dar dicas para os presentes, como o da foto do início deste post. Mãe fofa de 3 que sou, mereço muuuuitos presentes e espero que a Manu repita a ladainha das idéias para o Papai, mas se ele estiver lendo isso aqui, já adianta!

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As fases


A vida dos bebês e crianças pode ser entendida basicamente através das fases de desenvolvimento emocional e cognitivo, estudadas e teorizadas por vários especialistas de diferentes áreas. Eu gosto, particularmente do esquema desenvolvimento pelo Piaget, no que diz respeito ao Período Sensório-Motor, que vai do nascimento até o 2o. ano de vida.
Na vida prática dos filhos, isso é bem fácil observar a partir dos interesses da criança, do que está tentando fazer (tipo encaixar brinquedos, montar quebra-cabeças), do que já consegue realizar, expressar, verbalizar, etc.
A vida dos pais pode ser entendida a partir da observação, compreensão e total curtição de cada uma das fases. Algumas são meio chatas e a gente vive ouvindo: “é normal, é só uma fase, vai passar”. Quem é mãe sabe, mas fica se perguntando: “vai passar quando????? Não agüento mais essa criança que não come, que chora para tomar banho, para trocar a fralda, para dormir....”.
Também tem a fase do sono, não das crianças, dos pais. Os filhos nascem e a gente acha que vai passar algum tempo acordando à noite, uns 3 ou 4 meses depois, em um belíssimo dia, o bebê dorme à noite toda e você pensa que acabou aquele sufoco, vai voltar a ter suas horas preciosas de sono e descanso de volta. Engano seu, infelizmente. E tenho 3 bons exemplos.
O Joaquim acorda TODAS as noite. Perde a chupeta, senta no berço e fica chorando até eu ir lá, deitá-lo, cobri-lo e dar a chupeta de volta. Deixo meia dúzia de chupetas no berço, uma em cada canto, não adianta, é triste.... e cansativo.
O Pedro é um verdadeiro “deboche” . Não dá um pio, só ronca e fala de vez em quando, mas já me aprontou umas boas. Quando aprendeu a brincar de esconder, acordava à noite, me chamava e quando eu chegava lá, ele estava coberto até a cabeça, daí percebia a minha presença, puxava a manta e o lençol e falava “buuuuuuu!!!” às gargalhadas. Sim, de madrugada. Sim, eu não mereço. Mas é engraçadinho, eu sei, depois de uma boa noite de sono, eu dei risada, mas só depois de estar descansada e bem humorada.
A Manu, ai, a Manu é um caso a parte.... Ela é fresquinha, exigente, demanda bastante. Já passou da fase do medo do escuro (eu espero!), de pedir para ir dormir na minha cama, mas volta e meia pede as chupetas perdidas no berço. E não basta encontrar e colocar na boca dela, ela me “manda” lavar antes... Outro dia, me chamou para cortar uma “pelinha” do dedo. Pelinha cortada. Depois, pediu um bandaid. Mais um pouco e me pede para arrancar o bandaid.
Pode?? E, como tudo na vida, a gente se acostuma até com pouco sono, mesmo eu que punha o despertador para o meio-dia durante as férias. Saudades disso...

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Também lá!

No Twitter: @mamaetaocupada

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1,2,3, tesoura já!


A Manu não tinha nem 2 meses, ainda estava naquela fase de muito sono o tempo todo, mamava, dormia, acordava, mamava, dormia and so on, mas, nunca vou me esquecer do dia em que ela ficou quase o tempo todo acordada. Boazinha que era, ficava só olhando tudo, com aqueles olhinhos de jabuticaba, quietinha, um doce de bebê, mas eu me descabelava pensando o que estava errado com ela, tão dorminhoca e pequenininha, mas não dormia em hipótese alguma!
Também me lembro bem, muuuuuito bem, da roupinha que usava: um conjuntinho de calça e casaquinho brancos, com uma coroinha bordada no bolso da calça, super fofo e... desconfortável! O tal do maldito casaco (mas era tão liiiiindo...) tinha capuz e zíper, os culpados por não permitirem que a minha filhinha descansasse e dormisse. Lá pelas tantas, resolvi tirar o casaquinho, a mãe desavisada e experiente que teve um momento de lucidez, e a coitadinha desmaiou no mesmo segundo. Por muito tempo. Sumi com o casaquinho no mesmo dia, ele nunca mais habitou o quarto ou o corpinho da minha filha, só a calça bordada com a coroa.
Roupas que incomodam as crianças estão à venda aos montes, mas a gente só aprende "incomodando". Sabe o que é pior pra mim? As etiquetas! Ai, que ódio!!! Tem algumas marcas que pregam um verdadeiro livro como etiquetas para as roupas, não me conformo!
Hoje foi outra cena. A Manu, que já sabe se explicar muito e bem, principalmente quando tem alguma coisa que a incomoda, começou a se queixar de dor nas costas. Vasculhei tudo, daí encontrei a porcaria da "etiqueta-livro" na calcinha dela.
A dica para isso é estar atenta e dar preferência às roupinhas cujas informações que deveriam estar na etiqueta (tamanho, marca e etc) são estampadas na roupa. Porque as roupinhas não são todas assim? Especialmente as dos bebês recém-nascidos e pequenininhos, super importante! Se não foram, as mães "podadoras" de etiquetas devem entrar em ação!!!

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Ensinando as cores (de um jeito nada tradicional...)


Peruice e vaidade de mãe também educam os filhos. Sim, sim, sim.
Estou numa fase louca por esmaltes beeem coloridos, cada semana é uma cor, laranjas mil, vermelhos variados, muitos cor de rosa e, recentemente, inaugurei a fase do roxo. Ainda não criei coragem para os verdes e azuis, mas posso chegar lá.
A verdade é que a cada cor nova, vou exibi-la para os meus 3 filhotinhos. A reação imediata deles é querer morder os meus dedos cheios de cores. Então eu falo:
- "Não morde os meus morangos!!" (Fase vermelha)
Ou:
- "Cuidado com as minhas uvas..."(Fase roxa)
Eles adoram, morrem de rir e verdade seja dita (tenho testemunhas sérias para comprovar que não sou apenas uma mãe coruja): o Joaquim já reconhece, identifica e nomeia as cores.
A manicure muda o esmalte semanalmente, eu mudo as frutas e as cores também, porque não? Com criança funciona desse jeito, tudo é estímulo e aprendizado, a gente aproveita e ensina tudo para esses "babies Einstein"!

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domingo, 11 de abril de 2010

Superproteção


A revista Veja dessa semana presenteou todos os pais e mães com um excelente artigo sobre a superproteção: “Excesso de proteção faz mal ao seu filho. Boa parte das crianças e adolescentes brasileiro vive como dentro de uma bolha, protegida dos aspectos mais triviais da realidade. É preciso dar-lhes autonomia, porque o maior risco é criar uma geração despreparada para a existência.” É essa a chamada do artigo, em letras grandes, que poderiam ser até maiores.
Independente da idade dos seus e dos meus filhos, a leitura é obrigatória, seja você uma mãe superprotetora ou light.
Eu, que tenho três pequenininhos, já fico super assustada em pensar na adolescência dos meus filhos: quando começarem a sair sozinhos para a balada, de carro, de carona no carro de um amigo que pode ter bebido, as drogas, relações sexuais, já são o suficiente para deixar de dormir à noite desde já. Mas não deve e não pode ser; eu tenho confiança na criação e educação que estou dando aos meus filhos desde que nasceram e é assim que devemos pensar e nos tranqüilizar.
O caminho e a educação que oferecemos a eles desde o nascimento são as bases para a adolescência e a vida adulta, já sabemos que é na infância que se instalam valores, que se forma a personalidade, estes dois aspectos, a meu ver, os mais importantes para a vida de todo e qualquer indivíduo, capazes de garantir proteção diante das “coisas perigosas” que eles enfrentarão. E é aí que devemos nos empenhar e caprichar...
Os males da superproteção na infância, adolescência e até na vida adulta trazem riscos à vida tão assustadores quanto os do ingresso na adolescência. Quem quer um filho medroso? Inseguro? Incapaz de tomar decisões simples? Dependente? Sem autonomia? É disso tudo que estamos falando...
Os exemplos da superproteção são infinitos e podem até ser engraçados de tão absurdos, o artigo está cheio deles, e todo mundo tem um ladinho superprotetor, mas não devemos pecar pelos excessos.
Eu, por exemplo, estou traumatizada com doenças, ter três filhos doentes em casa é um sufoco exaustivo! Ano passado, o “ciclo da doença” durou quase dois meses, entre febres, viroses, muita tosse, inalações incontáveis, Tylenol, Rinosoro, um que pega, o outro que melhora, daí já piora, passa para o outro, a mãe pega, o pai não está se sentindo bem, quando vai ver , aquele que estava bem, vai ter que entrar no antibiótico de novo... Só de lembrar, fico inteira arrepiada, mas nem por isso, não deixo que os meus filhos não saiam de casa porque está frio ou chovendo, ou os agasalho excessivamente a ponto de ficarem cheios de “brotoejinhas”. Procuro tomar o cuidado razoável e responsável diante do que a situação me exige.
Acho engraçado também aqueles pais que reestruturam toda a casa para proteger os filhos. Ninguém vai colocar as facas de corte na gaveta mais baixa e ao alcance dos filhos, ou deixar janelas e terraços baixos sem proteção, daí a gente vai lá e compra os protetores de quinas de mesa de silicone, sabe? Putz, aquilo é duro pra caramba, pode machucar tanto quanto a própria quina e tem uma cola que é uma droga, não gruda de jeito nenhum, qualquer bebezinho arranca aquilo com facilidade, a mãe volta a colar e ele arranca de novo, cola, arranca, cola, arranca. E, honestamente, adianta??? Não, simplesmente porque o mundo é cheio de quinas, de degraus, o chão vai ser sempre duro, com sujeirinhas e objetinhos “engasgantes”.
É por isso que estamos aqui para educar, orientar, ensinar, ensinar e ensinar “cansavelmente”, pensando no futuro que estamos garantindo para essa pessoinha ou “pessoona” que amamos tanto e que queremos que seja tão feliz. É só por isso: por amor e felicidade, mas também por independência e autonomia. Pensem nisso e leiam a matéria (ou na ordem inversa, tanto faz), é muito sério e a responsabilidade é muito nossa.

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sábado, 10 de abril de 2010

"Papaizinho queridinho", Manu.


Os pais hoje em dia fazem a diferença. E fazem diferente, também. Sem nenhum discurso feminista, porque eu sou zero a favor dessa conversa, mas vejo atualmente pais que trocam fralda, dão banho, dão comida, mamadeira, colocam os filhos para dormir e brincam, brincam e brincam.
Aqui em casa é assim. Nada imposto, tive a sorte de encontrar um marido nesse "formato" e meus filhos tiveram mais sorte ainda por terem um pai desses...
Já quase arranquei os meus cabelos e expliquei que "não é assim que se dá banho", "ele gosta aasim quando vai dormir", "ela adora brincar com esse brinquedo", não adianta e eu já aprendi isso, cada um faz do seu jeito, pai é pai e mãe é mãe. As histórias que ele conta para as crianças dormirem, ou as músicas que canta, são completamente diferentees do ritual que eu criei para os meus filhos na hora de ir para a cama e os 3 adoram essas diferenças!!! Às vezes, acho até que gostam mais quando é o pai que escova os dentinhos, lava as mãozinhas e põe na cama, parece ser mais divertido, sei lá, impressão de mãe.
Não precisa me achar ciumenta, não sou, não (não com isso, mas com outras coisas eu sou...), sou muito feliz por ver o amor e a admiração que as crianças sentem pelo pai.
Ninguém nunca me pede ou sequer menciona a palavra Sucrilhos, mas sábado e domingo acordam pedindo para comer Sucrilhos na companhia de pai, coisa deles, um café da manhã gostoso que inventaram e adoram compartilhar. Tem melhor? Nada é mais gostoso do que esses pequenos "códigos" de convivência que estabelecemos com as pessoas que amamos, ainda bem que isso existe e deve ser muito bem aproveitado.
...
Lembra do DVD que eu tinha comprado e eles tinham perdido? Pois é, escrevi um post furioso, mas quando abri a gaveta para colocar um outro DVD para a hora do jantar, lá estava o DVD novo... A Manu tinha guardado, afinal, "essa é a gaveta dos DVDs, mamãe!". Sem comentários.
O DVD tocando, as crianças adorando e curtindo o novo filminho. Papai chega em casa do trabalho na sexta feira à noite e, mais ainda, com um livrinho novo para cada um nas mãos. Acabou o DVD novo, acabou tudo, já temos (de longe!) os 3 livrinhos mais preferidos da vida!!

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Esconde-Esconde


Essa é a brincadeira do momento, mas do jeito que está acontecendo, eu não gosto, não... Comprei um DVD novo para as crianças e ele simplesmente SUMIU. A Manu pegou, passou para o Pedro, o Joaquim arrancou da mão dele e a mágica aconteceu. Já procurei em todos os lugares possíveis, mas obviamente ele não está onde um adulto imaginaria que estivesse...
Essa brincadeira é bastante comum aqui em casa e quem me conhece sabe o quanto me deixa maluca. Sou a pessoa mais organizada e ordeira do mundo, não perco nada, sei onde está tudo: as minhas coisas, do meu marido e dos meus filhos.
Quando eles fazem isso comigo, me tira do meu eixo, não sossego enquanto não resolvo o assunto e acabo de vez com a brincadeira. Nem sempre eu consigo, porque a mágica é, de fato, poderosa: algumas coisas NUNCA foram encontradas mesmo.
Mas é isso aí, os filhos estão no mundo para mudar o nosso eixo, hábitos, costumes, enfim , a nossa vida. Mas é bom, juro que é, só poderia ficar melhor se eu encontrasse o tal DVD....

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Naninhas, paninhos, ursinhos e etc.


Objeto transicional é, em linhas gerais, definido pelo psicólogos e psicoterapeutas winnicottianos como um suporte, um apoio para a criança, cuja função ao longo do seu desenvolvimento é de amparo mediante situações novas, desconhecidas, de separação, de medo e angústia. O objeto é sempre escolhido pela própria criança, pode ser uma fraldinha, um paninho, um ursinho, uma bonequinha, enfim, o que a criança escolher de acordo com características que lhe sejam agradáveis ao toque e ao olfato, principalmente.
Quem apenas leu ou estudou Winnicott e não vivenciou a força e a importância de um objeto transicional, pode achar que isso não se passa de uma teoria besta, mas as mães, educadores e pedagogos sabem do que eu estou falando... Só para ilustrar, as escolas orientam os pais, quando matriculam seus filhos na escola e vão participar da adaptação ao contexto escolar, que levem esse objeto na mochila, caso a criança apresente comportamentos de choro excessivo, ou de ficar agarrada à mãe e não querer permanecer na escola. Nesses momentos, retiramos o tal objeto da mochila e a criança logo deve se acalmar, sentindo-se mais segura em uma situação nova, agarrada ao seu ursinho que lhe é tão familiar e querido...
Aqui em casa aconteceu tudo by the book: eu queria de qualquer maneira que a Manu escolhesse um ursinho super fofo para ser o seu objeto transicional, mas não teve jeito e ela escolheu uma coelhinha, a famosa “bunnyinha”, que deve ser cheia de história para contar...
Com o Joaquim e o Pedro, eu nem insisti, apresentei diversas opções e os 2 escolheram a mesma coisa, acreditam? Um ursinho azul, que ambos chamam de “nana”.
A Bunnyinha e as Nanas (com letra maiúscula meeeesmo!!) são o maior requisito na hora de dormir, eles não dormem sem em hipótese alguma, ficam no berço passando os dedinhos no tecidinho, até que adormecem...
A grande dificuldade está em lavar essas coisinhas que nunca estão assim, tãããão limpinhas e cheirosinhas como gostaríamos. Elas são lavadas logo pela manhã, assim que as crianças acordam e quando está um dia ensolarado, para que sequem até a hora do soninho da tarde, senão, tudo bem, a gente põe a secadora para trabalhar! Mas, uma vez, a Manu ficou hor-ro-ri-za-da quando viu a sua Bunnyinha querida pendurada pelas orelhas no varal...

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Brincadeirinha???


Quem tem filho precisa brincar. Não precisa necessariamente SABER brincar, porque eles nos conduzem e nos ensinam como querem e como gostam, determinando as "regras" e os passos para as mais incríveis brincadeiras.
Claro que também é legal saber algumas para ensiná-los, aumentando o repertório e os estímulos de acordo com as idades.
Aqui em casa, as brincadeiras são bem variadas: a Manu está na fase do teatro e do faz-de-conta. Ela escolhe a peça a ser encenada e me "obriga" a sentar, bater palma, gritar "começa, começa", abrir as cortinas e dramatizar a história junto com ela. Geralmente sou a bruxa, ela é a princesa e os irmãos são os príncipes. Eles devem dançar, beijar a princesa, mas não gostam.
Os meninos estão na fase dos carrinhos. Monto estacionamentos, postos de gasolina, pistas, eles jogam os carros lá de cima, imitando barulho do motor, das trombadas, daí resolvem rolar as bolas pelas pistas, livros, almofadas, experimentação total!
Acredito que todo mundo esteja cansado de saber a respeito da importância do brincar durante a infância, mas encontrei um artigo super legal que fala sobre esse assunto, apresenta um teste para saber se os pais estão sabendo como brincar com os filhos e dá dicas de brincadeiras para cada faixa etária. Vale a pena dar uma olhadinha!! O site em si também é muito bom, fucem bastante!

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terça-feira, 6 de abril de 2010

Amor de mãe e filho


A gente ama tanto, mas tanto, tanto que não sabe de onde vem esse sentimento, não consegue explicar a força que ele tem e que nos leva a fazer coisas que jamais imaginamos fazer. Mas eu me lembro de pensar: "será que os meus filhos gostam de mim? Será que eles me acham boa mãe? Que sou legal?". Quando eles são bebezinhos é mais difícil ainda saber... depois que crescem manifestam carinho e amor de maneiras deliciosas e surpreendentes.
Essa é para as mães de bebês ainda pequenos, "5 sinais que seu bebê ama você" é um artigo que vale a pena ser lido! Vão ver!

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ainda sobre a Páscoa...


A Páscoa já acabou e eu ainda estou colhendo os frutos. Percebi que os meus filhos não só aprenderam que nessa data enchemos a cara de tanto comer chocolate, não, foi além disso.
O Joaquim, por exemplo, desenvolveu (e muito!)suas habilidades psicomotoras finas, pois já sabe abrir aqueles ovinhos pequenininhos embrulhados no papel alumínio. Ele fica horas, mas vale a pena: vai puxando pelas pontinhas, pedacinho por pedacinho e depois enche a boca para comer o ovo. Ainda falta aprender que os pedacinhos de papel alumínio devem ser jogados no lixo e não no chão, mas esse é um próximo capítulo...
Hoje aprenderam a dividir (tarefa complicada...), pois levaram chocolate para os amigos da escola, deleguei um pouco dessa missão para as professoras!!
E a Manu, ainda confusa, não gostou nada de saber que eu ia dar uns ovos para a cozinheira derretê-los e transformá-los em uma sobremesa deliciosa. Essa aula de química, a transformação do chocolate sólido em líquido, acho que ainda é um pouco avançada para os seus quase 3 aninhos...

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